Como pode um ano par ter sido um ano ímpar? Essa é uma boa pergunta! Mas 2008 foi um ano ímpar, sem igual. Foi um ano que comecei, terminei e recomecei várias coisas, com muitas novidades. Um ano totalmente diferente dos demais. Lógico que todo ano tem sua particularidade, que o define. Normal. Porém, 2008 conseguiu ser totalmente atípico. Comecei 2008 de um jeito e termino esse mesmo ano de uma outra forma.
Se 2008 vai deixar saudades? Não sei, acho que não. Mas com certeza será um ano inesquecível! Basta desejar que 2009 seja um ano com muita saúde, amor, paz e felicidades. Pra mim e pra todos nós. Nos vemos em 2009...
Tchau 2008! Obrigado por tudo!!!
terça-feira, dezembro 30, 2008
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Crepúsculo
“De três coisas eu estava convicta. Primeira, Edward era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder esta parte teria - que tinha sede do meu sangue. E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente apaixonada por ele”. - trecho de Crepúsculo
Graças ao meu amigo Sidnei, fui introduzido ao mundo dos vampiros criados por Stephanie Meyer. O livro é uma boa leitura, bastante envolvente. Não tem como não se deixar levar pela história de Edward Cullen e Bella. Pontos para a autora, que consegue fazer que tenhamos ao menos uma ponta de vontade de nos tornarmos vampiros.
Portanto, lá fui eu assistir o filme. Geralmente a adaptação cinematográfica de uma obra literária deixa a desejar. As expectativas são grandes, a forma da narrativa é outra, a gente imagina os personagens de um jeito, de uma forma particular e fica difícil atender a tantas exigências. Porém Crepúsculo se supera: o filme é bem ruim. Mesmo se eu não tivesse lido, teria essa impressão. A direção não é boa, atores idem e um roteiro que praticamente assassina o livro.
Uma pena que a autora tenha deixado que o filme fosse adaptado de tal forma. Esses livros tem tudo para serem uma série de sucesso também nos cinemas, mas com essa adaptação, fica difícil empolgar para as continuações. Espero que com o sucesso dos livros, haja uma maior preocupação com os demais filmes. Edward e companhia merecem!!!
Graças ao meu amigo Sidnei, fui introduzido ao mundo dos vampiros criados por Stephanie Meyer. O livro é uma boa leitura, bastante envolvente. Não tem como não se deixar levar pela história de Edward Cullen e Bella. Pontos para a autora, que consegue fazer que tenhamos ao menos uma ponta de vontade de nos tornarmos vampiros.
Portanto, lá fui eu assistir o filme. Geralmente a adaptação cinematográfica de uma obra literária deixa a desejar. As expectativas são grandes, a forma da narrativa é outra, a gente imagina os personagens de um jeito, de uma forma particular e fica difícil atender a tantas exigências. Porém Crepúsculo se supera: o filme é bem ruim. Mesmo se eu não tivesse lido, teria essa impressão. A direção não é boa, atores idem e um roteiro que praticamente assassina o livro.
Uma pena que a autora tenha deixado que o filme fosse adaptado de tal forma. Esses livros tem tudo para serem uma série de sucesso também nos cinemas, mas com essa adaptação, fica difícil empolgar para as continuações. Espero que com o sucesso dos livros, haja uma maior preocupação com os demais filmes. Edward e companhia merecem!!!
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Fiquei pra titio 2
Pois é, já sou tio há mais de 2 anos. E minha sobrinha tá linda e vai bem, obrigado. É uma idade interessante, onde ela já entende muitas coisas, fala outras que não entendemos bem sempre, mas tudo é uma descoberta. Tô adorando ser tio. E de repente, quando acho que já passei de algumas fases de ficar pra titio, me vem a notícia: vou ser tio de novo. Parece um filme: "Fiquei pra titio 2"... rs
A notícia é maravilhosa. Eu adorei a gravidez da minha irmã e lembro perfeitamente a emoção quando ela estava em trabalho de parto e a hora em que vi pela primeira vez o rosto da minha sobrinha. Sim, ela tinha cara, ela tinha sorriso, um choro. É muito legal essa sensação de esperar alguém que você não conhece. Não sabe se vira com cabelo ou carequinha. Se vai sorrir mais do que chorar ou vice-versa. É uma delícia!
Que essa criança, que ainda não sabemos o sexo, venha com muita saúde e que possa nos dar mais alegrias ainda. É muito bom ter uma família e vê-la multiplicar-se. É uma sensação ímpar e que todos deveriam curtir.
Fica aqui um recadinho para ele ou ela: "Bebê, estamos esperando ansiosamente aqui. Tomara que esses 9 meses passem rapidinho!!! Bjs do Tio Jorge"
A notícia é maravilhosa. Eu adorei a gravidez da minha irmã e lembro perfeitamente a emoção quando ela estava em trabalho de parto e a hora em que vi pela primeira vez o rosto da minha sobrinha. Sim, ela tinha cara, ela tinha sorriso, um choro. É muito legal essa sensação de esperar alguém que você não conhece. Não sabe se vira com cabelo ou carequinha. Se vai sorrir mais do que chorar ou vice-versa. É uma delícia!
Que essa criança, que ainda não sabemos o sexo, venha com muita saúde e que possa nos dar mais alegrias ainda. É muito bom ter uma família e vê-la multiplicar-se. É uma sensação ímpar e que todos deveriam curtir.
Fica aqui um recadinho para ele ou ela: "Bebê, estamos esperando ansiosamente aqui. Tomara que esses 9 meses passem rapidinho!!! Bjs do Tio Jorge"
domingo, novembro 30, 2008
Hoje eu quero sair só!
Ontem fui ao Vivo Rio assistir a estréia carioca da nova turnê do Lenine, do CD Labiata. Eu sempre gostei do Lenine. Fui influenciado por uma amiga minha da universidade, a Denise, que gostava dele e me apresentou seus trabalhos.
Comprei o Labiata por acaso e adorei. Passei a semana inteira ouvindo o CD e emprestei para amigos, divulguei, achei maravilhoso. E o show não poderia ser diferente: um músico maduro, cercado de bons músicos e um repertório bem legal. Imperdível.
E como ninguém pode ir comigo, fui sozinho. Tinha um tempo que não ia a um show sozinho. E gostei. Me senti bem, confortável. Pude notar que nem sempre é necessário ter alguém do lado para se sentir tranquilo, feliz, bem! Saí só, mas não tive essa impressão. Talvez eu estivesse, naquele momento, mais bem acompanhado do que nunca!!!
Comprei o Labiata por acaso e adorei. Passei a semana inteira ouvindo o CD e emprestei para amigos, divulguei, achei maravilhoso. E o show não poderia ser diferente: um músico maduro, cercado de bons músicos e um repertório bem legal. Imperdível.
