Sempre escuto falar que nós, seres humanos, somos eternamente insatisfeitos. Sempre queremos mais. Se adquirirmos um carro 0Km, em seguida já pensaremos em um modelo superior. Se comprarmos um apartamento em Copacabana, já estaremos com planos para o próximo, mas no Leblon. E por aí vai...
Uns chamam isso de insatisfação. Outros chamam de meta. E como toda meta, tem que ter um objetivo alcançável. Até aí OK, mas o problema todo é que muitas vezes o objetivo não é alcançável ou com pouquíssimas chances de se tornar realidade. Isso é perigoso e nos torna reféns de nossas próprias inquietações.
Estou na casa dos 30 e poucos anos. E vejo meus amigos, que em sua maioria também estão por essa faixa etária, com algumas insatisfações, muitas delas originadas por emprego, estudo e amor. Realmente, essa tríade é que nos faz mais sofrer. Todos queremos um emprego melhor, que nos valorize como achamos que devemos ser valorizados, ganhar mais pra poder gastar mais, ter mais tempo livre, pois o trabalho nos escraviza e daí por diante. No amor, sempre queremos ser paquerados, encontrar a pessoa certa, que una companheirismo, beleza e sexo numa só pessoa, esquecendo que todo mundo tem seus problemas, sonhos e desejos, o que torna cada pessoa única.
"Se não está satisfeito, mude". Quem nunca ouviu essa frase? Isso é óbvio, porém nem sempre o óbvio é fácil de se por em prática. Achar o problema e suas causas, não é tão fácil. E a partir daí é necessário trabalhar para que o mesmo não seja mais um problema. Achar a solução - ou soluções! Parece simples, mas não é!
Como tudo na vida, as nossas insatisfações devem ser moderadas. Não devemos deixar que elas nos atrapalhe ou nos cegue, o que muitas vezes nos leva a caminhos obscuros que não nos leva a nada, a não ser à depressão, medos e falsos fantasmas. É fundamental ter o equilíbrio e o bom senso para seguir em frente e notar que a vida nos oferece escolhas e cabe a nós decidirmos o que fazer e por onde ir.
Quando bater uma série de insatisfações, aquele dia em que você está puto com o mundo e dá vontade de responder "bom dia por quê?" para quem nos dá um simples e cordial "bom dia!", devemos analisar nossas vidas e ver quantas coisas boas temos e nos acontecem. A partir daí é mais fácil solucionar nossos problemas e dúvidas!
Ouro de Tolo
Raul Seixas
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...
Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...
E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
sábado, março 27, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Alice no País das Maravilhas

Ainda nem teve a estreia no Brasil do novo filme de Tim Burton, mas a moda Alice no País das Maravilhas já está a pleno vapor. E acho justo. Eu li os 2 livros do Lewis Carroll: "Alice no País das Maravilhas" e "Alice no País do Espelho". São bem legais, em especial o primeiro.
Aqui no Rio de Janeiro tem uma festa chamada "Chá da Alice" que vem bombando, trazendo uma decoração baseada no País das Maravilhas, um som eclético, meio louco mesmo, personagens do livro no meio da festa, enfim, uma loucura. Os livros voltaram a figurar nas vitrines das livrarias, soube por um amigo que a Ellus está lançando uma coleção com a personagem e o desenho animado está voltando a ser visto por todos. Tomara que nessa onda volte a peça "Alice através do espelho", que tive o prazer de assistir na Fundição Progresso e que é bem legal.
Lembro que quando era novo, existiam vários contos de fada adaptados para o cinema por Walt Disney: Branca de Neve e os 7 anões, Cinderela, Peter Pan, Dumbo, A Bela Adormecida e daí por diante. Mas Alice sempre foi a personagem que mais me intrigava. Era fantástico aquele mundo louco no qual ela foi jogada, o país das maravilhas. Os personagens com seus devaneios, ela perdida no meio de todos, tal qual uma marionete na mão deles. Não era aquela historinha água com açúcar. Era uma história surreal!
Acredito que Maurício de Sousa, o eterno pai da Turma da Mônica, tenha bebido na fonte de Lewis Carroll ao criar o personagem Louco. Lembro que já adulto - e por motivos profissionais - fui ao Parque da Mônica em São Paulo e a atração mais interessante era a casa do Louco. Muito louco mesmo, surreal! E muito me lembrou o País das Maravilhas, o que só conta pontos para o personagem.
Acho que ninguém melhor que o Tim Burton para levar esse livro ao cinema. Ele tem a cara desse universo mágico. Pelos trailers e críticas que já li, vem aí um grande filme, à altura dos clássicos eternizados pelo Lewis Carroll (ou Charles Lutwidge Dodgson, seu verdadeiro nome). Agora é esperar abril chegar e conferir, na sala 3D mais próxima de sua casa!
terça-feira, março 16, 2010
24 horas
Um ano tem 365 dias. Se for bissexto tem um a mais, ou seja, 366 dias. Cada dia tem 24 horas. E é justamente nessas 24 horas que nós, adultos, cidadãos "normais", temos que dormir, acordar, trabalhar, malhar, cozinhar, arrumar nossas coisas, falar com a família, com os amigos, ficar preso no trânsito das grandes cidades, tomar banho, escovar os dentes, passar fio dental, usar cremes (a idade chega para todos!), enfim, administrar nossa vida no geral.
Nessas 24 horas ainda temos vários imprevistos. Uma coisa é certa: não existem dias iguais! Eles sempre mudam, nem que seja no detalhe. Muitas vezes nos programamos direitinho: trabalhar, fazer compra, ginástica, jantar com os amigos, ligar para uma amiga que mora longe e faz aniversário, separar o lixo, lavar louça que tá acumulada na pia e assistir o jornal da noite! Mas eis que uma ligação muda tudo. Ou uma chuva. Ou a preguiça. Ou uma indisposição. Ou um encontro ardente (aí menos mal, né?).
Essa surpresa que torna nossos dias ímpares é uma das graças da vida. Imagina se fosse tudo igual? O cotidiano já nos mata, agora veja bem se fosse tudo exatamente igual??? Não daria certo...
Eu comecei o post citando algumas coisas que geralmente fazemos durante um dia, nessas 24 horas que todos temos. E cada dia temos mais coisas para fazer, é impressionante! Por falar em 24 horas, me lembro da série do Jack Bauer, agente de uma companhia americana contra o terrorismo. Só ele consegue fazer tanta coisa em um dia apenas. Para mim o dia teria que ter, no mínimo 48 horas. Acho que não só para mim, né?
Percebo que hoje somos escravos do tempo. Fazemos altos malabarismos para dar conta do recado. E sempre aumenta a carga de trabalho, das tarefas que deixamos acumular, o número de informações que nos chegam... É coisa pra caramba. Basta ficar um dia fora da internet e já me sinto por fora do mundo. Impressionante!
Entretanto, como eu gosto de dizer, o tempo é a coisa mais justa que temos: todos tem 24 horas e pronto. Seja rico, seja pobre, homem ou mulher, cristão ou ateu, esteja na Ásia ou na América. É igual e ponto final. Portanto, cabe a cada um de nós saber administrá-lo. E convenhamos, isso hoje em dia é uma arte!
Nessas 24 horas ainda temos vários imprevistos. Uma coisa é certa: não existem dias iguais! Eles sempre mudam, nem que seja no detalhe. Muitas vezes nos programamos direitinho: trabalhar, fazer compra, ginástica, jantar com os amigos, ligar para uma amiga que mora longe e faz aniversário, separar o lixo, lavar louça que tá acumulada na pia e assistir o jornal da noite! Mas eis que uma ligação muda tudo. Ou uma chuva. Ou a preguiça. Ou uma indisposição. Ou um encontro ardente (aí menos mal, né?).
Essa surpresa que torna nossos dias ímpares é uma das graças da vida. Imagina se fosse tudo igual? O cotidiano já nos mata, agora veja bem se fosse tudo exatamente igual??? Não daria certo...
Eu comecei o post citando algumas coisas que geralmente fazemos durante um dia, nessas 24 horas que todos temos. E cada dia temos mais coisas para fazer, é impressionante! Por falar em 24 horas, me lembro da série do Jack Bauer, agente de uma companhia americana contra o terrorismo. Só ele consegue fazer tanta coisa em um dia apenas. Para mim o dia teria que ter, no mínimo 48 horas. Acho que não só para mim, né?
Percebo que hoje somos escravos do tempo. Fazemos altos malabarismos para dar conta do recado. E sempre aumenta a carga de trabalho, das tarefas que deixamos acumular, o número de informações que nos chegam... É coisa pra caramba. Basta ficar um dia fora da internet e já me sinto por fora do mundo. Impressionante!
