sexta-feira, setembro 28, 2007

Final da Copa do Mundo

E o Brasil chegou a final da Copa do Mundo... Copa do Mundo de Futebol Feminino!!! Pois é, estamos na final. E o que temos visto não é nem um décimo de mobilização que existe na Copa do Mundo de Futebol Feminino, apesar dessa seleção jogar muita bola e de uma forma tão bonita que achávamos que não existia mais no futebol.
O abismo entre o futebol masculino e feminino no Brasil é gritante. No "país do futebol", não temos nenhuma tradição no futebol feminino. A maior demonstração de afeto e carinho com essa seleção ocorreu na final do Pan, onde elas deram um show e lotaram o Maracanã em pleno dia de semana e horário de almoço.
Eu estive nesse jogo e achei muito legal. Confesso que não sou fã de futebol, já gostei bem mais. Porém, aquele jogo foi fascinante. As meninas correram, driblaram e encantaram milhares de pessoas no Maraca! Foi bonito de se ver. Um jogo limpo, belo e sem brigas. Coisa rara nos dias de hoje.
Domingo que vem, Marta e cia. irão tentar ser pela primeira vez, campeãs do mundo. Sabemos que nem sempre os melhores ganham, mas torço para que os deuses do esporte façam justiça e dêem esse título tão merecido para essas meninas. Assim, iremos provar que também somos bons no futebol feminino. Diria que até melhores nos dias de hoje. Vamos torcer!

quinta-feira, setembro 27, 2007

Cosme e Damião


Hoje é Dia de Cosme e Damião. Esse dia me lembra muito a minha infância.

Nesse dia, era comum eu e meus amigos "matarmos" aula para poder correr atrás de doces. Eu sou um fã de doces, mas confesso que o que mais me fascinava nisso tudo era poder contar quantos saquinhos eu havia ganhado. E, lógico, poder falar isso para todos os amigos. Afinal, isso era como se fosse uma questão de poder. Assim como ter uma carteira. Ou melhor, uma carteira com alguma nota dentro!!!

Outra parte interessante era o momento de abrir os saquinhos. Tinham os básicos, que tinham doces de qualidade, mas óbvios, como cocada, suspiro, paçoca, bala, pirulito, pé de moleque, maria mole e doce de abóbora. Tinham os ruins, que tinham alguns desses doces, mas de marcas duvidosas. Tinham os especiais, que com sorte, vinham com chocolate, pirulito Zorro, bubaloo, jujuba e delicado. Esses eram os mais disputados e normalmente vinham em saquinhos diferentes, como os de plásticos. Eram, sem sombra de dúvidas, os mais disputados!

Outra cena legal eram os doces de mesa. Muitas pessoas preferiam fazer uma festinha a dar simplesmente saquinhos. Nessas festinhas, tinham doces como manjar, pudim, bolos, docinhos, além dos tradicionais doces (balas, pirulitos e afins). Normalmente, essas festas eram com convites, distribuídos dias antes. E quem normalmente ganhava eram as mães, para repassarem aos filhos. Como podem ver, era muito importante ter um bom network!!!

Os tempos mudaram, eu hoje - por motivos óbvios - não curto tanto esse dia, mas sempre me vem a lembrança dos amigos reunidos, da festa de andar na rua, sem nada pra fazer e ainda ganhar doces. E depois desse "dia cansativo", ir jogar futebol com os amigos, para fechar bem o dia. Ah, e logicamente, comer alguns dos doces antes de dormir!!!

sábado, setembro 22, 2007

Perdendo Dentes

Há uma semana, uma amiga minha me contou que havia terminado com seu novo namorado, com o qual ela estava pouco mais de um mês. O motivo era algo bem "bobo", pois não era um real motivo para terminar uma relação, ainda mais uma relação que estava nascendo. Era como se fosse uma "batalha" e ela achou que estava perdendo.
Quando li a troca de e-mails entre eles, que ela me repassou, vi algumas trocas de ofensas que não faziam sentido algum e ali haviam alguns problemas, como excesso de defesa, mal entendidos e por aí vai. Estando de fora é fácil falar isso. Sem contar que tenho alguns anos a mais e isso pesa na hora de avaliar uma situação como essa. Mas pensei com meus botões: quanta vezes fazemos coisas parecidas em um relacionamento, seja amoroso, familiar ou que seja?
Como sou um cara de temperamento forte, já passei por várias situações parecidas, onde era mais importante ganhar uma batalha, mesmo que para isso tivesse que estragar um momento ou até mesmo perder uma relação. Como podem perceber, realmente não me levaram a nada de bom. É importante ter orgulho, mas excesso ou até mesmo agir sem pensar, realmente não são as melhores opções.
Mas o tempo vai passando, muitas "batalhas" foram travadas e vamos aprendendo a dosar melhor as coisas. Relevar é a palavra de ordem! Não dá para levar tudo à "ferro e fogo". Sendo assim, a vida nos mostra boas opções e a utilizarmos mais palavras como perdão e gratidão. Tudo isso com muita sabedoria.
Esse post me lembrou muito uma música do Pato Fu, chamada "Perdendo dentes". Reparem no refrão (em negrito, abaixo). Ela diz exatamente, de uma forma resumida e musical, tudo que disse acima.
O fato de perdermos dentes está ligado ao tempo e a sabedoria que vamos adquirindo com o tempo. Assim é a vida...