E como ninguém pode ir comigo, fui sozinho. Tinha um tempo que não ia a um show sozinho. E gostei. Me senti bem, confortável. Pude notar que nem sempre é necessário ter alguém do lado para se sentir tranquilo, feliz, bem! Saí só, mas não tive essa impressão. Talvez eu estivesse, naquele momento, mais bem acompanhado do que nunca!!!
sexta-feira, outubro 31, 2008
Semana Halloween
Hoje é Dia das Bruxas. A moda do Halloween ainda não é tão forte no Brasil como é nos EUA, porém vem aumentando, à nossa maneira. O costume de dar doces aqui tem mais ligação com tradições religiosas do que com possibilidades de travessuras. Até porque, em certas ocasiões, a travessura é melhor do que a gostosura...
Mas eu decidi colocar o Halloween no tema desse post para fazer um paralelo com a minha semana. Depois de passar por 3 emergência e 4 exames de sangue, fui diagnosticado com mononucleose. Até eu pensava que tivesse sido alvo do mosquito da dengue. Mas era mononucleose. Não vou perder meu tempo explicando em detalhes essa doença, mas posso dizer que ela é ingrata. Derruba mesmo, te deixa na lona.
Em pouco mais de uma semana tive mal estar, enjôo, tontura, febre, dor no corpo, pintas pelo corpo, inflamação na garganta, gânglio no pescoço (na região da inflamação da garganta), diarréia, afta, enfim, uma coleção de mazelas que quero esquecer. E tudo isso para uma doença conhecida como "Doença do beijo". Pois é, quem disse que beijar não tem perigo???
Dizem que os sintomas da mononucleose são parecidos com o da dengue. E o verão tá chegando aí. Eu já vou começar a preparar meus repelentes, combater a água parada e, assim, evitar esse mosquito. Não dá pra viver outro halloween por agora. Chega! Pessoal, vamos nos cuidar e cobrar dos nossos vizinhos, amigos e familiares a mesma coisa. O verão é a melhor época do ano. E merecemos aproveitá-lo nas praias, parques e piscinas. Não em hospitais!!!
Mas eu decidi colocar o Halloween no tema desse post para fazer um paralelo com a minha semana. Depois de passar por 3 emergência e 4 exames de sangue, fui diagnosticado com mononucleose. Até eu pensava que tivesse sido alvo do mosquito da dengue. Mas era mononucleose. Não vou perder meu tempo explicando em detalhes essa doença, mas posso dizer que ela é ingrata. Derruba mesmo, te deixa na lona.
Em pouco mais de uma semana tive mal estar, enjôo, tontura, febre, dor no corpo, pintas pelo corpo, inflamação na garganta, gânglio no pescoço (na região da inflamação da garganta), diarréia, afta, enfim, uma coleção de mazelas que quero esquecer. E tudo isso para uma doença conhecida como "Doença do beijo". Pois é, quem disse que beijar não tem perigo???
Dizem que os sintomas da mononucleose são parecidos com o da dengue. E o verão tá chegando aí. Eu já vou começar a preparar meus repelentes, combater a água parada e, assim, evitar esse mosquito. Não dá pra viver outro halloween por agora. Chega! Pessoal, vamos nos cuidar e cobrar dos nossos vizinhos, amigos e familiares a mesma coisa. O verão é a melhor época do ano. E merecemos aproveitá-lo nas praias, parques e piscinas. Não em hospitais!!!
domingo, outubro 26, 2008
Gabeira x Paes
Hoje foi dia eleições municipais. Fernando Gabeira x Eduardo Paes. Deu Eduardo Paes. Apesar do Eduardo Paes ser mais jovem, a jovialidade percebida foi toda na campanha de Gabeira. Ele falou que iria fazer uma campanha limpa, transparente e sem atacar ninguém. Conseguiu isso. Mesmo derrotado nas urnas, Gabeira sai campeão nas eleições.
Gabeira fez uma campanha exemplar, diferenciada. Não usou uma máquina eleitoral para se eleger, falou o que queria, como queria e quando queria. Em sua campanha eleitoral, falava diretamente com o eleitor. Uma educação ímpar, um jeito novo de fazer política. Apresentou propostas interessantes e que tinham grandes chances de dar certo. OK, as propostas do Eduardo Paes também não eram ruins, porém há uma diferença a meu ver entre os dois candidatos: coragem! Gabeira para tentar se eleger não precisou fazer alianças com Deus e o mundo para conseguir chegar à prefeitura. Logo, não tem "rabo preso" com ninguém e muito menos a necessidade de dar cargos a todos que o apoiaram.
Como o Paes se aliou a n pessoas e partidos, ele está preso à toda máquina que o impeliu ao cargo. Espero sinceramente que o prefeito consiga se desvencilhar disso tudo e fazer uma boa prefeitura, sem ser careta, sem medos e sem populismo. O Rio merece novos projetos, mais saúde, educação, segurança e cultura. Boa sorte ao Eduardo Paes. Boa sorte a todos nós cariocas!
Gabeira fez uma campanha exemplar, diferenciada. Não usou uma máquina eleitoral para se eleger, falou o que queria, como queria e quando queria. Em sua campanha eleitoral, falava diretamente com o eleitor. Uma educação ímpar, um jeito novo de fazer política. Apresentou propostas interessantes e que tinham grandes chances de dar certo. OK, as propostas do Eduardo Paes também não eram ruins, porém há uma diferença a meu ver entre os dois candidatos: coragem! Gabeira para tentar se eleger não precisou fazer alianças com Deus e o mundo para conseguir chegar à prefeitura. Logo, não tem "rabo preso" com ninguém e muito menos a necessidade de dar cargos a todos que o apoiaram.
Como o Paes se aliou a n pessoas e partidos, ele está preso à toda máquina que o impeliu ao cargo. Espero sinceramente que o prefeito consiga se desvencilhar disso tudo e fazer uma boa prefeitura, sem ser careta, sem medos e sem populismo. O Rio merece novos projetos, mais saúde, educação, segurança e cultura. Boa sorte ao Eduardo Paes. Boa sorte a todos nós cariocas!
sexta-feira, outubro 24, 2008
É o que me interessa
Impressionante como a dupla Lenine e Dudu Falcão conseguem fazer músicas maravilhosas. No novo CD do Lenine, Labiata, que por sinal está fantástico, a música "É o que me interessa" se destaca em meio de outras composições belíssimas. Vale a pena conhecer, comprar e escutar até cansar!!!
É o que me interessa
Lenine/Dudu Falcão
Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o teu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa
É o que me interessa
Lenine/Dudu Falcão
Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem
Quem vai virar o jogo e transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado só de quem me interessa
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o teu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurre em meu ouvido
Só o que me interessa
A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa
segunda-feira, outubro 20, 2008
Alice
Está em exibição na HBO uma série brasileira que tem me chamado atenção e despertado meu interesse: Alice.
