Eu adoro sair de casa. Ir para noitada, gandaia, teatro, shows, cinema...
Porém, posso muito bem trocar esses programas por algo mais light com amigos, como festinhas caseiras, noites de baralho, jogos, filmes e músicas. Eu sempre gostei de coisas desse tipo desde mais novo.
Dizem que quem faz o lugar são as pessoas e acredito nisso. Portanto, se tiver amigos legais e animados, com certeza tudo vai dar certo. A noite prometerá ser animadérrima. E certamente será.
Adoro jogos de tabuleiros. Quando era moleque tinha vários: Cara a Cara, Detetive, Scotland Yard, Parole, Guerra ou Paz, Banco Imobiliário, Combate, Jogo da Operação, Master, além dos básicos, como Dama, Xadrez, Ludo, Corridas de Cavalos e de Carros, Xadrez Chinês e Moinho.
Tinha também os jogos de baralho que movimentou muitas tardes e noites. Era buraco (aberto ou fechado), sueca, pontinho, copas fora, mau-mau, pôquer, dentre outras...
Hoje eu jogo bem menos do que gostaria, mas tenho investido mais nessas coisas. E tem sido legal. Tive ultimamente noites bem divertidas jogando esses jogos, baralho ou mesmo batendo papo furado com amigos e colegas.
Acho que esses momentos provam o que eu disse: quem faz a noite, o lugar, são as pessoas. Por isso é bem legal ter amigos e pessoas divertidas à nossa volta!!!
quinta-feira, novembro 01, 2007
quarta-feira, outubro 31, 2007
A Copa do Mundo é nossa! Será???
Foi decidido ontem pela FIFA o que todos já sabiam: a Copa do Mundo de 2014 será realizada no Brasil. Oba!!! Muito bom!!! Realmente, organizar uma Copa atualmente é motivo para alegria de todos. Não só pelo evento em si, mas pelos benefícios que isso gera para um país, pois são necessários vários e vários investimentos.
E por falar em investimentos, é necessário que seja cumprido tudo aquilo que foi belamente apresentado como proposta e em tempo hábil. Caso o Brasil não o faça, outros países poderão sediar a Copa. E não pensem que isso não acontece: a Copa de 86 seria na Colômbia e a mesma foi desclassificada por não estar cumprindo o combinado e o Mundial foi parar no México, que já havia sediado em 70.
Investimentos na rede hoteleira, estradas, rodovias, aeroportos, meio ambiente, segurança, tecnologia, estádios, comunicação. Tudo isso será vital para a realização da Copa. Então, é hora de deixar a comemoração de lado e começar a colocar a mão na massa, pois faltam apenas 7 anos para o Mundial e em apenas 5 anos, é necessário que a FIFA esteja convencida que a Copa pode mesmo ser realizada em solo brasileiro.
Muitas mudanças terão que ser feitas e quem vai ganhar com isso, caso seja tudo bem feito, é a população. Acredito que será uma grande festa e que o Brasil merece isso. Vamos agora em frente e provar que a Copa do Mundo pode realmente ser nossa!
E por falar em investimentos, é necessário que seja cumprido tudo aquilo que foi belamente apresentado como proposta e em tempo hábil. Caso o Brasil não o faça, outros países poderão sediar a Copa. E não pensem que isso não acontece: a Copa de 86 seria na Colômbia e a mesma foi desclassificada por não estar cumprindo o combinado e o Mundial foi parar no México, que já havia sediado em 70.
Investimentos na rede hoteleira, estradas, rodovias, aeroportos, meio ambiente, segurança, tecnologia, estádios, comunicação. Tudo isso será vital para a realização da Copa. Então, é hora de deixar a comemoração de lado e começar a colocar a mão na massa, pois faltam apenas 7 anos para o Mundial e em apenas 5 anos, é necessário que a FIFA esteja convencida que a Copa pode mesmo ser realizada em solo brasileiro.
Muitas mudanças terão que ser feitas e quem vai ganhar com isso, caso seja tudo bem feito, é a população. Acredito que será uma grande festa e que o Brasil merece isso. Vamos agora em frente e provar que a Copa do Mundo pode realmente ser nossa!
segunda-feira, outubro 29, 2007
Final de Semana Punk!
E mais uma semana começa. Segunda-feira, dia internacional da preguiça, eu tendo que fazer várias coisas no trabalho, mas arranjei um tempinho para dar o ar da graça aqui.
Esse final de semana foi punk! Aniversários, festinhas em boate, reencontro de amigos, um certo tipo de "acerto de passado" - coisa normal ultimamente comigo -, porres, viradas de noites, novos amigos e colegas, solidificação de amizades, aventuras loucas, enfim, tudo muito impublicável para o horário... rs
Há muito tempo que não tenho um final de semana tão pé na jaca assim. Posso dizer que é muito bom fazer coisas assim de vez em quando. Vale a pena! Esses momentos nos fazem sentir mais vivos, vivendo cada um dos nossos sentidos fortemente, esquecer os problemas e ver que a vida deve ser vivida.
Lógico que não dá para viver todo dia como se não houvesse amanhã. O planejamento, a responsabilidade, o juízo e o respeito são valores que tem que ser postos em prática sempre. Mas não dá para ser também só preocupado, viver sob tensão e com os problemas diários. Saber dosar tudo na vida é o grande segredo.
