terça-feira, julho 15, 2008

Basquete

Começa hoje a última chance do basquete masculino do Brasil conseguir uma vaga para os Jogos Olímpicos de Pequim. A Olimpíada começa mês que vem, tudo pronto para a maior festa do esporte mundial. Infelizmente nunca tive aptidão para ser um atleta. Adoro esporte, mas sou muito melhor como admirador do que praticante. Enfim, não se pode ganhar todas...
Se eu tivesse aptidão para o esporte, com certeza meu maior sonho seria participar de uma Olimpíada. Vi ainda agora o João Gordo entrevistar a Hortência e ela diz que estar em uma Olimpíada e ganhar uma medalha é uma emoção ímpar, indescritível mesmo para um atleta. Só de imaginar, eu já me arrepio.
Há muito tempo o Brasil não tem, na teoria, uma safra de tão bons jogadores de basquete masculino. Porém, as principais estrelas estão todas "machucadas". Ontem mesmo eu vi a Juliana, do vôlei de praia, arriscando sua carreira de jogadora para poder participar dos jogos, mesmo contundida e decidindo não operar o joelho. Tudo pela vontade e amor ao esporte. E as estrelas do basquete masculino "machucadas".
A diferença é que o basquete de alto nível gira em torno da liga americana, a NBA, onde os contratos são muito altos. E com isso, o esporte, o competir, fica em segundo plano. Os jogadores não pensam em jogar campeonatos pela seleção e correrem riscos de se machucarem, como a própria Juliana, do vôlei de praia. Para ela, ir à Olimpíada, significa muita coisa. Para os craques da NBA não. E com isso, perde o basquete brasileiro. Veremos jogadores guerreiros lutando pelas vagas ainda disponíveis, mas com chances não tão grandes de carimbarem o passaporte para Pequim. Uma pena...

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