A série se passa em São Paulo e tem tratamento de cinema, com uma ótima qualidade, tanto no acabamento quanto nos textos e atuações. Vale a dica.
Aliás, no terceiro episódio, 3 frases me fizeram pensar bastante e decidi publicá-las por aqui:
"O mundo só anda pra frente. E a gente não avança sem deixar um monte de coisas pra trás."
"A vida não é fácil mas é uma só. O único jeito que a gente tem é enfiar o pé no acelerador e sair vivendo."
Portanto, vamos avançar, sempre em frente, deixando coisas pra trás sim, mas adquirindo outras tão mais legais pela frente. Pé na tábua!
A série se passa em São Paulo e tem tratamento de cinema, com uma ótima qualidade, tanto no acabamento quanto nos textos e atuações. Vale a dica.
Aliás, no terceiro episódio, 3 frases me fizeram pensar bastante e decidi publicá-las por aqui:
"O mundo só anda pra frente. E a gente não avança sem deixar um monte de coisas pra trás."
"A vida não é fácil mas é uma só. O único jeito que a gente tem é enfiar o pé no acelerador e sair vivendo."
Portanto, vamos avançar, sempre em frente, deixando coisas pra trás sim, mas adquirindo outras tão mais legais pela frente. Pé na tábua!
terça-feira, setembro 30, 2008
Conhecer por inteiro
Esse final de semana revi um filme que gosto bastante: "Corações Apaixonados". Em um certo momento do filme, uma personagem fala que nunca iremos conhecer uma pessoa por inteiro, seja essa pessoa um filho, um amigo, um marido... Mas que isso não era importante. O que importa realmente é poder conhecer a pessoa de uma forma boa, intíma, mas sem querer fazer parte integralmente, querer saber todos os desejos e anseios, os mais escondidos mistérios.
Acho que devemos nos tocar disso pra poder viver melhor. Já teve tempo em que eu queria conhecer as pessoas o máximo possível. Hoje sei respeitar o grau de privacidade de cada um. Tem pessoas que se mostram demais. Outras de menos. Tem pessoas que podem até se mostrar bastante, mas são coisas superficiais, banais. E, ao mesmo tempo, uma outra falar pouco, mas quando fala, se abre e mostra coisas bacanas, que valem a pena saber, compartilhar...
Não é a quantidade que conta e sim a qualidade. Além disso, é importante que as confissões, o ato de partilhar confidências, sejam de maneira espontânea. Tipo: "olha, eu tô te contando isso porque confio em você e quero compartilhar". Isso vale muito a pena.
Acredito que dessa forma não estamos nem mesmo perto de conhecer uma pessoa por inteiro. Bobagem. Pra que isso? Não é necessário. Porém, assim, estaremos indo em um grau de intimidade muito grande. E se formos até lá, foi porque fomos convidados. Isso sim, é um ato de confiança!
Acho que devemos nos tocar disso pra poder viver melhor. Já teve tempo em que eu queria conhecer as pessoas o máximo possível. Hoje sei respeitar o grau de privacidade de cada um. Tem pessoas que se mostram demais. Outras de menos. Tem pessoas que podem até se mostrar bastante, mas são coisas superficiais, banais. E, ao mesmo tempo, uma outra falar pouco, mas quando fala, se abre e mostra coisas bacanas, que valem a pena saber, compartilhar...
Não é a quantidade que conta e sim a qualidade. Além disso, é importante que as confissões, o ato de partilhar confidências, sejam de maneira espontânea. Tipo: "olha, eu tô te contando isso porque confio em você e quero compartilhar". Isso vale muito a pena.
Acredito que dessa forma não estamos nem mesmo perto de conhecer uma pessoa por inteiro. Bobagem. Pra que isso? Não é necessário. Porém, assim, estaremos indo em um grau de intimidade muito grande. E se formos até lá, foi porque fomos convidados. Isso sim, é um ato de confiança!
sexta-feira, setembro 05, 2008
Eu e Bono Vox
Na última quarta-feira decidi ir assistir ao filme U2-3D nos cinemas. `Para quem não sabe, o filme nada mais é que um registro dos shows ocorridos em Buenos Aires e São Paulo, filmados em 3-D. Portanto, coloquei os óculos no rosto e embarquei na vibe do grupo.
O U2 veio duas vezes ao Brasil para fazer shows. A turnê Pop Mart passou pelo RJ e SP e a do Vertigo apenas por SP. Eu vi as duas e posso dizer que sou um fã da banda. Na minha opinião, o U2 é a maior banda da atualidade. Sim, sei que temos várias bandas legais, com mais história (vide Rolling Stones), porém o U2 consegue reunir tantas qualidades que eu os acho imbatíveis.
O filme é um presente aos verdadeiros fãs. Ao contrário do documentário Rattle and Hum, onde eles mostravam bastidores e outras apresentações da banda, não necessariamente em ginásios, esse filme atual é o registro (com seus cortes, claro) da turnê do Vertigo. Portanto, não esperem entrevistas e outras coisas comuns nesse gênero. É puro rock, com o U2 fazendo o que sabe de melhor: dando um show!
E o melhor disso tudo é que estamos na platéia, no palco, lado a lado com Adam Clayton no baixo, quase tocando guitarra com The Edge, por cima da bateria de Larry Mullen Jr e cara a cara com Bono Vox. Isso tudo acontece devido ao efeito 3D. É muito bacana, chega a emocionar...
E por falar em emoção, o show tem vários momentos emocionantes. Destaco aqui um: o momento no qual eles tocam "Sometimes you can´t make it on your own". É a minha música favorita do último CD (How to dismantle an atomic bomb), no qual a turnê é baseada. Essa música o Bono escreveu para o pai, que veio a falecer logo em seguida. Ganhou vários prêmios, incluindo o Grammy de melhor canção. Para quem lê o blog, pode parecer contraditório à primeira vista eu eleger como o melhor momento do filme a parte em que ele canta uma canção que fala sobre a sua relação com o pai. Mas acredito que essa música, aliada à emoção do Bono, me dão uma sensação de amor, arrependimentos e saudades tão grande que ela consegue me pegar de jeito.
Aproveito e dedico essa música e o post a um grande amigo meu, que é um grande fã da banda e passou por algo parecido recentemente: Lixo, essa é tua!
Sometimes you can't make it on your own - U2
Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough
You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
We fight all the time
You and I...that's alright
We're the same soul
I don't need...I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can - you - hear - me - when - I -
Sing, you're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...
Where are we now?
I've still got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...