Que venham dias tão bons quanto esses do final de semana. Espero que essa semana que começa seja muito boa. Para mim e para todos vocês!
Esse final de semana foi punk! Aniversários, festinhas em boate, reencontro de amigos, um certo tipo de "acerto de passado" - coisa normal ultimamente comigo -, porres, viradas de noites, novos amigos e colegas, solidificação de amizades, aventuras loucas, enfim, tudo muito impublicável para o horário... rs
Há muito tempo que não tenho um final de semana tão pé na jaca assim. Posso dizer que é muito bom fazer coisas assim de vez em quando. Vale a pena! Esses momentos nos fazem sentir mais vivos, vivendo cada um dos nossos sentidos fortemente, esquecer os problemas e ver que a vida deve ser vivida.
Lógico que não dá para viver todo dia como se não houvesse amanhã. O planejamento, a responsabilidade, o juízo e o respeito são valores que tem que ser postos em prática sempre. Mas não dá para ser também só preocupado, viver sob tensão e com os problemas diários. Saber dosar tudo na vida é o grande segredo.
Que venham dias tão bons quanto esses do final de semana. Espero que essa semana que começa seja muito boa. Para mim e para todos vocês!
sexta-feira, outubro 26, 2007
Enquanto o avião não vem
Estou aqui em Congonhas, em plena sexta-feira, esperando o avião (mais uma vez atrasado - eles nem informam, pois já acham normal) para voltar à Cidade Maravilhosa.
Como quem lê aqui sabe e também quem me conhece, eu adoro São Paulo. Gosto do charme da cidade, do fato de ter tudo muito concentrado, com n opções. É uma cidade que "não dorme", acredito que é esse um dos fatores que me fascinam.
Porém, viajar para mim não tem mais a mesma graça que tinha a uns anos atrás. A rotina de fazer mala, desfazer mala, dormir em hotéis e ficar longe de casa, já não me atrai. Principalmente quando vou para cidades menores.
O risco de se viajar de avião, os atrasos, pistas molhadas, falta de respeito com o passageiro e por aí vai, me tornaram mais intolerante com viagens. Hoje em dia evito até viajar no final de semana. Ficar em casa, dormir na minha cama, estar com meus familiares e amigos, nada disso tem preço.
Acabaram de informar que o vôo está mais de uma hora atrasado. Lá se vai a minha esperança de chegar cedo em casa. E a pergunta que fica é: o que fazer diante disso a não ser esperar? E se eu atrasar alguns minutos será que eles me esperam? A resposta todos sabem qual é...
Como quem lê aqui sabe e também quem me conhece, eu adoro São Paulo. Gosto do charme da cidade, do fato de ter tudo muito concentrado, com n opções. É uma cidade que "não dorme", acredito que é esse um dos fatores que me fascinam.
Porém, viajar para mim não tem mais a mesma graça que tinha a uns anos atrás. A rotina de fazer mala, desfazer mala, dormir em hotéis e ficar longe de casa, já não me atrai. Principalmente quando vou para cidades menores.
O risco de se viajar de avião, os atrasos, pistas molhadas, falta de respeito com o passageiro e por aí vai, me tornaram mais intolerante com viagens. Hoje em dia evito até viajar no final de semana. Ficar em casa, dormir na minha cama, estar com meus familiares e amigos, nada disso tem preço.
Acabaram de informar que o vôo está mais de uma hora atrasado. Lá se vai a minha esperança de chegar cedo em casa. E a pergunta que fica é: o que fazer diante disso a não ser esperar? E se eu atrasar alguns minutos será que eles me esperam? A resposta todos sabem qual é...
terça-feira, outubro 23, 2007
Gravidez
Gravidez sempre foi um tema recorrente aqui no blog. Ano passado minha irmã deu a luz, assim como a minha amiga Juliana, esposa do caro amigo J. Portanto, mesmo sendo um blog masculino, sempre falamos sobre gravidez e toda espera, emoção e ansiedade de se esperar o nascimento de uma criança.
Na semana em que o Congresso votou pelo aumento do tempo de licença maternidade, minha amiga Vann, que também está grávida, resolveu partilhar seus momentos com todos os amigos através de um blog.
É bastante interessante notar como a gravidez muda a vida das pessoas, principalmente da mulher, por ter a missão de gerar a criança, dar a luz e amamentar. Outra coisa interessante é notar a forma que uma pessoa se expressa através da escrita. A Vann sempre foi uma "faladeira" (no bom sentido, é claro). E ao ler o que ela escreveu, é uma outra forma de se ver a mesma pessoa. Muito bom!
No blog, ela cita que as pessoas são geralmente bondosas com as grávidas e que todas que esperam um bebê devem ser tratadas como rainhas! É uma visão interessante. Já ouvi muitas mulheres dizerem isso mesmo, que se sentem mais bonitas, mais poderosas, verdadeiras rainhas.
Ao comentar no blog, eu citei um filme, o "Filhos da Esperança". Esse filme é uma ficção científica no qual em um futuro não muito distante não nascem mais bebês. Portanto, não existem mais grávidas. Até que misteriosamente, uma mulher surge com um barrigão e as pessoas se encantam com essa dádiva. É como se fosse um milagre. Exaltam a gravidez como uma força da natureza.
