sexta-feira, dezembro 28, 2007

Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo

Hoje é praticamente o último dia útil do ano. A maioria das pessoas já está pensando no Réveillon, horas de engarrafamento, praias cheias e comemorações. É uma época festiva em que devemos comemorar mesmo e fazer de tudo para começar o ano novo bem!
Que 2008 venha com muita paz, amor, saúde, paz e felicidades a todos nós. Vamos fazer uma corrente pra frente para que tudo dê certo e possamos evoluir a cada dia.
Torço para que sonhos, desejos e metas virem realidade. Até lá!!!

quinta-feira, dezembro 27, 2007

O que fazer?

Ontem a mãe de uma amiga minha do trabalho faleceu. Momento chato. E eu não consegui falar com ela. Se ela estivesse aqui, eu falaria ou pelo menos a abraçaria, para demonstrar conforto. Mas e ligar? O que eu falaria? Sinceramente não sei o que fazer nessas horas.
Andei pensando nesse caso e vi que tem vários outros casos que a dúvida permanece: e se uma pessoa está com uma roupa inadequada para a ocasião, devemos falar? E se o zíper está aberto, devemos avisar? E se pegamos a namorada de nosso amigo num belo amasso com outro, o que faremos?
Enfim, existem n situações e fatos que ninguém nos ensina nas escolas, colégios e muitas vezes, nem em casa. Cabe uma dose de bom senso, que convenhamos não é algo comum em todas as pessoas.
Me recordo de uma música do Kid Abelha que diz: "Agora você vai embora e eu não sei o que fazer. Ninguém me explicou na escola, ninguém vai me responder". Abandonos, separações, divórcios, enfim, término de um relacionamento. O que deve ser feito?
Não acho justo não termos uma fórmula mágica, algum algoritmo que possa resolver tais problemas. Porque cada caso tem mesmo que ser um caso? Se a matemática não consegue resolver tais problemas, é porque a vida realmente é complexa demais.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Final de Ano

Todo final de ano é assim. Tempo de se pensar no que se fez, no que irá se fazer nos próximos 365 dias. Época de se fazer novas promessas, começar o ano com pé direito, rever conceitos, estabelecer metas, enfim, a cada ano um ciclo se encerra e outro começa.
Mas pera lá: será que é necessário mesmo acabar um ano para se começar um ciclo? Hummm, acho que não. Mas a verdade mesmo é que nossos dias andam tão corridos que se não tivesse essa divisão (anos, meses, dias, horas, minutos, segundos!!!), não pararíamos para rever nossos projetos. Lógico que existem pessoas muito mais evoluídas que eu e que conseguem colocar datas para início, meio e fim em todos seus projetos. Infelizmente, só consigo em alguns.
Porém, acho que esse período do ano nos força a olhar mais pra dentro e ver quais caminhos seguir, como fazer as coisas darem certo. Não acho que seja a virada do ano que seja o motivador e sim a nossa reflexão, que é quase que forçada nessa época. Ainda bem!
Então, cabe a cada um de nós refletir e colocar em execução todos os planos e projetos. Não somente para 2008. Pode começar a partir de agora. E não precisa terminar em 2008. Pode ir até 2010, 2020, quiçá! A vida é nossa e cabe a nós estarmos no controle dela. Essa tarefa pertence a cada um de nós e mais ninguém.
Portanto, vamos em busca de nossas metas, sonhos e desafios. E torço para que possamos nos encontrar cada vez melhor no ano de 2008. O jogo já começou. Tic-tac, tic-tac...

terça-feira, dezembro 25, 2007

Feliz Natal!!!

Pois é, hoje é Dia de Natal!!!
Ontem foi o dia da comilança, começar a troca de presentes, Papai Noel vindo distribuir os pedidos que recebeu nas cartinhas...
Mas Natal é época de nascimento de Jesus, é uma data de celebração. Devemos todos repensar em nossa vida, em nossas ações e tentar levar a vida com mais paz, amor e respeito ao próximo.
Enfim, espero que todos tenham feito tais reflexões e que com isso, possamos ter um 2008 bem melhor.
E ainda dá tempo de desejar um Feliz Natal a todos os amigos e leitores que passaram pelo nosso blog. E que continuem por aqui em 2008!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

O Velho e o Moço

Final de ano, época de se repensar na vida e planejar o que fazer no ano que vai nascer em diante. Muitas vezes não gostamos de relembrar fatos que aconteceram. Algumas por arrependimentos por termos agido de forma ruim ou algumas por arrependimentos por não termos agido. Enfim, assim é a vida. Cada escolha, uma renúncia!
Mas e se pudéssemos voltar no tempo? Faríamos tudo de novo? Escolheríamos diferente? Agiríamos com a cabeça ou com o coração?
E no final de nossas vidas, quando chegarmos perto do famoso "juízo final", como reveremos nossa vida? Qual será o flashback que passará por nossa memória?
Espero que o saldo final seja de mais vitórias, sucessos e felicidades do que arrependimentos, fracassos e fatos ruins. É com os erros que aprendemos a viver melhor, a acertar. Portanto, devemos sempre estar aprendendo com eles.
Essa música do Los Hermanos reflete bem a situação que eu explicitei acima. E é por isso que gosto tanto dela. Cabe a reflexão, nessa época de tanta correria, presentes, shoppings cheios e muita comilança...

O Velho E O Moço
Los Hermanos


Deixo tudo assim.
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.

Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.

E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz.
Quem então agora eu seria?

Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...Mas, eu quem será?

Deixo tudo assim, não me acanho em ver
vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.

Sei do escândalo e eles têm razão.
Quando vem dizer que eu não sei medir,
nem tempo e nem medo.

E se eu for o primeiro
a prever e poder desistir do que for dar errado?

Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir
o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.

Ahhh, se o que eu sou é também
o que eu escolhi ser aceito a condição.

Vou levando assim.
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Ó meu Brasil!!!

5h45! Nesse horário hoje eu estava entrando no táxi rumo ao Aeroporto do Galeão, com destino à São Paulo, a "terra da garoa". Mais uma viagem pelo Brasil. Provavelmente a última de 2007. Mas já em janeiro, tudo dando certo, promete ser agitado com uma temporada no RS, PR e MT.
Enfim, ao entrar no táxi, meio sonolento, o motorista começa a cantarolar "Aquarela Brasileira", samba-enredo clássico do Império Serrano, composto por Silas de Oliveira, eleito várias vezes como o melhor samba-enredo de todos os tempos...
Para quem não conhece - ou não lembra - dessa música, ela fala sobre os vários recantos do Brasil, de nossas particularidades. E nessa hora me veio à mente algumas viagens que fiz ao longo do ano e de como o nosso país é grande, quanta coisa ainda tenho que ver.
Nada melhor como esse samba para enaltecer nosso amado Brasil, que tem a dura missão de se tornar realmente um grande país, não só em extensão territorial.

Aquarela Brasileira
Silas de Oliveira

Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu pra este carnaval
E o asfalto como passarela
Será a tela do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais
No Pará a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó.
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Irapuã
De Iracema e Tupã.
Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei na Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia do cadomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu
Assisti em Pernambuco
A festa do frevo e do maracatu.
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na Beleza e arquitetura
Feitiço de garoa pela serra
São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste por todo centro-oeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
O Rio do samba e das batucadas
Dos malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emolduram em aquarela o meu Brasil.
Lá...lá...lá...
Lá...lá...lá...lá...lá...

domingo, dezembro 16, 2007

ipod

Já faz um tempo que eu ando meio averso às novidades tecnológicas. Acho que a velocidade da mudança tem sido tão rápida que eu fiquei perdido em algum canto, em algum lugar qualquer. Bem, eu tenho notebook, tenho orkut há muito tempo, MSN, webcam, mas tem coisas que eu ainda não tenho muita afinidade, como skype (OK, eu sei que é simples, mas ainda não entrei nesse mundo), games como Playstation e outras variações que vem surgindo por aí...
Como um bom fã de música, ainda sou meio retrógrado. Não sou de baixar música, não vivo essa febre de música e vídeo na Internet. Ainda sou meio antiquado, compro meus CD’s e DVD’s nas lojas, pagando os direitos autorais aos artistas que eu gosto.
Mas a partir de agora, tenho que rever meus conceitos de música digital. Acabei de ganhar um ipod de Natal (presente adiantado, adoro!). E aqui estou eu colocando alguns CD’s nele, brincando um pouquinho de novas tecnologias. Eu sei que nem tão nova assim, mas para mim já é um avanço. E cá estou me divertindo bastante com meu novo brinquedinho. Vamos ver se será uma moda ou definitivamente um largo passo rumo à era digital. Se for a última opção, já não era sem tempo... risos!

domingo, dezembro 09, 2007

Para Rachel

Ontem foi o show do The Police. Maracanã lotado, música de primeira qualidade, amigos, enfim, uma noite divertida, como deve ser todo grande show.
Mas ontem faltou uma amiga que deveria estar lá também. A Rachel é a responsável pela minha introdução no mundo dos mega shows. Lembro bem que eu estava em casa e ela me perguntou se eu iria no show do U2, da turnê Pop Mart. Isso foi no final de 1996. Eu disse que pouco conhecia a banda e confesso que fiquei meio assustado devido a proporção do show. Mas como ela se ofereceu para comprar o ingresso, já que ela também iria comprar o dela, decidi aceitar.
Lembro que esse show foi caótico. Era verão, janeiro de 1997, muito calor, dia de semana e muitas pessoas não conseguiram chegar no Autódromo de Jacarepaguá. A nossa sorte foi que saímos cedo e conseguimos chegar bem. Foi tudo de bom.
Depois disso, fui com a Rachel ver Rolling Stones no Sambódromo e outros shows bem legais. A nossa amizade só foi crescendo. Nos formamos, muita coisa mudou e Rachel, por ossos do ofício, teve que morar na Bélgica.
Durante esse período, o U2 voltou ao Brasil e eu me despenquei para São Paulo para ver o show, dessa vez a turnê do Vertigo. Foi uma pena não tê-la nesse momento. E uma semana antes já havia tido Rolling Stones na Praia de Copacabana, que eu também fui, lógico!
Ela voltou ano passado para o Brasil, casou, me deu a honra de ser padrinho e hoje ela faz aniversário! Quase no dia do show do The Police. Teria sido uma bela comemoração, mas ela ficou para o almoço de hoje. Foi legal, mas ela ficou me devendo. Como um bom amigo, entendo a ausência dela no show, mas já deixo marcado - e registrado - nosso próximo encontro, em um desses shows que ocorrem e que são um belo motivo para revivermos aquelas emoções da época em que éramos universitários.
Hoje, no almoço, pude relembrar algumas dessas passagens, junto com a Juli, Manu, Mari e obviamente, a Rachel. E vejo como é bom ter amigos, ainda mais depois de anos de convivência. Algumas amizades esfriam, outras vão adiante e são justamente essas que nos fazem ser mais felizes.
Não tenho dúvidas em afirmar que a Rachel é uma das minhas melhores amigas, uma das pessoas mais importantes e legais que eu conheço. Ela tem um coração muito grande, é bonita, inteligente e sonhadora. É uma inspiração e deixo aqui que jamais vou deixar essa amizade morrer, pois é com ela que eu aprendo cada dia mais e acho que também posso ensinar um pouquinho.
Rachel, amiga, parabéns pelo dia de hoje. Te desejo a mesma coisa que desejo para mim, para minha mãe, meus familiares, pois pra mim você faz parte da família. Beijos, beijos, beijos.

