Esse final de semana revi um filme que gosto bastante: "Corações Apaixonados". Em um certo momento do filme, uma personagem fala que nunca iremos conhecer uma pessoa por inteiro, seja essa pessoa um filho, um amigo, um marido... Mas que isso não era importante. O que importa realmente é poder conhecer a pessoa de uma forma boa, intíma, mas sem querer fazer parte integralmente, querer saber todos os desejos e anseios, os mais escondidos mistérios.
Acho que devemos nos tocar disso pra poder viver melhor. Já teve tempo em que eu queria conhecer as pessoas o máximo possível. Hoje sei respeitar o grau de privacidade de cada um. Tem pessoas que se mostram demais. Outras de menos. Tem pessoas que podem até se mostrar bastante, mas são coisas superficiais, banais. E, ao mesmo tempo, uma outra falar pouco, mas quando fala, se abre e mostra coisas bacanas, que valem a pena saber, compartilhar...
Não é a quantidade que conta e sim a qualidade. Além disso, é importante que as confissões, o ato de partilhar confidências, sejam de maneira espontânea. Tipo: "olha, eu tô te contando isso porque confio em você e quero compartilhar". Isso vale muito a pena.
Acredito que dessa forma não estamos nem mesmo perto de conhecer uma pessoa por inteiro. Bobagem. Pra que isso? Não é necessário. Porém, assim, estaremos indo em um grau de intimidade muito grande. E se formos até lá, foi porque fomos convidados. Isso sim, é um ato de confiança!
Um comentário:
jorlindo,
sinceramente acho q não conhecemos por inteiro nem a nós mesmos!! muito menos aos outros. existem uma infinidade de reações q teremos em situações especificas, q nao saberemos até que passemos por elas. e como nao passaremos por todas as alternativas possiveis só nos resta especular sobre como seria nosso comportamento. e o dos outros. mas acho lindo isso de respeitar o grau de privacidade de cada um. tento me exercitar neste sentido sempre! um beijinho
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