Acho que o legal do filme é retratar que às vezes é preciso que algo acabe ou pare de acontecer para que possamos dar valor ou mesmo agradecer a Deus pela dádiva que nos é concedida no dia-a-dia. Nós homens só podemos ter alguma noção do que é a gravidez. Mas apenas uma noção, já que esse poder é das mulheres. Não posso dizer que invejo, mas que é interessante, isso é!!!
Na semana em que o Congresso votou pelo aumento do tempo de licença maternidade, minha amiga Vann, que também está grávida, resolveu partilhar seus momentos com todos os amigos através de um blog.
É bastante interessante notar como a gravidez muda a vida das pessoas, principalmente da mulher, por ter a missão de gerar a criança, dar a luz e amamentar. Outra coisa interessante é notar a forma que uma pessoa se expressa através da escrita. A Vann sempre foi uma "faladeira" (no bom sentido, é claro). E ao ler o que ela escreveu, é uma outra forma de se ver a mesma pessoa. Muito bom!
No blog, ela cita que as pessoas são geralmente bondosas com as grávidas e que todas que esperam um bebê devem ser tratadas como rainhas! É uma visão interessante. Já ouvi muitas mulheres dizerem isso mesmo, que se sentem mais bonitas, mais poderosas, verdadeiras rainhas.
Ao comentar no blog, eu citei um filme, o "Filhos da Esperança". Esse filme é uma ficção científica no qual em um futuro não muito distante não nascem mais bebês. Portanto, não existem mais grávidas. Até que misteriosamente, uma mulher surge com um barrigão e as pessoas se encantam com essa dádiva. É como se fosse um milagre. Exaltam a gravidez como uma força da natureza.
Acho que o legal do filme é retratar que às vezes é preciso que algo acabe ou pare de acontecer para que possamos dar valor ou mesmo agradecer a Deus pela dádiva que nos é concedida no dia-a-dia. Nós homens só podemos ter alguma noção do que é a gravidez. Mas apenas uma noção, já que esse poder é das mulheres. Não posso dizer que invejo, mas que é interessante, isso é!!!
segunda-feira, outubro 15, 2007
Cartola
No último dia 11, Cartola faria 100 anos. A escola de samba que ele ajudou a fundar (Estação Primeira de Mangueira) deu um mole ao não festejar suas origens. Uma pena!
Eu, como sou um cara que curto sambas - principalmente os antigos, fiz questão de citar a obra desse autor aqui nesse espaço.
De talento nato, fez várias músicas que são lindas e infelizmente, não teve o seu talento tão reconhecido em vida quanto deveria.
Muitos quando escutam falar de Cartola lembram de 3 coisas: Mangueira, Dona Zica (que foi sua esposa) e a canção "As rosas não falam".
Porém, para mim sua grande canção é "O mundo é um moinho". Segundo meu amigo Rhodriguss, ele compôs essa canção para sua filha, quando a mesma foi "cair na vida". É um poema. Triste. Mas é um poema. Como a maioria dos demais poemas.
O mundo é um moinho - Cartola
Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés
Eu, como sou um cara que curto sambas - principalmente os antigos, fiz questão de citar a obra desse autor aqui nesse espaço.
De talento nato, fez várias músicas que são lindas e infelizmente, não teve o seu talento tão reconhecido em vida quanto deveria.
Muitos quando escutam falar de Cartola lembram de 3 coisas: Mangueira, Dona Zica (que foi sua esposa) e a canção "As rosas não falam".
Porém, para mim sua grande canção é "O mundo é um moinho". Segundo meu amigo Rhodriguss, ele compôs essa canção para sua filha, quando a mesma foi "cair na vida". É um poema. Triste. Mas é um poema. Como a maioria dos demais poemas.
O mundo é um moinho - Cartola
Ainda é cedo amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora da partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção querida
Embora saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
Vai reduzir as ilusões à pó.
Preste atenção querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás a beira do abismo
Abismo que cavaste com teus pés
sábado, outubro 13, 2007
Não blogo, mas viajo!

É, se meu emprego atual não me tem permitido dedicar-me ao blog como eu gostaria, pelo menos me permite viajar! Aproveitando o compromisso de uma reunião em Salvador, adiantei minha passagem e trouxe minhas lindinhas comigo!!! Que linda foto de família, não??? rsrsrsrsrs
Agora, falando sério, estu muito feliz com meu emprego atual, mas realmente o fato de não ter tempo para blogar e o (significativo) indicador de ter acumulado 58 horas-extras em apenas 2 meses realmente me preocupam... quando o próximo concurso me chamar, terei que pensar direitinho no que fazer da minha vida.
Enquanto não chama e não tenho que fundir minha cachóla com esse dilema, é bom poder conhecer Salvador!
quinta-feira, outubro 04, 2007
Gente nova no pedaço
Coloquei nos links ao lado, o blog da Raquel Lobão. A Raquel é uma amiga que fiz no tempo em que trabalhava com marketing. Nos conhecemos por ela ser jornalista do setor de papelaria e eu ser um fornecedor de produtos para esse mercado.