P.S.: Hoje também é aniversário da Julia, filha do J. e da Juli. Acho que seria um bom motivo para o papai voltar a aparecer por aqui... hehehe.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Psicanálise

No post anterior resolvi falar um pouco sobre astrologia, que ainda é um tema polêmico. Acredito que a polêmica seja justamente pelo fato de ser algo meio empírico e não científico. Como disse alguém nos comentários, é uma bobagem. E me recomendaram estudar a psicanálise.
Pois é, a psicanálise tem uma longa história comigo... Eu faço terapia há anos. Já tive 3 fases: a primeira, na adolescência, que foi terrível. Na segunda vez, foi já adulto e me ajudou bastante, teve sua função na minha vida. Decidi voltar e já tenho praticamente 2 anos novamente. E todas as vezes com a mesma terapeuta.
Posso dizer que a psicanálise me fez ser uma pessoa melhor. Me conheço melhor, sou mais bem resolvido com algumas questões, mas sinto que ainda há muito chão pela frente. É um caminho difícil, hard mesmo.
Ainda tenho medos bobos, inseguranças e dúvidas que preciso deixar de lado. Estou trabalhando nisso, mas demora mais do que gostaria. Nós, seres humanos, somos complexos. Assim é a vida! E vamos vivendo...

terça-feira, novembro 27, 2007

Será que o meu signo tem a ver com o seu?

Estamos com o Sol em Sagitário. Signo regido pelo Fogo. Igualzinho a Leão e Áries. É impressionante, mas tenho muitos amigos desses signos, principalmente sagitarianos.
Sou Leonino, com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes (seja lá o que isso influencie). As pessoas que entendem um pouco de astrologia dizem que é uma combinação forte. Até porque Leão e Escorpião são signos, no mínimo, fortes e decididos.
Eu acho astrologia interessante, mas não sou de ler horóscopo, comprar revistas especializadas e passar horas a fio falando disso. Costumo dizer que entendo o básico. Mas o basicão mesmo.
Tenho alguns amigos, colegas e conhecidos que eu esbarrei pela vida que dizem ser conhecedores. Porém, ninguém nunca me explicou essas combinações de uma forma que eu consiga entender, tal como os professores de matemática faziam com análise combinatória. OK, talvez - e tenho quase certeza disso - minha mente seja muito matemática, lotada de fórmulas, teoremas e axiomas, mas a questão é que eu gostaria de entender de uma maneira mais fácil, mais palpável!
Algumas coisas que fui aprendendo pela vida é que me dou bem com arianos, leoninos, sagitarianos e aquarianos. Normalmente é afinidade na certa! Não que os demais signos eu tenha dificuldade, mas que é mais fácil conviver com pessoas desses signos, ter mais prazer no contato, ah isso é! Lógico que para toda regra há pelo menos uma exceção, portanto não dá para levar isso tudo ao pé da letra.
Resumindo esse post, acredito que realmente "existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia". E se alguém souber um pouco mais de astrologia, por favor, me oriente. Principalmente para poder entender melhor esse leonino com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes!!! hehehe

quinta-feira, novembro 22, 2007

Cisos

Engraçado como algumas coisas nos parecem tão normais e corriqueiras até o dia em que precisamos encará-las e passar por elas.
Amanhã irei arrancar 2 cisos. Muitos amigos e conhecidos já fizeram essa cirurgia, mas agora que é minha vez me dá um frio na barriga. Será que dói? Será que sangra muito? Como será a recuperação? Tem que comer muito sorvete? (essa a única parte boa)
Enfim, muitas dúvidas passam na minha cabeça e coisas que nunca dei muita atenção agora me desperta o interesse. Hoje eu sei quanto tempo dura em média a extração, como é o procedimento, quais remédios tomar, os valores e por aí vai...
O mais divertido é ver que as pessoas também tem suas dúvidas. Umas perguntam aos amigos. Outras usam a internet para isso. Jogando no Google (salve ele!), encontra-se várias coisas. Mas a melhor que vi foi essa. São tantas opiniões que duvido que a pessoa que perguntou tenha esclarecido a questão:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060711043538AAM9SFP
Depois eu volto aqui para contar como foi. E ainda esse ano passarei por essa experiência de novo, pois terei que extrair os outros dois que ficarem. Haja coragem. Haja paciência. E haja dinheiro!!!

sexta-feira, novembro 16, 2007

Feriadão

É sabido por todos que o Brasil tem muito feriado. São feriados nacionais, estaduais, municipais... Ontem foi feriado nacional. Dia da Proclamação da República. Terça é feriado estadual. Dia da Consciência Negra.
O mais incrível é que muitas pessoas trabalharam na quarta passada e só voltarão na próxima quarta. É praticamente uma semana de produção parada. Me pergunto se nosso país tem condição de ficar uma semana de férias, em meio a tantas coisas a serem feitas.
Enfim, é uma realidade a qual não podemos negar. Eu estou trabalhando nessa sexta, na qual muitas pessoas - inclusive aqui na empresa - emendaram. Mas o clima é de feriado. As pessoas estão querendo deixar tudo para semana que vem e me parecem estarem rezando por dentro para dar o horário do final do expediente.
Que o feriado é bom, ninguém pode negar. Mas a pergunta que fica é: Quem paga essa conta???

quarta-feira, novembro 14, 2007

Faça o bem sem olhar a quem!

Ontem levei uma Cesta de Natal para um menino de 1 ano que eu não conheço. O nome dele é Vinicius. Essa ação partiu de um cliente que vai fazer uma festa entregando 4.000 cestas de Natal para crianças carentes. É tudo muito organizado: eles fazem umas sacolas vermelhas, tipo do Papai Noel, colocam o nome da criança, idade, a que instituição pertence, tamanho do pé e das roupas. Em cada uma dela deve ter roupa, calçado, brinquedo, kit higiene e cartão de natal.
Achei a idéia muito boa. Há muito tempo que eu gostaria de ajudar, mas não sabia ao certo como. Essa é uma forma de ajudar, sem precisar se envolver tanto. Acho que ir a um orfanato entregar presentes deve ser uma barra, pois teria muita pena de algumas crianças, pois dizem que algumas pedem para serem levadas. Isso me corta o coração. E o que os olhos não vêem, coração não sente!
O que mais me tocou nesse processo todo, além da idéia, que é muito boa e caridosa, foi o fato de ter ido comprar todos os presentes. Não quis delegar. Até poderia pedir para minha mãe comprar, seria mais rápido e prático. Mas decidi fazer tudo sozinho - com ajuda de 3 amigas do trabalho para darem opiniões. E nesse processo, eu pude verificar como é legal. Eu não conheço o Vinicius. E a cada peça que eu comprava, eu achava que ele era de uma forma, de uma cor de pele, com um sorriso diferente...
No final, acabei pegando carinho por uma criança que eu nem sei quem é. Fiquei pensando em como ele iria ficar com a bermuda, com a sandália, com a camisa, se iria gostar do caminhão que comprei... Isso tudo me fez ficar muito alegre. Me senti mais útil, prestativo, caridoso e pude notar como sou sortudo por ter família e por ter pessoas que me conhecem e escolhem presentes para mim.

domingo, novembro 11, 2007

Cada cabeça uma sentença

Às vezes fico pensando em como é difícil alguém nos entender. E como é difícil entender o que se passa na cabeça de outra pessoa também. O ditado "Cada cabeça uma sentença" realmente é bem sábio. Mas porque isso? Qual o motivo disso tudo? Será que somos realmente tão difíceis assim? Ou gostamos de dificultar?
Bem, acho que não tenho respostas simples e prontas para todas as indagações acima. Acredito que elas dependem muito do período em que vivemos. São os fatores externos. Me faz lembrar das equações diferenciais sinistras que estudava na faculdade. Para decifrar e resolvê-las, dependia de várias análises, qual era o grau de cada uma delas, as condições e uma série de outras informações. E mesmo assim, não era nada nada fácil resolvê-las.
O meu momento atual é meio complicado. Parece que ninguém me entende. A impressão que tenho é que falo japonês no meio da selva amazônica. É desesperador em alguns momentos. Acho também que parte dessa culpa é minha, pois espero que as pessoas me entendam e que essa compreensão seja transformada em atos que irão melhorar meu humor, meus anseios e minhas angústias. Infelizmente não dá para esperar tais coisas do próximo. Se elas acontecerem, parabéns, você deu sorte. Se não acontecerem, entram para fortalecer as estatísticas.
Acho que nos dias de hoje todos estão atribulados. Todos tem problemas no trabalho, em casa, com grana, com a violência, com as notícias que nos chegam, com o dólar, com o leite contaminado, com a novela das oito, com tanta coisa, que esquecem de olhar para o próximo. Ou até mesmo isso possa ser um grande álibi para não se meter na vida alheia para ajudar. Mas quando é para fazer fofoca ou criticar, esse tempo sempre aparece. Infelizmente, faz parte da natureza humana em geral.
Sei que não sou uma pessoa direta. Não fico ligando para os amigos pedindo conselhos, querendo colo da minha mãe e coisas do tipo. Até porque eu acho que essas coisas tem que vir do outro. Eu me interesso na vida dos amigos mais próximos. Me ofereço para conversar, faço minha parte apesar da minha vida atribulada. Dou meus conselhos. Mas quando eu estou na minha, queria muito que alguém tentasse chegar perto e quebrar minha resistência.
Porém, a fuga em seus problemas e "respeitar" a opinião do próximo, que disse da boca pra fora que não queria falar, é o caminho mais fácil. Até quando iremos fazer as coisas pelo caminho mais fácil? Esse tal caminho é que nos levou da forma que estamos hoje. O mundo está mal e continuamos poluindo, dando um jeitinho em cada coisa e foda-se o resto, o futuro que se dane. Será que esse é o melhor caminho? Eu aposto que não, mas como disse no início, "cada cabeça uma sentença".