And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own
O U2 veio duas vezes ao Brasil para fazer shows. A turnê Pop Mart passou pelo RJ e SP e a do Vertigo apenas por SP. Eu vi as duas e posso dizer que sou um fã da banda. Na minha opinião, o U2 é a maior banda da atualidade. Sim, sei que temos várias bandas legais, com mais história (vide Rolling Stones), porém o U2 consegue reunir tantas qualidades que eu os acho imbatíveis.
O filme é um presente aos verdadeiros fãs. Ao contrário do documentário Rattle and Hum, onde eles mostravam bastidores e outras apresentações da banda, não necessariamente em ginásios, esse filme atual é o registro (com seus cortes, claro) da turnê do Vertigo. Portanto, não esperem entrevistas e outras coisas comuns nesse gênero. É puro rock, com o U2 fazendo o que sabe de melhor: dando um show!
E o melhor disso tudo é que estamos na platéia, no palco, lado a lado com Adam Clayton no baixo, quase tocando guitarra com The Edge, por cima da bateria de Larry Mullen Jr e cara a cara com Bono Vox. Isso tudo acontece devido ao efeito 3D. É muito bacana, chega a emocionar...
E por falar em emoção, o show tem vários momentos emocionantes. Destaco aqui um: o momento no qual eles tocam "Sometimes you can´t make it on your own". É a minha música favorita do último CD (How to dismantle an atomic bomb), no qual a turnê é baseada. Essa música o Bono escreveu para o pai, que veio a falecer logo em seguida. Ganhou vários prêmios, incluindo o Grammy de melhor canção. Para quem lê o blog, pode parecer contraditório à primeira vista eu eleger como o melhor momento do filme a parte em que ele canta uma canção que fala sobre a sua relação com o pai. Mas acredito que essa música, aliada à emoção do Bono, me dão uma sensação de amor, arrependimentos e saudades tão grande que ela consegue me pegar de jeito.
Aproveito e dedico essa música e o post a um grande amigo meu, que é um grande fã da banda e passou por algo parecido recentemente: Lixo, essa é tua!
Sometimes you can't make it on your own - U2
Tough, you think you've got the stuff
You're telling me and anyone
You're hard enough
You don't have to put up a fight
You don't have to always be right
Let me take some of the punches
For you tonight
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
We fight all the time
You and I...that's alright
We're the same soul
I don't need...I don't need to hear you say
That if we weren't so alike
You'd like me a whole lot more
Listen to me now
I need to let you know
You don't have to go it alone
And it's you when I look in the mirror
And it's you when I don't pick up the phone
Sometimes you can't make it on your own
I know that we don't talk
I'm sick of it all
Can - you - hear - me - when - I -
Sing, you're the reason I sing
You're the reason why the opera is in me...
Where are we now?
I've still got to let you know
A house still doesn't make a home
Don't leave me here alone...
And it's you when I look in the mirror
And it's you that makes it hard to let go
Sometimes you can't make it on your own
Sometimes you can't make it
The best you can do is to fake it
Sometimes you can't make it on your own
domingo, agosto 31, 2008
Mari x Dunga
Sei que estou um pouco atrasado para falar de Olimpíadas. A maior festa do esporte mundial já terminou há uma semana, mas muitas coisas legais foram vistas e lições foram aprendidas. Além disso, acredito que a justiça foi feita. E ela veio no vôlei feminino.
Olimpíadas de Atenas, 2004, semifinal do vôlei feminino, Brasil x Rússia. Quarto set, Brasil ganhando por 2 sets a 1, placar de 24x19 para o Brasil. Cinco chances de fechar direto o set e o jogo, partindo para então uma inédita final olimpíca. Até então a Olimpíadas de Atenas tinha um nome no vôlei feminino: Mari. A então jovem de 21 anos vinha arrasando em todos os jogos, atuando como oposta no time do Brasil. Porém, no momento decisivo, Mari erra 2 bolas e o resto todos sabem. A Rússia ganha o quarto set, leva o jogo para o tie-break e carimba a vaga para a final olimpíca. A equipe não consegue explicar o "inexplicável" e dois nomes vão diretamente para a cruz: José Roberto Guimarães, técnico da seleção e Mari, a jovem oposta.
Vale lembrar que nessa mesma semifinal, a Mari marcou 37 pontos. É praticamente um set e meio só de pontos dela. São muitos pontos, mas ela falhou em 2 momentos decisivos. Enfim, só erra quem tenta, né? 4 anos depois, a mesma Mari volta mais madura, com uma nova posição, agora ponteira passadora e faz uma bela Olimpíada, coroando o trabalho de 4 anos da seleção, que foi vista como amarelona. E como disse o técnico José Roberto Guimarães, um dos maiores "culpados" pelo fracasso em Atenas, elas amarelaram nessa Olimpíada, mas foi um amarelo OURO. Parabéns as meninas e toda comissão técnica. A seleção venceu e convenceu!
E por esses motivos acima, a Mari me lembrou o Dunga (por favor, o jogador e não o técnico. Vamos esquecer que ele é "técnico" da Seleção de Futebol Masculino, OK?). Na Copa do Mundo de 1990, Dunga foi taxado de culpado pela derrota e fracasso do Brasil. Já em 1994, foi o capitão que depois de 24 anos, ergueu a taça do mundo para o Brasil e foi considerado um dos maiores ídolos nacional da década de 90. Foi uma volta por cima em grande estilo.
Acredito que o caso da Mari ainda seja mais brilhante, porque ela em nenhum momento foi uma má jogadora na Olimpíadas de Atenas. E em Pequim, ela foi consagrada. Antes disso, no Grand Prix de vôlei, foi eleita a melhor jogadora do mundo. Enfim, são títulos que fazem jus a todo o trabalho dessa jogadora. Vejo que o destino fez justiça em um dos casos mais amargos do esporte nacional. Ainda bem! Agora só espero que a Mari não queira virar técnica da seleção daqui a alguns poucos anos... hehehe
Olimpíadas de Atenas, 2004, semifinal do vôlei feminino, Brasil x Rússia. Quarto set, Brasil ganhando por 2 sets a 1, placar de 24x19 para o Brasil. Cinco chances de fechar direto o set e o jogo, partindo para então uma inédita final olimpíca. Até então a Olimpíadas de Atenas tinha um nome no vôlei feminino: Mari. A então jovem de 21 anos vinha arrasando em todos os jogos, atuando como oposta no time do Brasil. Porém, no momento decisivo, Mari erra 2 bolas e o resto todos sabem. A Rússia ganha o quarto set, leva o jogo para o tie-break e carimba a vaga para a final olimpíca. A equipe não consegue explicar o "inexplicável" e dois nomes vão diretamente para a cruz: José Roberto Guimarães, técnico da seleção e Mari, a jovem oposta.