Perdendo Dentes - Pato Fu

Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci

segunda-feira, setembro 17, 2007

Criando crianças - how the heck???

Há muito tempo, criei o hábito de observar as crianças que encontro, filhos de amigos, sobrinhos, etc, e a forma com que seus pais as criam. Existem tópicos na criação delas que absolutamente me intrigam, e penso muito na melhor forma de educar a minha filha e conduzí-la enquanto abre seus olhos para o mundo. Um dos aspectos mais intrigantes é o seguinte:

Um tempo atrás, li um livro chamado "Punidos pelas recompensas", de um cara chamado Alfie Kohn, que virou minha cabeça. Ele critica com muita energia os chamados "reforços de comportamento", ou seja, a mentalidade de oferecer recompensas ou punições para reforçar determinados tipos de comportamento nas pessoas. Esta é uma prática largamente utilizada, não somente nas empresas, como forma de controle do comportmento dos empregados, mas também na criação das nossas crianças.

As críticas a este método são muitas, dentre as quais:

1. O método é simplista e superficial. Ou seja, não ataca a causa-raíz dos constantes "ataques de pelanca" de uma criança, contentando-se em mitigar os efeitos externos. Ou seja, o problema permanece intocado, podendo até ser mascarado. Não preciso nem argumentar o quanto isso pode ser perigoso.

2. Os reforços de comportamento eliminam a motivação intrínseca que a criança pudesse ter por si só pela tarefa ou comportamento em questão. Um efeito subconsciente disso pode ser o questionamento: se precisam me oferecer uma recompensa para fazer tal coisa, ela não pode ser tão boa assim... Tente se imaginar tendo o compromisso de se ver forçado a fazer alguma coisa que você goste muito e imagine se esse gosto vai durar muito tempo. Talvez não...

3. Os reforços possuem, muitas das vezes, um efeito transitório. Retirado o estímulo, em boa parte das vezes, o comportamento que se desejav estimular, não se mantinha, a não ser em casos simples, envolvendo reações tais como o medo, por exemplo. Pavlov, em suas experiências com cães, soprava um apito e, momentos depois, os alimentava. Após muitas repetições deste estímulo, bastava soar o apito e os cães já começavam a salivar. Muito tempo depois, a reação dos cães ainda podia ser observada, por conta do efeito de condicionamento. Muito interessante, mas é no mínimo ousado assumir que uma criança que receba recompensas por cada livro que lê, uma vez retirado o estímulo, permaneça uma leitora contumaz. Por conta do efeito número dois (citado acima), é possível que ela desenvolva até mesmo uma aversão por livros, após ter sido "manipulada" a lê-los.

Oops.... tenho que sair..... esse post continua outro dia!

sexta-feira, setembro 14, 2007

Final de Semana


Tem coisa melhor que a chegada do final de semana? Só mesmo um final de semana com sol, dias bonitos...

Sexta-feira já dá vontade de ir embora, dar um passeio na Lagoa, ver o sol se pondo e aproveitar a noite muito bem!

Mas como nada é perfeito, ainda tem muito trabalho a ser feito nesse dia. Porém, falta pouco para ele chegar.

Me lembro de vários finais de semana inesquecíveis. Aqueles em que eu ficava brincando o tempo inteiro. Ou nos que eu ia à praia com minha família e ficava 100% do tempo na água, sentindo o balançar das ondas por horas a fio mesmo depois de sair da praia.

É impressionante, mas todas as minhas boas lembranças de finais de semana são em dias de sol. Até lembro de dias nublados ou de chuva bons (vendo os clássicos da sessão da tarde, dormindo, jogando jogos de tabuleiro), mas todos esses dias eram dias de semana. Porque um dia com tempo ruim dá para levar, mas um final de semana inteiro, isso eu não consigo mesmo!