sábado, novembro 10, 2007

Exercícios de Fixação

Me lembro muito bem, principalmente a partir do ginásio, de fazer muitos exercícios em casa. Eram os chamados "exercícios de fixação". Os livros, em especial os de matemática, tinham uma teoria e em seguida, uma série de exercícios a serem feitos, que geralmente começavam por uns fáceis, até chegarem aos mais difíceis. Às vezes nem dava para resolver todos, tinha que deixar para serem perguntados ao professor na sala de aula.
Eu sempre fui de fazer exercícios, apesar de não gostar tanto assim. Mas sabia que através deles, eu estaria melhor preparado para as provas. Muitas vezes em alguns livros, havia a resolução ou mesmo a resposta. Quando eu tinha certo receio da matéria, um certo medo de errar, eu acabava desistindo e indo olhar a resolução. Daí eu pensava: "Ah, é lógico, é assim que se faz, que moleza!". Mas podem ter certeza, de moleza mesmo não havia nada. Tinha que pensar, concentrar!
Talvez naquela época eu não soubesse, mas essa concentração, todas as horas gastas queimando o cérebro para resolver algumas "questões idiotas" seria a maior lição que eu levaria da escola. Sim, hoje eu não lembro de todas as equações, inequações e fórmulas que aprendi (apesar de ainda lembrar de muitas!). Mas aquele aprendizado, aquele esforço, isso eu levei comigo e me arrependo de não ter investido mais horas nisso.
Acho que o principal motivo desse "não investimento" é de não contarem para a gente isso. Quando estamos na quinta série, ninguém diz pra gente que é importante ter raciocínio rápido na vida. Que iremos ter que escolher várias coisas o tempo todo. Que a vida é dinâmica, que nossos pensamentos e escolhas tem que ser rápidos e totalmente embasados.
Até hoje é assim. Apesar de eu não estar mais no colégio, aprendo com a vida, no trabalho, nas minhas decisões diárias. E noto que há ainda tanto a aprender. Mas cadê meus exercícios de fixação??? Acredito que eles são mais sutis hoje, porém não menos difíceis e importantes.
Todo dia tenho muitos exercícios: escolho que horas acordar, como irei ao trabalho, como será meu humor, pra quem ligarei, como irei falar, como irei me planejar, se irei malhar, se irei dormir cedo, se darei atenção às pessoas, se serei rude, se serei sereno, se, se, se....
Enfim, muitas dessas coisas aprendi com aqueles exercícios de quando era mais novo. E por ter vários amigos mais novos, vejo alguns repetindo erros que cometi e que não gostaria que cometessem. Porém, apesar de meu conselho ser valioso, eu tenho que me lembrar que dessa forma eu passo a ser um exercício resolvido. Aquele que eu olhava de vez em quando, mas que não me acrescentavam tanto quanto aqueles que eu mesmo resolvia. Lógico que minha experiência tem que ser repassada, mas eu não posso achar que uma pessoa possa aprender somente com os exercícios resolvidos. Tem de fazer os exercícios de fixação.
Eu hoje, parando para pensar, vejo quantos exercícios ainda tenho que resolver. E parece que eles não param. Matematicamente falando, parece que cresço como uma PA (Progressão Aritmética) e os exercícios vão crescendo numa PG (Progresão Geométrica). Resumindo: não dá para fazer todos os exercícios. Eu sempre quero fazer muitas coisas: fazer várias pós-graduações, voltar a estudar inglês, começar meu espanhol, aprender a tocar violão, nadar, correr, comprar um apê, viajar para Europa e por aí vai. São muitas coisas, mas não tenho tempo, disponibilidade e grana para tudo. Terei que escolher. Assim como escolhia os meus exercícios de fixação. Tomara que essas escolhas de "exercícios" me tornem capaz de fazer uma boa "prova"!!!

quinta-feira, novembro 08, 2007

Cante para mim...

Como todos os que lêem o blog e/ou me conhecem pessoalmente sabem, eu adoro músicas. Sempre gosto de citar pedaços de canções em várias frases e acredito que elas refletem momentos da minha vida.
Tem algumas que falam de relacionamentos que não deram em nada e poderiam ter dado (ai como sofremos!!!), outras que falam de amizade, outras de amores possíveis, outras de amores impossíveis... Enfim, há música para qualquer situação que já vivemos. Basta encontrá-la!
Algumas dessas músicas eu escuto e penso com meus botões: "Poxa, bem que poderiam cantar essa música para mim".
Apesar de não ser um 007, a música abaixo é uma das que eu adoraria que alguém cantasse para mim. Seria quase um orgasmo!
Coisas de leonino... risos


Nobody Does It Better - Carly Simon

Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, you're the best

I wasn't looking but somehow you found me
It tried to hide from your love light
But like Heaven above me
The spy who loved me
Is keeping all my secrets safe tonight

And nobody does it better
Though sometimes I wish someone could
Nobody does it quite the way you do
Why'd you have to be so good?

The way that you hold me
Whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
That keeps me from running
But just keep it coming
How'd you learn to do the things you do?

And nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, baby, darlin', you're the best

Baby, you're the best
Darlin', you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best

terça-feira, novembro 06, 2007

Saco Cheio

Estou no trabalho e escuto sempre alguém dizer que está de "saco cheio" de algo ou de alguém. Estou na rua e escuto a mesma coisa. Converso com amigos e o que escuto??? A mesma coisa.
É impressão minha ou tá todo mundo de saco cheio?
Se todos estão de saco cheio de algo, isso quer dizer que algo está errado, muito errado! Será que estamos nos tornando cada dia mais intolerantes? Será que as coisas realmente estão mudando para pior?
Eu tenho uma teoria que todo esse acesso à informação, num passe de mágica, num piscar de olhos, nos fazem ser menos tolerantes, encher o saco com coisas imbecis, banais ou irrelevantes. É como se não tivéssemos tempo a perder com coisas pequenas, com idiotices ou trivialidades. Concordo que algumas coisas realmente não merecem nossa atenção. Mas será que não estamos generalizando as coisas e deixando de dar valor a algumas que mereceriam a nossa atenção?
Veja o caso do nosso dia-a-dia. Quem repara no caminho casa-trabalho? Como são as ruas, quem são as pessoas que nos cercam, como é a paisagem... Vejo todo mundo querendo pegar o caminho mais rápido, fechando os vidros dos carros, se isolando do mundo, não escutando as coisas e o que as pessoas tem a dizer.
Fazer as coisas é um saco, trabalhar é um saco, escutar as pessoas é um saco, malhar é um saco, viver é um saco, por consequência. Generalizar é fazer isso. Tornar tudo e todos um saco. A vida vira uma chatice. Acredito que é hora de repensar, viver a vida de forma boa, olhar mais para o lado, notar as qualidades de nossos semelhantes.
Ficar de saco cheio é um tipo de indignação que não leva à nada e à lugar algum. É preciso consertar as coisas que não concordamos e saber aceitar as diferenças e as coisas que não podemos mudar. Senão vira apenas uma indignação que não funciona e nos desgasta. Como diria o Skank, "a nossa indignação é uma mosca sem asas que não ultrapassa a janela de nossas casas".
Sejamos mais tolerantes, justos e centrados. Dessa forma poderemos não viver de saco cheio...

segunda-feira, novembro 05, 2007

Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional

Hoje de manhã recebi um e-mail que continha a frase abaixo. Logo de cara ela me ganhou:

"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional."

Realmente é uma verdade. Não temos como fugir desse destino. Mas crescer, nos tornarmos pessoas melhores, com mais alegria de viver, sorriso estampado no rosto, amar, ser amado, buscar a felicidade onde quer que ela esteja, isso sim é uma opção.
Tem pessoas que preferem ficar reclamando da vida ao invés de vivê-la. Nesse mesmo texto, tem uma passagem que diz que as pessoas idosas não se arrependem do que viveram e sim do que não viveram, seja por preguiça, por falta de iniciativa ou coragem.
Viver é ter coragem. Todo dia somos desafiados, postos frente a problemas que parecem maiores do que realmente são. Cabe a cada um de nós saber desvencilhar desse mar de coisas e poder viver a vida da melhor forma.
Por essas e outras é que eu quero poder cada dia mais viver minha vida. Tenho meus sonhos, meus valores, adoro muitas pessoas que me cercam, sou muito grato pelos amigos e colegas que fui fazendo pelo caminho. A todos eles eu devo um pouco do que sou hoje.
E sou grato, lógico, à minha família, que por mais que eu seja um cara fechado, chato e ranzinza, estão sempre ao meu lado. Como diria minha terapeuta, "amor de mãe é o único amor incondicional".
Estou com 31 anos. Quando era mais novo, sempre achei que com essa idade eu teria uma vida completamente diferente da que tenho. Mas as nossas escolhas nos levam a caminhos e destinos totalmente impensados. Porém, tudo isso faz parte do meu crescimento. E não vou me recusar a crescer. Um brinde à maturidade!!!

quinta-feira, novembro 01, 2007

Sessões com amigos

Eu adoro sair de casa. Ir para noitada, gandaia, teatro, shows, cinema...
Porém, posso muito bem trocar esses programas por algo mais light com amigos, como festinhas caseiras, noites de baralho, jogos, filmes e músicas. Eu sempre gostei de coisas desse tipo desde mais novo.
Dizem que quem faz o lugar são as pessoas e acredito nisso. Portanto, se tiver amigos legais e animados, com certeza tudo vai dar certo. A noite prometerá ser animadérrima. E certamente será.
Adoro jogos de tabuleiros. Quando era moleque tinha vários: Cara a Cara, Detetive, Scotland Yard, Parole, Guerra ou Paz, Banco Imobiliário, Combate, Jogo da Operação, Master, além dos básicos, como Dama, Xadrez, Ludo, Corridas de Cavalos e de Carros, Xadrez Chinês e Moinho.
Tinha também os jogos de baralho que movimentou muitas tardes e noites. Era buraco (aberto ou fechado), sueca, pontinho, copas fora, mau-mau, pôquer, dentre outras...
Hoje eu jogo bem menos do que gostaria, mas tenho investido mais nessas coisas. E tem sido legal. Tive ultimamente noites bem divertidas jogando esses jogos, baralho ou mesmo batendo papo furado com amigos e colegas.
Acho que esses momentos provam o que eu disse: quem faz a noite, o lugar, são as pessoas. Por isso é bem legal ter amigos e pessoas divertidas à nossa volta!!!

quarta-feira, outubro 31, 2007

A Copa do Mundo é nossa! Será???

Foi decidido ontem pela FIFA o que todos já sabiam: a Copa do Mundo de 2014 será realizada no Brasil. Oba!!! Muito bom!!! Realmente, organizar uma Copa atualmente é motivo para alegria de todos. Não só pelo evento em si, mas pelos benefícios que isso gera para um país, pois são necessários vários e vários investimentos.
E por falar em investimentos, é necessário que seja cumprido tudo aquilo que foi belamente apresentado como proposta e em tempo hábil. Caso o Brasil não o faça, outros países poderão sediar a Copa. E não pensem que isso não acontece: a Copa de 86 seria na Colômbia e a mesma foi desclassificada por não estar cumprindo o combinado e o Mundial foi parar no México, que já havia sediado em 70.
Investimentos na rede hoteleira, estradas, rodovias, aeroportos, meio ambiente, segurança, tecnologia, estádios, comunicação. Tudo isso será vital para a realização da Copa. Então, é hora de deixar a comemoração de lado e começar a colocar a mão na massa, pois faltam apenas 7 anos para o Mundial e em apenas 5 anos, é necessário que a FIFA esteja convencida que a Copa pode mesmo ser realizada em solo brasileiro.
Muitas mudanças terão que ser feitas e quem vai ganhar com isso, caso seja tudo bem feito, é a população. Acredito que será uma grande festa e que o Brasil merece isso. Vamos agora em frente e provar que a Copa do Mundo pode realmente ser nossa!

segunda-feira, outubro 29, 2007

Final de Semana Punk!