Vale lembrar que nessa mesma semifinal, a Mari marcou 37 pontos. É praticamente um set e meio só de pontos dela. São muitos pontos, mas ela falhou em 2 momentos decisivos. Enfim, só erra quem tenta, né? 4 anos depois, a mesma Mari volta mais madura, com uma nova posição, agora ponteira passadora e faz uma bela Olimpíada, coroando o trabalho de 4 anos da seleção, que foi vista como amarelona. E como disse o técnico José Roberto Guimarães, um dos maiores "culpados" pelo fracasso em Atenas, elas amarelaram nessa Olimpíada, mas foi um amarelo OURO. Parabéns as meninas e toda comissão técnica. A seleção venceu e convenceu!
E por esses motivos acima, a Mari me lembrou o Dunga (por favor, o jogador e não o técnico. Vamos esquecer que ele é "técnico" da Seleção de Futebol Masculino, OK?). Na Copa do Mundo de 1990, Dunga foi taxado de culpado pela derrota e fracasso do Brasil. Já em 1994, foi o capitão que depois de 24 anos, ergueu a taça do mundo para o Brasil e foi considerado um dos maiores ídolos nacional da década de 90. Foi uma volta por cima em grande estilo.
Acredito que o caso da Mari ainda seja mais brilhante, porque ela em nenhum momento foi uma má jogadora na Olimpíadas de Atenas. E em Pequim, ela foi consagrada. Antes disso, no Grand Prix de vôlei, foi eleita a melhor jogadora do mundo. Enfim, são títulos que fazem jus a todo o trabalho dessa jogadora. Vejo que o destino fez justiça em um dos casos mais amargos do esporte nacional. Ainda bem! Agora só espero que a Mari não queira virar técnica da seleção daqui a alguns poucos anos... hehehe
segunda-feira, agosto 18, 2008
Aniversário Diferente
Dia 12 foi meu aniversário. Esse ano quis fazer comemorações, mas não havia planejado fazer nada especial no dia mesmo, pois caía numa terça-feira, que não é o melhor dia para se organizar uma festa. Porém, como muitos familiares queria vir me dar um abraço, decidi em cima da hora - pra variar, comprar bolo, refrigerante e salgadinhos. Festa formada... rs
Porém, como esse meu ano tem sido um ano no mínimo diferente, a festa não poderia ser tão ortodoxa. Nesse meio tempo, a eletricidade acaba. E somente minha avó havia chegado. Mais ninguém. Moro no quinto andar, tinha que descer para buscar as encomendas, receber os convidados... Tudo à luz de velas e subindo e descendo as escadas com velas na mão.
Como vocês podem imaginar, a festa foi um tanto quanto diferente. Tinha separado DVD's para mostrar pra família, fotos de viagem, mas enfim, nada saiu como planejado. Quer saber? Ainda bem. Foi tudo muito legal, divertido, inesperado. Assim como tem sido minha vida. Nada acontece por acaso. E as coisas só acontecem quando e da forma que tem que acontecer!!!
Então agora me vejo com 32 anos, muito mudado, evoluindo, estudando, buscando novos desafios, enfim, mudando, ousando... E isso é muito bom. É um momento muito rico e diferente. E do jeito que foi a festa, só me resta esperar que coisas diferentes e surpreendentes venham a acontecer... Mas com sentimentos muito agradáveis!!!
Porém, como esse meu ano tem sido um ano no mínimo diferente, a festa não poderia ser tão ortodoxa. Nesse meio tempo, a eletricidade acaba. E somente minha avó havia chegado. Mais ninguém. Moro no quinto andar, tinha que descer para buscar as encomendas, receber os convidados... Tudo à luz de velas e subindo e descendo as escadas com velas na mão.
Como vocês podem imaginar, a festa foi um tanto quanto diferente. Tinha separado DVD's para mostrar pra família, fotos de viagem, mas enfim, nada saiu como planejado. Quer saber? Ainda bem. Foi tudo muito legal, divertido, inesperado. Assim como tem sido minha vida. Nada acontece por acaso. E as coisas só acontecem quando e da forma que tem que acontecer!!!
Então agora me vejo com 32 anos, muito mudado, evoluindo, estudando, buscando novos desafios, enfim, mudando, ousando... E isso é muito bom. É um momento muito rico e diferente. E do jeito que foi a festa, só me resta esperar que coisas diferentes e surpreendentes venham a acontecer... Mas com sentimentos muito agradáveis!!!
segunda-feira, agosto 11, 2008
Dia dos Pais
Ontem, domingo, dia 10/08, foi Dia dos Pais. Amanhã, dia 12/08, é meu aniversário. Ano passado comemorei no Dia dos Pais (esse ano é bissexto). Não é legal comemorar o aniversário num domingo e ainda tendo que concorrer com o Dia dos Pais. Muitos amigos passam o dia com a família, outros viajam para ver seus pais, enfim, é um final de semana familiar.
Como um bom leonino, não gosto de dividir meu aniversário. Concorrência é fogo. Melhor comemorar em outro dia, sem ter que disputar com os pais...
Mas a grande verdade é que, tirando esse problema, nunca tive problema em dividir meu aniversário com essa data. Não foi a primeira vez e espero que não seja a última. E o motivo disso foi o fato de eu não saber muito bem o que é ter um pai.
Dia das Mães eu entendo. Compreendo restaurantes cheios, lojas abarrotadas de pessoas querendo comprar presentes, eu mesmo me preocupando com lembranças, almoço etc. Mas Dia dos Pais eu nunca entendi. Infelizmente.
Meus pais se separaram e eu tinha apenas 5 meses de idade. Como era de se esperar, a separação não foi nada amigável. E eu, apenas um bebê na época, não pude discernir e deixar de ser parcial na situação. Cresci vendo meu pai como vilão. Não que ele fosse um mega vilão, mas também nunca teve tendência para mocinho (ao menos pela minha visão).
Hoje eu acredito que ele tenha suas qualidades. Minha irmã, que na época tinha 5 anos de idade, conseguiu ver algumas. Mas eu não consegui dar chances como minha irmã deu. Não tive tal discernimento, quiçá essa opção mesmo. E por mais que ele se esforçasse - o que devo confessar, foi com muito pouca intensidade -, não consegui me aproximar. Lembro-me que quando era pequeno, eu não tinha nenhuma vontade de sair com meu pai. Nem dei muita chance para aproximações. Porém, eu era uma criança.
Com o tempo fui crescendo e o que vi do meu pai, mesmo ainda sobre a visão e mágoa da minha mãe e da minha infância, não foi nada agradável. Até que um dia, aos 15 anos, decidi romper com esse vínculo na minha vida. Se fiz certo? Sinceramente não sei. Mas eu tinha que tomar uma atitude. E como tomar a atitude certa aos 15 anos de idade? Opiniões se dividiram, pessoas que eram contra passaram a ser a favor com o tempo, outras ficaram imparciais, enfim, apesar de tudo, a decisão cabia a mim e deixei isso claro.