Entretanto, como eu gosto de dizer, o tempo é a coisa mais justa que temos: todos tem 24 horas e pronto. Seja rico, seja pobre, homem ou mulher, cristão ou ateu, esteja na Ásia ou na América. É igual e ponto final. Portanto, cabe a cada um de nós saber administrá-lo. E convenhamos, isso hoje em dia é uma arte!
segunda-feira, março 15, 2010
Problemas x Soluções
Para todo e qualquer problema existe, no mínimo, uma solução. Nem sempre essa solução, ou soluções, são agradáveis, porém elas existem! E mesmo tendo solução, muitas vezes ela teima em se esconder da gente ou são difíceis de serem postas em prática. Não é tão fácil assim.
Outro X da questão é saber reconhecer um problema. Muitas vezes não sabemos que tal coisa é um problema. Geralmente percebemos quando isso nos incomoda ou incomoda o próximo. Mas nem sempre isso ocorre. Vejamos em termos de comportamento, por exemplo: tem pessoas que não sabem se relacionar com o próximo e acham isso normal, colocando a culpa sempre no outro. Existem pessoas que tem medos, quase fobias, e acham isso super normal. Alguns são gulosos, outros ávaros, outros preguiçosos... E para muitos, isso faz parte da vida. É como se fosse um "defeito de fabricação", ou seja, dá pra conviver e pronto. Ponto final!
Por isso é muito importante nesse processo, saber reconhecer os defeitos e enxergá-los como problemas a serem corrigidos. Ou amenizados, já que nem sempre dá pra corrigir tudo. Entretanto, o importante é não ficar parado.
Tem uma frase que diz que a vida é uma eterna busca. Sempre estamos buscando algo - ou alguém! E essa busca tem que ser pra soluções, que nos faça cada dia mais felizes e centrados, para que possamos ser seres humanos cada vez melhores.
Mais uma semana se inicia e estou buscando isso pra mim. Problemas? Tenho aos montes! Mas vou começar resolvendo cada um a seu tempo e da minha maneira. Mãos à obra!!!
Outro X da questão é saber reconhecer um problema. Muitas vezes não sabemos que tal coisa é um problema. Geralmente percebemos quando isso nos incomoda ou incomoda o próximo. Mas nem sempre isso ocorre. Vejamos em termos de comportamento, por exemplo: tem pessoas que não sabem se relacionar com o próximo e acham isso normal, colocando a culpa sempre no outro. Existem pessoas que tem medos, quase fobias, e acham isso super normal. Alguns são gulosos, outros ávaros, outros preguiçosos... E para muitos, isso faz parte da vida. É como se fosse um "defeito de fabricação", ou seja, dá pra conviver e pronto. Ponto final!
Por isso é muito importante nesse processo, saber reconhecer os defeitos e enxergá-los como problemas a serem corrigidos. Ou amenizados, já que nem sempre dá pra corrigir tudo. Entretanto, o importante é não ficar parado.
Tem uma frase que diz que a vida é uma eterna busca. Sempre estamos buscando algo - ou alguém! E essa busca tem que ser pra soluções, que nos faça cada dia mais felizes e centrados, para que possamos ser seres humanos cada vez melhores.
Mais uma semana se inicia e estou buscando isso pra mim. Problemas? Tenho aos montes! Mas vou começar resolvendo cada um a seu tempo e da minha maneira. Mãos à obra!!!
sexta-feira, março 12, 2010
Minha Vila
Quando eu era pequeno tinha uma vontade de morar em uma vila. Um lugar que fosse pacato, com uma casa de dois andares, com um quintal e uma rua fechada, onde os vizinhos pudessem compartilhar uma área social e, assim, as crianças poderem brincar à vontade e os adultos conversarem mais, interagirem. Uma vila que se preze tem festas. Aniversários, churrasco, festa de final de ano, famílias visitando as outras no Natal e uma grande festa junina, com direito a fogueira, doces e brincadeiras.
A vila seria um lugar onde poderia morar mais sossegado, sem muitos problemas de violência, onde poderia ficar na calçada até tarde, andar de bicicleta, brincar com os amigos e conviver mais com as pessoas. Não é somente ter vizinhos, mas ter pessoas que façam parte da nossa vida.
Bem, esse era meu sonho. E como todo sonho que se preze, tem suas características irreais. Uma vila não é necessariamente assim. Não é morando em um lugar com muitas pessoas em volta que necessariamente há uma interação. A coisa não é tão simples assim.
Tem aproximadamente um ano que saí de casa e vim morar em Ipanema. Um bairro movimentado, com comércio, praia, restaurantes, escritórios e diversos outros estabelecimentos. Apesar disso tudo, não posso dizer que seja um bairro grande. É até bem pequeno diante sua fama. Porém, aqui nesse bairro eu achei algo que mais se aproxima da minha vila. Como pode?
Não que aqui em Ipanema eu tenha meus vizinhos que interajo muito, mas posso dizer que há mais interação. E eu saio na rua e não tem dia que eu não dê um oi. Conheço pessoas que trabalham em restaurantes, muitos sabem até meu nome. Na academia sou bem conhecido, ando pelos locais conversando, tenho mais colegas pra sair e se me der fome 1h da madrugada, posso sair a pé para comer.
A vida é engraçada e nos prega peças. E foi justamente onde menos esperava que encontrei a minha vila: algo mais real, mais plausível, mas que tem me feito bem feliz. E ainda tem praia. É, é melhor que a vila dos sonhos!!!
A vila seria um lugar onde poderia morar mais sossegado, sem muitos problemas de violência, onde poderia ficar na calçada até tarde, andar de bicicleta, brincar com os amigos e conviver mais com as pessoas. Não é somente ter vizinhos, mas ter pessoas que façam parte da nossa vida.
Bem, esse era meu sonho. E como todo sonho que se preze, tem suas características irreais. Uma vila não é necessariamente assim. Não é morando em um lugar com muitas pessoas em volta que necessariamente há uma interação. A coisa não é tão simples assim.
Tem aproximadamente um ano que saí de casa e vim morar em Ipanema. Um bairro movimentado, com comércio, praia, restaurantes, escritórios e diversos outros estabelecimentos. Apesar disso tudo, não posso dizer que seja um bairro grande. É até bem pequeno diante sua fama. Porém, aqui nesse bairro eu achei algo que mais se aproxima da minha vila. Como pode?
Não que aqui em Ipanema eu tenha meus vizinhos que interajo muito, mas posso dizer que há mais interação. E eu saio na rua e não tem dia que eu não dê um oi. Conheço pessoas que trabalham em restaurantes, muitos sabem até meu nome. Na academia sou bem conhecido, ando pelos locais conversando, tenho mais colegas pra sair e se me der fome 1h da madrugada, posso sair a pé para comer.
A vida é engraçada e nos prega peças. E foi justamente onde menos esperava que encontrei a minha vila: algo mais real, mais plausível, mas que tem me feito bem feliz. E ainda tem praia. É, é melhor que a vila dos sonhos!!!
quarta-feira, março 10, 2010
Amigos para sempre (?!?!?!)
Recebi hoje pela manhã um e-mail do Rodrigo, meu grande amigo, sobre amizade. Nesse e-mail tinha uma crônica sobre o distanciamento dos amigos nos dias de hoje. Com essa onda de twitter, msn, facebook, orkut e afins, muitas vezes as relações ficam bastante superficiais. Conhecemos as pessoas virtualmente, mas não sabemos onde realmente moram, como é sua convivência familiar, onde é que o calo aperta...
Depois que li o e-mail, respondi para ele que eu realmente concordava com isso. E sei que muitos concordam. Mas aposto, caso dinheiro, que a maioria esmagadora iria dizer que as pessoas se afastam, que a correria do dia-a-dia faz isso, que muitos amigos somem, porém, a minoria assumiria seu papel nessa história, sua parcela de culpa. Não posso acusar um amigo de sumir da minha vida, já que eu também posso fazer algo para reaproximar. Sei que tento algumas vezes, em outras não. Nem sei porque exatamente me distanciei de algumas pessoas, mas isso ocorre.
Acho também que com o passar do tempo, nos tornamos mais seletivos. Não precisamos mais conquistar o mundo, ter um milhão de amigos etc, etc. Muitas vezes nos bastam meia dúzia de bons amigos. E olha que hoje em dia tá difícil. É muito mais fácil olhar pro próprio umbigo e curtir o status do amigo via facebook. Eu mesmo me pego fazendo isso muitas vezes com pessoas que realmente me importo, então trato de corrigir.