Espero que o tempo se mantenha bom assim, porque o final de semana promete ser bem legal. Só me resta torcer para que o Sol continue a brilhar, que tudo dê certo e que todos tenham também um belo final de semana!!!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Suburbia Tales

É uma pena que um dos blogs mais divertidos tenha acabado.
O Suburbia Tales foi uma forma hilária de se expôr o dia-a-dia dos subúrbios carioca.
Eu cresci em subúrbio e posso afirmar que esses causos citados lá são verdadeiros e muito bons!
Aconselho a todos que leiam as histórias dos calégas. É diversão na certa!
http://suburbiatales.blogspot.com

segunda-feira, setembro 10, 2007

Pensamentos aleatórios

No meio de quarenta brinquedos da Fisher Price, todos lindos, coloridinhos, fofinhos, projetados com padrões de formas e cores desenhados para prender a atenção dos bebês, o que atrai mesmo a atenção da minha filha, INVARIAVELMENTE, é sempre o pretinho, fosco, sem graça, proibidão, frágil, duro, perigoso CONTROLE REMOTO. Esses babacas da Fisher Price não entendem porra nenhuma de bebês mesmo... :-)

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Mudando radicalmente de assunto, está impossível achar um legítimo comerciante árabe no comércio popular do Saara, no Centro do Rio. Só tem chinês naquela joça!! Deviam mudar o nome para Deserto de Gobi.

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Pérola do Simão, no último programa do Boechat, acerca da foto do patinho chinês que nasceu com 3 patas: "nossa, até pato esses chinesinhos estão fazendo com defeito!"

quinta-feira, setembro 06, 2007

Do Amor

Esse é um poema do Moska que ele musicou na canção "Vênus", do CD "Eu falso da minha vida o que eu quiser". Eu acho tão bonita que quero dividir com vocês.

Do amor
Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebe-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivemos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto. Moska

quarta-feira, setembro 05, 2007

Locadora de vídeo

Ontem estava eu indo para o trabalho e do nada me lembrei de locadoras de vídeos. Hoje, locadoras de DVD's. Quando era adolescente, lembro dos meus olhos brilhando ao entrar em uma boa locadora. Existiam locadoras de bairros bem legais, sem ser de grandes redes como Blockbuster. Era algo mais pessoal, com mais charme. Muitas vezes tinha que passar por vários filmes até achar um bom lançamento. Melhor ainda era quando chegava um filme totalmente novo e ser um dos primeiros a locar.
Naquela época tinha reservas, o atendente (muitas vezes o próprio dono) conhecia meus gostos, sabia meu número de associado e trocávamos informações sobre filmes que estavam em cartaz e os que estavam para serem lançados em VHS. Fitas prendiam nos aparelhos de vídeo-cassete, outras estavam mastigadas, o som e imagem nem sempre eram perfeitos, porém o glamour era maior do que nos dias de hoje.
Raramente vou a locadoras atualmente. Além de ser diferente o atendimento, existe hoje a comodidade da TV a cabo, internet e outros meios. Não sei ao certo se eu estou meio saudosista, mas que era diferente, ah isso era!!!

sexta-feira, agosto 31, 2007

Registro para eternidade


Há exatamente um ano, minha vida mudou.

E mudou para melhor.

Nesse dia uma pessoa muito especial apareceu em meu mundo.

Ela fez com que meus finais de semana ficassem mais animados, já que infelizmente não posso vê-la todos os dias da semana.

Ela é maravilhosa.

Tem um sorriso lindo.

Uma vozinha que me põe um sorriso no rosto cada vez que eu a escuto - e ainda não entendo.

Um rosto angelical.

Um jeito todo especial, que me supreende a cada dia.

Gosto de admirar quando ela dorme, tão tranquila e serena.

Como se o mundo e tudo que acontece fora de sua casa não importasse.

Com uma certeza que só os puros de coração podem ter.

Gosto de olhar suas reações às minhas palhaçadas.

Gosto quando ela brinca.

Gosto quando ela fica atenta as coisas.

Gosto quando ela repete o que está escutando.

Enfim, gosto dela como ela é.

E acredito que gostarei mais da pessoa que ela se tornará.


Juju, apesar de você ainda não entender tudo que estou escrevendo, quero deixar aqui registrado para a eternidade a sensação que sinto nesse 1 ano que você está em nossas vidas.

Parodiando o Nando Reis, "não sei se o mundo é bão, mas ele ficou melhor quando você chegou...".


Seja feliz, alegre e contente pela vida inteira!


Beijos,

Tio Jorge (Dindo)

segunda-feira, agosto 27, 2007

Baile do Baleiro

Ontem fui ao Canecão assistir o "Baile do Baleiro". Apesar de ser fã do Zeca Baleiro, ainda não tinha visto esse show e nem tinha real noção do repertório. O que vi foi algo surreal...
Ele cantou pérolas como "Deixa eu te amar", do Agepê e "Fogo e Paixão", do Wando, só para se ter uma idéia. Ainda desfilou canções dele, do Wilson Simonal, Tony Tornado, Titãs, Raul Seixas, Ritchie e outros. Ah, e ainda teve participações especias de Totonho e Os Cabras, Carlos Daffé, Verônica Sabino e Ednardo. A cada show ele vai mudando os convidados.
A idéia é ser um grande baile mesmo. Ele canta rock, baladas, música pop, samba, frevo, forró, rap e por aí vai. O clima é muito amistoso, com o Zeca contando causos, cantando bastante e fazendo um show longo. Ontem foram 3 horas de show.
O que mais queria destacar é a ousadia do Zeca. Ele sempre foi conhecido por misturar vários ritmos, instrumentos e sons. E agora faz tudo isso em um bailão. Dá para se sentir na Feira dos Nordestinos, passando pela Central do Brasil, Rodoviária e pelos bares da vida. E isso tudo dentro do Canecão, um templo da música popular brasileira.
Em tempos que os artistas estão cada vez menos investindo em novidades, pois não querem mexer em time que está ganhando (!?!?!), o Zeca aposta no seu talento e na irreverência para mostrar que pode ser diferente sendo ele mesmo. Pontos para ele.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Esses adoráveis balzaquianos...

