segunda-feira, maio 24, 2010

Amor sem Escalas



No final de semana passado aluguei o filme "Amor sem escalas" na Blockbuster. Quem quiser saber mais dados do filme, a ficha técnica está no Google, porém recomendo que veja o filme mesmo. Para quem gosta de um filme com uma boa história e excelentes interpretações, muito bem conduzido, vai adorar esse!
O filme me fez lembrar de uma fase na minha vida em que eu viajava demais. Todo mês era um vai e vem infernal, conheci vários aeroportos do Brasil, horas e horas viajadas, milhas e milhas percorridas. Nem tanto quanto o personagem do George Clooney no filme, longe disso. Porém, com algumas boas milhas acumuladas. Não posso dizer que tenho saudade daquela época. Curto minha vida como está hoje, mas é sempre bom relembrar algumas experiências, pois são através delas que espelhamos como somos hoje.
Porém, o que mais mexeu comigo no filme foi a possível história de amor e os cenários que criamos quando o assunto é o amor. Deveriam ter algumas políticas para o envolvimento amoroso. Algo como regras, pois parafraseando o Arnaldo Cézar Coelho, "a regra é clara!" Isso vale, isso não vale, assim não pode, assim talvez...
Podemos ter 15, 20, 33, 40, 52 anos, mas algumas coisas não mudam tanto. Quando se fala de relacionamento, estão em jogo as experiências, dúvidas, todos os conceitos de duas pessoas que muitas vezes pouco se conhecem e vem um tal de "desejo" que cisma em os reunir. Daí um pode querer isso e o outro aquilo. As coisas não convergem. E quem tem razão?
Nessa história toda, quem fantasiou ou se deixou entrar numa fantasia? Quem assistiu o filme, sabe que as coisas ali não estavam exatamente claras. Parando para pensar bem racionalmente, deixando todo sentimento de lado, tacitamente havia uma mensagem de "sexo e amizade" no ar e nada mais. Entretanto estava no ar. Não foi descrito. E por mais que saibamos muitas vezes que aquele tal romance não vai à frente, acabamos insistindo e torcendo para estarmos errados. Na maioria das vezes não estamos...
O filme me lembrou também sobre os tais "relacionamentos-modernos-de-adultos-onde-cada-um-faz-o-que-quer-e-viva-a-liberdade". Isso é muito bonito no papel, porém raramente funciona na prática. Todo mundo quer a tal estabilidade. Pode não ser naquele momento, com aquela pessoa, mas no fundo quer algo mais sério.
Tem um lema que eu acredito bastante: "tudo tem seu tempo e a sua hora". Não adianta apressar as coisas. Elas acontecem para quem está preparado e para quem quer e corre atrás, porém, há um tempo exato para elas acontecerem. Basta estar atento e não desistir nunca. E pé no chão sempre!

domingo, maio 23, 2010

Afinidades

"Gosto quando olho com você o mundo,
E gosto mais do mundo quando posso olhar pra ele com você."


(Trecho de "Seu Olhar", Moska)

A-fi-ni-da-de = Tendência combinatória; coincidência de gostos ou sentimentos(fonte: Aurélio)

É muito bom poder conhecer pessoas. É muito bom poder conviver com pessoas. É muito bom poder se envolver com pessoas. Essa é a linha normal dos acontecimentos. Primeiro conhecemos, é a tal fase um. Em seguida, se há um interesse, passamos a conviver. E se a coisa rolar legal, finalmente nos envolvemos. E para ter tal envolvimento, é preciso ter afinidade!
Quando falo sobre envolvimento, não estou falando somente sobre amor, paixão, sexo, whatever... Estou falando de outros tipos de envolvimentos também, como amizade, por exemplo. São os pensamentos, a química, o prazer de estar com tal (ou tais) pessoa(s) é que nos faz seguir em frente numa relação.
Essas afinidades podem não estarem tão explícitas. Afinal, nem todo mundo se mostra logo de cara. O ser humano é bastante complexo e não pode ser definido e linearizado em tão pouco tempo. O que pode acontecer de cara é uma empatia, que é bem diferente. Afinidade é algo mais complexo, gera intimidade. E essa intimidade é que faz as relações serem gostosas. É estar ao lado de uma pessoa que vai te entender. Se você sorrir, soltar uma piada, se comportar de uma forma diferente, a outra pessoa vai entender. E quem não quer ser entendido, compreendido e amado por outra pessoa?
Não acho que é tão comum ter afinidade com alguém. Posso dizer que tenho afinidade com algumas pessoas e estou desenvolvendo com outras, o que tem me deixado bastante contente ultimamente. Acredito que uma amizade, um romance, seja o que for, se rolar tal afinidade, não deve ser descartado. Afinal, é a afinidade que nos faz estar mais próximos do outro. Portanto, eu aposto nessa afinidade. E você, que tal apostar também???