Voltando ao que eu estava comentando, acredito realmente que depois de um certo tempo, com a maturidade adquirida, não há tanto a carência de se ter zilhões de amigos. Vejo várias pessoas com mais de 1000 amigos no orkut e facebook. Estranho, né? Alguns precisam disso (são divulgadores, pessoas conhecidas que tem fãs), mas outras que são comuns, dificilmente tem tanta gente assim pra contar. Hoje em dia conheço várias pessoas novas a cada dia, porém sei que não há necessidade de ser amigo de todos. Basta dar um bom dia, conversar sobre amenidades e quem sabe, pode rolar uma amizade verdadeira. Se não rolar, fica o contato, o coleguismo, que também é legal.
Não se faz amigos do dia pra noite. Principalmente melhores amigos. Daqueles que te olham no fundo dos olhos, que realmente se preocupam quando você tá doente ou com algum problema. Aquele que larga tudo para ficar do seu lado quando você mais precisa. O que conta piada para te fazer sorrir quando você tá no fundo do poço. O que te leva pra passear quando você precisa sair de casa e não tem forças.
Amigo verdadeiro não é o que mais comenta em seu facebook. Amigo verdadeiro não é o que mais sorri com você na balada. Amigo verdadeiro não é o que mais te bajula. Essas impressões estão cada dia mais errôneas. É ótimos sermos bajulados, bem tratados e nos sentirmos queridos e desejados, porém não podemos esquecer de conviver nas horas boas também com os verdadeiros amigos. Não dá pra acionar os amigos só nos momentos deprê.
Amizade é como uma planta: precisa ser regada. Por isso faço questão de falar com alguns amigos sempre. A peridiocidade varia, mas quando eu ligo, visito ou mando um e-mail, é para realmente perguntar como a pessoa está. É para saber novidades, compartilhar notícias, bater papo e mostrar a disponibilidade. É como se fosse uma reafirmação dos votos. Isso é necessário. Aos meus amigos, eu desejo tê-los perto de mim por longos anos. Saibam que o Jorge, esse cara chato, mala, entretanto amigo e legalzinho quando não está sendo ranzinza, não vai desgrudar do pé de vocês. Nos momentos bons - que espero que sejam muitos, e nos momentos ruins - que, infelizmente, são inevitáveis. Um brinde à nossa amizade!
Depois que li o e-mail, respondi para ele que eu realmente concordava com isso. E sei que muitos concordam. Mas aposto, caso dinheiro, que a maioria esmagadora iria dizer que as pessoas se afastam, que a correria do dia-a-dia faz isso, que muitos amigos somem, porém, a minoria assumiria seu papel nessa história, sua parcela de culpa. Não posso acusar um amigo de sumir da minha vida, já que eu também posso fazer algo para reaproximar. Sei que tento algumas vezes, em outras não. Nem sei porque exatamente me distanciei de algumas pessoas, mas isso ocorre.
Acho também que com o passar do tempo, nos tornamos mais seletivos. Não precisamos mais conquistar o mundo, ter um milhão de amigos etc, etc. Muitas vezes nos bastam meia dúzia de bons amigos. E olha que hoje em dia tá difícil. É muito mais fácil olhar pro próprio umbigo e curtir o status do amigo via facebook. Eu mesmo me pego fazendo isso muitas vezes com pessoas que realmente me importo, então trato de corrigir.
Voltando ao que eu estava comentando, acredito realmente que depois de um certo tempo, com a maturidade adquirida, não há tanto a carência de se ter zilhões de amigos. Vejo várias pessoas com mais de 1000 amigos no orkut e facebook. Estranho, né? Alguns precisam disso (são divulgadores, pessoas conhecidas que tem fãs), mas outras que são comuns, dificilmente tem tanta gente assim pra contar. Hoje em dia conheço várias pessoas novas a cada dia, porém sei que não há necessidade de ser amigo de todos. Basta dar um bom dia, conversar sobre amenidades e quem sabe, pode rolar uma amizade verdadeira. Se não rolar, fica o contato, o coleguismo, que também é legal.
Não se faz amigos do dia pra noite. Principalmente melhores amigos. Daqueles que te olham no fundo dos olhos, que realmente se preocupam quando você tá doente ou com algum problema. Aquele que larga tudo para ficar do seu lado quando você mais precisa. O que conta piada para te fazer sorrir quando você tá no fundo do poço. O que te leva pra passear quando você precisa sair de casa e não tem forças.
Amigo verdadeiro não é o que mais comenta em seu facebook. Amigo verdadeiro não é o que mais sorri com você na balada. Amigo verdadeiro não é o que mais te bajula. Essas impressões estão cada dia mais errôneas. É ótimos sermos bajulados, bem tratados e nos sentirmos queridos e desejados, porém não podemos esquecer de conviver nas horas boas também com os verdadeiros amigos. Não dá pra acionar os amigos só nos momentos deprê.
Amizade é como uma planta: precisa ser regada. Por isso faço questão de falar com alguns amigos sempre. A peridiocidade varia, mas quando eu ligo, visito ou mando um e-mail, é para realmente perguntar como a pessoa está. É para saber novidades, compartilhar notícias, bater papo e mostrar a disponibilidade. É como se fosse uma reafirmação dos votos. Isso é necessário. Aos meus amigos, eu desejo tê-los perto de mim por longos anos. Saibam que o Jorge, esse cara chato, mala, entretanto amigo e legalzinho quando não está sendo ranzinza, não vai desgrudar do pé de vocês. Nos momentos bons - que espero que sejam muitos, e nos momentos ruins - que, infelizmente, são inevitáveis. Um brinde à nossa amizade!
quarta-feira, março 03, 2010
Ao infinito e além!!!
Lembro que eu era adolescente (ou nem tão adolescente assim, vai) quando lançaram Toy Story. Achei o filme divertidíssimo, super bem feito, com personagens bastante interessantes. Porém, o que mais me chamou atenção no filme foi sua história, que é simples, porém bonita: a disputa pelo amor de uma pessoa. E nesse caso, um amor fraternal, o que torna a história ainda mais interessante.
Os personagens Woody e Buzz Lightyear passam por uma situação, entretanto com 2 visões completamente diferente. Para o Woody, ele queria apenas continuar sendo o brinquedo favorito de um menino (Andy). Já Buzz quer voltar para seu planeta e continuar sua missão intergaláctica, pois ele acha que é um astronauta de verdade e não tá nem aí para ser o brinquedo favorito - até porque ele não acha que é um brinquedo!
A cena que ele descobre que não é um astronauta e que existem milhares dele por aí é de cortar o coração. Até hoje ao ver tal cena eu fico emocionado. É o momento em que ele perde o prumo. Tudo que ele acreditava - e que era o alicerce para sua vida - era uma mentira. E o pior: Woody, seu arqui-rival estava certo, ele não passa de um brinquedo. Um brinquedo bacana, mas um brinquedo. De plástico, made in Taiwan.
Tive o prazer de rever o filme pela zilhonésima vez, porém, pela primeira vez em 3-D. É bem bacana ver todos aqueles brinquedos na nossa frente. Dá impressão que estamos no quarto do Andy. Certas horas me sentia mais um brinquedo no meio daqueles outros, como o Dinossauro e o Sr. Cabeça de Batata. Agora quero ver o Toy Story 2 em 3-D e, finalmente, o ainda inédito Toy Story 3, que será também lançado em 3-D.
Achei uma atitude louvável da Disney e da Pixar em relançar esses clássicos em 3-D. É uma forma de rever tais personagens e fazer a nova geração conhecê-los na tecnologia que já está começando a dominar os cinemas. Em breve todos iremos ver praticamente todos os filmes em 3-D, disso não tenho dúvida.
É bom poder voltar no tempo e acompanhar personagens tão queridos, seja numa mesma aventura que não nos cansamos de ver ou em uma nova, que dá uma sensação de frescor, que os personagens estão bem vivos. E bem vivos não somente em nossas lembranças, mas estão por aí dando risada, correndo e vivendo suas vidas imaginárias e nas quais nos inserimos e deixamos que eles também se insiram na nossa.
O que esperar da nova aventura de Woody e Buzz? Fácil! Que seja divertida e emocionante, assim como eles são. Ao infinito e além!!!
Os personagens Woody e Buzz Lightyear passam por uma situação, entretanto com 2 visões completamente diferente. Para o Woody, ele queria apenas continuar sendo o brinquedo favorito de um menino (Andy). Já Buzz quer voltar para seu planeta e continuar sua missão intergaláctica, pois ele acha que é um astronauta de verdade e não tá nem aí para ser o brinquedo favorito - até porque ele não acha que é um brinquedo!