Hoje, às vésperas de completar 32 anos, ainda não tenho uma opinião formada sobre meu pai. Não posso dizer que tenho raiva dele nesse momento, coisa que já tive. Sei que ele foi um bom homem em certos momentos, um mau homem em vários outros. Foi justo, injusto, pecou, enfim, foi um homem com seus erros, acertos, qualidades e defeitos. Ainda é, mas não sei dizer muito sobre meu pai. Acho que é porque eu não sei o que é isso: pai. Uma palavra tão pequena, 3 letras, 1 sílaba, que parece tão simples, mas que eu não compreendo. Quem eu julguei, convivi pouco, tive meus problemas foi um homem e não um pai, sobre minha visão.
Hoje mesmo passei boa parte do Dia dos Pais na família de um amigo e nem lembrei de desejar Feliz Dia dos Pais ao pai do meu amigo. Tenho vários amigos que são pais e nem os homegeei ou mesmo os invejo por serem pais. Não é intencional. Ainda hoje, às vésperas dos 32 anos, eu não saiba muito bem o significado, a importância e o valor da palavra pai. Um dia, quem sabe? Senão fica como dever de casa para uma próxima oportunidade...
Como um bom leonino, não gosto de dividir meu aniversário. Concorrência é fogo. Melhor comemorar em outro dia, sem ter que disputar com os pais...
Mas a grande verdade é que, tirando esse problema, nunca tive problema em dividir meu aniversário com essa data. Não foi a primeira vez e espero que não seja a última. E o motivo disso foi o fato de eu não saber muito bem o que é ter um pai.
Dia das Mães eu entendo. Compreendo restaurantes cheios, lojas abarrotadas de pessoas querendo comprar presentes, eu mesmo me preocupando com lembranças, almoço etc. Mas Dia dos Pais eu nunca entendi. Infelizmente.
Meus pais se separaram e eu tinha apenas 5 meses de idade. Como era de se esperar, a separação não foi nada amigável. E eu, apenas um bebê na época, não pude discernir e deixar de ser parcial na situação. Cresci vendo meu pai como vilão. Não que ele fosse um mega vilão, mas também nunca teve tendência para mocinho (ao menos pela minha visão).
Hoje eu acredito que ele tenha suas qualidades. Minha irmã, que na época tinha 5 anos de idade, conseguiu ver algumas. Mas eu não consegui dar chances como minha irmã deu. Não tive tal discernimento, quiçá essa opção mesmo. E por mais que ele se esforçasse - o que devo confessar, foi com muito pouca intensidade -, não consegui me aproximar. Lembro-me que quando era pequeno, eu não tinha nenhuma vontade de sair com meu pai. Nem dei muita chance para aproximações. Porém, eu era uma criança.
Com o tempo fui crescendo e o que vi do meu pai, mesmo ainda sobre a visão e mágoa da minha mãe e da minha infância, não foi nada agradável. Até que um dia, aos 15 anos, decidi romper com esse vínculo na minha vida. Se fiz certo? Sinceramente não sei. Mas eu tinha que tomar uma atitude. E como tomar a atitude certa aos 15 anos de idade? Opiniões se dividiram, pessoas que eram contra passaram a ser a favor com o tempo, outras ficaram imparciais, enfim, apesar de tudo, a decisão cabia a mim e deixei isso claro.
Hoje, às vésperas de completar 32 anos, ainda não tenho uma opinião formada sobre meu pai. Não posso dizer que tenho raiva dele nesse momento, coisa que já tive. Sei que ele foi um bom homem em certos momentos, um mau homem em vários outros. Foi justo, injusto, pecou, enfim, foi um homem com seus erros, acertos, qualidades e defeitos. Ainda é, mas não sei dizer muito sobre meu pai. Acho que é porque eu não sei o que é isso: pai. Uma palavra tão pequena, 3 letras, 1 sílaba, que parece tão simples, mas que eu não compreendo. Quem eu julguei, convivi pouco, tive meus problemas foi um homem e não um pai, sobre minha visão.
Hoje mesmo passei boa parte do Dia dos Pais na família de um amigo e nem lembrei de desejar Feliz Dia dos Pais ao pai do meu amigo. Tenho vários amigos que são pais e nem os homegeei ou mesmo os invejo por serem pais. Não é intencional. Ainda hoje, às vésperas dos 32 anos, eu não saiba muito bem o significado, a importância e o valor da palavra pai. Um dia, quem sabe? Senão fica como dever de casa para uma próxima oportunidade...
segunda-feira, agosto 04, 2008
Enfim, agosto
Pois é, agosto chegou. Muitos não gostam desse mês. Dizem que é o mês do cachorro louco, com tragédias, além de ser inverno! Mas para mim esse mês tem um significado especial: é o mês do meu aniversário. Não só meu, mas de vários amigos, como o Rodrigo, e da minha sobrinha-afilhada Juliana.
E esse ano ainda tem Olimpíada. Pra mim, é a melhor competição esportiva. Sei que Copa do Mundo é algo maneiríssimo, pois se vê uma comoção no país, mas a oportunidade de ver os melhores atletas do mundo todos juntos, isso não tem preço!!!
E agosto chega com muitas coisas boas, novidades e dando um ar de que será um mês muito bom. Estou confiante, entusiasmado, com fé em coisas boas. Então vamos deixar a superstição de lado e curtir tudo de bom que esses próximos dias nos trazem! A Lua está em Leão... As feras estão à solta!!! hehehe
E esse ano ainda tem Olimpíada. Pra mim, é a melhor competição esportiva. Sei que Copa do Mundo é algo maneiríssimo, pois se vê uma comoção no país, mas a oportunidade de ver os melhores atletas do mundo todos juntos, isso não tem preço!!!
E agosto chega com muitas coisas boas, novidades e dando um ar de que será um mês muito bom. Estou confiante, entusiasmado, com fé em coisas boas. Então vamos deixar a superstição de lado e curtir tudo de bom que esses próximos dias nos trazem! A Lua está em Leão... As feras estão à solta!!! hehehe
domingo, agosto 03, 2008
Pra declarar minha saudade
Desde o final do ano passado, um CD que tenho ouvido insistentemente é o "Samba Meu", da Maria Rita. Sou um fã do trabalho dela, mas esse último CD é algo incrível. A cada hora que passa eu gosto mais de uma música. Mas a música que mais me toca há algum tempinho é uma de autoria do Arlindo Cruz, intitulada "Pra declarar minha saudade".