sexta-feira, maio 21, 2010

Parabéns Ed!


"Amizade que é amizade
Intima rima com intimidade
Briga mais querendo o bem
Combina com não ter fim
Aprende, ensina,
o valor que o lance tem"


(Trecho de Esporte Fino Confortável, Zélia Duncan)

Muitos apostaram que ia ter briga. Imaginem a cena: eu, um cara mimado, que sempre morou com a família, saio de casa aos 32 anos para dividir um apartamento. Novas obrigações, sem a mãe para cozinhar, lavar, passar etc. E dividir um apê com o Ed. Xiiiii, lá vem bomba!!! Pois é, mas essa tal bomba não veio. Pelo contrário.
Lógico que nem tudo tem sido as mil maravilhas, porém a convivência é bem pacífica. Eu acredito e uso esse lema, que o direito de um começa quando termina o do outro.
Como a bomba não estourou, posso afirmar que uma amizade cresceu. Apesar de conhecer o Ed há 14 anos (pronto, entreguei que estamos ficando velhos), nunca fomos tão próximos na época de faculdade, onde nos conhecemos. Ele vai dizer que era até o contrário, que eu odiava ele, etc, etc, etc. Faz parte do drama, quem o conhece sabe disso. Mas uma coisa é inegável: nos tornamos amigos de papel passado.
Amizade não é algo que se escolhe. Geralmente somos escolhidos. E amizade não nasce do dia pra noite, tem um tempo de maturação. É igual vinho, melhora com o tempo (se a amizade realmente for verdadeira, não aceite imitações!).
E como falei do tempo, ele passa rápido. Pra ser sincero, bem rápido mesmo. Tão rápido que, quem diria, aquele cara de 19 anos que conheci hoje faz 33 anos. Quanta coisa mudou! E como um bom vinho, mudou pra melhor. Hoje eu sei que ele tem aquela aparência de arrogante, metido a besta, prepotente, mas é tudo uma fama de mau que ele cria. Na verdade é um cara distraído, simples (na medida do possível), ligado a família e aos amigos.
Por mais que ele faça "amigos" rapidamente, pois isso faz parte do status dele, quase um alter ego, não me engano. Sei que ele sabe reconhecer quem são os verdadeiros. Nesse mais de um ano de convivência diária, pude aprender várias coisas com o Ed. Posso dizer que me tornei uma pessoa melhor, pois com a amizade a gente aprende várias coisas e incorporamos algumas qualidades. Acredito que algo de mim também há nele. Por isso mesmo a famosa bomba que iria estourar, segundo os prognósticos, não estourou. Ao invés da guerra, escolhemos a paz, a amizade e a evolução.
Todos nós na vida temos opções. A vida nos dá várias a cada dia. Então, cabe a nós seguirmos nossa intuição, baseados no nosso caráter e ideologias. É bom escolher ser do bem, ter amigos por perto, família... Portanto, abro esse espaço no blog para dizer ao Ed que ele faz parte da minha vida e que isso é bom demais.
Parabéns, amigo! Que o sucesso seja uma constante em sua vida, com muita paz, amor, felicidades e tudo de bom que você merece. Continue trilhando esse caminho do bem, aprendendo, estando atento ao que acontece em sua vida, que tudo vai dar certo. Que Deus te proteja!