Não podemos dizer que foi "amor à primeira vista", mas nos demos bem e, aos poucos, fomos construindo uma amizade bem interessante. Vários e-mails trocados, n feiras, fofocas do setor - no bom sentido, é claro, descobrimos que tínhamos várias coisas em comum (músicas, séries, filmes), enfim, com o tempo nossas trocas de e-mails foram se mantendo constante, apesar de eu não atuar mais nesse mercado há mais de dois anos.
Desde setembro ela está em Portugal, preparando-se para o Mestrado. É uma oportunidade ímpar por diversos fatores - estudar, morar fora do país, conhecer novas culturas, estar na Europa, amadurecer. E como nem tudo são flores, esse período é sempre difícil, logo a tecnologia nos ajuda a manter a lembrança de amizades que não podemos ver o quanto queríamos.
Como ela é jornalista, tem um bom humor e é uma pessoa tão legal, acredito que a idéia do blog dela veio bem a calhar. Eu já coloquei entre os favoritos e torço para que ela realmente use essa ferramenta para se aproximar um pouquinho mais do Brasil e de seus amigos. Além de que o blog é uma ferramenta para se adquirir novos amigos, explorar lados bem bacanas que nem sabíamos que existia. Então é isso aí. Seja bem-vinda Raquel!!!
Não podemos dizer que foi "amor à primeira vista", mas nos demos bem e, aos poucos, fomos construindo uma amizade bem interessante. Vários e-mails trocados, n feiras, fofocas do setor - no bom sentido, é claro, descobrimos que tínhamos várias coisas em comum (músicas, séries, filmes), enfim, com o tempo nossas trocas de e-mails foram se mantendo constante, apesar de eu não atuar mais nesse mercado há mais de dois anos.
Desde setembro ela está em Portugal, preparando-se para o Mestrado. É uma oportunidade ímpar por diversos fatores - estudar, morar fora do país, conhecer novas culturas, estar na Europa, amadurecer. E como nem tudo são flores, esse período é sempre difícil, logo a tecnologia nos ajuda a manter a lembrança de amizades que não podemos ver o quanto queríamos.
Como ela é jornalista, tem um bom humor e é uma pessoa tão legal, acredito que a idéia do blog dela veio bem a calhar. Eu já coloquei entre os favoritos e torço para que ela realmente use essa ferramenta para se aproximar um pouquinho mais do Brasil e de seus amigos. Além de que o blog é uma ferramenta para se adquirir novos amigos, explorar lados bem bacanas que nem sabíamos que existia. Então é isso aí. Seja bem-vinda Raquel!!!
quarta-feira, outubro 03, 2007
Marisa Monte
Eu já falei sobre ela aqui no blog. Disse que ela tem algumas atitudes que eu não gosto - dentre a qual se destaca não cantar sempre "Bem que se quis", que eu adoro - mas não há como negar que ela tenha uma bela voz, seja afinada e atualmente, uma das maiores forças em termos de música popular brasileira.
Além disso tudo, ela ainda tem uma carreira na qual ela mesma gerencia, lançando dois discos simultaneamente, fazendo projetos paralelos cantando, como o Tribalistas, e outros produzindo, como a Velha Guarda da Portela.
Porém, o motivo que me fez escrever aqui foi um show gratuito que ela fez no Complexo do Alemão no domingo passado. Para quem não sabe, o Complexo do Alemão é hoje uma das regiões mais perigosas do Rio de Janeiro. Portanto, a maioria das pessoas evitam ir para lá ou mesmo passar por lá. Agora imagina uma cantora fazer um show - gratuito - lá!
É realmente uma atitude muito simpática, mostrando que a música é uma voz que pode - e deve - chegar a qualquer lugar. E mesmo Marisa Monte, que tem um pé na sofisticação, pode ser popular e entendida por qualquer um. Até porque a música é uma linguagem universal e ponto!
Nesse show, ela fez questão de levar todo o cenário e músicos. Não desmereceu o público presente, mostrando um show de rara beleza e momentos tão bons quanto os que viram nos "Halls" da vida. E ainda dedicou a música "Maria de Verdade" a todas as moradoras do Complexo.
Depois dessa atitude, assumo que ela ganhou bons pontos comigo. Acho que até vou escutar os discos novos e irei na sua próxima turnê. Mesmo que ela insista em não tocar "Bem que se quis". Ninguém é perfeito...
Além disso tudo, ela ainda tem uma carreira na qual ela mesma gerencia, lançando dois discos simultaneamente, fazendo projetos paralelos cantando, como o Tribalistas, e outros produzindo, como a Velha Guarda da Portela.
Porém, o motivo que me fez escrever aqui foi um show gratuito que ela fez no Complexo do Alemão no domingo passado. Para quem não sabe, o Complexo do Alemão é hoje uma das regiões mais perigosas do Rio de Janeiro. Portanto, a maioria das pessoas evitam ir para lá ou mesmo passar por lá. Agora imagina uma cantora fazer um show - gratuito - lá!
É realmente uma atitude muito simpática, mostrando que a música é uma voz que pode - e deve - chegar a qualquer lugar. E mesmo Marisa Monte, que tem um pé na sofisticação, pode ser popular e entendida por qualquer um. Até porque a música é uma linguagem universal e ponto!