A cena que ele descobre que não é um astronauta e que existem milhares dele por aí é de cortar o coração. Até hoje ao ver tal cena eu fico emocionado. É o momento em que ele perde o prumo. Tudo que ele acreditava - e que era o alicerce para sua vida - era uma mentira. E o pior: Woody, seu arqui-rival estava certo, ele não passa de um brinquedo. Um brinquedo bacana, mas um brinquedo. De plástico, made in Taiwan.
Tive o prazer de rever o filme pela zilhonésima vez, porém, pela primeira vez em 3-D. É bem bacana ver todos aqueles brinquedos na nossa frente. Dá impressão que estamos no quarto do Andy. Certas horas me sentia mais um brinquedo no meio daqueles outros, como o Dinossauro e o Sr. Cabeça de Batata. Agora quero ver o Toy Story 2 em 3-D e, finalmente, o ainda inédito Toy Story 3, que será também lançado em 3-D.
Achei uma atitude louvável da Disney e da Pixar em relançar esses clássicos em 3-D. É uma forma de rever tais personagens e fazer a nova geração conhecê-los na tecnologia que já está começando a dominar os cinemas. Em breve todos iremos ver praticamente todos os filmes em 3-D, disso não tenho dúvida.
É bom poder voltar no tempo e acompanhar personagens tão queridos, seja numa mesma aventura que não nos cansamos de ver ou em uma nova, que dá uma sensação de frescor, que os personagens estão bem vivos. E bem vivos não somente em nossas lembranças, mas estão por aí dando risada, correndo e vivendo suas vidas imaginárias e nas quais nos inserimos e deixamos que eles também se insiram na nossa.
O que esperar da nova aventura de Woody e Buzz? Fácil! Que seja divertida e emocionante, assim como eles são. Ao infinito e além!!!
sábado, fevereiro 27, 2010
Chato pra c...
Sabe aqueles dias em que nem mesmo você se atura? Pois é, de vez em quando tenho isso. E hoje, em plena sexta-feira de uma semana muito boa, aconteceu isso. Mas acho que tem seus motivos, não é apenas uma bipolaridade...rs.
A semana começou sem muitas pretensões e acabou se tornando ótima. Muita gente legal, surpresas agradáveis, ótimas notícias no trabalho, enfim, tudo de bom. Mas a semana acaba, pessoas vão embora, amigos viajam, algumas coisas começam a entrar em xeque, enfim, a cabeça pira.
Até que ponto o "amigos para sempre" vira uma amizade de interesse? Enquanto as coisas são convenientes, ótimo. Ou então tem aquele amigo que acha que você só serve para um tipo de programa ou local. Isso me deixa puto.
É ruim ficar chato, mas isso serve para pensar e reavaliar coisas e pessoas. Costumo ser uma pessoa que se entrega demais. Seja em qual tipo de relacionamento for. Minha casa vive de portas abertas aos amigos. Mas sei que nem sempre a recíproca é verdadeira. Então, é hora de rever conceitos e seguir adiante.
A semana começou sem muitas pretensões e acabou se tornando ótima. Muita gente legal, surpresas agradáveis, ótimas notícias no trabalho, enfim, tudo de bom. Mas a semana acaba, pessoas vão embora, amigos viajam, algumas coisas começam a entrar em xeque, enfim, a cabeça pira.
Até que ponto o "amigos para sempre" vira uma amizade de interesse? Enquanto as coisas são convenientes, ótimo. Ou então tem aquele amigo que acha que você só serve para um tipo de programa ou local. Isso me deixa puto.
É ruim ficar chato, mas isso serve para pensar e reavaliar coisas e pessoas. Costumo ser uma pessoa que se entrega demais. Seja em qual tipo de relacionamento for. Minha casa vive de portas abertas aos amigos. Mas sei que nem sempre a recíproca é verdadeira. Então, é hora de rever conceitos e seguir adiante.
segunda-feira, fevereiro 22, 2010
Carnaval 2010
Esse foi o Carnaval mais longo da minha vida. Foi meu primeiro carnaval morando em Ipanema. Então o Carnaval começou mais cedo. Duas semanas antes da festa, já começam os blocos nos finais de semana. A cidade vai lotando de turistas, é gente chegando por todos os lados. E a animação vai tomando conta da galera.
Esse ano curti muitos blocos, bailes, festas e os desfiles. Nunca fui tanto ao Sambódromo. Impressionante! Além de tudo pude rever amigos, me aproximar de outros, conhecer novas pessoas, beber, pular, sambar (?!?!)... Foi uma grande festa. Porém, todo carnaval tem seu fim, como já diria o Los Hermanos.
Acabando o Carnaval, é hora de realmente começar o ano de 2010. Muitos projetos saindo da gaveta, abrindo os armários para os fantasmas saírem e vamos à luta!
Do Carnaval fica a sensação de que a vida pode ser uma festa e deve ser bem vivida, na companhia de pessoas agradáveis e do bem. E que esse sentimento, essa possibilidade de que tudo é possível, nos oriente em 2010, porque os desafios virão e nada melhor do que enfrentá-los de cabeça erguida e com um sorriso estampado no rosto!
Esse ano curti muitos blocos, bailes, festas e os desfiles. Nunca fui tanto ao Sambódromo. Impressionante! Além de tudo pude rever amigos, me aproximar de outros, conhecer novas pessoas, beber, pular, sambar (?!?!)... Foi uma grande festa. Porém, todo carnaval tem seu fim, como já diria o Los Hermanos.
Acabando o Carnaval, é hora de realmente começar o ano de 2010. Muitos projetos saindo da gaveta, abrindo os armários para os fantasmas saírem e vamos à luta!
Do Carnaval fica a sensação de que a vida pode ser uma festa e deve ser bem vivida, na companhia de pessoas agradáveis e do bem. E que esse sentimento, essa possibilidade de que tudo é possível, nos oriente em 2010, porque os desafios virão e nada melhor do que enfrentá-los de cabeça erguida e com um sorriso estampado no rosto!
segunda-feira, janeiro 25, 2010
2010? Já???
2010 já começou mesmo? Será? Ninguém me avisou, poxa.
Ando com cara de 2009 total. Parece que as coisas ainda não estão acontecendo. Esses dias tem cara de dias antigos, aqueles que são tão parecidos com os que já vivemos. Mas acho que 2010 tá chegando. Sinto isso.
Um dos motivos pra esse pressentimento é voltar a blogar. OK, como diria o Ed, meu amigo, ter blog é tão last season, porém já é um ato para tirar da inércia de 2009. Esse ano que não quer se desgarrar. Xô 2009, fique no passado.
2010 chegue logo. E com vc, muitos novos projetos, saúde e dinheiro no bolso, porque a gente merece. Por isso decreto aqui, nesse post, o fim de 2009. Agora 2010 começa. E com ele vem as inúmeras ações que um ano exige. Are u ready?
Ando com cara de 2009 total. Parece que as coisas ainda não estão acontecendo. Esses dias tem cara de dias antigos, aqueles que são tão parecidos com os que já vivemos. Mas acho que 2010 tá chegando. Sinto isso.
Um dos motivos pra esse pressentimento é voltar a blogar. OK, como diria o Ed, meu amigo, ter blog é tão last season, porém já é um ato para tirar da inércia de 2009. Esse ano que não quer se desgarrar. Xô 2009, fique no passado.
2010 chegue logo. E com vc, muitos novos projetos, saúde e dinheiro no bolso, porque a gente merece. Por isso decreto aqui, nesse post, o fim de 2009. Agora 2010 começa. E com ele vem as inúmeras ações que um ano exige. Are u ready?
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Dezembro voa...
Estamos na segunda quinzena de dezembro. Pra mim passou voando. Aliás, o tempo tem passado bem rápido. Ihhh, isso é coisa de velho, confesso. Lembro bem que eu escutava isso quando era criança. Os adultos diziam: nossa, como ele cresceu!!! Ou então: o tempo passa e a gente nem sente!!!
E eu, criança que era, achava aquilo uma bobagem. O ano nem demorava a passar tanto. Queria tanto aquele presente de Natal, mas parecia que ele nunca chegava. Agora o Natal chega e os presentes nem tanto...
Esse mês de dezembro passei até agora praticamente todo em SP. Tinha tempo que não tinha essa aproximação tão grande com Sampa. Peguei chuva, garoa, comi os maravilhosos pães que se fazem nessa cidade, muitos engarrafamentos, baladas, revi amigos queridos, comi pizza, enfim, vivenciei SP com seus bons e maus momentos. Foi boa essa reaproximação justamente no final do ano.
E como dezembro anda voando, nem fiz tantos planos para o final do ano. Chego nesse período meio cansado, porém com uma sensação de dever cumprido, embora eu não saiba tão bem qual dever foi esse. Ou talvez lá no meu íntimo eu saiba, mas não quero revelar tão explicitamente nem pra mim mesmo. Voa dezembro, voa...