quinta-feira, maio 20, 2010

Save Me

"Venha e me salve...
Por que você não me salva?
Se você puder, salve-me,
Deste bando de loucos,
Que suspeitam que nunca irão amar ninguém,
Exceto os loucos,
Que suspeitam que nunca irão amar ninguém.
Exceto os loucos,
Que nunca amarão ninguém.
"

(Tradução da última estrofe de "Save Me", música da Aimee Mann)

Acabei de ler no facebook de um amigo meu, Bruno Israel, dizendo que havia descoberto Aimee Mann no seu ipod e havia adorado. Na mesma hora lembrei da música "Save Me", a minha preferida dela, que é tema do filme Magnólia, um dos meus filmes de cabeceira. A maior coincidência foi eu comentar com o Bruno e ele me dizer que tal canção estava sendo executada no exato momento. Coisa do destino. Logo, já serve de inspiração para um post no blog.
Quem não conhece o trabalho da Aimee, vale a pena dar uma fuçada pela internet e descobrir. Ela compôs ótimas canções que inspiraram o Paul Thomas Anderson a fazer Magnólia. No filme tem 3 delas lá, justamente em momentos-chave da trama. Fica a dica!
A música acima, que destaquei a última estrófe, fala sobre ser "salvo desse bando de loucos que nunca irão amar ninguém"! E vai justamente de encontro a um dos temas que eu mais gosto de escrever, que é o amor e todas as suas variações, que convenhamos, são inúmeras!
O que mais observo nos dias de hoje é que esse bando de loucos vem crescendo exponencialmente. As desculpas são as mais diversas: "não tenho tempo", "não te mereço", "não é meu momento", etc, etc, etc. Quanto ao fato de não ter tempo, realmente tempo é algo escasso nos dias de hoje. Muito trabalho, muita informação, muitos to do´s... Porém, a vida não é só trabalho e afazeres. Ela tem que ter prazeres e amores. Se uma pessoa diz que não te merece, ela não deve te merecer mesmo. Desculpa péssima, coisa infantil, não dá nem pra discutir. E a desculpa sobre não ser o momento ideal, fica a indagação: quem sabe o momento ideal de amar? Se alguém tiver tal bola de cristal, por favor me avisa que eu vou ao encontro ou passo meu endereço para uma consulta!
Amar é uma benção. Amar é o que devemos fazer o tempo todo. Somos feitos de amor, temos amor pra dar e vender. Então, vou plagiar a Aimee Mann e peço que me salvem desse bando de loucos que nunca irão amar ninguém. Amém!

quarta-feira, maio 19, 2010

Você tem fome de quê? Você tem sede de quê?

Fome e sede. Duas palavras que podem ter interpretações distintas. Se formos ao pé da letra, representam 2 sensações que ninguém quer ter. Se formos pegar num sentido mais abstrato, a coisa já começa a ficar mais interessante. Porém, em ambos os casos, há uma semelhança: são intensos de qualquer jeito.
A partir de agora tirem as crianças da sala porque o papo irá ficar mais picante, podemos dizer assim. Já que estou falando de fome e sede, picante é uma boa palavra! Fome e sede no sentido mais abstrato, no sentido mais sexual dessas palavras. O tema agora é sexo!
Sexo é algo bom. Muito bom mesmo. Ótimo! Diria excelente!!! Costumo ouvir que "sexo mesmo quando é ruim, é bom". Concordo. Estou falando aqui do sexo permitido entre 2 (ou porque não mais) pessoas. Se todos estão de acordo, tudo vale a pena.
Porém, junte a fome com a vontade de comer na hora do sexo. Com certeza a coisa vai pegar fogo. Aliás, fome e vontade de comer já remete a penetração, ao ato sexual em si. Geralmente o homem, ou o ativo se a relação for homossexual, é conhecido como a pessoa que come. Mas eu li uma vez um verso, não lembro quem é o autor, que diz o seguinte: "Quem pode dizer que come se quando nos amamos temos a mesma fome?". Faz total sentido, sem sombra de dúvidas. Porque esse machismo todo? Pra que essa divisão em um ato no qual um depende do outro? Sexo é compartilhar. Envolve intimidade, carícias e uma série de outros fatores.
E junto com a fome, tem a sede. Já a sede é mais relacionada a intensidade do ato em si. Por isso muitas pessoas quando estão sem fazer sexo dizem que estão na seca, sem poderem saciar suas sedes. Isso não é nada bom.
Fome e sede estão aliados quando o assunto é sexo. Ambos estão de mãos dadas e fazem bem a qualquer relação. Sem uma pitada de fome ou de sede, o sexo se torna mecânico, sem graça, sem sal, nada picante. O ideal é saber dosar ambas as sensações e fazer do sexo o que ele deve sempre ser: algo prazeroso para quem for fazer!!!