Nesse show, ela fez questão de levar todo o cenário e músicos. Não desmereceu o público presente, mostrando um show de rara beleza e momentos tão bons quanto os que viram nos "Halls" da vida. E ainda dedicou a música "Maria de Verdade" a todas as moradoras do Complexo.
Depois dessa atitude, assumo que ela ganhou bons pontos comigo. Acho que até vou escutar os discos novos e irei na sua próxima turnê. Mesmo que ela insista em não tocar "Bem que se quis". Ninguém é perfeito...
terça-feira, outubro 02, 2007
Corra que The Police vem aí
Pois é, o The Police vai tocar no Brasil. A banda se reuniu para uma série de shows no mundo inteiro e o Brasil não ficou de fora. Eles irão tocar no Maracanã, Rio de Janeiro, no dia 08 de dezembro. Eu estarei lá. E você???
No Rock in Rio III, eu tive a oportunidade de ver o show solo do Sting e adorei. Eu já gostava de suas músicas, principalmente as da época do The Police. Acho essas voltas muito legais. Eu nunca esperava poder ver um show do Mutantes, por exemplo, e acabei vendo duas vezes. Agora chegou a vez dessa mega banda. Tomara que seja muito bom! Para quem vai, a gente discute depois. Para quem não vai, eu conto depois!!!
No Rock in Rio III, eu tive a oportunidade de ver o show solo do Sting e adorei. Eu já gostava de suas músicas, principalmente as da época do The Police. Acho essas voltas muito legais. Eu nunca esperava poder ver um show do Mutantes, por exemplo, e acabei vendo duas vezes. Agora chegou a vez dessa mega banda. Tomara que seja muito bom! Para quem vai, a gente discute depois. Para quem não vai, eu conto depois!!!
segunda-feira, outubro 01, 2007
Ele é Carioca!
Semana passada ganhei o novo DVD do Chico Buarque - Carioca Ao Vivo. Pena que o "Carioca" tenha sido gravado em SP... hehehe
Mas o DVD é muito legal, retrata bem o show homônimo, ao qual tive o prazer de assistir - no Rio de Janeiro, diga-se de passagem.
E para começar bem uma semana que promete ser bem legal, nada melhor do que falar de sonhos e futuro. Tudo isso de uma forma bem particular como só o Chico sabe fazer.
No Canecão, o público ovacionou essa música, talvez por ser uma das mais cariocas do CD. Explico: a letra, além de ser muito sonhadora, tem um quê de politicamente incorreta, falando de drogas, ladrões, diabo e sol. Tudo de uma forma muito brincalhona. Como um bom CARIOCA sabe fazer...
Outros Sonhos - Chico Buarque
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
Sonhei que ela corava
Quando me via
Sonhei que ao meio-dia
Havia intenso luar
E o povo se embevecia
Se empetecava João
Se emperiquitava Maria
Doentes do coração
Dançavam na enfermaria
E a beleza não fenecia
Belo e sereno era o som
Que lá no morro se ouvia
Eu sei que o sonho era bom
Porque ela sorria
Até quando chovia
Guris inertes no chão
Falavam de astronomia
E me jurava o diabo
Que Deus existia
De mão em mão o ladrão
Relógios distribuía
E a policía já não batia
De noite raiava o sol
Que todo mundo aplaudia
Maconha só se comprava
Na tabacaria
Drogas na drogaria
Um passarinho espanhol
Cantava esta melodia
E com sotaque esta letra
De sua autoria
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias
Soñé que el fuego heló
Soñé que la nieve ardía
Y por soñar lo imposible, ay, ay
Soñé que tú me querías
Mas o DVD é muito legal, retrata bem o show homônimo, ao qual tive o prazer de assistir - no Rio de Janeiro, diga-se de passagem.
E para começar bem uma semana que promete ser bem legal, nada melhor do que falar de sonhos e futuro. Tudo isso de uma forma bem particular como só o Chico sabe fazer.
No Canecão, o público ovacionou essa música, talvez por ser uma das mais cariocas do CD. Explico: a letra, além de ser muito sonhadora, tem um quê de politicamente incorreta, falando de drogas, ladrões, diabo e sol. Tudo de uma forma muito brincalhona. Como um bom CARIOCA sabe fazer...
Outros Sonhos - Chico Buarque
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
Sonhei que ela corava
Quando me via
Sonhei que ao meio-dia
Havia intenso luar
E o povo se embevecia
Se empetecava João
Se emperiquitava Maria
Doentes do coração
Dançavam na enfermaria
E a beleza não fenecia
Belo e sereno era o som
Que lá no morro se ouvia
Eu sei que o sonho era bom
Porque ela sorria
Até quando chovia
Guris inertes no chão
Falavam de astronomia
E me jurava o diabo
Que Deus existia
De mão em mão o ladrão
Relógios distribuía
E a policía já não batia
De noite raiava o sol
Que todo mundo aplaudia
Maconha só se comprava
Na tabacaria
Drogas na drogaria
Um passarinho espanhol
Cantava esta melodia
E com sotaque esta letra
De sua autoria
Sonhei que o fogo gelou
Sonhei que a neve fervia
E por sonhar o impossível, ai
Sonhei que tu me querias
Soñé que el fuego heló
Soñé que la nieve ardía
Y por soñar lo imposible, ay, ay
Soñé que tú me querías
sexta-feira, setembro 28, 2007
Final da Copa do Mundo
E o Brasil chegou a final da Copa do Mundo... Copa do Mundo de Futebol Feminino!!! Pois é, estamos na final. E o que temos visto não é nem um décimo de mobilização que existe na Copa do Mundo de Futebol Feminino, apesar dessa seleção jogar muita bola e de uma forma tão bonita que achávamos que não existia mais no futebol.