Na época do lançamento do CD, lembro que li uma crítica um pouco negativa quanto ao fato de metade do disco praticamente ser de músicas de autoria do Arlindo Cruz. Eu também achei demais. Mas essa opinião só perdurou até eu escutar o CD. As canções do Arlindo Cruz são as melhores. Letras maravilhosas, músicas idem. É um samba pra ninguém poder colocar defeito. Eu adoro tanto esse CD (que aliás ganhou o Prêmio Multishow como melhor do ano) que, com a licença da Maria Rita, já é um Samba Meu. Porém, como não sou egoísta, divido com todos. Quem não ouviu, não sabe o que tá perdendo.
Pra declarar minha saudade - Maria Rita
Fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Do tempo em que a alegria dominou meu coração
Eu era bem feliz
Mas desabou a tempestade
Levando um lindo sonho pelas águas da desilusão
Eu fiz uma canção
Pra decalrar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir
O meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar
Na época do lançamento do CD, lembro que li uma crítica um pouco negativa quanto ao fato de metade do disco praticamente ser de músicas de autoria do Arlindo Cruz. Eu também achei demais. Mas essa opinião só perdurou até eu escutar o CD. As canções do Arlindo Cruz são as melhores. Letras maravilhosas, músicas idem. É um samba pra ninguém poder colocar defeito. Eu adoro tanto esse CD (que aliás ganhou o Prêmio Multishow como melhor do ano) que, com a licença da Maria Rita, já é um Samba Meu. Porém, como não sou egoísta, divido com todos. Quem não ouviu, não sabe o que tá perdendo.
Pra declarar minha saudade - Maria Rita
Fiz uma canção
Pra declarar minha saudade
Do tempo em que a alegria dominou meu coração
Eu era bem feliz
Mas desabou a tempestade
Levando um lindo sonho pelas águas da desilusão
Eu fiz uma canção
Pra decalrar minha saudade
Usei sinceridade que
Me dá certeza que você
Quando ouvir
O meu cantar,
Vai se lembrar que deixou
Do lado esquerdo do meu peito essa dor
Que tá difícil de curar
Tenho certeza que você
De onde ouvir
Meu soluçar em forma de uma canção
Vai se lembrar que nosso amor é tão bom
E que pra sempre vai durar
sexta-feira, agosto 01, 2008
Falta de amor
Conheço várias pessoas que tem dificuldade de se relacionar com outras. E tenho reparado que todas elas tem um ponto em comum: há algo falho em termos de amor e carinho na infância. Pais que se preocupam muito com carreira, preferem um filho a outro, não sabem se relacionar e demonstrar carinho, afeto, amor... Esses sentimentos são muito importantes em qualquer fase da vida, mas é na infância que formamos muitos valores e conceitos. Se algo for muito errado, o estrago está feito. Não sei se por toda vida, pois todos podem mudar (terapia está aí pra isso), mas que isso acarretará problemas e sofrimentos, isso sem a menor dúvida.
Eu acho isso muito triste. Às vezes a pessoa é bonita, super bem-sucedida em sua carreira, mas tem sempre uma falta nesse termo: não consegue ter relacionamentos sadios e duradouros. Pela falta de amor, ela acaba ficando carente e acha que sempre vai faltar amor. Daí vem as desconfianças, a necessidade de se sentir amado, desejado, querido e respeitado 24 horas por dia. Convenhamos: ninguém consegue amar 24h/dia.
Portanto, acredito muito na força da formação de pessoas na infância. A criança tem que ser amada, educada e saber ter limites. Palavras como respeito, educação, carinho, afeto, limites e companheirismo devem sim estar entre as mais importantes! Dessa forma, teremos adultos mais centrados, mais inteiros e mais felizes.
Eu acho isso muito triste. Às vezes a pessoa é bonita, super bem-sucedida em sua carreira, mas tem sempre uma falta nesse termo: não consegue ter relacionamentos sadios e duradouros. Pela falta de amor, ela acaba ficando carente e acha que sempre vai faltar amor. Daí vem as desconfianças, a necessidade de se sentir amado, desejado, querido e respeitado 24 horas por dia. Convenhamos: ninguém consegue amar 24h/dia.
Portanto, acredito muito na força da formação de pessoas na infância. A criança tem que ser amada, educada e saber ter limites. Palavras como respeito, educação, carinho, afeto, limites e companheirismo devem sim estar entre as mais importantes! Dessa forma, teremos adultos mais centrados, mais inteiros e mais felizes.
segunda-feira, julho 21, 2008
Nome Próprio

Semana passada vi uma reportagem na Veja sobre um artigo que o Manoel Carlos publicou na Veja Rio que criou uma baita polêmica. Nesse texto, ele dizia que muitos atores deveriam ficar calados quando não tinham nada a dizer. Isso gerou uma comoção de atores, principalmente os mais novos, que se sentiram ofendidos pelo autor. Não se viu manifestação de atores como Fernanda Montenegro, Marília Pêra e Antônio Fagundes, mas sim de outros atores que, ao que me parece, sentiram a carapuça servir direitinho.
Num tempo em que muitos atores realmente se acham foda por terem Malhação no curriculum e acharem que podem emitir opiniões no programa da Luciana Gimenes e em revistas de fofoca, é muito legal ver uma jovem atriz se dedicar de corpo e alma a um trabalho. Esse é o caso da Leandra Leal em Nome Próprio. O filme estreou sexta passada num circuito modesto. É um filme difícil, com uma personagem apática e descontrolada. Seria um horror se não tivesse uma atriz tão disposta quanto Leandra.
Li que ela se envolveu tanto com a personagem e com o filme, que acabou virando produtora do mesmo. O resultado que vemos na tela mostra uma atriz se despindo (literalmente - risos) de suas vaidades e se mostrando perturbada na medida exata que cabe à personagem.
A mesma foi inspirada em livros de uma blogueira. É legal ver que no Brasil começam dar atenção aos blogs. Navegando por aí, já vi blogs maneiríssimos, com pessoas que tem muitas coisas boas a serem ditas. Talentos estão por aí. E o blog fez com que alguns conseguissem expressar o seu e outros pudessem "brincar" de escrever (como é o meu caso). Todas as alternativas e possibilidades são válidas.
Portanto, se tiverem oportunidade, Nome Próprio merece ser visto e descoberto. Fica a indicação!
Num tempo em que muitos atores realmente se acham foda por terem Malhação no curriculum e acharem que podem emitir opiniões no programa da Luciana Gimenes e em revistas de fofoca, é muito legal ver uma jovem atriz se dedicar de corpo e alma a um trabalho. Esse é o caso da Leandra Leal em Nome Próprio. O filme estreou sexta passada num circuito modesto. É um filme difícil, com uma personagem apática e descontrolada. Seria um horror se não tivesse uma atriz tão disposta quanto Leandra.