terça-feira, maio 18, 2010

"Novo Vizu"

Mudar é bom, principalmente quando é pra melhor. Mais uma vez fiz uma mudança no blog e gostei bastante do novo visual. Deu uma cara mais limpa ao blog, coloquei uma foto bem atual (tirada no dia 16/05/2010), atualizei meus blogs amigos, mudei o layout, cores, enfim, uma mudança bacana.
Agora também podem dizer se curtiram a mudança, mais uma forma de participar para aqueles que tem preguicinha de comentar...risos.
Enfim, a participação dos leitores é importante, dá um feedback e mais ânimo para continuar a escrever. Por mais informações que o mundo nos traga, por mais que sejamos induzidos a ver, ler e escrever sempre terão seu espaço. Graças a Deus!!!
Beijos pra quem é de beijo, abraços pra quem é de abraço!

segunda-feira, maio 17, 2010

Apostar ou não apostar: eis a questão!

Não, esse post não é sobre jogos, cassinos, bingos e afins. Mas sim, irei falar de apostas. Porém aqui são outros quinhentos... A aposta aqui é outra. É a aposta no amor. Dizem que o amor é um jogo. Se o amor é um jogo, a vida também é.
Como todo e qualquer jogo, existem apostas. E as apostas são variadas: umas são baixas, aquelas mais contidas, no qual o apostador não quer correr riscos; outras são medianas, como riscos também medianos, com algumas chances de ganhar, quase que na mesma proporção de perder; finalmente, as grandes apostas, que são aquelas que o apostador aposta todas - ou quase todas - suas fichas. É o tal "ver pra crer" e "pagar para ver"!
Acho que no amor estou mais para o mediano ou o grande apostador, mas esse último só quando vale a pena. Não dá para ser inconsequente e apostar alto de cara. Todo "jogador" sabe quando apostar. O risco é calculado e mesmo assim, enorme! Porém, se não houver momentos de apostas, que é justamente a hora de abrir a guarda, deixar o sentimento fluir, não dá para se ganhar algo.
Os Paralamas do Sucesso cantam que "saber amar é saber deixar alguém te amar". Se o amor é um jogo, isso equivale a entender quando alguém está apostando alto. Nos dias de hoje, é cada vez mais difícil alguém apostar dessa forma em outra pessoa. Os riscos são cada vez mais calculados, tem muita especulação e o mercado está mais para pequenos movimentos e não para movimentos ousados. Se entregar está cada dia mais difícil. Me pergunto o porquê e alguns motivos me vem à cabeça:

1) O mercado está cada dia com mais opções (a maioria ocas, mas são opções);
2) As pessoas estão cada vez mais pensando em si, pois o mundo "exige" boa aparência, sucesso, "15 minutos de fama", glamour, dinheiro e status;
3) A desconfiança cresce a cada dia;
4) O amor virou algo idolatrado e não algo a ser realizado. Como se fosse algo inatingível, que só acontece nos filmes e nas novelas;
5) Com tanta informação, novidades, coisas pra se fazer, baladas, as pessoas acabam retardando a entrega a outra, como se o amor prendesse alguém. Pelo contrário, o verdadeiro amor liberta!