O abismo entre o futebol masculino e feminino no Brasil é gritante. No "país do futebol", não temos nenhuma tradição no futebol feminino. A maior demonstração de afeto e carinho com essa seleção ocorreu na final do Pan, onde elas deram um show e lotaram o Maracanã em pleno dia de semana e horário de almoço.
Eu estive nesse jogo e achei muito legal. Confesso que não sou fã de futebol, já gostei bem mais. Porém, aquele jogo foi fascinante. As meninas correram, driblaram e encantaram milhares de pessoas no Maraca! Foi bonito de se ver. Um jogo limpo, belo e sem brigas. Coisa rara nos dias de hoje.
Domingo que vem, Marta e cia. irão tentar ser pela primeira vez, campeãs do mundo. Sabemos que nem sempre os melhores ganham, mas torço para que os deuses do esporte façam justiça e dêem esse título tão merecido para essas meninas. Assim, iremos provar que também somos bons no futebol feminino. Diria que até melhores nos dias de hoje. Vamos torcer!
O abismo entre o futebol masculino e feminino no Brasil é gritante. No "país do futebol", não temos nenhuma tradição no futebol feminino. A maior demonstração de afeto e carinho com essa seleção ocorreu na final do Pan, onde elas deram um show e lotaram o Maracanã em pleno dia de semana e horário de almoço.
Eu estive nesse jogo e achei muito legal. Confesso que não sou fã de futebol, já gostei bem mais. Porém, aquele jogo foi fascinante. As meninas correram, driblaram e encantaram milhares de pessoas no Maraca! Foi bonito de se ver. Um jogo limpo, belo e sem brigas. Coisa rara nos dias de hoje.
Domingo que vem, Marta e cia. irão tentar ser pela primeira vez, campeãs do mundo. Sabemos que nem sempre os melhores ganham, mas torço para que os deuses do esporte façam justiça e dêem esse título tão merecido para essas meninas. Assim, iremos provar que também somos bons no futebol feminino. Diria que até melhores nos dias de hoje. Vamos torcer!
quinta-feira, setembro 27, 2007
Cosme e Damião
Hoje é Dia de Cosme e Damião. Esse dia me lembra muito a minha infância.
Nesse dia, era comum eu e meus amigos "matarmos" aula para poder correr atrás de doces. Eu sou um fã de doces, mas confesso que o que mais me fascinava nisso tudo era poder contar quantos saquinhos eu havia ganhado. E, lógico, poder falar isso para todos os amigos. Afinal, isso era como se fosse uma questão de poder. Assim como ter uma carteira. Ou melhor, uma carteira com alguma nota dentro!!!
Outra parte interessante era o momento de abrir os saquinhos. Tinham os básicos, que tinham doces de qualidade, mas óbvios, como cocada, suspiro, paçoca, bala, pirulito, pé de moleque, maria mole e doce de abóbora. Tinham os ruins, que tinham alguns desses doces, mas de marcas duvidosas. Tinham os especiais, que com sorte, vinham com chocolate, pirulito Zorro, bubaloo, jujuba e delicado. Esses eram os mais disputados e normalmente vinham em saquinhos diferentes, como os de plásticos. Eram, sem sombra de dúvidas, os mais disputados!
Outra cena legal eram os doces de mesa. Muitas pessoas preferiam fazer uma festinha a dar simplesmente saquinhos. Nessas festinhas, tinham doces como manjar, pudim, bolos, docinhos, além dos tradicionais doces (balas, pirulitos e afins). Normalmente, essas festas eram com convites, distribuídos dias antes. E quem normalmente ganhava eram as mães, para repassarem aos filhos. Como podem ver, era muito importante ter um bom network!!!
Os tempos mudaram, eu hoje - por motivos óbvios - não curto tanto esse dia, mas sempre me vem a lembrança dos amigos reunidos, da festa de andar na rua, sem nada pra fazer e ainda ganhar doces. E depois desse "dia cansativo", ir jogar futebol com os amigos, para fechar bem o dia. Ah, e logicamente, comer alguns dos doces antes de dormir!!!
sábado, setembro 22, 2007
Perdendo Dentes
Há uma semana, uma amiga minha me contou que havia terminado com seu novo namorado, com o qual ela estava pouco mais de um mês. O motivo era algo bem "bobo", pois não era um real motivo para terminar uma relação, ainda mais uma relação que estava nascendo. Era como se fosse uma "batalha" e ela achou que estava perdendo.
Quando li a troca de e-mails entre eles, que ela me repassou, vi algumas trocas de ofensas que não faziam sentido algum e ali haviam alguns problemas, como excesso de defesa, mal entendidos e por aí vai. Estando de fora é fácil falar isso. Sem contar que tenho alguns anos a mais e isso pesa na hora de avaliar uma situação como essa. Mas pensei com meus botões: quanta vezes fazemos coisas parecidas em um relacionamento, seja amoroso, familiar ou que seja?
