Vamos comer fora?

Essa frase é mágica pra mim. E eu quase sempre digo sim à ela. Não tem como resistir. Eu adoro comer fora. Acho que ir a um restaurante (seja aquele predileto ou um novo) em boas companhias, é um programão.
No trabalho temos um refeitório. A comida varia de boa até ruim. Mas o fato de poder sair, escolher entre almoçar massa, grelhado ou salada, é algo que me atrai. Além do que almoçar em refeitório me lembra presídio... risos. Eu sei que é uma comparação boba, mas muitas vezes me sinto assim mesmo!!!
Nesse final de semana eu fui a um restaurante na Lagoa, outro em Ipanema, outro no Jardim Botânico e outro na Urca. Ótimas escolhas. Cada um se destacando por alguma coisa: um o visual, outro o clima, outro a comida...
Apesar de gostar de comer fora, a comida caseira da mamãe também é indispensável. Adoro comer na minha casa (o bolso agradece!!!), mas como já disse, é bom variar.
Outra tentação de comer em restaurantes é a seção de sobremesas. Nada melhor - ou pior - para um "homem-formiga". Depois de cair na tentação dos açúcares, é hora de malhar pesado, pedalar bastante no spinning e dar uma corridinha para compensar os quilinhos extras!
O fato é que ir a um bom restaurante, com uma boa companhia, é algo que eu não abro mão. É um prazer que adquiri com o passar do tempo. Acho que tem a ver com a maturidade. Costumo dizer que quanto mais velhos ficamos, mais gostamos de fazer programas lights. Acho que pelo corpo cansado de tantas obrigações diárias, pelo fato de podermos conversar melhor, conhecer pessoas, trocar idéias e por aí vai.
E por falar nisso, me deu uma fome. Alguém me acompanha??? hehehe

Ansioso, eu???

Ansioso, eu??? Imagina!!!
Queria eu poder dizer isso. Porém, infelizmente, não posso usar essa frase. Sou bastante ansioso sim. Sofro de ansiedade. Sofro com ansiedade.
Fazer entrevista de emprego, uma prova, um encontro esperado, uma viagem, tudo isso me deixa ansioso. Lógico que cada coisa com seu grau.
Acho que pra viagem eu até que sou menos ansioso. Deve ser pelo fato de viajar bastante pelo trabalho. Daí minha mente liga isso a uma coisa normal.
A ansiedade não é nada legal. É muito ruim ficar esperando, contando horas e ainda ficar nervoso quando a tal hora chega. É uma sensação estranha, muito chata, pois não dá para controlar bastante.
Aliás, controlar é uma palavra ruim contra a ansiedade. Ela não tem que ser controlada, ela tem que ser esquecida, banalizada. Se tentar controlar essas emoções, elas nos tomam como uma avalanche e aí já era.
Diz o ditado que "o peru é que morre de véspera". Acho que eu devo ser da família dessa ave... hehehe. Com minha terapia eu estou tentando ser menos ansioso. Acho que já consegui em algumas áreas, diminuí a intensidade em outros casos, mas a ansiedade ainda vive comigo. Ela ainda está bem viva dentro de mim.
Agora o que me resta é relaxar e não deixar que essa ansiedade me domine em horas que ela só vai atrapalhar. Não é brigando com ela que ela irá me deixar. É simplesmente mostrar que ela não me acrescenta em nada. Que o importante é relaxar, me distrair e ser feliz.
Basta ansiedade!!!

Cem anos de solidão

Enfim consegui ler "Cem anos de solidão". O livro é um clássico da literatura mundial, escrito por Gabriel García Márquez.
Muito havia escutado falar sobre esse livro. O modo fantástico como Gabriel narra as aventuras dos Buendías, nos faz entender como ele foi influenciador de escritores de novela no Brasil, como Dias Gomes e Aguinaldo Silva.
A trama é fantástica, cheia de personagens maravilhosos, tudo muito rico em exageros que nos faz ter momentos de muita diversão. Mas como diz o título, o livro fala da solidão.
Quando perguntado sobre qual era o mote central de seus livros, Gabriel sempre dizia que era a solidão. Mas não é uma solidão triste, depressiva, como se fosse um abandono. Eu interpretei como sendo a solidão que passamos em alguns momentos da vida, seja por opção ou por contingências.
Estar só é bem diferente de ser só. Eu curto muito estar só em alguns momentos, mas ser só, bem solitário, é diferente.
A solidão descrita por Gabriel García Márquez é uma solidão natural, que acontece por vários fatores. Mas os personagens curtem a sua solidão da melhor forma possível, ora amando mais, ora curtindo sua dor. Seja por qual motivo for, não é uma solidão banal. É uma solidão necessária!

