Conheço várias pessoas que tem dificuldade de se relacionar com outras. E tenho reparado que todas elas tem um ponto em comum: há algo falho em termos de amor e carinho na infância. Pais que se preocupam muito com carreira, preferem um filho a outro, não sabem se relacionar e demonstrar carinho, afeto, amor... Esses sentimentos são muito importantes em qualquer fase da vida, mas é na infância que formamos muitos valores e conceitos. Se algo for muito errado, o estrago está feito. Não sei se por toda vida, pois todos podem mudar (terapia está aí pra isso), mas que isso acarretará problemas e sofrimentos, isso sem a menor dúvida.
Eu acho isso muito triste. Às vezes a pessoa é bonita, super bem-sucedida em sua carreira, mas tem sempre uma falta nesse termo: não consegue ter relacionamentos sadios e duradouros. Pela falta de amor, ela acaba ficando carente e acha que sempre vai faltar amor. Daí vem as desconfianças, a necessidade de se sentir amado, desejado, querido e respeitado 24 horas por dia. Convenhamos: ninguém consegue amar 24h/dia.
Portanto, acredito muito na força da formação de pessoas na infância. A criança tem que ser amada, educada e saber ter limites. Palavras como respeito, educação, carinho, afeto, limites e companheirismo devem sim estar entre as mais importantes! Dessa forma, teremos adultos mais centrados, mais inteiros e mais felizes.
2 comentários:
olá jorgito!
achei bem pertinente seu ponto de vista neste texto. acho q muitas pessoas q tem dificuldade de relacionamente tb tem dificuldades com as perdas. cada vez q vc se entrega pode ser q não dê certo, e aí é uma dureza... mas quem nunca se entrega nunca sabe se vai dar certo ou não. mas tb não sabe o q está perdendo qdo dá! :-)
não sei se esses traumas todos vem da infância mal gerida, mas de qqr maneira deve ter alguma influencia. um bj
É Rachel, acho que eu fui muito freudiano (espere até vc voltar à terapia... rs). Mas com certeza as pessoas ficam mal formadas. E essa carência se reflete nas perdas, que talvez pelo fato de serem tão carentes, afastem bons e possíveis relacionamentos.
Aí me lembro de uma música do Herbert Vianna, que diz: "eu não quis te fazer infeliz, não quis, por tanto não querer talvez fiz."
Bjs
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