Pois é, domingo passado completei 31 anos. Há um ano já sou um balzaquiano. E assim também são a grande maioria dos meus amigos.
Ser balzaquiano, como tudo na vida, tem seus prós e contras. Ter uma independência maior, experiência para não cair tanto em furadas, uma visão melhor da vida e do mundo, ter disposição para viver a vida bem. Mas também é uma fase em que as responsabilidades são altas, pensar no futuro não é mais apenas uma simples opção, mas uma realidade, não ter a mesma disposição dos 20 e poucos anos.
Estar com mais de 30 anos me fez viver ótimos momentos, conhecer coisas legais, pessoas e lugares idem, enfim, tem muitas vantagens. Imagina não ter vivido a década de 80? Não ter tido a chance de ver Indiana Jones ou De volta para o futuro no cinema? Por falar em cinema, o que eram os cinemas, enormes, cheios de glamour na minha adolescência? Nossa, era muito bom. Podíamos viver sem culpa de comer sandubas nas ruas, não se tinha tanta neurose com os raios ultravioletas, as praças eram boas e cheias, as ruas eram lugares seguros para se brincar...
Tem coisas que mudam com essa idade e a maior delas são os comportamentos nossos e os dos amigos. Namoros, noivados, casamentos, filhos nos fazem mudar - e muito. As responsabilidades aumentam e as prioridades passam a ser outras. Hoje em dia ao receber um convite para virar a noite na gandaia, eu penso 2 vezes antes. Dez anos atrás eu nem pensava 1 vez...
Apesar de tudo isso, é bom ser um balzaquiano. A vida tem que ser vivida a cada dia e, dessa forma, envelhecer se torna um ato normal, nada traumático. Portanto, como se diria em Sociedade dos Poetas Mortos, Carpe Diem. Não viu o filme? Não é de sua época? Joga no Google e procure na sua locadora...

quarta-feira, agosto 15, 2007

Comportamentos predatórios do ser humano no interior das empresas

É impressionante como, em muitas empresas hoje em dia, a exploração da força de trabalho é institucionalizada e se encontra impregnada na própria cultura organizacional.

Por exemplo, trabalhei em uma empresa na qual era impossível levantar para ir embora às 17hs sem ouvir uma gracinha do tipo “Já vaaai?? Tão ceeedo!!”. O funcionário que se mostrasse capaz de destrinchar seu trabalho no horário correto, evitando fazer horas-extras era tachado de “descomprometido” com a empresa.

Isso é uma completa inversão de valores. Ficar até mais tarde às vezes, quando surge algum pepino, é completamente normal. Mas ficar SEMPRE além do horário só pode ser sinônimo de uma ou mais dessas coisas:

a) SEU CHEFE É UM MERDA e não sabe dimensionar o seu trabalho de maneira adequada.
b) VOCÊ É UM MERDA e não consegue destrinchar suas tarefas no tempo normal.
c) VOCÊ É UM MERDA MAIOR AINDA e, mesmo sendo capaz de fazer seu trabalho no tempo correto, enrola para ficar até mais tarde e dar uma de “comprometido”, inflacionando o mercado para seus pobres colegas que têm a infeliz idéia de possuir uma família e se vêem taxados de descomprometidos.
d) SEU CHEFE É UM MERDA sem tempo para nada, incluindo te avaliar de maneira correta (o que exige tempo, é óbvio). Assim, ele se vê praticamente obrigado a avaliar seus funcionários de forma simplista, por indicadores imbecis tais como “quantas horas-extras cada um faz”.
e) SEUS COLEGAS SÃO TODOS UNS MERDAS, e é impossível fechar um consenso de forma que TODOS evitem ficar até mais tarde. Ou seja, se você tentar sair no horário, estará nadando contra a maré e despontando para seu chefe de merda como o único descomprometido da turma.
f) A EMPRESA É UMA MERDA e faz questão de explorar seus empregados, dimensionando todos os postos de trabalho de forma a extrair 150% de cada funcionário infeliz, até que os mesmos estejam em frangalhos juntamente com suas famílias. O importante nesse caso é que, toda vez que isso aconteça, haja um mercado de trabalho cheio de desempregados ávidos por substituir os funcionários “queimados”, de preferência por um salário ainda menor.
g) A EMPRESA É UMA MERDA e não coíbe esse tipo de comportamento predatório.