E eu, criança que era, achava aquilo uma bobagem. O ano nem demorava a passar tanto. Queria tanto aquele presente de Natal, mas parecia que ele nunca chegava. Agora o Natal chega e os presentes nem tanto...
Esse mês de dezembro passei até agora praticamente todo em SP. Tinha tempo que não tinha essa aproximação tão grande com Sampa. Peguei chuva, garoa, comi os maravilhosos pães que se fazem nessa cidade, muitos engarrafamentos, baladas, revi amigos queridos, comi pizza, enfim, vivenciei SP com seus bons e maus momentos. Foi boa essa reaproximação justamente no final do ano.
E como dezembro anda voando, nem fiz tantos planos para o final do ano. Chego nesse período meio cansado, porém com uma sensação de dever cumprido, embora eu não saiba tão bem qual dever foi esse. Ou talvez lá no meu íntimo eu saiba, mas não quero revelar tão explicitamente nem pra mim mesmo. Voa dezembro, voa...
sexta-feira, novembro 27, 2009
Mundo cor de rosa
Hoje estreia nos cinemas o filme "Do começo ao fim". É um filme que tem um tema polêmico e está dando o que falar desde que o trailer acabou caindo na rede antes da hora. O filme conta a história de dois irmãos, filhos de pais distintos, que acabam por se tornarem próximos demais e entram em uma relação incestuosa.
Incesto e homossexualismo num mesmo filme? Tudo para ser um filme bem polêmico, né? Pois é, tinha tudo pra ser, mas não passa disso. É um filme raso, que não desenvolve a polêmica a qual se propõe.
Uma mãe percebe que seus filhos estão muito juntos e não toma nenhuma atitude. Não há ar de preocupação dos pais. A aceitação é imediata e tranquila. Aceitar um filho gay já não é algo tão fácil. Imagina 2? E eles tendo um caso? É muita coisa e merecia uma discussão mais aprofundada.
A impressão que dá no filme é a de um mundo cor de rosa. Show de Truman! Tudo muito certinho, enlatado e pasteurizado para poder agradar. Muito sexo, nudez, para justificar o tema. Não era necessário. Hoje em dia, com a internet e, consequentemente, o avanço ao acesso a pornografia, nudez e sexo são banais. Porém, discussões sobre temas polêmicos e de forma bem elaboradas, não. Perdeu-se aí uma grande oportunidade de se debater essas questões. Uma pena.
De qualquer forma, vale ressaltar a coragem dos envolvidos na produção. É um filme que só pela intenção, já merece destaque. Só que esperava-se mais. Bem mais...
Incesto e homossexualismo num mesmo filme? Tudo para ser um filme bem polêmico, né? Pois é, tinha tudo pra ser, mas não passa disso. É um filme raso, que não desenvolve a polêmica a qual se propõe.
Uma mãe percebe que seus filhos estão muito juntos e não toma nenhuma atitude. Não há ar de preocupação dos pais. A aceitação é imediata e tranquila. Aceitar um filho gay já não é algo tão fácil. Imagina 2? E eles tendo um caso? É muita coisa e merecia uma discussão mais aprofundada.
A impressão que dá no filme é a de um mundo cor de rosa. Show de Truman! Tudo muito certinho, enlatado e pasteurizado para poder agradar. Muito sexo, nudez, para justificar o tema. Não era necessário. Hoje em dia, com a internet e, consequentemente, o avanço ao acesso a pornografia, nudez e sexo são banais. Porém, discussões sobre temas polêmicos e de forma bem elaboradas, não. Perdeu-se aí uma grande oportunidade de se debater essas questões. Uma pena.
De qualquer forma, vale ressaltar a coragem dos envolvidos na produção. É um filme que só pela intenção, já merece destaque. Só que esperava-se mais. Bem mais...
segunda-feira, novembro 02, 2009
Me deixa...
Como diria O Rappa, "me deixa que hoje eu tô de bobeira". Essa é a verdade. Nada melhor do que passar um fds prolongado assim. Dá pra refletir, fazer o que quiser, encontrar amigos, malhar na hora desejada - e inusitada! -, comer várias coisas, dormir bastante...
Desde que passei a morar longe da minha família, isso passou a ser um hábito. Nem sempre dá pra fazer isso, afinal existem os compromissos. Mas que é bom, ah isso é!!!
Fazer o que der na telha, como bem entender e com quem bem entender. Ai, ai. Que venham mais finais de semana assim!
Desde que passei a morar longe da minha família, isso passou a ser um hábito. Nem sempre dá pra fazer isso, afinal existem os compromissos. Mas que é bom, ah isso é!!!
Fazer o que der na telha, como bem entender e com quem bem entender. Ai, ai. Que venham mais finais de semana assim!
quarta-feira, outubro 28, 2009
Ironia (or Ironic)
Algumas palavras me deixam intrigado. Acredito que as palavras tem um peso forte. Algumas mais. Uma das que me intrigam é ironia. Taí uma palavra forte. A ironia consegue reunir algo bom e algo ruim na mesma palavra.
Para me ajudar, fui a Wikipédia, que diz o seguinte:
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Além dessa tradicional definição, há a ironia do destino. Tipo se apaixonar quando não deve, sair de casa atrasado e pegar um puta trânsito, passar mal justamente no dia mais esperado em que nada poderia dar errado, chover na hora de ir à praia... Enfim, são casos em que o melhor é rir pra não chorar. Rir e chorar. Ações contrárias, mas que pela ironia, se unem. É por essas e outras que essa palavra me intriga.
Mas para falar (bem) de ironia, deixo aqui uma música da Alanis Morissette. A música se chama Ironic.
Ironic
Irônico
Alanis Morissette
An old man turned ninety-eight
Um homem velho fez 98 anos
He won the lottery and died the next day
Ganhou na loteria e morreu no dia seguinte
It's a black fly in your Chardonnay
É uma mosca preta em seu Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
É o perdão no corredor da morte, 2 minutos atrasado
Isn't it ironic... don't you think?
Isso é irônico... não acha?
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Mr. Play It Safe was afraid to fly
O Sr. Precavido estava com medo de voar
He packed his suitcase and kissed his kids good-bye
Ele arrumou sua mala e deu um beijo de adeus em seus filhos
He waited his whole damn life to take that flight
Ele esperou a vida toda para pegar aquele vôo
And as the plane crashed down he thought
E enquanto o avião caía, ele pensou
"Well, isn't this nice."
"Bem, isso não é bom..."
And isn't it ironic ... don't you think?
Isso é irônico... você não acha?
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Well life has a funny way of sneaking up on you
Bem, a vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
When you think everything's okay and everything's going right
Quando você pensa que tudo está O.K. e tudo está indo bem
And life has a funny way of helping you out when
E a vida tem um jeito engraçado de te ajudar quando
You think everything's gone wrong and everthing blows up
Quando você pensa que tudo está dando errado e tudo explode
In your face
na sua cara
A traffic jam when you're already late
Um engarrafamento de trânsito quando você já está atrasado
A no-smoking sign on your cigarette break
Um sinal de "proibido fumar" no seu intervalo para o cigarro
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
É como dez mil colheres quando tudo o que você precisa é de uma faca
It's meeting the man of my dreams
É encontrar o homem dos meus sonhos
And then meeting his beautiful wife
E então encontrar a linda esposa dele
And isn't it ironic... don't you think?
E isso é irônico... você não acha?
A little too ironic.. and yeah I really do think...
Um pouco irônico demais... eu acho...
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Well life has a funny way of sneaking up on you
A vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
And life has a funny, funny way of helping you out
A vida tem um jeito realmente engraçado de te ajudar
Helping you out
de te ajudar
Para me ajudar, fui a Wikipédia, que diz o seguinte:
A ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reacção do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Além dessa tradicional definição, há a ironia do destino. Tipo se apaixonar quando não deve, sair de casa atrasado e pegar um puta trânsito, passar mal justamente no dia mais esperado em que nada poderia dar errado, chover na hora de ir à praia... Enfim, são casos em que o melhor é rir pra não chorar. Rir e chorar. Ações contrárias, mas que pela ironia, se unem. É por essas e outras que essa palavra me intriga.
Mas para falar (bem) de ironia, deixo aqui uma música da Alanis Morissette. A música se chama Ironic.
Ironic
Irônico
Alanis Morissette
An old man turned ninety-eight
Um homem velho fez 98 anos
He won the lottery and died the next day
Ganhou na loteria e morreu no dia seguinte
It's a black fly in your Chardonnay
É uma mosca preta em seu Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
É o perdão no corredor da morte, 2 minutos atrasado
Isn't it ironic... don't you think?
Isso é irônico... não acha?