E mais uma semana começa. Segunda-feira, dia internacional da preguiça, eu tendo que fazer várias coisas no trabalho, mas arranjei um tempinho para dar o ar da graça aqui.
Esse final de semana foi punk! Aniversários, festinhas em boate, reencontro de amigos, um certo tipo de "acerto de passado" - coisa normal ultimamente comigo -, porres, viradas de noites, novos amigos e colegas, solidificação de amizades, aventuras loucas, enfim, tudo muito impublicável para o horário... rs
Há muito tempo que não tenho um final de semana tão pé na jaca assim. Posso dizer que é muito bom fazer coisas assim de vez em quando. Vale a pena! Esses momentos nos fazem sentir mais vivos, vivendo cada um dos nossos sentidos fortemente, esquecer os problemas e ver que a vida deve ser vivida.
Lógico que não dá para viver todo dia como se não houvesse amanhã. O planejamento, a responsabilidade, o juízo e o respeito são valores que tem que ser postos em prática sempre. Mas não dá para ser também só preocupado, viver sob tensão e com os problemas diários. Saber dosar tudo na vida é o grande segredo.
Que venham dias tão bons quanto esses do final de semana. Espero que essa semana que começa seja muito boa. Para mim e para todos vocês!

sexta-feira, outubro 26, 2007

Enquanto o avião não vem

Estou aqui em Congonhas, em plena sexta-feira, esperando o avião (mais uma vez atrasado - eles nem informam, pois já acham normal) para voltar à Cidade Maravilhosa.
Como quem lê aqui sabe e também quem me conhece, eu adoro São Paulo. Gosto do charme da cidade, do fato de ter tudo muito concentrado, com n opções. É uma cidade que "não dorme", acredito que é esse um dos fatores que me fascinam.
Porém, viajar para mim não tem mais a mesma graça que tinha a uns anos atrás. A rotina de fazer mala, desfazer mala, dormir em hotéis e ficar longe de casa, já não me atrai. Principalmente quando vou para cidades menores.
O risco de se viajar de avião, os atrasos, pistas molhadas, falta de respeito com o passageiro e por aí vai, me tornaram mais intolerante com viagens. Hoje em dia evito até viajar no final de semana. Ficar em casa, dormir na minha cama, estar com meus familiares e amigos, nada disso tem preço.
Acabaram de informar que o vôo está mais de uma hora atrasado. Lá se vai a minha esperança de chegar cedo em casa. E a pergunta que fica é: o que fazer diante disso a não ser esperar? E se eu atrasar alguns minutos será que eles me esperam? A resposta todos sabem qual é...

terça-feira, outubro 23, 2007

Gravidez

Gravidez sempre foi um tema recorrente aqui no blog. Ano passado minha irmã deu a luz, assim como a minha amiga Juliana, esposa do caro amigo J. Portanto, mesmo sendo um blog masculino, sempre falamos sobre gravidez e toda espera, emoção e ansiedade de se esperar o nascimento de uma criança.
Na semana em que o Congresso votou pelo aumento do tempo de licença maternidade, minha amiga Vann, que também está grávida, resolveu partilhar seus momentos com todos os amigos através de um blog.
É bastante interessante notar como a gravidez muda a vida das pessoas, principalmente da mulher, por ter a missão de gerar a criança, dar a luz e amamentar. Outra coisa interessante é notar a forma que uma pessoa se expressa através da escrita. A Vann sempre foi uma "faladeira" (no bom sentido, é claro). E ao ler o que ela escreveu, é uma outra forma de se ver a mesma pessoa. Muito bom!
No blog, ela cita que as pessoas são geralmente bondosas com as grávidas e que todas que esperam um bebê devem ser tratadas como rainhas! É uma visão interessante. Já ouvi muitas mulheres dizerem isso mesmo, que se sentem mais bonitas, mais poderosas, verdadeiras rainhas.
Ao comentar no blog, eu citei um filme, o "Filhos da Esperança". Esse filme é uma ficção científica no qual em um futuro não muito distante não nascem mais bebês. Portanto, não existem mais grávidas. Até que misteriosamente, uma mulher surge com um barrigão e as pessoas se encantam com essa dádiva. É como se fosse um milagre. Exaltam a gravidez como uma força da natureza.
Acho que o legal do filme é retratar que às vezes é preciso que algo acabe ou pare de acontecer para que possamos dar valor ou mesmo agradecer a Deus pela dádiva que nos é concedida no dia-a-dia. Nós homens só podemos ter alguma noção do que é a gravidez. Mas apenas uma noção, já que esse poder é das mulheres. Não posso dizer que invejo, mas que é interessante, isso é!!!

segunda-feira, outubro 15, 2007

Cartola

No último dia 11, Cartola faria 100 anos. A escola de samba que ele ajudou a fundar (Estação Primeira de Mangueira) deu um mole ao não festejar suas origens. Uma pena!
Eu, como sou um cara que curto sambas - principalmente os antigos, fiz questão de citar a obra desse autor aqui nesse espaço.
De talento nato, fez várias músicas que são lindas e infelizmente, não teve o seu talento tão reconhecido em vida quanto deveria.
Muitos quando escutam falar de Cartola lembram de 3 coisas: Mangueira, Dona Zica (que foi sua esposa) e a canção "As rosas não falam".
Porém, para mim sua grande canção é "O mundo é um moinho". Segundo meu amigo Rhodriguss, ele compôs essa canção para sua filha, quando a mesma foi "cair na vida". É um poema. Triste. Mas é um poema. Como a maioria dos demais poemas.

O mundo é um moinho - Cartola

Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés

sábado, outubro 13, 2007

Não blogo, mas viajo!


É, se meu emprego atual não me tem permitido dedicar-me ao blog como eu gostaria, pelo menos me permite viajar! Aproveitando o compromisso de uma reunião em Salvador, adiantei minha passagem e trouxe minhas lindinhas comigo!!! Que linda foto de família, não??? rsrsrsrsrs
Agora, falando sério, estu muito feliz com meu emprego atual, mas realmente o fato de não ter tempo para blogar e o (significativo) indicador de ter acumulado 58 horas-extras em apenas 2 meses realmente me preocupam... quando o próximo concurso me chamar, terei que pensar direitinho no que fazer da minha vida.
Enquanto não chama e não tenho que fundir minha cachóla com esse dilema, é bom poder conhecer Salvador!

quinta-feira, outubro 04, 2007

Gente nova no pedaço

Coloquei nos links ao lado, o blog da Raquel Lobão. A Raquel é uma amiga que fiz no tempo em que trabalhava com marketing. Nos conhecemos por ela ser jornalista do setor de papelaria e eu ser um fornecedor de produtos para esse mercado.
Não podemos dizer que foi "amor à primeira vista", mas nos demos bem e, aos poucos, fomos construindo uma amizade bem interessante. Vários e-mails trocados, n feiras, fofocas do setor - no bom sentido, é claro, descobrimos que tínhamos várias coisas em comum (músicas, séries, filmes), enfim, com o tempo nossas trocas de e-mails foram se mantendo constante, apesar de eu não atuar mais nesse mercado há mais de dois anos.
Desde setembro ela está em Portugal, preparando-se para o Mestrado. É uma oportunidade ímpar por diversos fatores - estudar, morar fora do país, conhecer novas culturas, estar na Europa, amadurecer. E como nem tudo são flores, esse período é sempre difícil, logo a tecnologia nos ajuda a manter a lembrança de amizades que não podemos ver o quanto queríamos.
Como ela é jornalista, tem um bom humor e é uma pessoa tão legal, acredito que a idéia do blog dela veio bem a calhar. Eu já coloquei entre os favoritos e torço para que ela realmente use essa ferramenta para se aproximar um pouquinho mais do Brasil e de seus amigos. Além de que o blog é uma ferramenta para se adquirir novos amigos, explorar lados bem bacanas que nem sabíamos que existia. Então é isso aí. Seja bem-vinda Raquel!!!

quarta-feira, outubro 03, 2007

Marisa Monte

Eu já falei sobre ela aqui no blog. Disse que ela tem algumas atitudes que eu não gosto - dentre a qual se destaca não cantar sempre "Bem que se quis", que eu adoro - mas não há como negar que ela tenha uma bela voz, seja afinada e atualmente, uma das maiores forças em termos de música popular brasileira.
Além disso tudo, ela ainda tem uma carreira na qual ela mesma gerencia, lançando dois discos simultaneamente, fazendo projetos paralelos cantando, como o Tribalistas, e outros produzindo, como a Velha Guarda da Portela.
Porém, o motivo que me fez escrever aqui foi um show gratuito que ela fez no Complexo do Alemão no domingo passado. Para quem não sabe, o Complexo do Alemão é hoje uma das regiões mais perigosas do Rio de Janeiro. Portanto, a maioria das pessoas evitam ir para lá ou mesmo passar por lá. Agora imagina uma cantora fazer um show - gratuito - lá!
É realmente uma atitude muito simpática, mostrando que a música é uma voz que pode - e deve - chegar a qualquer lugar. E mesmo Marisa Monte, que tem um pé na sofisticação, pode ser popular e entendida por qualquer um. Até porque a música é uma linguagem universal e ponto!
Nesse show, ela fez questão de levar todo o cenário e músicos. Não desmereceu o público presente, mostrando um show de rara beleza e momentos tão bons quanto os que viram nos "Halls" da vida. E ainda dedicou a música "Maria de Verdade" a todas as moradoras do Complexo.
Depois dessa atitude, assumo que ela ganhou bons pontos comigo. Acho que até vou escutar os discos novos e irei na sua próxima turnê. Mesmo que ela insista em não tocar "Bem que se quis". Ninguém é perfeito...

terça-feira, outubro 02, 2007

Corra que The Police vem aí

Pois é, o The Police vai tocar no Brasil. A banda se reuniu para uma série de shows no mundo inteiro e o Brasil não ficou de fora. Eles irão tocar no Maracanã, Rio de Janeiro, no dia 08 de dezembro. Eu estarei lá. E você???
No Rock in Rio III, eu tive a oportunidade de ver o show solo do Sting e adorei. Eu já gostava de suas músicas, principalmente as da época do The Police. Acho essas voltas muito legais. Eu nunca esperava poder ver um show do Mutantes, por exemplo, e acabei vendo duas vezes. Agora chegou a vez dessa mega banda. Tomara que seja muito bom! Para quem vai, a gente discute depois. Para quem não vai, eu conto depois!!!

segunda-feira, outubro 01, 2007

Ele é Carioca!

Semana passada ganhei o novo DVD do Chico Buarque - Carioca Ao Vivo. Pena que o "Carioca" tenha sido gravado em SP... hehehe
Mas o DVD é muito legal, retrata bem o show homônimo, ao qual tive o prazer de assistir - no Rio de Janeiro, diga-se de passagem.
E para começar bem uma semana que promete ser bem legal, nada melhor do que falar de sonhos e futuro. Tudo isso de uma forma bem particular como só o Chico sabe fazer.
No Canecão, o público ovacionou essa música, talvez por ser uma das mais cariocas do CD. Explico: a letra, além de ser muito sonhadora, tem um quê de politicamente incorreta, falando de drogas, ladrões, diabo e sol. Tudo de uma forma muito brincalhona. Como um bom CARIOCA sabe fazer...

Outros Sonhos - Chico Buarque

Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
Sonhei que ela corava
Quando me via
Sonhei que ao meio-dia
Havia intenso luar
E o povo se embevecia
Se empetecava João
Se emperiquitava Maria
Doentes do coração
Dançavam na enfermaria
E a beleza não fenecia
Belo e sereno era o som
Que lá no morro se ouvia
Eu sei que o sonho era bom
Porque ela sorria
Até quando chovia
Guris inertes no chão
Falavam de astronomia
E me jurava o diabo
Que Deus existia
De mão em mão o ladrão
Relógios distribuía
E a policía já não batia
De noite raiava o sol
Que todo mundo aplaudia
Maconha só se comprava
Na tabacaria
Drogas na drogaria
Um passarinho espanhol
Cantava esta melodia
E com sotaque esta letra
De sua autoria
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias
Soñé que el fuego heló
Soñé que la nieve ardía
Y por soñar lo imposible, ay, ay
Soñé que tú me querías

sexta-feira, setembro 28, 2007

Final da Copa do Mundo

E o Brasil chegou a final da Copa do Mundo... Copa do Mundo de Futebol Feminino!!! Pois é, estamos na final. E o que temos visto não é nem um décimo de mobilização que existe na Copa do Mundo de Futebol Feminino, apesar dessa seleção jogar muita bola e de uma forma tão bonita que achávamos que não existia mais no futebol.
O abismo entre o futebol masculino e feminino no Brasil é gritante. No "país do futebol", não temos nenhuma tradição no futebol feminino. A maior demonstração de afeto e carinho com essa seleção ocorreu na final do Pan, onde elas deram um show e lotaram o Maracanã em pleno dia de semana e horário de almoço.
Eu estive nesse jogo e achei muito legal. Confesso que não sou fã de futebol, já gostei bem mais. Porém, aquele jogo foi fascinante. As meninas correram, driblaram e encantaram milhares de pessoas no Maraca! Foi bonito de se ver. Um jogo limpo, belo e sem brigas. Coisa rara nos dias de hoje.
Domingo que vem, Marta e cia. irão tentar ser pela primeira vez, campeãs do mundo. Sabemos que nem sempre os melhores ganham, mas torço para que os deuses do esporte façam justiça e dêem esse título tão merecido para essas meninas. Assim, iremos provar que também somos bons no futebol feminino. Diria que até melhores nos dias de hoje. Vamos torcer!

quinta-feira, setembro 27, 2007

Cosme e Damião


Hoje é Dia de Cosme e Damião. Esse dia me lembra muito a minha infância.