Enfim, há toda uma miríade de razões para esses absurdos acontecerem. Estou, nesse exato momento, enfrentando uma situação de trabalho em que se criou uma cultura de valorizar as pessoas que ficam além do horário.

Aqui na Transpetro, no caso em questão, acho que isso está muito ligado à multidão de funcionários terceirizados disseminada pela companhia, que se vêem obrigados a matar um leão por dia e mostrar sempre o máximo comprometimento na tentativa de conservar seus empregos. Assim, como estratégia de sobrevivência, não se tem o hábito de negociar os prazos das tarefas pedidas pela hierarquia. Com isso, criou-se o hábito de ficar até mais tarde para executar com pressa tarefas que não necessariamente exigem rapidez, e as pessoas são agora escravas disso.

Estou fora dessa. Gosto de trabalhar com um ritmo legal. O trabalho fica dinâmico e o tempo passa rápido. Mas não vou entrar nessa ciranda predatória. Estou vendo que isso depende, antes de mais nada, de atitude. Pelo menos no meu caso, que sou concursado e não estou com a cabeça a prêmio. Mas a situação de quem se vê obrigado a praticamente morar no trabalho é muito triste. Espero um dia ter a chance de mudar isso.

sábado, agosto 11, 2007

Voar em tempos de crise

Lembro que quando eu era mais novo, via o ato de pegar um avião para se deslocar entre cidades, estados ou países como algo nobre. Nem todos tinham acesso. Viajar de ônibus ou de carro era mais comum, principalmente em menores distâncias, como o trecho Rio - São Paulo, por exemplo.
Vendo filmes como "Prenda-me se for capaz", pude notar mais glamour ainda nos áureos tempos da aviação. Ser piloto ou mesmo comissário de bordo era algo cercado de status. Era como pertencer a um grupo seleto, ao qual os passageiros que pudessem pagar pelas caras passagens, poderiam desfrutar dele por alguns momentos.
Quando eu comecei a viajar de avião, a Varig já estava em crise. Mesmo assim, tinha um serviço ainda impecável. Era um desafio comer todo o lanche oferecido na ponte aérea, pois o tempo era escasso. Vinha uma bandeja com salada, biscoito cream cracker, requeijão, manteiga, biscoito doce, chocolate da Kopenhager e um sanduíche muito bom, ao qual tínhamos o direito de escolher o recheio.
A TAM, por sua vez, veio crescendo e tomando um lugar de destaque na aviação. Muito se deve ao trabalho incansável do Comandante Rolim, fundador da empresa. Com um serviço muito bom, a TAM cresceu e se destacou, oferecendo serviços muito similares ao da Varig.
Daí veio a GOL Linhas Aéreas. Com um sistema de low price, a empresa focou em fornecer um serviço rápido e justo, com tarifas mais acessíveis. Daí veio o boom da aviação comercial brasileira. Muitos que nunca pensaram em pegar avião, passaram a usá-lo como um meio de transporte viável. E com isso a aviação brasileira mudou sua cara.
Como a GOL conseguiu introduzir muitas pessoas no transporte aéreo, era esperado que todos os serviços aeroportuários crescessem juntos. Mas não foi o que se viu. Na minha modesta opinião, é como se o sistema aéreo fosse um motorista acostumado a dirigir carros apenas e, de uma hora para outra, ele fosse obrigado a dirigir caminhões, ônibus e outros meios de transporte. Não havia preparo suficiente!
O meu trabalho me obriga a usar bastante o serviço aéreo. Serviço??? Pois é, o que eles menos tem prestado é serviço. Se você embarcar em cidades como Cuiabá, nem precisa passar sua bagagem de mão em detector de metais. Se for em Congonhas, Galeão ou Santos Dumont, tem que passar tudo pelo detector e ainda tirar o laptop da mala, seja ela qual for. E se for em Guarulhos, nem precisa tirar o laptop, mas precisa tirar o cinto!!! Cadê a padronização? O passageiro é diferente em cada aeroporto?
Como escrevi aqui em outro post, a TAM, além de não me levar para Buenos Aires, extraviou minha mala e depois de muita correria minha para ter meus direitos respeitados, me ofereceram uma proposta de me pagarem em torno de mil reais ou duas passagens para qualquer lugar da América do Sul. Me deu vontade de responder para eles: E se minha mala some de novo e assim sucessivamente? Poderei viajar de graça por toda América do Sul? Que legal, não??? Não pode ser sério isso.
Essa semana viajei de novo, pela GOL, que se intitula como Linhas Aéreas Inteligentes!!! No meu tempo, ser chamado de inteligente era porque realmente era merecido! Na ida, eu que havia despachado um rolo de material para amostra em um cliente, recebi da empresa uma mala. Sim, uma mala! É que meu nome, meu código localizador, minha identidade, todas essas informações estava na mala de uma outra pessoa. Ah, meu rolo apareceu também e ambos estavam com meus códigos. Despachei uma bagagem e ganhei duas. Como sou honesto, deixei a mala lá e relatei o absurdo ao funcionário da GOL, que pelo visto achou tudo muito normal...
Acharam que acabou? Não, teve a volta. Fiquei meia hora para fazer o check-in, na fila de passageiros sem bagagem. Mas o que mais se via nessa fila eram pessoas com bagagem. Eles alegaram que eram prioridades. E eu que havia chegado bem antes do meu horário é que pagaria por isso, né? Depois disso, mais 20 minutos na fila para o raio-X, no qual tive que tirar meu cinto. E depois de passar, eles nos dão 2, 3 segundos para colocar a carteira de volta no bolso, celular, relógio, cinto, pegar a mochila, o laptop. Me senti numa gincana de mau gosto. E o vôo ainda atrasou 45 minutos e ninguém pediu desculpas por isso.
Concluo que para quem quer ou precisa viajar de avião nos dias de hoje, tem que estar preparado para tudo, pagando preços altos (que ainda irão aumentar), recebendo serviços porcos, esperando para ser atendido, ficar em pé por muito tempo e ainda rezar para que sua bagagem chegue ao destino. Melhor dizendo, nem só pelas bagagens chegarem aos destinos...