Como sou um cara de temperamento forte, já passei por várias situações parecidas, onde era mais importante ganhar uma batalha, mesmo que para isso tivesse que estragar um momento ou até mesmo perder uma relação. Como podem perceber, realmente não me levaram a nada de bom. É importante ter orgulho, mas excesso ou até mesmo agir sem pensar, realmente não são as melhores opções.
Mas o tempo vai passando, muitas "batalhas" foram travadas e vamos aprendendo a dosar melhor as coisas. Relevar é a palavra de ordem! Não dá para levar tudo à "ferro e fogo". Sendo assim, a vida nos mostra boas opções e a utilizarmos mais palavras como perdão e gratidão. Tudo isso com muita sabedoria.
Esse post me lembrou muito uma música do Pato Fu, chamada "Perdendo dentes". Reparem no refrão (em negrito, abaixo). Ela diz exatamente, de uma forma resumida e musical, tudo que disse acima.
O fato de perdermos dentes está ligado ao tempo e a sabedoria que vamos adquirindo com o tempo. Assim é a vida...
Perdendo Dentes - Pato Fu
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
Quando li a troca de e-mails entre eles, que ela me repassou, vi algumas trocas de ofensas que não faziam sentido algum e ali haviam alguns problemas, como excesso de defesa, mal entendidos e por aí vai. Estando de fora é fácil falar isso. Sem contar que tenho alguns anos a mais e isso pesa na hora de avaliar uma situação como essa. Mas pensei com meus botões: quanta vezes fazemos coisas parecidas em um relacionamento, seja amoroso, familiar ou que seja?
Como sou um cara de temperamento forte, já passei por várias situações parecidas, onde era mais importante ganhar uma batalha, mesmo que para isso tivesse que estragar um momento ou até mesmo perder uma relação. Como podem perceber, realmente não me levaram a nada de bom. É importante ter orgulho, mas excesso ou até mesmo agir sem pensar, realmente não são as melhores opções.
Mas o tempo vai passando, muitas "batalhas" foram travadas e vamos aprendendo a dosar melhor as coisas. Relevar é a palavra de ordem! Não dá para levar tudo à "ferro e fogo". Sendo assim, a vida nos mostra boas opções e a utilizarmos mais palavras como perdão e gratidão. Tudo isso com muita sabedoria.
Esse post me lembrou muito uma música do Pato Fu, chamada "Perdendo dentes". Reparem no refrão (em negrito, abaixo). Ela diz exatamente, de uma forma resumida e musical, tudo que disse acima.
O fato de perdermos dentes está ligado ao tempo e a sabedoria que vamos adquirindo com o tempo. Assim é a vida...
Perdendo Dentes - Pato Fu
Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão
Eu quis ser eu mesmo
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém
Acho que eu fico mesmo diferente
Quando eu falo tudo o que penso realmente
Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
Eu uso as palavras de um perdedor
As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei
As brigas que perdi
Estas sim
Eu nunca esqueci
Eu nunca esqueci
segunda-feira, setembro 17, 2007
Criando crianças - how the heck???
Há muito tempo, criei o hábito de observar as crianças que encontro, filhos de amigos, sobrinhos, etc, e a forma com que seus pais as criam. Existem tópicos na criação delas que absolutamente me intrigam, e penso muito na melhor forma de educar a minha filha e conduzí-la enquanto abre seus olhos para o mundo. Um dos aspectos mais intrigantes é o seguinte:
Um tempo atrás, li um livro chamado "Punidos pelas recompensas", de um cara chamado Alfie Kohn, que virou minha cabeça. Ele critica com muita energia os chamados "reforços de comportamento", ou seja, a mentalidade de oferecer recompensas ou punições para reforçar determinados tipos de comportamento nas pessoas. Esta é uma prática largamente utilizada, não somente nas empresas, como forma de controle do comportmento dos empregados, mas também na criação das nossas crianças.
As críticas a este método são muitas, dentre as quais:
1. O método é simplista e superficial. Ou seja, não ataca a causa-raíz dos constantes "ataques de pelanca" de uma criança, contentando-se em mitigar os efeitos externos. Ou seja, o problema permanece intocado, podendo até ser mascarado. Não preciso nem argumentar o quanto isso pode ser perigoso.
2. Os reforços de comportamento eliminam a motivação intrínseca que a criança pudesse ter por si só pela tarefa ou comportamento em questão. Um efeito subconsciente disso pode ser o questionamento: se precisam me oferecer uma recompensa para fazer tal coisa, ela não pode ser tão boa assim... Tente se imaginar tendo o compromisso de se ver forçado a fazer alguma coisa que você goste muito e imagine se esse gosto vai durar muito tempo. Talvez não...