Nesse dia, era comum eu e meus amigos "matarmos" aula para poder correr atrás de doces. Eu sou um fã de doces, mas confesso que o que mais me fascinava nisso tudo era poder contar quantos saquinhos eu havia ganhado. E, lógico, poder falar isso para todos os amigos. Afinal, isso era como se fosse uma questão de poder. Assim como ter uma carteira. Ou melhor, uma carteira com alguma nota dentro!!!

Outra parte interessante era o momento de abrir os saquinhos. Tinham os básicos, que tinham doces de qualidade, mas óbvios, como cocada, suspiro, paçoca, bala, pirulito, pé de moleque, maria mole e doce de abóbora. Tinham os ruins, que tinham alguns desses doces, mas de marcas duvidosas. Tinham os especiais, que com sorte, vinham com chocolate, pirulito Zorro, bubaloo, jujuba e delicado. Esses eram os mais disputados e normalmente vinham em saquinhos diferentes, como os de plásticos. Eram, sem sombra de dúvidas, os mais disputados!

Outra cena legal eram os doces de mesa. Muitas pessoas preferiam fazer uma festinha a dar simplesmente saquinhos. Nessas festinhas, tinham doces como manjar, pudim, bolos, docinhos, além dos tradicionais doces (balas, pirulitos e afins). Normalmente, essas festas eram com convites, distribuídos dias antes. E quem normalmente ganhava eram as mães, para repassarem aos filhos. Como podem ver, era muito importante ter um bom network!!!

Os tempos mudaram, eu hoje - por motivos óbvios - não curto tanto esse dia, mas sempre me vem a lembrança dos amigos reunidos, da festa de andar na rua, sem nada pra fazer e ainda ganhar doces. E depois desse "dia cansativo", ir jogar futebol com os amigos, para fechar bem o dia. Ah, e logicamente, comer alguns dos doces antes de dormir!!!

sábado, setembro 22, 2007

Perdendo Dentes

Há uma semana, uma amiga minha me contou que havia terminado com seu novo namorado, com o qual ela estava pouco mais de um mês. O motivo era algo bem "bobo", pois não era um real motivo para terminar uma relação, ainda mais uma relação que estava nascendo. Era como se fosse uma "batalha" e ela achou que estava perdendo.
Quando li a troca de e-mails entre eles, que ela me repassou, vi algumas trocas de ofensas que não faziam sentido algum e ali haviam alguns problemas, como excesso de defesa, mal entendidos e por aí vai. Estando de fora é fácil falar isso. Sem contar que tenho alguns anos a mais e isso pesa na hora de avaliar uma situação como essa. Mas pensei com meus botões: quanta vezes fazemos coisas parecidas em um relacionamento, seja amoroso, familiar ou que seja?
Como sou um cara de temperamento forte, já passei por várias situações parecidas, onde era mais importante ganhar uma batalha, mesmo que para isso tivesse que estragar um momento ou até mesmo perder uma relação. Como podem perceber, realmente não me levaram a nada de bom. É importante ter orgulho, mas excesso ou até mesmo agir sem pensar, realmente não são as melhores opções.
Mas o tempo vai passando, muitas "batalhas" foram travadas e vamos aprendendo a dosar melhor as coisas. Relevar é a palavra de ordem! Não dá para levar tudo à "ferro e fogo". Sendo assim, a vida nos mostra boas opções e a utilizarmos mais palavras como perdão e gratidão. Tudo isso com muita sabedoria.
Esse post me lembrou muito uma música do Pato Fu, chamada "Perdendo dentes". Reparem no refrão (em negrito, abaixo). Ela diz exatamente, de uma forma resumida e musical, tudo que disse acima.
O fato de perdermos dentes está ligado ao tempo e a sabedoria que vamos adquirindo com o tempo. Assim é a vida...

Perdendo Dentes - Pato Fu

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

segunda-feira, setembro 17, 2007

Criando crianças - how the heck???

Há muito tempo, criei o hábito de observar as crianças que encontro, filhos de amigos, sobrinhos, etc, e a forma com que seus pais as criam. Existem tópicos na criação delas que absolutamente me intrigam, e penso muito na melhor forma de educar a minha filha e conduzí-la enquanto abre seus olhos para o mundo. Um dos aspectos mais intrigantes é o seguinte:

Um tempo atrás, li um livro chamado "Punidos pelas recompensas", de um cara chamado Alfie Kohn, que virou minha cabeça. Ele critica com muita energia os chamados "reforços de comportamento", ou seja, a mentalidade de oferecer recompensas ou punições para reforçar determinados tipos de comportamento nas pessoas. Esta é uma prática largamente utilizada, não somente nas empresas, como forma de controle do comportmento dos empregados, mas também na criação das nossas crianças.

As críticas a este método são muitas, dentre as quais:

1. O método é simplista e superficial. Ou seja, não ataca a causa-raíz dos constantes "ataques de pelanca" de uma criança, contentando-se em mitigar os efeitos externos. Ou seja, o problema permanece intocado, podendo até ser mascarado. Não preciso nem argumentar o quanto isso pode ser perigoso.

2. Os reforços de comportamento eliminam a motivação intrínseca que a criança pudesse ter por si só pela tarefa ou comportamento em questão. Um efeito subconsciente disso pode ser o questionamento: se precisam me oferecer uma recompensa para fazer tal coisa, ela não pode ser tão boa assim... Tente se imaginar tendo o compromisso de se ver forçado a fazer alguma coisa que você goste muito e imagine se esse gosto vai durar muito tempo. Talvez não...

3. Os reforços possuem, muitas das vezes, um efeito transitório. Retirado o estímulo, em boa parte das vezes, o comportamento que se desejav estimular, não se mantinha, a não ser em casos simples, envolvendo reações tais como o medo, por exemplo. Pavlov, em suas experiências com cães, soprava um apito e, momentos depois, os alimentava. Após muitas repetições deste estímulo, bastava soar o apito e os cães já começavam a salivar. Muito tempo depois, a reação dos cães ainda podia ser observada, por conta do efeito de condicionamento. Muito interessante, mas é no mínimo ousado assumir que uma criança que receba recompensas por cada livro que lê, uma vez retirado o estímulo, permaneça uma leitora contumaz. Por conta do efeito número dois (citado acima), é possível que ela desenvolva até mesmo uma aversão por livros, após ter sido "manipulada" a lê-los.

Oops.... tenho que sair..... esse post continua outro dia!

sexta-feira, setembro 14, 2007

Final de Semana


Tem coisa melhor que a chegada do final de semana? Só mesmo um final de semana com sol, dias bonitos...

Sexta-feira já dá vontade de ir embora, dar um passeio na Lagoa, ver o sol se pondo e aproveitar a noite muito bem!

Mas como nada é perfeito, ainda tem muito trabalho a ser feito nesse dia. Porém, falta pouco para ele chegar.

Me lembro de vários finais de semana inesquecíveis. Aqueles em que eu ficava brincando o tempo inteiro. Ou nos que eu ia à praia com minha família e ficava 100% do tempo na água, sentindo o balançar das ondas por horas a fio mesmo depois de sair da praia.

É impressionante, mas todas as minhas boas lembranças de finais de semana são em dias de sol. Até lembro de dias nublados ou de chuva bons (vendo os clássicos da sessão da tarde, dormindo, jogando jogos de tabuleiro), mas todos esses dias eram dias de semana. Porque um dia com tempo ruim dá para levar, mas um final de semana inteiro, isso eu não consigo mesmo!

Espero que o tempo se mantenha bom assim, porque o final de semana promete ser bem legal. Só me resta torcer para que o Sol continue a brilhar, que tudo dê certo e que todos tenham também um belo final de semana!!!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Suburbia Tales

É uma pena que um dos blogs mais divertidos tenha acabado.
O Suburbia Tales foi uma forma hilária de se expôr o dia-a-dia dos subúrbios carioca.
Eu cresci em subúrbio e posso afirmar que esses causos citados lá são verdadeiros e muito bons!
Aconselho a todos que leiam as histórias dos calégas. É diversão na certa!
http://suburbiatales.blogspot.com

segunda-feira, setembro 10, 2007

Pensamentos aleatórios

No meio de quarenta brinquedos da Fisher Price, todos lindos, coloridinhos, fofinhos, projetados com padrões de formas e cores desenhados para prender a atenção dos bebês, o que atrai mesmo a atenção da minha filha, INVARIAVELMENTE, é sempre o pretinho, fosco, sem graça, proibidão, frágil, duro, perigoso CONTROLE REMOTO. Esses babacas da Fisher Price não entendem porra nenhuma de bebês mesmo... :-)

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Mudando radicalmente de assunto, está impossível achar um legítimo comerciante árabe no comércio popular do Saara, no Centro do Rio. Só tem chinês naquela joça!! Deviam mudar o nome para Deserto de Gobi.

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Pérola do Simão, no último programa do Boechat, acerca da foto do patinho chinês que nasceu com 3 patas: "nossa, até pato esses chinesinhos estão fazendo com defeito!"

quinta-feira, setembro 06, 2007

Do Amor

Esse é um poema do Moska que ele musicou na canção "Vênus", do CD "Eu falso da minha vida o que eu quiser". Eu acho tão bonita que quero dividir com vocês.

Do amor
Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebe-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivemos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto. Moska

quarta-feira, setembro 05, 2007

Locadora de vídeo

Ontem estava eu indo para o trabalho e do nada me lembrei de locadoras de vídeos. Hoje, locadoras de DVD's. Quando era adolescente, lembro dos meus olhos brilhando ao entrar em uma boa locadora. Existiam locadoras de bairros bem legais, sem ser de grandes redes como Blockbuster. Era algo mais pessoal, com mais charme. Muitas vezes tinha que passar por vários filmes até achar um bom lançamento. Melhor ainda era quando chegava um filme totalmente novo e ser um dos primeiros a locar.
Naquela época tinha reservas, o atendente (muitas vezes o próprio dono) conhecia meus gostos, sabia meu número de associado e trocávamos informações sobre filmes que estavam em cartaz e os que estavam para serem lançados em VHS. Fitas prendiam nos aparelhos de vídeo-cassete, outras estavam mastigadas, o som e imagem nem sempre eram perfeitos, porém o glamour era maior do que nos dias de hoje.
Raramente vou a locadoras atualmente. Além de ser diferente o atendimento, existe hoje a comodidade da TV a cabo, internet e outros meios. Não sei ao certo se eu estou meio saudosista, mas que era diferente, ah isso era!!!

sexta-feira, agosto 31, 2007

Registro para eternidade


Há exatamente um ano, minha vida mudou.