quarta-feira, agosto 08, 2007

Músicas que me tocam - 25

Ontem à noite fiz algo que há muito tempo não fazia: brincar de DJ... Calma, não tenho nenhum equipamento e muito menos sei remixar músicas. Apenas usei esse nome porque eu pego uns CD`s e vou escolhendo músicas, trocando os CD's toda hora, passando por artistas, bandas, nacionais, internacionais, enfim, todo meu repertório.
Essa é uma forma de rever meu acervo e lembrar de alguns momentos que algumas músicas ficaram ou onde algumas delas estavam, já que havia me esquecido delas. Sei que isso pode parecer um pouco antiquado em épocas de internet, ipods e afins, mas eu sou meio antiquado (pelo menos ainda) para esse tipo de coisa.
No meio dessa seleção, eu coloquei um CD do Oasis só para escutar "Don't go away", que é uma música que eu gosto de cantar aos berros, sozinho em casa (ainda bem) e às vezes imitando os irmãos Gallagher.
O que importa é que essa música é uma das minhas preferidas e como eu amo muitas músicas, havia m esquecido de citá-la aqui. Ainda bem que deu tempo de reparar essa falta inexplicável.

Don't go away - Oasis

A Cold and frosty morning there's not a lot to say
About the things caught in my mind
As the day was dawning my plane flew away
With all the things caught in my mind
And I wanna be there when you're...
Coming down
And I wanna be there when you hit the ground
So don't go away say what you say
But say that you'll stay
Forever and a day...in the time of my life
Cos I need more time yes I need more time
Just to make things right
Damn my situation and the games I have to play
With all the things caught in my mind
Damn my education I can't find the words to say
About all the things caught in my mind
Me and you what's going on?
All we seem to know is how to show
The feelings that are wrong

segunda-feira, agosto 06, 2007

Fim de Férias (ou "acabou-se o que era doce")

É, estou eu de volta ao batente. As férias até que não passaram tão rapidinho como normalmente costuma acontecer. Acho que foi a "Maratona do Pan" que ajudou e me fez curtir bem esses dias.
Porém, férias no inferno astral não é tão bom. Não recomendo. Estou tentando me despedir do meu mau humor, mas tá foda. Vamos ver se consigo. Ou eu o mato ou ele a mim. E eu aposto as fichas em mim!!! hehehe
Até que o retorno das férias não está sendo ruim, com menos problemas do que imaginei. Também me programei bem ao sair e acho que isso refletiu nisso. Muito bem, Jorge!
Agora estou esperando o aniversário. Ainda não estou nada animado, mas não vejo a hora de isso acontecer. Que o Sol saia e venha iluminar esses dias!!!

sexta-feira, agosto 03, 2007

Agosto

Eis que chega agosto!
Agosto é um mês controverso. Dizem que é o mês do desgosto ou o mês do cachorro-louco.
Eu adoro agosto: nasci nesse mês, tenho vários amigos que também nasceram, muitas pessoas especiais, a minha sobrinha é de agosto (pena só não ser leonina...rs).
Enfim, tenho motivos para gostar do mês, apesar de ser inverno, mês de volta às aulas e nesse ano, ressaca do Pan e fim das minhas sonhadas e merecidas férias.
Para quem quer saber um pouco mais sobre as crendices desse mês e algumas coisinhas ruins que aconteceram nesse mês, achei um site que fala sobre isso.
Pensando bem, se fizermos uma pesquisa bem detalhada sobre cada mês, iremos achar também várias tragédias, fatalidades e problemas. Então às favas com essa história de pixar o meu mês, ora bolas.
Um excelente agosto a todos!!!