Li que ela se envolveu tanto com a personagem e com o filme, que acabou virando produtora do mesmo. O resultado que vemos na tela mostra uma atriz se despindo (literalmente - risos) de suas vaidades e se mostrando perturbada na medida exata que cabe à personagem.
A mesma foi inspirada em livros de uma blogueira. É legal ver que no Brasil começam dar atenção aos blogs. Navegando por aí, já vi blogs maneiríssimos, com pessoas que tem muitas coisas boas a serem ditas. Talentos estão por aí. E o blog fez com que alguns conseguissem expressar o seu e outros pudessem "brincar" de escrever (como é o meu caso). Todas as alternativas e possibilidades são válidas.
Portanto, se tiverem oportunidade, Nome Próprio merece ser visto e descoberto. Fica a indicação!
terça-feira, julho 15, 2008
Basquete
Começa hoje a última chance do basquete masculino do Brasil conseguir uma vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. A Olimpíada começa mês que vem, tudo pronto para a maior festa do esporte mundial. Infelizmente nunca tive aptidão para ser um atleta. Adoro esporte, mas sou muito melhor como admirador do que praticante. Enfim, não se pode ganhar todas...
Se eu tivesse aptidão para o esporte, com certeza meu maior sonho seria participar de uma Olimpíada. Vi ainda agora o João Gordo entrevistar a Hortência e ela diz que estar em uma Olimpíada e ganhar uma medalha é uma emoção ímpar, indescritível mesmo para um atleta. Só de imaginar, eu já me arrepio.
Há muito tempo o Brasil não tem, na teoria, uma safra de tão bons jogadores de basquete masculino. Porém, as principais estrelas estão todas "machucadas". Ontem mesmo eu vi a Juliana, do vôlei de praia, arriscando sua carreira de jogadora para poder participar dos jogos, mesmo contundida e decidindo não operar o joelho. Tudo pela vontade e amor ao esporte. E as estrelas do basquete masculino "machucadas".
A diferença é que o basquete de alto nível gira em torno da liga americana, a NBA, onde os contratos são muito altos. E com isso, o esporte, o competir, fica em segundo plano. Os jogadores não pensam em jogar campeonatos pela seleção e correrem riscos de se machucarem, como a própria Juliana, do vôlei de praia. Para ela, ir à Olimpíada, significa muita coisa. Para os craques da NBA não. E com isso, perde o basquete brasileiro. Veremos jogadores guerreiros lutando pelas vagas ainda disponíveis, mas com chances não tão grandes de carimbarem o passaporte para Pequim. Uma pena...
Se eu tivesse aptidão para o esporte, com certeza meu maior sonho seria participar de uma Olimpíada. Vi ainda agora o João Gordo entrevistar a Hortência e ela diz que estar em uma Olimpíada e ganhar uma medalha é uma emoção ímpar, indescritível mesmo para um atleta. Só de imaginar, eu já me arrepio.
Há muito tempo o Brasil não tem, na teoria, uma safra de tão bons jogadores de basquete masculino. Porém, as principais estrelas estão todas "machucadas". Ontem mesmo eu vi a Juliana, do vôlei de praia, arriscando sua carreira de jogadora para poder participar dos jogos, mesmo contundida e decidindo não operar o joelho. Tudo pela vontade e amor ao esporte. E as estrelas do basquete masculino "machucadas".
A diferença é que o basquete de alto nível gira em torno da liga americana, a NBA, onde os contratos são muito altos. E com isso, o esporte, o competir, fica em segundo plano. Os jogadores não pensam em jogar campeonatos pela seleção e correrem riscos de se machucarem, como a própria Juliana, do vôlei de praia. Para ela, ir à Olimpíada, significa muita coisa. Para os craques da NBA não. E com isso, perde o basquete brasileiro. Veremos jogadores guerreiros lutando pelas vagas ainda disponíveis, mas com chances não tão grandes de carimbarem o passaporte para Pequim. Uma pena...
sábado, julho 12, 2008
Que país é esse?
Terceiro mundo se for, piada no exterior... Começo esse post com um verso de "Que país é esse?" da Legião Urbana. Ao mesmo tempo que vemos nosso país evoluir em vários setores (vide petróleo, tecnologias em geral, cultura...), percebe-se uma diferença e uma brutalidade imensa!
Casos como o da mãe que teve o carro baleado pela polícia do RJ, levando a morte de um de seus filhos, é um absurdo. É como se tivesse instituído a banalização da vida. Por que isso? Falta de treinamento, uma guerra civil não declarada com o tráfico, diferenças sociais gritantes, um programa total assistencialista, dando comida mas não ensinando a conseguir renda para a compra...
Acho que não sou a melhor pessoa para falar sobre isso. Sou um cara boa praça, de bem com a vida, que gosto de discutir coisas que agreguem e não adianta ficar lembrando dessas coisas diariamente, senão enlouqueço. Porém, tem horas que não dá para deixar passar em branco. A vida não pode ser banalizada dessa forma.
Quero o meu direito de ir e vir despreocupado, meu direito de poder contar com uma polícia eficiente e preparada, com juízes julgando sem parcialidade questões como fraudes, por exemplo. Quando tivermos tudo isso, acho que a resposta à pergunta tema do post não será mais "a porra do Brasil", como ela é costumemente respondida nos shows onde essa música é cantada.
Casos como o da mãe que teve o carro baleado pela polícia do RJ, levando a morte de um de seus filhos, é um absurdo. É como se tivesse instituído a banalização da vida. Por que isso? Falta de treinamento, uma guerra civil não declarada com o tráfico, diferenças sociais gritantes, um programa total assistencialista, dando comida mas não ensinando a conseguir renda para a compra...
Acho que não sou a melhor pessoa para falar sobre isso. Sou um cara boa praça, de bem com a vida, que gosto de discutir coisas que agreguem e não adianta ficar lembrando dessas coisas diariamente, senão enlouqueço. Porém, tem horas que não dá para deixar passar em branco. A vida não pode ser banalizada dessa forma.
Quero o meu direito de ir e vir despreocupado, meu direito de poder contar com uma polícia eficiente e preparada, com juízes julgando sem parcialidade questões como fraudes, por exemplo. Quando tivermos tudo isso, acho que a resposta à pergunta tema do post não será mais "a porra do Brasil", como ela é costumemente respondida nos shows onde essa música é cantada.
quinta-feira, julho 10, 2008
2 Anos
Hoje faz 2 anos que o blog está no ar. Muitas mudanças no meio do caminho, a vida muda mesmo. Mas sempre é hora de celebrar um espaço onde não há cobranças, censura e os pensamentos são totalmente livres e independentes, por isso mesmo cheio de textos bons, bobagens e outras coisas mais!
Parabéns pra nós!!!
Parabéns pra nós!!!
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