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Mr. Play It Safe was afraid to fly
O Sr. Precavido estava com medo de voar
He packed his suitcase and kissed his kids good-bye
Ele arrumou sua mala e deu um beijo de adeus em seus filhos
He waited his whole damn life to take that flight
Ele esperou a vida toda para pegar aquele vôo
And as the plane crashed down he thought
E enquanto o avião caía, ele pensou
"Well, isn't this nice."
"Bem, isso não é bom..."
And isn't it ironic ... don't you think?
Isso é irônico... você não acha?
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Well life has a funny way of sneaking up on you
Bem, a vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
When you think everything's okay and everything's going right
Quando você pensa que tudo está O.K. e tudo está indo bem
And life has a funny way of helping you out when
E a vida tem um jeito engraçado de te ajudar quando
You think everything's gone wrong and everthing blows up
Quando você pensa que tudo está dando errado e tudo explode
In your face
na sua cara
A traffic jam when you're already late
Um engarrafamento de trânsito quando você já está atrasado
A no-smoking sign on your cigarette break
Um sinal de "proibido fumar" no seu intervalo para o cigarro
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
É como dez mil colheres quando tudo o que você precisa é de uma faca
It's meeting the man of my dreams
É encontrar o homem dos meus sonhos
And then meeting his beautiful wife
E então encontrar a linda esposa dele
And isn't it ironic... don't you think?
E isso é irônico... você não acha?
A little too ironic.. and yeah I really do think...
Um pouco irônico demais... eu acho...
It's like rain on your wedding day
É como chuva no dia do seu casamento
It's a free ride when you've already paid
É uma passagem de graça, quando você já pagou
It's the good advice that you just didn't take
É o bom conselho que você não aceitou
And who would've thought... it figures
E quem teria imaginado... isto acontece
Well life has a funny way of sneaking up on you
A vida tem um jeito engraçado de aprontar com você
And life has a funny, funny way of helping you out
A vida tem um jeito realmente engraçado de te ajudar
Helping you out
de te ajudar
quarta-feira, outubro 07, 2009
02/10/2009
Taí um dia que entra na história. Na minha história já entrou definitivamente. Nesse dia vi algo que eu não pensava ver em minha vida: o Rio de Janeiro será palco das Olimpíadas de 2016. Primeira Olimpíada na América do Sul. Que honra! Que orgulho!
Para chegar a esse feito, foram várias tentativas fracassadas e muita experiência adquirida. Apesar das Olimpíadas ser a celebração do esporte amador, de amador mesmo somente o nome. Tudo é muito profissional, rola muita grana, a cidade que sedia vira capital mundial por 16 dias. É muita moral!!!
Antes, em 2014, o RJ já será a capital mundial. No Maracanã, será jogada a final da Copa do Mundo de Futebol. E se o Brasil for a final, será feriado nacional. Vai ser a oportunidade de apagar de vez o "trauma" da Copa de 1950, onde o Brasil perdeu a final em pleno Maracanã lotado, para a seleção do Uruguai, que se consagraria campeã do mundo. O país do futebol ser vice em casa, não é aceitável.
Tenho 33 anos hoje. Farei - se Deus quiser - 40 anos. Em plena Olimpíada. Muita emoção. Como diria o Galvão: "Haja coração". Lembro de ter acompanhado diversas Olimpíadas pela TV. Parecia um sonho distante. Tinha, ou melhor, ainda tenho, um sonho de ver as Olimpíadas. Agora não precisarei viajar milhas e milhas. Poderei ver, justo na minha cidade.
Se alguém me contasse que o Brasil seria palco desses dois eventos, consecutivamente, num espaço de apenas 2 anos, eu diria que a pessoa era uma louca. Imagina!!! Nunca. Copa do Mundo ainda vai. Já sedíamos uma e somos o país do futebol. Isso deve pesar na FIFA, apesar da Copa ser algo comercial e não contar totalmente fatores emocionais. Mas sediar as Olimpíadas???
É, o sonho distante virou realidade. Que a Olimpíada faça renascer e aflorar cada vez mais o orgulho carioca. Orgulho de morar numa das cidades mais belas do mundo. Orgulho de ser um povo hospitaleiro. Orgulho de ser brasileiro. Orgulho de ser carioca!!!
Para chegar a esse feito, foram várias tentativas fracassadas e muita experiência adquirida. Apesar das Olimpíadas ser a celebração do esporte amador, de amador mesmo somente o nome. Tudo é muito profissional, rola muita grana, a cidade que sedia vira capital mundial por 16 dias. É muita moral!!!
Antes, em 2014, o RJ já será a capital mundial. No Maracanã, será jogada a final da Copa do Mundo de Futebol. E se o Brasil for a final, será feriado nacional. Vai ser a oportunidade de apagar de vez o "trauma" da Copa de 1950, onde o Brasil perdeu a final em pleno Maracanã lotado, para a seleção do Uruguai, que se consagraria campeã do mundo. O país do futebol ser vice em casa, não é aceitável.
Tenho 33 anos hoje. Farei - se Deus quiser - 40 anos. Em plena Olimpíada. Muita emoção. Como diria o Galvão: "Haja coração". Lembro de ter acompanhado diversas Olimpíadas pela TV. Parecia um sonho distante. Tinha, ou melhor, ainda tenho, um sonho de ver as Olimpíadas. Agora não precisarei viajar milhas e milhas. Poderei ver, justo na minha cidade.
Se alguém me contasse que o Brasil seria palco desses dois eventos, consecutivamente, num espaço de apenas 2 anos, eu diria que a pessoa era uma louca. Imagina!!! Nunca. Copa do Mundo ainda vai. Já sedíamos uma e somos o país do futebol. Isso deve pesar na FIFA, apesar da Copa ser algo comercial e não contar totalmente fatores emocionais. Mas sediar as Olimpíadas???
É, o sonho distante virou realidade. Que a Olimpíada faça renascer e aflorar cada vez mais o orgulho carioca. Orgulho de morar numa das cidades mais belas do mundo. Orgulho de ser um povo hospitaleiro. Orgulho de ser brasileiro. Orgulho de ser carioca!!!
sexta-feira, setembro 18, 2009
Atendimentos
Cena 1: Saio de casa sozinho para comer alguma coisa. É final de semana, todos os bares e restaurantes cheios e não tô a fim de comer em casa. Escolho o Rota 66 de Ipanema: ambiente agradável, comida boa, pessoas legais... Pego uma mesa bem na entrada da casa. Faço meu pedido, depois de quase pegar o garçom pelo colarinho e faço uma pergunta sobre uma bebida. Quinze minutos depois, falo com outro garçom, que se oferece para me ajudar. Explico o caso e ele some. Quase meia hora depois, levanto e falo que estou indo embora para a hostess. Ela, que me viu ali sentado por um bom tempo, nem me perguntou o porquê de eu ir embora. Um absurdo!!!
Cena 2: Tenho que trocar meu aparelho celular. Como cliente da Vivo, vou na loja para saber mais sobre aparelhos. Ao entrar na loja, uma vendedora me aborda e pergunta se pode me ajudar. Eu digo que sim, que queria ver aparelhos. Ela dispara: Identidade e CPF originais. Eu digo que sou cliente Vivo, que queria saber mais sobre os aparelhos e ela diz que qualquer atendimento somente com identidade e CPF. Originais, lógico!!! Achei que estivesse no Detran, fosse fazer algum documento, coisa parecida. Eu só queria ser atendido. Ela nem me perguntou se eu era ou não cliente. Esse mês paguei pra Vivo quase 800 reais em contas. Não é possível que eu seja um cliente qualquer...
Cena 3: Passo pela Redley de Ipanema, loja que sou cliente e fica a 2 quadras da minha casa. Vejo uma camiseta regata linda e resolvo entrar. A vendedora se oferece para me ajudar. Eu digo que quero ver a regata e ela me pergunta o meu tamanho. Ela consulta o sistema e diz que só tem a da vitrine e que é P. Eu digo que serve. Ela fica meio sem saber o que fazer e depois de um tempo diz que não pdoe vender aquela porque está na vitrine e é da nova coleção. Eu peço então para ela checar se tem em outra loja. Nada. Zerado. Eu pergunto o preço e ela não sabe informar. Enfim, era uma peça invendável! Pra que uma peça que não pode ser vendida é colocada na vitrine, em plena loja central de Ipanema??? Saio descontente e as 3 vendedoras que tentaram me atender nem perguntam meu nome.
Esses foram casos que aconteceram em uma semana. Me pergunto se com tanta tecnologia disponível, os estabelecimentos comerciais não estão esquecendo do básico: o treinamento de sesus funcionários. Um bom dia, boa tarde, boa noite, tentar realmente ajudar o cliente, saber explicar, enfim, coisas pequenas que podem e fazem diferença. Fica a dica pras lojas que realmente querem encantar seus consumidores.