quarta-feira, agosto 01, 2007

Desvalorização dos Subúrbios Cariocas

Como todos que lêem o blog sabem, eu moro no Rio de Janeiro. Para ser mais exato, na Penha, um bairro da Zona Norte do RJ. O meu bairro é considerado classe média baixa. Não é um bairro com tantas opções de coisas para se fazer. É um bairro residencial, com alguns pontos de comércio popular e muitos galpões para firmas de automóveis em geral, dentre outras pequenas empresas.
Hoje, depois de 20 dias sem malhar, decidi que já era mais do que a hora de voltar. Ao chegar na academia, uma surpresa: o Carrefour havia fechado. Calma, explico: é que a academia fica em uma área de serviços do Carrefour, que também tem curso de computação, banca, lotérica, loja de colchão, purificadores de água, lanchonetes, Mc Donald's, locadora de DVD's e por aí vai...
A explicação dada (ainda não exata) foi de que o supermercado vivia no vermelho, já que o Carrefour era considerado um supermercado elitizado para a região. Na esquina do Carrefour tem um shopping center, o Carioca Shopping. E lá tem um Extra que também reduziu seu espaço em 50%.
Na Penha, eu cresci indo ao supermercado Sendas com minha mãe. Era um supermercado bem grande, no centro do comércio da Penha. Ele deu lugar ao Bon Marché e mais recentemente, ao Extra. Hoje ele se encontra fechado, desde o ano passado. Junte-se a isso locadoras, lanchonetes de rua, bancas de jornal, sorveterias, açougues, padarias e bares. Os que sobrevivem hoje não são mais como eram antigamente.
Me recordo que quando era criança, eu adorava ir à padaria e escolher pão doce, salgadinhos, fazer um lanche bem gostoso na Sobel. Hoje as padarias que existem não tem mais tamanhas variedades de pão doce. Para ser sincero, as padarias que eu frequentava fecharam. Os lugares que eu comia não existem mais. As carrocinhas de cachorro quente e churros não existem mais. As lojas, bares e padarias deram lugar a oficinas mecânicas, mini-mercados ou estão fechados, com placas velhas e empoeiradas de aluga-se, vende-se ou passo o ponto.
É uma pena que o poder aquisitivo do bairro onde cresci só vem baixando. E com isso, as opções vem caindo. No Carioca Shopping, por exemplo, não existe sequer uma livraria. Apenas lojas grandes e populares, como Lojas Americanas, C&A, Riachuelo, Leader, Ponto Frio e Casas Bahia.
Outro fator importante para essa degradação é a violência. Quando eu era moleque, eu vivia na rua, brincando com os amigos. A nossa preocupação não era com assaltos, pessoas armadas, sequestros, tiroteios e balas perdidas. Nos preocupávamos se iríamos jogar futebol, basquete ou vôlei. Se iríamos jogar Jogo da Vida, Banco Imobiliário ou Scotland Yard. Se o pique esconde valeria se esconder dentro de casa também ou se poderia valer o quarteirão inteiro.
Hoje eu vivo muito pouco no meu bairro. Todas as minhas opções de lazer são basicamente fora, mais para a Zona Sul. O único local da Zona Norte que vem crescendo é na região do Shopping Nova América e Norte Shopping, por ter grandes lançamentos imobiliários, facilidade para se chegar à Barra, proximidade ao Engenhão e fácil acesso.
Às vezes me parece que querem concentrar tudo em alguns lugares. É como se o pessoal da Zona Norte que quiser se divertir e tenha dinheiro para isso, que vá ao Norte Shopping ou para a Barra ou Zona Sul. Como muitos se acomodam, acabam vivendo os seus dias com poucas variedades e acesso a novidades, a não ser pela televisão (sim, temos pelo menos TV a cabo, mas não temos serviços de banda larga, como o Virtua ou Velox!!!)
É uma pena ver o bairro onde eu cresci dessa forma. Passou das 19h, já não se vê as pessoas na rua. Há muito medo e com isso, falta de opções. Eu paro e pergunto se não era hora de se mudar isso? Pois se isso continuar assim, não sei como vai parar. Segregação não faz bem a ninguém, a história já nos provou isso.