Amar e ser amado é um dos gestos mais bonitos do mundo. É um verbo gostoso de conjugar. Acredito que viemos ao mundo para trazermos amor e felicidade. Como se cada um de nós tivesse amor e bondade para distribuir à vontade. Se temos isso à vontade, pra que maneirar? Se todos percebessem isso, o mundo seria melhor. Seria um mundo com menos aparência e mais realidade. Um mundo mais justo e com muito mais amor!
Portanto, se as pessoas sentem falta dos bingos e jogos de azar, que estão proibidos no Brasil, que tal apostarem no amor? Essa aposta é uma que sempre ganhamos. Seja em experiência, seja em alegrias, seja em uma lição de vida, seja com muito amor!

segunda-feira, maio 10, 2010

Mães

Dia das Mães. Para uns, uma data comercial, com objetivo de vender presentes, faturar mais e fazer girar o comércio. Muitos dizem que todo dia é dia das mães. Porém, acho legal essa tradição. É como parar um dia e agradecer a nossa mãe tudo que ela fez - e faz - por nós.
Seja comercial ou não, esse dia funciona. É uma das datas mais lucrativas para o comércio em geral: os shoppings ficam cheios, com os filhos comprando presentes para as mães, sem contar os restaurantes, que ficam um verdadeiro "inferno", de tão lotados.
Acredito que tamanho sucesso da data venha da importância das mães. Afinal, são elas que nos põem no mundo e nos criam. Daí vem a tamanha importância. Eu acho que ser mãe é uma coisa tão séria que não é qualquer mulher que deveria ser mãe ou mesmo ter tantos filhos.
Ser mãe não é fácil, não é brincadeira, longe disso. Ser mãe é cuidar. Ser mãe é abrir mão de horas de sono. Ser mãe é estar presente nos momentos cruciais. Ser mãe é educar. Ser mãe é participar. E ser mãe é, principalmente, formar cidadãos. Sim, mãe não cria os filhos para ela mesma. Ela os cria para a sociedade. Ela os cria para a vida.
Lógico que os pais também tem sua parcela de contribuição e responsabilidade nessa história toda, mas a parte mais pesada recai sobre a mãe, com certeza. É ela que geralmente convive mais com os filhos e que tem maior responsabilidade. Por isso, o dia das mães é uma data tão especial e comemorada.
Esse é o segundo dia das mães que passo não morando mais com minha mãe. É engraçado como tudo mudou desde então. Se antes ela fazia questão de almoçar fora, agora ela faz questão de cozinhar para os filhos, que já não moram mais com ela. É uma forma de reunir todos à mesa e relembrar os velhos tempos. Notar que o tempo passou, as coisas mudaram, mas a família continua. E nada melhor que o lar, a comidinha da mamãe, para poder nos remeter a tal passado.
Mãe pra mim é um cais. A vida é o mar. A gente sai para nossas viagens em alto mar, mas sabemos que sempre haverá um cais para aportarmos, para poder trocar mensagens e informações com a terra firme. Por isso devemos dar valor. Porque só aqueles que ficam à deriva dão o exato valor de um porto, de um cais, da terra firme. Quando se perde tal referencial, geralmente achamos outros, mas nenhum se compara aquele cais inicial, no qual sabíamos que era 100% confiável.
Diz o ditado que ser mãe é padecer no paraíso. Cazuza cantava que só as mães são felizes. E eu digo que as mães são nosso cais. Outros dirão outras coisas sobre mães. São seres difíceis de serem definidos, porém cercados de belos adjetivos e muito amor. É só falarmos em nossas mães para mudarmos nosso tom, nosso sorriso, nosso semblante. Mãe é tudo de bom!!! Parabéns a todas as mães que sabem seu papel e os honram! E fica um parabéns especial a minha mãe e a minha irmã, que é mãe de duas lindas meninas!

quarta-feira, maio 05, 2010

Amigos, não perfeição, agradar ou não agradar, ser humano...