Cena 2: Tenho que trocar meu aparelho celular. Como cliente da Vivo, vou na loja para saber mais sobre aparelhos. Ao entrar na loja, uma vendedora me aborda e pergunta se pode me ajudar. Eu digo que sim, que queria ver aparelhos. Ela dispara: Identidade e CPF originais. Eu digo que sou cliente Vivo, que queria saber mais sobre os aparelhos e ela diz que qualquer atendimento somente com identidade e CPF. Originais, lógico!!! Achei que estivesse no Detran, fosse fazer algum documento, coisa parecida. Eu só queria ser atendido. Ela nem me perguntou se eu era ou não cliente. Esse mês paguei pra Vivo quase 800 reais em contas. Não é possível que eu seja um cliente qualquer...
Cena 3: Passo pela Redley de Ipanema, loja que sou cliente e fica a 2 quadras da minha casa. Vejo uma camiseta regata linda e resolvo entrar. A vendedora se oferece para me ajudar. Eu digo que quero ver a regata e ela me pergunta o meu tamanho. Ela consulta o sistema e diz que só tem a da vitrine e que é P. Eu digo que serve. Ela fica meio sem saber o que fazer e depois de um tempo diz que não pdoe vender aquela porque está na vitrine e é da nova coleção. Eu peço então para ela checar se tem em outra loja. Nada. Zerado. Eu pergunto o preço e ela não sabe informar. Enfim, era uma peça invendável! Pra que uma peça que não pode ser vendida é colocada na vitrine, em plena loja central de Ipanema??? Saio descontente e as 3 vendedoras que tentaram me atender nem perguntam meu nome.
Esses foram casos que aconteceram em uma semana. Me pergunto se com tanta tecnologia disponível, os estabelecimentos comerciais não estão esquecendo do básico: o treinamento de sesus funcionários. Um bom dia, boa tarde, boa noite, tentar realmente ajudar o cliente, saber explicar, enfim, coisas pequenas que podem e fazem diferença. Fica a dica pras lojas que realmente querem encantar seus consumidores.
terça-feira, setembro 15, 2009
Filho de peixe...
Já diz o ditado: "Filho de peixe, peixinho é". Não sei se realmente os filhos herdem ou sigam os caminhos dos pais, porém que há uma certa influência não há como negar. A gente vê o Bruninho, filho do Bernardinho, hoje titular absoluto na seleção brasileira de voleibol, atuando na posição de levantador, que o pai exercia na geração de prata. Existem vários exemplos, poderia citar vários. Porém, para não me estender demais, paro na Luiza Possi.
Luiza é filha da Zizi Possi, uma grande cantora, na minha modesta opinião. A Zizi fez algumas escolhas na carreira de gosto duvidoso, mas tem uma voz indiscutível. A Luiza poderia ficar na sombra da mãe, cantando músicas consagradas, aproveitando do sucesso da mãe. Porém, tomou um caminho que a torna uma cantora ímpar. Ainda é cedo para grandes elogios, entretanto ela começou muito bem.
Ser filho de artista é uma facilidade, mas tem que se ter certos cuidados. Não é tão simples assim. Normalmente o artista tem a responsabilidade de seguir caminhos dos pais, são cobrados para serem seguidores da carreira, enfim, muitas cobranças. Mas as facilidades são maiores, as portas se abrem mais facilmente.
A Luiza tá cantando uma música linda, do Dudu Falcão (esse é fera!). Não estou apaixonado por ninguém - longe disso - mas não dá pra deixar passar em branco a poesia da música, ainda mais com a bela voz e interpretação da Luiza Possi!
Tudo Certo
Luiza Possi
Calma, tenha calma
Minha previsão do tempo
Diz que hoje não vai chover
Alma, minha alma
Voa leve pelo vento
E me leva até você
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem, tudo certo
Sei, eu sei que vejo mais do que eu deveria
Mas é que eu sou mesmo assim
Sinto, eu sinto tanto a sua falta todo dia
Volta e traz você pra mim
Quem mandou você passar pelo meu caminho
Quantas vezes eu vou ter que repetir
Quantas vezes ?
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem
Fica tudo certo
Luiza é filha da Zizi Possi, uma grande cantora, na minha modesta opinião. A Zizi fez algumas escolhas na carreira de gosto duvidoso, mas tem uma voz indiscutível. A Luiza poderia ficar na sombra da mãe, cantando músicas consagradas, aproveitando do sucesso da mãe. Porém, tomou um caminho que a torna uma cantora ímpar. Ainda é cedo para grandes elogios, entretanto ela começou muito bem.
Ser filho de artista é uma facilidade, mas tem que se ter certos cuidados. Não é tão simples assim. Normalmente o artista tem a responsabilidade de seguir caminhos dos pais, são cobrados para serem seguidores da carreira, enfim, muitas cobranças. Mas as facilidades são maiores, as portas se abrem mais facilmente.
A Luiza tá cantando uma música linda, do Dudu Falcão (esse é fera!). Não estou apaixonado por ninguém - longe disso - mas não dá pra deixar passar em branco a poesia da música, ainda mais com a bela voz e interpretação da Luiza Possi!
Tudo Certo
Luiza Possi
Calma, tenha calma
Minha previsão do tempo
Diz que hoje não vai chover
Alma, minha alma
Voa leve pelo vento
E me leva até você
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem, tudo certo
Sei, eu sei que vejo mais do que eu deveria
Mas é que eu sou mesmo assim
Sinto, eu sinto tanto a sua falta todo dia
Volta e traz você pra mim
Quem mandou você passar pelo meu caminho
Quantas vezes eu vou ter que repetir
Quantas vezes ?
Você me faz bem
Quando chega perto
Com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar
Meu jeito de falar
Junto de você fica tudo bem
Fica tudo certo
segunda-feira, agosto 31, 2009
A difícil escolha de não pegar atalhos
Sábado passado fui ao Canecão assistir o novo show da Zélia Duncan, baseado no seu novo CD (já comentado aqui no blog) Pelo Sabor do Gesto. Esse show fez sua estreia há cerca de um mês. E como hoje a tecnologia está a serviço de todos, boa parte dele já está disponível no You Tube. Então, nem posso dizer que me surpreendi ao ver o show. Boa parte da surpresa eu já conhecia. Além de ter o novo CD desde que foi lançado, o que ajudou muito, pois o repertório é 80% baseado no novo trabalho.
Mas voltando ao show, vi muitas pessoas indo para ver sucessos. E não os encontraram por lá. O show conta com todas as músicas do novo CD, mais algumas músicas que ela decidiu cantar e somente mais 3 músicas de outros trabalhos, mas nenhuma delas era um hit. Catedral, Não vá ainda, Nos lençóis desse reggae, Carne e Osso, Mãos Atadas, dentre outras, ficaram de fora. Foi uma escolha difícil. Não acho que seja fácil para um artista se desvencilhar de sucessos. Até porque são eles que fazem o artista e o sustentam.
Seria fácil para ela e qualquer outro artista viver do sucesso conquistado. Muitos fazem isso (né Jorge Benjor???), mas a Zélia optou pelo caminho mais difícil. Acho até que ela foi bem radical. Mas é louvada por não tomar o caminho mais fácil, os atalhos, que muitas vezes são tentadores, porém não recompensadores.
A vida é assim. Cada escolha, uma renúncia. A cada caminho que pegamos, abandonamos outro. Onde isso vai dar? Aonde iremos? São dúvidas, perguntas, escolhas e algumas indecisões que lidamos, mas temos que aprender com elas. Os atalhos existem, podem ser tomados, porém com cautela. Não dá pra viver assim pra sempre.
Mas voltando ao show, vi muitas pessoas indo para ver sucessos. E não os encontraram por lá. O show conta com todas as músicas do novo CD, mais algumas músicas que ela decidiu cantar e somente mais 3 músicas de outros trabalhos, mas nenhuma delas era um hit. Catedral, Não vá ainda, Nos lençóis desse reggae, Carne e Osso, Mãos Atadas, dentre outras, ficaram de fora. Foi uma escolha difícil. Não acho que seja fácil para um artista se desvencilhar de sucessos. Até porque são eles que fazem o artista e o sustentam.
Seria fácil para ela e qualquer outro artista viver do sucesso conquistado. Muitos fazem isso (né Jorge Benjor???), mas a Zélia optou pelo caminho mais difícil. Acho até que ela foi bem radical. Mas é louvada por não tomar o caminho mais fácil, os atalhos, que muitas vezes são tentadores, porém não recompensadores.