Andrea Doria

"Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse contra mim"

(Andrea Doria - Legião Urbana)

Para quem não conhece essa música, vale a pena conhecer. Linda letra (com certeza uma das melhores do Renato Russo e uma melodia que se encaixa bem com a canção). Ela está presente no antológico álbum "Dois". Fica a dica musical!

Comentários Carnavalescos

Pois é, como diria o Los Hermanos, "todo carnaval tem seu fim". E esse ano foi bom, mas agora segue os meus comentários sobre os desfiles das escolas de samba aqui no RJ:

1. Mais uma vez, Beija-Flor - pois é, a azul e branco de Nilópolis levou o título mais uma vez. Quando será que irá acabar esse reinado? Acho que nem tão cedo. Muitos diriam que é pelo motivo do Anízio ser contraventor, comprar jurados e blábláblá. Acho que isso influencia sim, pois muitos jurados devem pensar mil vezes antes de não dar um 10 para a escola e mais ainda em dar uma nota baixa à escola. Mas também os mesmos que atacam esses fatores se esquecem de muitos outros: a Beija-Flor é muito profissional, tem o Laíla, que é um ótimo Diretor de Carnaval, tem uma equipe muito fechada e coesa (vide o Neguinho da Beija-Flor, Selminha Sorriso, Comissão de Carnaval) e investe na comunidade. Hoje ela está acima de qualquer outra agremiação em termos de profissionalismo. Isso, aliado ao dinheiro que sabe-se lá de onde vem, a faz a melhor escola de samba do país. E ponto final!
2. Salgueiro Vice??? - se alguém entendeu isso, me explique. Vi o desfile na Apoteose e não sei o que houve para a escola estar tão bem colocada. Alegorias simples, algo meio repetitivo, enfim, nada demais. Foi uma surpresa - nem tão agradável assim.
3. Grande Rio - e põe grande nisso!!! - mais uma vez a escola, por querer ser grandiosa, tropeça nas próprias pernas. Carros grandes demais, exagerados, escola muito cheia de artistas, componentes, gente que se acha e por aí vai. Se esquecem que são uma escola de SAMBA e apostam no estilo CARAS para vencer. Não é por aí...
4. Portela arrasando na Avenida - se tem uma escola que deu um salto na qualidade, essa foi portelense. OK, sou suspeito para falar, mas ela foi a escola mais ovacionada e comentada do domingo. Menos para as organizações Globo, que decidiram dar uma esnobada nela em prol da Beija-Flor e Grande Rio. Carros grandes, na medida exata, muito bem acabados, pessoal participando, enredo muito bom. Acho que faltou um pouco mais de harmonia (atenção pessoal da harmonia da escola) e alguns outros detalhes. Mas está no caminho certo e a qualificou como uma grande escola, que ela sempre foi!
5. Criatura e Criador - mais uma vez a Unidos da Tijuca supera o Paulo Barros. Não achei o desfile da Tijuca bom para ganhar estandarte de ouro, mas acho que foi mais carnaval do que Paulo Barros na Viradouro. Acredito que ele tentou ser demais e acabou dando problemas. O abre-alas era um exagero de grande e mal acabado. A escola demorou demais por conta disso. O enredo não foi bem desenvolvido. Enfim, acho que Paulo Barros deve repensar um pouco sobre seu estilo e tentar unir essa criatividade ao samba mesmo. Achei o resultado ótimo para o Carnaval não virar um teatro!
6. A Manga apodreceu - A Mangueira se achou muito poderosa e esnobou os 100 anos de Cartola. Deu no que deu. Acho que a escola deve repensar sobre suas origens!
7. Sobem - Acho que a Imperatriz e a Mocidade deram um belo salto de qualidade e isso é uma boa notícia do Carnaval.

Na minha modesta opinião, esse ano o Carnaval foi mais fraco. Dava para ganhar da Beija-Flor sim. Acho que se a Portela não desse uns moles, tinha condição. Idem para a Grande Rio. Enfim, fica a lição para as demais escolas. Pena que agora só em 2009!!!