"Quando me vi tendo de me ver comigo apenas e com o mundo, você me veio como um sonho bom e me assustei, não sou perfeito..." (O Teatro dos Vampiros - Legião Urbana). Pois é, não sou perfeito. Pois é, não agrado a todos. Por mais que eu tente, sei que posso vencer algumas batalhas, mas essa guerra, nunca!
Eu tento agradar as pessoas. Porém, sem me desagradar também. E esse é o pulo do gato que aprendi com a vida. Há um tempo, eu costumava tentar agradar a todos, muitas vezes com uma demanda absurda de energia, o que me deixava mal, exausto, fadigado. Hoje eu consigo controlar isso um pouco mais. O que acaba desagradando alguns.
Acho que se a pessoa não percebe o esforço do outro, é no mínimo egoísta. Eu sempre tento me colocar no lugar do outro e ver o porquê das coisas. Nem sempre consigo, lógico. Porém, tento com vêemencia. É bom poder entender os motivos, olhar os fatos sobre outras perspectivas, nos faz crescer.
Mas, como falei no início do post, não sou perfeito. Essa é a grande verdade. Às vezes erro, às vezes acerto, faço as coisas seguindo minha intuição e as minhas crenças e valores. Ter feeling nessas horas é fundamental.
Um amigo me disse que eu tenho o jeito mais fofo do mundo de dizer não. Tenho minhas dúvidas, mas tento ser um cara polido, principalmente ao negar algo a uma pessoa que eu gosto. E isso vale para tudo.
Como eu disse, posso não agradar a todos, mas tenho que me agradar primeiramente. Estou aqui para ser feliz e propagar tal felicidade aos que me cercam. Acho que o mundo precisa de mais felicidade, mais sorriso, mais alegrias, mais companheirismo, para aí sim combater o ódio, as amarguras, os medos, os receios...
Então, fecho esse post com um recado a todos os meus amigos: podem contar comigo, adoro a companhia de vocês, pessoas que eu escolhi e que também fui escolhido para conviver, mas saibam que sou um ser humano. Um ser humano do bem, mas que nem sempre vai agradar a todos. Porém, um amigo para todas as horas! Amo vocês!

segunda-feira, maio 03, 2010

Surpresas

No post anterior eu falei sobre o destino, que vive nos surpreendendo. Até o chamei de moleque travesso. E acho que tenho razão... Eu já disse algumas vezes que nunca faria algumas coisas e o destino me provou que eu estava errado. Por isso, aprendi a lição com ele: não digo que nunca farei isso ou aquilo. Agora eu trabalho com probabilidades. A probabilidade de eu fazer algo ruim é muito baixa, mas não posso negar que ela existe.
A vida é feita de surpresas. Algumas boas e outras desagradáveis. Às vezes achamos que estamos num caminho e num piscar de olhos, nos deparamos em outro completamente diferente. Impressionante!!! Mas se a surpresa for boa e agradável, vale a pena essa mudança de rota, pois como escrevi anteriormente, mais vale o caminho do que a chegada!
Esses últimos dias tem sido de surpresas. Algumas nem tão agradáveis, outras bem legais. Acho que ser surpreendido positivamente fica mais fácil quando se toca a vida de uma maneira boa e sem criar falsas expectativas. Se ficarmos com muitos se e senões, a coisa desanda. Porque ninguém pode nos suprir 100%. Nem nós mesmos conseguimos fazer isso conosco, quiçá o próximo!
Acho que é um prêmio pra todos nós termos momentos felizes, sejam eles com a duração que for. Meu final de semana, por exemplo, foi feito de vários momentos muito bons. Amizades sendo testadas, novos elos de amizade surgindo, papos reveladores, conselhos, dicas, praia, comida boa, aniversários, algo que há tempos desejava ocorrendo e sendo melhor do que eu pensava, enfim, várias surpresas.
Então, fecho esse post com um conselho: relaxem e vivam a vida de uma forma mais tranquila, apreciando as coisas e atento aos detalhes e aos próximos. Com certeza as recompensas estão por aí. Igual aos joguinhos de video game do Sonic, Alex Kid e Mário Bros, no qual haviam vários tesourinhos espalhados pela tela. Se passássemos rapidinho, menos tesouros pegaríamos. Então, muita atenção, porque seus tesouros podem estar mais perto do que você possa imaginar!!!