A vida é assim. Cada escolha, uma renúncia. A cada caminho que pegamos, abandonamos outro. Onde isso vai dar? Aonde iremos? São dúvidas, perguntas, escolhas e algumas indecisões que lidamos, mas temos que aprender com elas. Os atalhos existem, podem ser tomados, porém com cautela. Não dá pra viver assim pra sempre.
segunda-feira, agosto 24, 2009
MTV
Há tempos que a MTV Brasil deixou de ser uma emissora de exibição de video clipes para se tornar uma emissora voltada para o público jovem. Lembro bem quando a MTV fez sua estreia, com os VJ's que depois passariam a ser sensação em outros canais, como Astrid Fontenelle, Maria Paula e Zeca Camargo, por exemplo. Era uma emisso bacana, com uma programação basicamente voltada para clipes e mais clipes. Era legal, mas tudo evoluiu, tudo na vida muda!
Houve uma época, digamos a época da transição, que a MTV ficou um pouco desconfigurada, perdendo sua identidade. Os clipes iam perdendo espaço na programação e dando espaço para outros programas de relacionamentos, debates, notícias, humor... A MTV não queria negar que fosse uma emissora de música, porém mostrava-se cada vez menos musical.
Acredito que o amadurecimento foi quando ela realmente cortou os laços com a obrigação de ser uma TV basicamente de música. A música continua sendo o motor da emissora, porém ela se encaixa em vários programas. A identidade passou a ser o bom humor, o escracho, a forma diferente de se fazer televisão e aliar 2 veículos de forma bem bacana: a TV e a internet.
Hoje eu vejo uma MTV mais madura, sabendo bem qual seu lugar na televisão, mostrando programas de qualidade, mais rápidos, sem muitas delongas... O formato de programas de 15 minutos ou meia hora é bem legal. Dá um gostinho de quero mais.
Dois bons exemplos são o "15 minutos", do Marcelo Adnet e o "Furo MTV", com a Dani Calabresa e o Bento Ribeiro. São dois programas descontraídos, muito engraçados e de qualidade. São rápidos, dá pra ver jantando. E se demorar no jantar, corre o risco do programa acabar antes. Tiradas inteligentes, humor engraçado, rápido e rasteiro, em especial o "Furo MTV", do qual sou mega fã.
Acho que a MTV, assim como tudo na vida deve ser, soube achar seu caminho. Formatos de programas como "Domingão do Faustão" e "Raul Gil" não cabem mais. Estamos cheios. Queremos novidades. E novidade é o que a MTV apresenta. Que venham mais anos para a MTV!!!
Houve uma época, digamos a época da transição, que a MTV ficou um pouco desconfigurada, perdendo sua identidade. Os clipes iam perdendo espaço na programação e dando espaço para outros programas de relacionamentos, debates, notícias, humor... A MTV não queria negar que fosse uma emissora de música, porém mostrava-se cada vez menos musical.
Acredito que o amadurecimento foi quando ela realmente cortou os laços com a obrigação de ser uma TV basicamente de música. A música continua sendo o motor da emissora, porém ela se encaixa em vários programas. A identidade passou a ser o bom humor, o escracho, a forma diferente de se fazer televisão e aliar 2 veículos de forma bem bacana: a TV e a internet.
Hoje eu vejo uma MTV mais madura, sabendo bem qual seu lugar na televisão, mostrando programas de qualidade, mais rápidos, sem muitas delongas... O formato de programas de 15 minutos ou meia hora é bem legal. Dá um gostinho de quero mais.
Dois bons exemplos são o "15 minutos", do Marcelo Adnet e o "Furo MTV", com a Dani Calabresa e o Bento Ribeiro. São dois programas descontraídos, muito engraçados e de qualidade. São rápidos, dá pra ver jantando. E se demorar no jantar, corre o risco do programa acabar antes. Tiradas inteligentes, humor engraçado, rápido e rasteiro, em especial o "Furo MTV", do qual sou mega fã.
Acho que a MTV, assim como tudo na vida deve ser, soube achar seu caminho. Formatos de programas como "Domingão do Faustão" e "Raul Gil" não cabem mais. Estamos cheios. Queremos novidades. E novidade é o que a MTV apresenta. Que venham mais anos para a MTV!!!
sábado, agosto 22, 2009
Seguidores
Muitas vezes me acho um cara antiquado. OK, tenho blog, messenger, orkut, e-mails, mas isso não quer dizer muita coisa nos dias de hoje. Tenho amigos que dizem que o orkut está ultrapassado, a moda agora é o facebook (qual será a próxima???) e que o blog não tá com nada, o negócio agora é o twitter!
Para mim o twitter nada mais é do que um blog para preguiçosos ou que não tem muita coisa a escrever... Parece uma ofensa, mas não é. Acho que cada um tem seu espaço. Não é porque lançaram os sites de jornais e revistas que vem com notícias muitas vezes mastigadinha, que as pessoas deixaram de comprar as revistas e jornais. Mas não me venha com essa história de que o twitter é a oitava maravilha do mundo.
Eu não tenho o twitter, mas pode ser que eu venha a ter no futuro, não sei. Mas eu não vejo com bons olhos uma ferramenta que é muito utilizada para dizer o que estou fazendo, com quem estou, para onde estou indo, enfim, passo a passo da minha vida. Isso me lembra "O show de Truman" e não quero isso pra minha vida. Não quero um site onde eu não tenha amigos e sim seguidores. Parece algo meio bizarro, estranho e psicótico.
Lembro quando o celular começou a ficar mais popular. Ele ainda era caro, mas já acessível. Isso foi por volta de 1995, 1996... Eu resisti por muito tempo a ter um celular, porque quem disse que eu queria - ou precisasse - de um objeto que me tornaria localizável onde quer que eu fosse e estivesse? Acho que só comprei um celular em 1999, porque se tornou indispensável, devido ao início da carreira profissional. Se tornou uma exigência.
Espero que não se torne uma exigência o uso do twitter no futuro. Imagina todo mundo querendo ser localizado? O uso do twitter vem de encontro a uma teoria que acho interessante: vários famosos muitas vezes reclamam dos papparazzi, da invasão de privacidade, mas estão o tempo todo nos locais badalados, abrindo suas casas para as revistas, mostrando detalhes de suas vidas e ainda reclamam da perda de privacidade. E agora a moda é usar o twitter. Não bastassem os fotógrafos, repórteres, ainda utilizam a internet para divulgar onde estarão. É como dar as senhas do banco para o ladrão. Alguma coisa está fora da ordem, fora da ordem mundial, como diria o Caetano.
Se eu quero seguidores? Não, obrigado. Prefiro leitores e amigos!
Para mim o twitter nada mais é do que um blog para preguiçosos ou que não tem muita coisa a escrever... Parece uma ofensa, mas não é. Acho que cada um tem seu espaço. Não é porque lançaram os sites de jornais e revistas que vem com notícias muitas vezes mastigadinha, que as pessoas deixaram de comprar as revistas e jornais. Mas não me venha com essa história de que o twitter é a oitava maravilha do mundo.
Eu não tenho o twitter, mas pode ser que eu venha a ter no futuro, não sei. Mas eu não vejo com bons olhos uma ferramenta que é muito utilizada para dizer o que estou fazendo, com quem estou, para onde estou indo, enfim, passo a passo da minha vida. Isso me lembra "O show de Truman" e não quero isso pra minha vida. Não quero um site onde eu não tenha amigos e sim seguidores. Parece algo meio bizarro, estranho e psicótico.
Lembro quando o celular começou a ficar mais popular. Ele ainda era caro, mas já acessível. Isso foi por volta de 1995, 1996... Eu resisti por muito tempo a ter um celular, porque quem disse que eu queria - ou precisasse - de um objeto que me tornaria localizável onde quer que eu fosse e estivesse? Acho que só comprei um celular em 1999, porque se tornou indispensável, devido ao início da carreira profissional. Se tornou uma exigência.
Espero que não se torne uma exigência o uso do twitter no futuro. Imagina todo mundo querendo ser localizado? O uso do twitter vem de encontro a uma teoria que acho interessante: vários famosos muitas vezes reclamam dos papparazzi, da invasão de privacidade, mas estão o tempo todo nos locais badalados, abrindo suas casas para as revistas, mostrando detalhes de suas vidas e ainda reclamam da perda de privacidade. E agora a moda é usar o twitter. Não bastassem os fotógrafos, repórteres, ainda utilizam a internet para divulgar onde estarão. É como dar as senhas do banco para o ladrão. Alguma coisa está fora da ordem, fora da ordem mundial, como diria o Caetano.
Se eu quero seguidores? Não, obrigado. Prefiro leitores e amigos!
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