E mudou para melhor.

Nesse dia uma pessoa muito especial apareceu em meu mundo.

Ela fez com que meus finais de semana ficassem mais animados, já que infelizmente não posso vê-la todos os dias da semana.

Ela é maravilhosa.

Tem um sorriso lindo.

Uma vozinha que me põe um sorriso no rosto cada vez que eu a escuto - e ainda não entendo.

Um rosto angelical.

Um jeito todo especial, que me supreende a cada dia.

Gosto de admirar quando ela dorme, tão tranquila e serena.

Como se o mundo e tudo que acontece fora de sua casa não importasse.

Com uma certeza que só os puros de coração podem ter.

Gosto de olhar suas reações às minhas palhaçadas.

Gosto quando ela brinca.

Gosto quando ela fica atenta as coisas.

Gosto quando ela repete o que está escutando.

Enfim, gosto dela como ela é.

E acredito que gostarei mais da pessoa que ela se tornará.


Juju, apesar de você ainda não entender tudo que estou escrevendo, quero deixar aqui registrado para a eternidade a sensação que sinto nesse 1 ano que você está em nossas vidas.

Parodiando o Nando Reis, "não sei se o mundo é bão, mas ele ficou melhor quando você chegou...".


Seja feliz, alegre e contente pela vida inteira!


Beijos,

Tio Jorge (Dindo)

segunda-feira, agosto 27, 2007

Baile do Baleiro

Ontem fui ao Canecão assistir o "Baile do Baleiro". Apesar de ser fã do Zeca Baleiro, ainda não tinha visto esse show e nem tinha real noção do repertório. O que vi foi algo surreal...
Ele cantou pérolas como "Deixa eu te amar", do Agepê e "Fogo e Paixão", do Wando, só para se ter uma idéia. Ainda desfilou canções dele, do Wilson Simonal, Tony Tornado, Titãs, Raul Seixas, Ritchie e outros. Ah, e ainda teve participações especias de Totonho e Os Cabras, Carlos Daffé, Verônica Sabino e Ednardo. A cada show ele vai mudando os convidados.
A idéia é ser um grande baile mesmo. Ele canta rock, baladas, música pop, samba, frevo, forró, rap e por aí vai. O clima é muito amistoso, com o Zeca contando causos, cantando bastante e fazendo um show longo. Ontem foram 3 horas de show.
O que mais queria destacar é a ousadia do Zeca. Ele sempre foi conhecido por misturar vários ritmos, instrumentos e sons. E agora faz tudo isso em um bailão. Dá para se sentir na Feira dos Nordestinos, passando pela Central do Brasil, Rodoviária e pelos bares da vida. E isso tudo dentro do Canecão, um templo da música popular brasileira.
Em tempos que os artistas estão cada vez menos investindo em novidades, pois não querem mexer em time que está ganhando (!?!?!), o Zeca aposta no seu talento e na irreverência para mostrar que pode ser diferente sendo ele mesmo. Pontos para ele.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Esses adoráveis balzaquianos...

Pois é, domingo passado completei 31 anos. Há um ano já sou um balzaquiano. E assim também são a grande maioria dos meus amigos.
Ser balzaquiano, como tudo na vida, tem seus prós e contras. Ter uma independência maior, experiência para não cair tanto em furadas, uma visão melhor da vida e do mundo, ter disposição para viver a vida bem. Mas também é uma fase em que as responsabilidades são altas, pensar no futuro não é mais apenas uma simples opção, mas uma realidade, não ter a mesma disposição dos 20 e poucos anos.
Estar com mais de 30 anos me fez viver ótimos momentos, conhecer coisas legais, pessoas e lugares idem, enfim, tem muitas vantagens. Imagina não ter vivido a década de 80? Não ter tido a chance de ver Indiana Jones ou De volta para o futuro no cinema? Por falar em cinema, o que eram os cinemas, enormes, cheios de glamour na minha adolescência? Nossa, era muito bom. Podíamos viver sem culpa de comer sandubas nas ruas, não se tinha tanta neurose com os raios ultravioletas, as praças eram boas e cheias, as ruas eram lugares seguros para se brincar...
Tem coisas que mudam com essa idade e a maior delas são os comportamentos nossos e os dos amigos. Namoros, noivados, casamentos, filhos nos fazem mudar - e muito. As responsabilidades aumentam e as prioridades passam a ser outras. Hoje em dia ao receber um convite para virar a noite na gandaia, eu penso 2 vezes antes. Dez anos atrás eu nem pensava 1 vez...
Apesar de tudo isso, é bom ser um balzaquiano. A vida tem que ser vivida a cada dia e, dessa forma, envelhecer se torna um ato normal, nada traumático. Portanto, como se diria em Sociedade dos Poetas Mortos, Carpe Diem. Não viu o filme? Não é de sua época? Joga no Google e procure na sua locadora...

quarta-feira, agosto 15, 2007

Comportamentos predatórios do ser humano no interior das empresas

É impressionante como, em muitas empresas hoje em dia, a exploração da força de trabalho é institucionalizada e se encontra impregnada na própria cultura organizacional.

Por exemplo, trabalhei em uma empresa na qual era impossível levantar para ir embora às 17hs sem ouvir uma gracinha do tipo “Já vaaai?? Tão ceeedo!!”. O funcionário que se mostrasse capaz de destrinchar seu trabalho no horário correto, evitando fazer horas-extras era tachado de “descomprometido” com a empresa.

Isso é uma completa inversão de valores. Ficar até mais tarde às vezes, quando surge algum pepino, é completamente normal. Mas ficar SEMPRE além do horário só pode ser sinônimo de uma ou mais dessas coisas:

a) SEU CHEFE É UM MERDA e não sabe dimensionar o seu trabalho de maneira adequada.
b) VOCÊ É UM MERDA e não consegue destrinchar suas tarefas no tempo normal.
c) VOCÊ É UM MERDA MAIOR AINDA e, mesmo sendo capaz de fazer seu trabalho no tempo correto, enrola para ficar até mais tarde e dar uma de “comprometido”, inflacionando o mercado para seus pobres colegas que têm a infeliz idéia de possuir uma família e se vêem taxados de descomprometidos.
d) SEU CHEFE É UM MERDA sem tempo para nada, incluindo te avaliar de maneira correta (o que exige tempo, é óbvio). Assim, ele se vê praticamente obrigado a avaliar seus funcionários de forma simplista, por indicadores imbecis tais como “quantas horas-extras cada um faz”.
e) SEUS COLEGAS SÃO TODOS UNS MERDAS, e é impossível fechar um consenso de forma que TODOS evitem ficar até mais tarde. Ou seja, se você tentar sair no horário, estará nadando contra a maré e despontando para seu chefe de merda como o único descomprometido da turma.
f) A EMPRESA É UMA MERDA e faz questão de explorar seus empregados, dimensionando todos os postos de trabalho de forma a extrair 150% de cada funcionário infeliz, até que os mesmos estejam em frangalhos juntamente com suas famílias. O importante nesse caso é que, toda vez que isso aconteça, haja um mercado de trabalho cheio de desempregados ávidos por substituir os funcionários “queimados”, de preferência por um salário ainda menor.
g) A EMPRESA É UMA MERDA e não coíbe esse tipo de comportamento predatório.

Enfim, há toda uma miríade de razões para esses absurdos acontecerem. Estou, nesse exato momento, enfrentando uma situação de trabalho em que se criou uma cultura de valorizar as pessoas que ficam além do horário.

Aqui na Transpetro, no caso em questão, acho que isso está muito ligado à multidão de funcionários terceirizados disseminada pela companhia, que se vêem obrigados a matar um leão por dia e mostrar sempre o máximo comprometimento na tentativa de conservar seus empregos. Assim, como estratégia de sobrevivência, não se tem o hábito de negociar os prazos das tarefas pedidas pela hierarquia. Com isso, criou-se o hábito de ficar até mais tarde para executar com pressa tarefas que não necessariamente exigem rapidez, e as pessoas são agora escravas disso.

Estou fora dessa. Gosto de trabalhar com um ritmo legal. O trabalho fica dinâmico e o tempo passa rápido. Mas não vou entrar nessa ciranda predatória. Estou vendo que isso depende, antes de mais nada, de atitude. Pelo menos no meu caso, que sou concursado e não estou com a cabeça a prêmio. Mas a situação de quem se vê obrigado a praticamente morar no trabalho é muito triste. Espero um dia ter a chance de mudar isso.

sábado, agosto 11, 2007

Voar em tempos de crise

Lembro que quando eu era mais novo, via o ato de pegar um avião para se deslocar entre cidades, estados ou países como algo nobre. Nem todos tinham acesso. Viajar de ônibus ou de carro era mais comum, principalmente em menores distâncias, como o trecho Rio - São Paulo, por exemplo.
Vendo filmes como "Prenda-me se for capaz", pude notar mais glamour ainda nos áureos tempos da aviação. Ser piloto ou mesmo comissário de bordo era algo cercado de status. Era como pertencer a um grupo seleto, ao qual os passageiros que pudessem pagar pelas caras passagens, poderiam desfrutar dele por alguns momentos.
Quando eu comecei a viajar de avião, a Varig já estava em crise. Mesmo assim, tinha um serviço ainda impecável. Era um desafio comer todo o lanche oferecido na ponte aérea, pois o tempo era escasso. Vinha uma bandeja com salada, biscoito cream cracker, requeijão, manteiga, biscoito doce, chocolate da Kopenhager e um sanduíche muito bom, ao qual tínhamos o direito de escolher o recheio.
A TAM, por sua vez, veio crescendo e tomando um lugar de destaque na aviação. Muito se deve ao trabalho incansável do Comandante Rolim, fundador da empresa. Com um serviço muito bom, a TAM cresceu e se destacou, oferecendo serviços muito similares ao da Varig.
Daí veio a GOL Linhas Aéreas. Com um sistema de low price, a empresa focou em fornecer um serviço rápido e justo, com tarifas mais acessíveis. Daí veio o boom da aviação comercial brasileira. Muitos que nunca pensaram em pegar avião, passaram a usá-lo como um meio de transporte viável. E com isso a aviação brasileira mudou sua cara.
Como a GOL conseguiu introduzir muitas pessoas no transporte aéreo, era esperado que todos os serviços aeroportuários crescessem juntos. Mas não foi o que se viu. Na minha modesta opinião, é como se o sistema aéreo fosse um motorista acostumado a dirigir carros apenas e, de uma hora para outra, ele fosse obrigado a dirigir caminhões, ônibus e outros meios de transporte. Não havia preparo suficiente!
O meu trabalho me obriga a usar bastante o serviço aéreo. Serviço??? Pois é, o que eles menos tem prestado é serviço. Se você embarcar em cidades como Cuiabá, nem precisa passar sua bagagem de mão em detector de metais. Se for em Congonhas, Galeão ou Santos Dumont, tem que passar tudo pelo detector e ainda tirar o laptop da mala, seja ela qual for. E se for em Guarulhos, nem precisa tirar o laptop, mas precisa tirar o cinto!!! Cadê a padronização? O passageiro é diferente em cada aeroporto?
Como escrevi aqui em outro post, a TAM, além de não me levar para Buenos Aires, extraviou minha mala e depois de muita correria minha para ter meus direitos respeitados, me ofereceram uma proposta de me pagarem em torno de mil reais ou duas passagens para qualquer lugar da América do Sul. Me deu vontade de responder para eles: E se minha mala some de novo e assim sucessivamente? Poderei viajar de graça por toda América do Sul? Que legal, não??? Não pode ser sério isso.
Essa semana viajei de novo, pela GOL, que se intitula como Linhas Aéreas Inteligentes!!! No meu tempo, ser chamado de inteligente era porque realmente era merecido! Na ida, eu que havia despachado um rolo de material para amostra em um cliente, recebi da empresa uma mala. Sim, uma mala! É que meu nome, meu código localizador, minha identidade, todas essas informações estava na mala de uma outra pessoa. Ah, meu rolo apareceu também e ambos estavam com meus códigos. Despachei uma bagagem e ganhei duas. Como sou honesto, deixei a mala lá e relatei o absurdo ao funcionário da GOL, que pelo visto achou tudo muito normal...
Acharam que acabou? Não, teve a volta. Fiquei meia hora para fazer o check-in, na fila de passageiros sem bagagem. Mas o que mais se via nessa fila eram pessoas com bagagem. Eles alegaram que eram prioridades. E eu que havia chegado bem antes do meu horário é que pagaria por isso, né? Depois disso, mais 20 minutos na fila para o raio-X, no qual tive que tirar meu cinto. E depois de passar, eles nos dão 2, 3 segundos para colocar a carteira de volta no bolso, celular, relógio, cinto, pegar a mochila, o laptop. Me senti numa gincana de mau gosto. E o vôo ainda atrasou 45 minutos e ninguém pediu desculpas por isso.
Concluo que para quem quer ou precisa viajar de avião nos dias de hoje, tem que estar preparado para tudo, pagando preços altos (que ainda irão aumentar), recebendo serviços porcos, esperando para ser atendido, ficar em pé por muito tempo e ainda rezar para que sua bagagem chegue ao destino. Melhor dizendo, nem só pelas bagagens chegarem aos destinos...

