sábado, novembro 04, 2006

Amor meu grande amor

No post anterior, alguém (um anônimo, que não se identificou, mas gostaria de saber quem é!) falou sobre estar atento a novos amores. Eu concordo com isso. Acho que para amar, precisamos estar atento, olhando para os lados, tendo um feeling e, principalmente, estarmos abertos para esse sentimento. Sem essas coisas, não rola!
Acredito que o ser humano viva várias fases durante a vida. Tem fases em que queremos estar solteiro, aprontar todas, sair com amigos, beber, sair sem dar satisfação ou como eu gosto de parafrasear o Lenine, "hoje eu quero sair só". Em outros momentos, estamos sem ninguém e nos sentimos mal, abandonados, achando que as pessoas são todas umas fdps, que ninguém quer nada sério, que o mundo não tem jeito... Enfim, temos ainda mais fases, o ser humano é realmente complicado.
Viver é complicado, é foda, ou será que somos nós que complicamos tudo ou mesmo damos uma forcinha para isso acontecer? Seria tão bom se quando estivessemos procurando alguém, um amor, as pessoas que também procurassem tivessem uma pulseira, tipo aquelas de festas particulares, indicando que também querem algo sério. Ou mesmo uma camiseta estampada em alto relevo um "EU QUERO NAMORAR" ou um "EU QUERO CASAR". É, mas as coisas não são tão simples.
Já conheci pessoas que diziam que queriam algo sério, mas na verdade não queriam. Outras que são apaixonantes, falam de amor, mas basta o outro se aproximar, que vem a repulsão. Porém, em algum lugar, tem aquela pessoa. Sim, aquela que vc está esperando. Ela não está usando pulseiras ou camisas estampadas, porém está de alma e corpo aberto para amar. Pode estar te esperando ou se divertindo com as "pessoas erradas". Mas tenha certeza que se você procurar bem, a irá encontrar. Ela é perfeita? Hummm, não diria. Mas ela tem tudo para ser um grande e verdadeiro amor...

Amor, meu grande amor
Não chegue na hora marcada
Assim como as canções
Como as paixões e as palavras
Me veja nos seus olhos
Na minha cara lavada
Me sinta sem saber
Se sou fogo ou se sou água
Amor, meu grande amor
Me chegue assim bem de repente
Sem nome ou sobrenome
Sem sentir o que não sente
Que tudo o que ofereço
É meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim até o começo
Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira
Enquanto me tiver
Que eu seja a último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor, me reconheça

3 comentários:

KahSilva disse...

prá mim a melhor parte dessa canção é "só dure o tempo que mereça", apenas não precisam ser eternos, precisam durar o tempo certo prá se tornarem inesqueciveis.beijo!!

Anônimo disse...

Gosto da idéia da pulseira, da mesma forma que sempre defendi a idéia das pessoas usarem CRACHÁS. (Adoro crachás porque tenho uma enorme dificuldade em guardar o nome das pessoas). Penso que as pessoas deviam usar sempre crachás, tanto nas empresas, como nas horas vagas também. Imagine o tempo que nos pouparia! Nesse crachá estaríam escritas coisas relevantes em uma relação: opção sexual e estado civil por exemplo... E outras de ordem mais prática: bairro onde reside, profissão, situação financeira (rsrsrsr essa é cruel...), idade.
E o mais importante: Estou a fim de... (zoar, casar, namorar, etc...) Além do nome, é claro!
Depois disso, a evolução dos crachás seria o código de barras. Uma opção mais discreta e também mais funcional... rsrsrs

Anônimo disse...

Acho que o amor não tem hora nem lugar pra acontecer e nos pega assim, despreparados na maioria das vezes. Gostei da idéia da Glaucia, mas acho que isso nos priva de uma das coisas mais legais que é a descoberta do outro. Outro amigo disse que o mundo seria melhor se nós pudéssemos comer ração, assim, como cães e gatos. Vc vai ao mercado, pega sua ração que possui as doses diárias de nutrientes que vc precisa e voilá, e eu digo, o que a humanidade faria se não pudesse se reunir pra saborear diferentes paladares, sugerir novas opções e poder encontrar os amigos e família para a celebração da alimentação? Sim, o mundo podeira ser mais simples, mas ao mesmo tempo, todo esse mecanismo já é cultural.