O post anterior tocou em um ponto que me fez pensar na questão dos padrões. Estamos muito acostumado a regras, padrões. Isso vale para amor, sexo, beleza, emprego, relacionamentos em geral. Os padrões de moralidade são tão forte em algumas pessoas que acabam as impedindo de ter momentos bons de felicidade ou mesmo, e ainda pior, de serem felizes realmente. Não estou aqui fazendo nenhum tipo de apologia à falta de regras. Acho que planejamento, regras, padrões são bem vindos e no fundo são virtudes. Porém, é importante não exagerar, como em tudo nessa vida.
Me lembro que uma vez li que o único país em que não apareciam cenas tão picantes no Big Brother era no Brasil. Que em alguns países, algumas pessoas ficavam peladas, havia sexo sem edredons para encobrir, enfim, a coisa era bem mais liberada. Aqui no Brasil não se pode fazer isso, pois bate de frente com padrões morais. Aparecer com os seios desnudos, mostrando as nádegas? Não, não pode. De jeito nenhum. A única concessão é no Carnaval. Claro, Carnaval é Carnaval. É a época em que as pessoas extravazam seus problemas, seus padrões e espantam seus demônios. É ou não é um falso padrão de moralismo?
Eu acredito sempre que é mil vezes melhor não julgar as ações de uma pessoa. Cada um tem seus padrões, seus valores. Desde que os mesmos não interfiram nos do próximo, beleza! O dia em que nos preocuparmos menos com padrões, iremos ser mais felizes, não cerceando nossos sonhos. Se o ser humano não tem limite, pra que limitar por nossa conta? Acreditar que algumas coisas são imutáveis ou algo do gênero? Acredito que devemos sempre estar atentos ao próximo, ouvir e falar menos, compreender, ajudar e não julgar! Não nos cabe opinar sobre coisas que não são de nossa conta.
(Publicado originalmente por Jorge Costa em 30/07/2006)
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