quarta-feira, agosto 08, 2007

Músicas que me tocam - 25

Ontem à noite fiz algo que há muito tempo não fazia: brincar de DJ... Calma, não tenho nenhum equipamento e muito menos sei remixar músicas. Apenas usei esse nome porque eu pego uns CD`s e vou escolhendo músicas, trocando os CD's toda hora, passando por artistas, bandas, nacionais, internacionais, enfim, todo meu repertório.
Essa é uma forma de rever meu acervo e lembrar de alguns momentos que algumas músicas ficaram ou onde algumas delas estavam, já que havia me esquecido delas. Sei que isso pode parecer um pouco antiquado em épocas de internet, ipods e afins, mas eu sou meio antiquado (pelo menos ainda) para esse tipo de coisa.
No meio dessa seleção, eu coloquei um CD do Oasis só para escutar "Don't go away", que é uma música que eu gosto de cantar aos berros, sozinho em casa (ainda bem) e às vezes imitando os irmãos Gallagher.
O que importa é que essa música é uma das minhas preferidas e como eu amo muitas músicas, havia m esquecido de citá-la aqui. Ainda bem que deu tempo de reparar essa falta inexplicável.

Don't go away - Oasis

A Cold and frosty morning there's not a lot to say
About the things caught in my mind
As the day was dawning my plane flew away
With all the things caught in my mind
And I wanna be there when you're...
Coming down
And I wanna be there when you hit the ground
So don't go away say what you say
But say that you'll stay
Forever and a day...in the time of my life
Cos I need more time yes I need more time
Just to make things right
Damn my situation and the games I have to play
With all the things caught in my mind
Damn my education I can't find the words to say
About all the things caught in my mind
Me and you what's going on?
All we seem to know is how to show
The feelings that are wrong

segunda-feira, agosto 06, 2007

Fim de Férias (ou "acabou-se o que era doce")

É, estou eu de volta ao batente. As férias até que não passaram tão rapidinho como normalmente costuma acontecer. Acho que foi a "Maratona do Pan" que ajudou e me fez curtir bem esses dias.
Porém, férias no inferno astral não é tão bom. Não recomendo. Estou tentando me despedir do meu mau humor, mas tá foda. Vamos ver se consigo. Ou eu o mato ou ele a mim. E eu aposto as fichas em mim!!! hehehe
Até que o retorno das férias não está sendo ruim, com menos problemas do que imaginei. Também me programei bem ao sair e acho que isso refletiu nisso. Muito bem, Jorge!
Agora estou esperando o aniversário. Ainda não estou nada animado, mas não vejo a hora de isso acontecer. Que o Sol saia e venha iluminar esses dias!!!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Agosto

Eis que chega agosto!
Agosto é um mês controverso. Dizem que é o mês do desgosto ou o mês do cachorro-louco.
Eu adoro agosto: nasci nesse mês, tenho vários amigos que também nasceram, muitas pessoas especiais, a minha sobrinha é de agosto (pena só não ser leonina...rs).
Enfim, tenho motivos para gostar do mês, apesar de ser inverno, mês de volta às aulas e nesse ano, ressaca do Pan e fim das minhas sonhadas e merecidas férias.
Para quem quer saber um pouco mais sobre as crendices desse mês e algumas coisinhas ruins que aconteceram nesse mês, achei um site que fala sobre isso.
Pensando bem, se fizermos uma pesquisa bem detalhada sobre cada mês, iremos achar também várias tragédias, fatalidades e problemas. Então às favas com essa história de pixar o meu mês, ora bolas.
Um excelente agosto a todos!!!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Desvalorização dos Subúrbios Cariocas

Como todos que lêem o blog sabem, eu moro no Rio de Janeiro. Para ser mais exato, na Penha, um bairro da Zona Norte do RJ. O meu bairro é considerado classe média baixa. Não é um bairro com tantas opções de coisas para se fazer. É um bairro residencial, com alguns pontos de comércio popular e muitos galpões para firmas de automóveis em geral, dentre outras pequenas empresas.
Hoje, depois de 20 dias sem malhar, decidi que já era mais do que a hora de voltar. Ao chegar na academia, uma surpresa: o Carrefour havia fechado. Calma, explico: é que a academia fica em uma área de serviços do Carrefour, que também tem curso de computação, banca, lotérica, loja de colchão, purificadores de água, lanchonetes, Mc Donald's, locadora de DVD's e por aí vai...
A explicação dada (ainda não exata) foi de que o supermercado vivia no vermelho, já que o Carrefour era considerado um supermercado elitizado para a região. Na esquina do Carrefour tem um shopping center, o Carioca Shopping. E lá tem um Extra que também reduziu seu espaço em 50%.
Na Penha, eu cresci indo ao supermercado Sendas com minha mãe. Era um supermercado bem grande, no centro do comércio da Penha. Ele deu lugar ao Bon Marché e mais recentemente, ao Extra. Hoje ele se encontra fechado, desde o ano passado. Junte-se a isso locadoras, lanchonetes de rua, bancas de jornal, sorveterias, açougues, padarias e bares. Os que sobrevivem hoje não são mais como eram antigamente.
Me recordo que quando era criança, eu adorava ir à padaria e escolher pão doce, salgadinhos, fazer um lanche bem gostoso na Sobel. Hoje as padarias que existem não tem mais tamanhas variedades de pão doce. Para ser sincero, as padarias que eu frequentava fecharam. Os lugares que eu comia não existem mais. As carrocinhas de cachorro quente e churros não existem mais. As lojas, bares e padarias deram lugar a oficinas mecânicas, mini-mercados ou estão fechados, com placas velhas e empoeiradas de aluga-se, vende-se ou passo o ponto.
É uma pena que o poder aquisitivo do bairro onde cresci só vem baixando. E com isso, as opções vem caindo. No Carioca Shopping, por exemplo, não existe sequer uma livraria. Apenas lojas grandes e populares, como Lojas Americanas, C&A, Riachuelo, Leader, Ponto Frio e Casas Bahia.
Outro fator importante para essa degradação é a violência. Quando eu era moleque, eu vivia na rua, brincando com os amigos. A nossa preocupação não era com assaltos, pessoas armadas, sequestros, tiroteios e balas perdidas. Nos preocupávamos se iríamos jogar futebol, basquete ou vôlei. Se iríamos jogar Jogo da Vida, Banco Imobiliário ou Scotland Yard. Se o pique esconde valeria se esconder dentro de casa também ou se poderia valer o quarteirão inteiro.
Hoje eu vivo muito pouco no meu bairro. Todas as minhas opções de lazer são basicamente fora, mais para a Zona Sul. O único local da Zona Norte que vem crescendo é na região do Shopping Nova América e Norte Shopping, por ter grandes lançamentos imobiliários, facilidade para se chegar à Barra, proximidade ao Engenhão e fácil acesso.
Às vezes me parece que querem concentrar tudo em alguns lugares. É como se o pessoal da Zona Norte que quiser se divertir e tenha dinheiro para isso, que vá ao Norte Shopping ou para a Barra ou Zona Sul. Como muitos se acomodam, acabam vivendo os seus dias com poucas variedades e acesso a novidades, a não ser pela televisão (sim, temos pelo menos TV a cabo, mas não temos serviços de banda larga, como o Virtua ou Velox!!!)
É uma pena ver o bairro onde eu cresci dessa forma. Passou das 19h, já não se vê as pessoas na rua. Há muito medo e com isso, falta de opções. Eu paro e pergunto se não era hora de se mudar isso? Pois se isso continuar assim, não sei como vai parar. Segregação não faz bem a ninguém, a história já nos provou isso.

segunda-feira, julho 30, 2007

Balanço do Pan

Pois é, depois da "Maratona do Pan", eu venho destacar alguns pontos que eu vivi nesses dias:
  1. Ingressos: se não chegou a ser caótico, foi muito confuso. A maioria dos meus ingressos foram comprados logo nas primeiras horas de vendas. Apesar disso, houve muita demora para o envio. O ingresso da cerimônia de abertura chegou 3 dias antes apenas. Além disso, o sistema de envio era totalmente falho. E se fosse extraviado? Nos locais de competições não havia leitura eletrônica, apesar de haver códigos de barras nos ingressos. Então, se tivesse sido extraviado meu ingresso, eu poderia pedir outro igualzinho? E quem pegou o meu ingresso extraviado, também iria ao ginásio??? Além disso, eu vi vários ingressos com mesmo assento. Eu mesmo comprei 2 ingressos para a estréia do basquete feminino e ambos os lugares não existiam. Porém, eles foram muito solícitos e nos deram 2 excelentes lugares.
  2. Instalações: todas as que fui (Maracanã, Maracanãzinho, Parque Aquático Maria Lenk, Parque Aquático Júlio Delamare, Arena de Vôlei de Praia, Arena Multiuso, Riocentro) estavam de parabéns. Locais limpos, bem bonitos, limpos, banheiros reformados, com lojas e lanchonetes em todas elas. Os placares do Maracanãzinho e da Arena eram um show à parte!
  3. Troca de horários: para piorar a situação de ingressos, tivemos problemas com horários trocados sem a menor cerimônia. Eu acabei não assistindo um jogo do vôlei feminino do Brasil por causa disso. Foi um absurdo. E isso foi gerado para atender a grade da TV (leia-se Rede Globo, nesse caso).
  4. Atletas: foi um show à parte. Os atletas realmente sabiam da responsabilidade de jogar em casa. Destaco a despedida da Janeth, as medalhas do Thiago (eu estava lá nas 2 primeiras de ouro), as medalhas do Diego Hypólito (eu tb estava lá) e do futebol feminino (nem preciso dizer que eu tb estava, né?).
  5. Surpresas: eu fiquei surpreso ao ver quanto foi legal ver algumas competições como o handebol, nado sincronizado, pólo aquático e ginástica artística. Eu nunca achei que seria tão divertido ver tais esportes ao vivo. Muito bom!!!
  6. Trânsito: apesar de ser anunciado um caos no RJ nessa época, ele não veio. Eu fui de carro a quase todos os locais, sendo que em alguns tinha que parar no shopping e ir de ônibus até os locais de competições, e tudo correu bem!
  7. Lanches: eu não quero ver tão cedo na minha frente hamburguer, cachorro quente e pipoca... risos. Ter só o Bob's (exceto na Cidade dos Esportes na Barra, que tinha o KFC também) e com poucas opções não foi legal. Acho que um grave erro do Bob's foi não ter sorvetes. Não existia doces, só salgados...
  8. Lojinhas do Pan: para fanáticos por esporte e consumo como eu, foi a tentação. Saí desse Pan com 2 camisas, canecas, mascote, pins, bola, super trunfo... E isso porque me controlei... rs
  9. Decepções: assistir a derrota da Seleção Feminina de Vôlei diante de um Maracanãzinho lotado foi decepcionante. Eu também assisti outras derrotas, como a do Basquete Feminino, mas nesse caso eu acho que a Seleção não entrou para ganhar e estava mais preocupada com o adeus à Janeth. Também vi o pólo aquático masculino, mas já era sabido que o Brasil não tinha chances diante da Seleção dos EUA.
  10. Gastos: ingressos, lembrancinhas, lanches e transporte me geraram um buraco no fluxo de caixa. Mas valeu a pena!