segunda-feira, julho 30, 2007

Balanço do Pan

Pois é, depois da "Maratona do Pan", eu venho destacar alguns pontos que eu vivi nesses dias:
  1. Ingressos: se não chegou a ser caótico, foi muito confuso. A maioria dos meus ingressos foram comprados logo nas primeiras horas de vendas. Apesar disso, houve muita demora para o envio. O ingresso da cerimônia de abertura chegou 3 dias antes apenas. Além disso, o sistema de envio era totalmente falho. E se fosse extraviado? Nos locais de competições não havia leitura eletrônica, apesar de haver códigos de barras nos ingressos. Então, se tivesse sido extraviado meu ingresso, eu poderia pedir outro igualzinho? E quem pegou o meu ingresso extraviado, também iria ao ginásio??? Além disso, eu vi vários ingressos com mesmo assento. Eu mesmo comprei 2 ingressos para a estréia do basquete feminino e ambos os lugares não existiam. Porém, eles foram muito solícitos e nos deram 2 excelentes lugares.
  2. Instalações: todas as que fui (Maracanã, Maracanãzinho, Parque Aquático Maria Lenk, Parque Aquático Júlio Delamare, Arena de Vôlei de Praia, Arena Multiuso, Riocentro) estavam de parabéns. Locais limpos, bem bonitos, limpos, banheiros reformados, com lojas e lanchonetes em todas elas. Os placares do Maracanãzinho e da Arena eram um show à parte!
  3. Troca de horários: para piorar a situação de ingressos, tivemos problemas com horários trocados sem a menor cerimônia. Eu acabei não assistindo um jogo do vôlei feminino do Brasil por causa disso. Foi um absurdo. E isso foi gerado para atender a grade da TV (leia-se Rede Globo, nesse caso).
  4. Atletas: foi um show à parte. Os atletas realmente sabiam da responsabilidade de jogar em casa. Destaco a despedida da Janeth, as medalhas do Thiago (eu estava lá nas 2 primeiras de ouro), as medalhas do Diego Hypólito (eu tb estava lá) e do futebol feminino (nem preciso dizer que eu tb estava, né?).
  5. Surpresas: eu fiquei surpreso ao ver quanto foi legal ver algumas competições como o handebol, nado sincronizado, pólo aquático e ginástica artística. Eu nunca achei que seria tão divertido ver tais esportes ao vivo. Muito bom!!!
  6. Trânsito: apesar de ser anunciado um caos no RJ nessa época, ele não veio. Eu fui de carro a quase todos os locais, sendo que em alguns tinha que parar no shopping e ir de ônibus até os locais de competições, e tudo correu bem!
  7. Lanches: eu não quero ver tão cedo na minha frente hamburguer, cachorro quente e pipoca... risos. Ter só o Bob's (exceto na Cidade dos Esportes na Barra, que tinha o KFC também) e com poucas opções não foi legal. Acho que um grave erro do Bob's foi não ter sorvetes. Não existia doces, só salgados...
  8. Lojinhas do Pan: para fanáticos por esporte e consumo como eu, foi a tentação. Saí desse Pan com 2 camisas, canecas, mascote, pins, bola, super trunfo... E isso porque me controlei... rs
  9. Decepções: assistir a derrota da Seleção Feminina de Vôlei diante de um Maracanãzinho lotado foi decepcionante. Eu também assisti outras derrotas, como a do Basquete Feminino, mas nesse caso eu acho que a Seleção não entrou para ganhar e estava mais preocupada com o adeus à Janeth. Também vi o pólo aquático masculino, mas já era sabido que o Brasil não tinha chances diante da Seleção dos EUA.
  10. Gastos: ingressos, lembrancinhas, lanches e transporte me geraram um buraco no fluxo de caixa. Mas valeu a pena!

Apesar dos pesares, o Pan foi bastante positivo. Me diverti, torci, me emocionei, descobri coisas, fiquei em um ritmo alucinante por 2 semanas. Ontem, na cerimônia de encerramento, nem queria acreditar que tudo estava no fim. Mas como o que é bom sempre termina, que bom que pelo menos tenha terminado bem!

Agora vamos torcer para que o Pan tenha plantado uma semente para que o Brasil encare o esporte como formador de cidadãos e que possamos sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, que seria o sonho maior para mim. Agora resta torcer para a campanha Rio 2016!!!

sábado, julho 28, 2007

Inferno Astral

O período conhecido popularmente como "Inferno Astral" é o mês que antecede o aniversário de alguém. Nesta época, muitas pessoas acreditam viver momentos de angústia, depressão ou até mesmo azar, atribuindo as turbulências a alguma configuração astrológica misteriosa. Será que ela realmente existe e é mesmo inevitável?
Fonte: http://portodoceu.terra.com.br/pratica/inferno-astral.asp

Mês que vem irei fazer aniversário. E vou listar agora algumas "coisinhas" que aconteceram:
  1. Fiquei com um furúnculo enorme nas costas, tendo que tomar antibiótico;
  2. Tive alergia;
  3. Fiquei doente;
  4. Fui a 3 médicos nas minhas férias;
  5. Um motoqueiro quebrou meu espelho retrovisor;
  6. Furtaram o estepe do meu carro;
  7. Tive alguns estresses;
  8. Estou sem malhar há quase 3 semanas;
  9. Gastei mais do que devia e estou com a situação bancária não muito favorável;
  10. Foi confirmado pela TAM que a minha mala foi extraviada, encerrando assim o processo.

Agora, por favor, releiam as informações sobre o Inferno Astral e me digam: existe ou não inferno astral? Eu não tenho dúvidas!!!