Apesar dos pesares, o Pan foi bastante positivo. Me diverti, torci, me emocionei, descobri coisas, fiquei em um ritmo alucinante por 2 semanas. Ontem, na cerimônia de encerramento, nem queria acreditar que tudo estava no fim. Mas como o que é bom sempre termina, que bom que pelo menos tenha terminado bem!

Agora vamos torcer para que o Pan tenha plantado uma semente para que o Brasil encare o esporte como formador de cidadãos e que possamos sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, que seria o sonho maior para mim. Agora resta torcer para a campanha Rio 2016!!!

sábado, julho 28, 2007

Inferno Astral

O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela realmente existe e é mesmo inevitável?
Fonte: http://portodoceu.terra.com.br/pratica/inferno-astral.asp

Mês que vem irei fazer aniversário. E vou listar agora algumas "coisinhas" que aconteceram:
  1. Fiquei com um furúnculo enorme nas costas, tendo que tomar antibiótico;
  2. Tive alergia;
  3. Fiquei doente;
  4. Fui a 3 médicos nas minhas férias;
  5. Um motoqueiro quebrou meu espelho retrovisor;
  6. Furtaram o estepe do meu carro;
  7. Tive alguns estresses;
  8. Estou sem malhar há quase 3 semanas;
  9. Gastei mais do que devia e estou com a situação bancária não muito favorável;
  10. Foi confirmado pela TAM que a minha mala foi extraviada, encerrando assim o processo.

Agora, por favor, releiam as informações sobre o Inferno Astral e me digam: existe ou não inferno astral? Eu não tenho dúvidas!!!

segunda-feira, julho 23, 2007

Em ritmo de Pan!!!

Olá pessoal!
Ando meio sumido daqui, mas é por um bom motivo: o Pan-Americano.
Eu sou fascinado por esportes e tenho vivido uma verdadeira maratona de jogos. Para vocês terem uma idéia, só nesse final de semana eu vi as finais masculina e feminina do vôlei de praia (com direito a aparecer na TV e tudo!!! - rs), dois jogos do basquete feminino (também apareci na TV no jogo de abertura - tô ficando famoso...) e a final do handebol feminino.
Hoje eu teria o softbol, que foi adiado por problemas técnicos (tsc, tsc, tsc), verei a semifinal do basquete feminino - mais um Brasil x Cuba, e a estréia da seleção de vôlei masculino no Maracanãzinho. Muitos jogos, muitas emoções.
Quando acabar o Pan, eu volto e coloco os destaques. Irei relatar o que funcionou e o que desandou!
Deixa eu ir que as competições me chamam!!!

quarta-feira, julho 18, 2007

Impressões de um petroleiro novato

Completei 2 semanas como "petroleiro", e já percebi algumas coisas interessantes por aqui.

Tive uma surpresa feliz quando, no primeiríssimo ato da semana de ambientação, antes até que qualquer apresentação fosse feita, um gerente da companhia entrou na sala e nos convidou a ficarmos de pé e cantarmos o Hino Nacional. Achei muito legal o patriotismo com o qual quiseram marcar esse momento da nossa entrada no Grupo Petrobrás. Muito legal mesmo.

Além disso, me impressionou muito positivamente o orgulho que todo mundo aqui dentro demonstra por trabalhar no Grupo Petrobrás, independentemente da empresa em que se esteja (Petrobrás, Transpetro - meu caso, BR Distribuidora, etc.). Até os terceirizados, apesar da sua situação difícil (pelo processo de primeirização) têm muito orgulho de onde trabalham. Para mostrar o alcance desse sentimento, até o taxista que me trouxe a primeira vez para o Terminal de Campos Elísios tinha orgulho de prestar serviços para a Petrobrás (palavras dele). Fiquei realmente comovido com essa atmosfera de orgulho nacional e de satisfação com o trabalho.

É óbvio que o mundo não é cor-de-rosa e os problemas locais se farão conhecer com o tempo, mas a minha primeira impressão geral foi excelente.

Vamos ver se crio raízes aqui mesmo, ou se ainda parto para outro concurso, dentre os que aida não fui chamado! Pelo que vi até agora, espero ficar e ser feliz aqui. Vamos ver.

segunda-feira, julho 16, 2007

E não é que eu ganhei???

Pois é, a minha mala não chegou, mas pelo menos eu ganhei (junto com outro relato de uma pessoa que também estava nos mesmos vôos que eu - mera coincidência!) o concurso "Relaxa e Goza" do colunista Ancelmo Góis, do jornal O Globo.
Meu nome até apareceu no jornal de domingo. Tô ficando importante!!! hahaha
Obrigado Rachel por me incentivar a escrever essa história para o blog do Ancelmo!!!

sexta-feira, julho 13, 2007

Pan Rio 2007


É, hoje começa o Pan Rio 2007. E começa assim a minha maratona de jogos. Meus ingressos chegaram e agora vou começar a curtir os jogos de perto. Que bom estar de férias!

Mas mesmo assim eu virei aqui e contarei detalhes, de tudo que eu vir nos estádios, ginásios e arenas.

Um bom Pan a todos!!!

terça-feira, julho 10, 2007

1 Ano


Tem namoros que não duram 1 ano;
Muitas promessas não duram 1 ano;
Algumas amizades não duram 1 ano;
Alguns empregos não duram 1 ano;
Várias empresas não duram 1 ano;
Existem times que não duram 1 ano;
Até alguns sonhos não duram 1 ano.
Mas esse blog pode se orgulhar de durar 1 ano. Exatamente um ano atrás nascia esse blog de nome complicado. Ele surgiu de algumas trocas de e-mails. O J. o criou e me convidou. Eu, que sempre quis ter um, achei ótima a idéia e cá estamos nós.
Nesse período pudemos escrever várias coisas que pensamos, mostramos nossas idéias. Algumas foram atacadas, outras reverenciadas. Muitos amigos puderam nos conhecer melhor. Outros nem passaram tanto por aqui, apesar de eu insistir para que eles passassem.
Além disso tudo, conquistamos novos amigos, tivemos gratas surpresas com esse mundo virtual e tem sido muito gratificante isso tudo. Aproveito o ensejo para poder agradecer a todos que apareceram por aqui e tem nos lido e participado, de uma forma direta ou indireta.
Parabéns a todos nós!!!

segunda-feira, julho 09, 2007

Música do Dia


Depois do final de semana em que o Rio de Janeiro esteve em voga, elejo essa música como a Música do Dia!!!


Redentor

Beto Villares e Zélia Duncan


Você sabia, meu amor

Que da minha janela

Eu vejo o Cristo Redentor?

Ele tá sempre lá em cima


Até parece um imenso imã

Colado nas noites e manhãs

Será que de lá

Ele aqui me vê

De braços abertos

Cantando pra você?

domingo, julho 08, 2007

Sou carioca e quero o meu crachá!!!

Esse mês de julho tem sido muito bom para o Rio de Janeiro. É o mês do Pan, foi uma das 8 cidades do mundo escolhida para sediar o Live Earth (e a única com shows gratuitos) e teve o Cristo Redentor escolhido entre as novas 7 maravilhas do mundo.
É para se comemorar e encher de orgulho. OK, o RJ tem suas mazelas (que não são poucas), mas tem coisas legais pra caramba. É por isso que me orgulho mesmo de ser carioca e mais uma vez irei engrossar o coro com a Fernanda Abreu: "Sou carioca, porra. Quero o meu crachá!!!"

sábado, julho 07, 2007

Primeiras impressões do novo emprego

Ontem, após uma semana chatiiiiiinha de palestrinhas, apresentações de benefícios, dinâmicas (essas até foram mais legais) e coffee-breaks até dizer chega, finalmente comecei no meu emprego novo e descobri o que vou fazer e com quem vou trabalhar.

A proposta parece bem legal. É para construir todo um sistema de gestão novo, em um setor que foi criado há pouco tempo, em uma diretoria igualmente nova e que deve mais que dobrar de tamanho nos próximos 2 anos. Resumindo, numa coordenação de controle, meu chefe quer que eu seja justamente o "controller". Acho que estou com uma oportunidade legal nas mãos.

O novo chefe pareceu gente boa, um cara de ação e resultados, meio elétrico até. Na hora de sentar para planejar alguma coisa com método e cabeça fria, talvez isso seja um problema. Como odeio fazer as coisas nas coxas, sem um planejamento feroz, talvez em algum momento eu tenha que me impor, mas só com o tempo saberei disso. Ele pareceu também ser uma pessoa que joga aberto e não fica "dourando a pílula". Gostei dele.

O pessoal, pelo menos a parte que conheci, também pareceu muito legal.

O ambiente, como o setor ainda é novo, é meio zoneado. Aliás, totalmente zoneado. Não tenho nem onde sentar ainda, que dirá telefone e computador! Isso é, realmente, enervante.......

Agora o que me deixou realmente BO-LA-DO foi descobrir que estou entrando para substituir um terceirizado, que será "vendido" para outra gerência ou dispensado. O cara não está levando numa boa (nem sei se eu tb levaria), existe um clima bem hostil entre ele e meu novo chefe e mesmo entre ele e parte do pessoal. É um cara mais velho, perto da aposentadoria (porra, o que custava segurar o cara mais um pouco até se aposentar?????), e parece bem mordido com a situação. O trabalho dele não agrada ao meu chefe (que é novo, só está lá há um ano tentando organizar o novo setor), e o nível de discordância é tamanho que até já descambou para o lado pessoal.

Ô saia justa desgraçada... sinto muita pena dele quando tento me colocar no seu lugar. Mas não posso frear o ritmo com que terei de pegar a parte do serviço que ele já começou a fazer. Vou ter que tratá-lo com duas vezes a simpatia e a paciência com que trataria os demais. Espero que ele consiga arrumar outro emprego a tempo, vou rezar por isso.

Também é por causa disso que não tenho lugar para ficar por enquanto pois, quando o cara sair, deverei herdar até a cadeira e o notebook dele.

Os dois próximos meses vão ser, no mínimo, atípicos. Espero passar bem por esse período de "sapateado em ovos"... Mas, tirando essa situação complicada, estou animado! Vamos ver o que o futuro me reserva!!