3. Os reforços possuem, muitas das vezes, um efeito transitório. Retirado o estímulo, em boa parte das vezes, o comportamento que se desejav estimular, não se mantinha, a não ser em casos simples, envolvendo reações tais como o medo, por exemplo. Pavlov, em suas experiências com cães, soprava um apito e, momentos depois, os alimentava. Após muitas repetições deste estímulo, bastava soar o apito e os cães já começavam a salivar. Muito tempo depois, a reação dos cães ainda podia ser observada, por conta do efeito de condicionamento. Muito interessante, mas é no mínimo ousado assumir que uma criança que receba recompensas por cada livro que lê, uma vez retirado o estímulo, permaneça uma leitora contumaz. Por conta do efeito número dois (citado acima), é possível que ela desenvolva até mesmo uma aversão por livros, após ter sido "manipulada" a lê-los.
Oops.... tenho que sair..... esse post continua outro dia!
Um tempo atrás, li um livro chamado "Punidos pelas recompensas", de um cara chamado Alfie Kohn, que virou minha cabeça. Ele critica com muita energia os chamados "reforços de comportamento", ou seja, a mentalidade de oferecer recompensas ou punições para reforçar determinados tipos de comportamento nas pessoas. Esta é uma prática largamente utilizada, não somente nas empresas, como forma de controle do comportmento dos empregados, mas também na criação das nossas crianças.
As críticas a este método são muitas, dentre as quais:
1. O método é simplista e superficial. Ou seja, não ataca a causa-raíz dos constantes "ataques de pelanca" de uma criança, contentando-se em mitigar os efeitos externos. Ou seja, o problema permanece intocado, podendo até ser mascarado. Não preciso nem argumentar o quanto isso pode ser perigoso.
2. Os reforços de comportamento eliminam a motivação intrínseca que a criança pudesse ter por si só pela tarefa ou comportamento em questão. Um efeito subconsciente disso pode ser o questionamento: se precisam me oferecer uma recompensa para fazer tal coisa, ela não pode ser tão boa assim... Tente se imaginar tendo o compromisso de se ver forçado a fazer alguma coisa que você goste muito e imagine se esse gosto vai durar muito tempo. Talvez não...
3. Os reforços possuem, muitas das vezes, um efeito transitório. Retirado o estímulo, em boa parte das vezes, o comportamento que se desejav estimular, não se mantinha, a não ser em casos simples, envolvendo reações tais como o medo, por exemplo. Pavlov, em suas experiências com cães, soprava um apito e, momentos depois, os alimentava. Após muitas repetições deste estímulo, bastava soar o apito e os cães já começavam a salivar. Muito tempo depois, a reação dos cães ainda podia ser observada, por conta do efeito de condicionamento. Muito interessante, mas é no mínimo ousado assumir que uma criança que receba recompensas por cada livro que lê, uma vez retirado o estímulo, permaneça uma leitora contumaz. Por conta do efeito número dois (citado acima), é possível que ela desenvolva até mesmo uma aversão por livros, após ter sido "manipulada" a lê-los.
Oops.... tenho que sair..... esse post continua outro dia!
sexta-feira, setembro 14, 2007
Final de Semana

Tem coisa melhor que a chegada do final de semana? Só mesmo um final de semana com sol, dias bonitos...
Sexta-feira já dá vontade de ir embora, dar um passeio na Lagoa, ver o sol se pondo e aproveitar a noite muito bem!
Mas como nada é perfeito, ainda tem muito trabalho a ser feito nesse dia. Porém, falta pouco para ele chegar.
Me lembro de vários finais de semana inesquecíveis. Aqueles em que eu ficava brincando o tempo inteiro. Ou nos que eu ia à praia com minha família e ficava 100% do tempo na água, sentindo o balançar das ondas por horas a fio mesmo depois de sair da praia.
É impressionante, mas todas as minhas boas lembranças de finais de semana são em dias de sol. Até lembro de dias nublados ou de chuva bons (vendo os clássicos da sessão da tarde, dormindo, jogando jogos de tabuleiro), mas todos esses dias eram dias de semana. Porque um dia com tempo ruim dá para levar, mas um final de semana inteiro, isso eu não consigo mesmo!
Espero que o tempo se mantenha bom assim, porque o final de semana promete ser bem legal. Só me resta torcer para que o Sol continue a brilhar, que tudo dê certo e que todos tenham também um belo final de semana!!!
quarta-feira, setembro 12, 2007
Suburbia Tales
É uma pena que um dos blogs mais divertidos tenha acabado.
O Suburbia Tales foi uma forma hilária de se expôr o dia-a-dia dos subúrbios carioca.
Eu cresci em subúrbio e posso afirmar que esses causos citados lá são verdadeiros e muito bons!
Aconselho a todos que leiam as histórias dos calégas. É diversão na certa!
http://suburbiatales.blogspot.com
O Suburbia Tales foi uma forma hilária de se expôr o dia-a-dia dos subúrbios carioca.
Eu cresci em subúrbio e posso afirmar que esses causos citados lá são verdadeiros e muito bons!
Aconselho a todos que leiam as histórias dos calégas. É diversão na certa!
http://suburbiatales.blogspot.com
segunda-feira, setembro 10, 2007
Pensamentos aleatórios
No meio de quarenta brinquedos da Fisher Price, todos lindos, coloridinhos, fofinhos, projetados com padrões de formas e cores desenhados para prender a atenção dos bebês, o que atrai mesmo a atenção da minha filha, INVARIAVELMENTE, é sempre o pretinho, fosco, sem graça, proibidão, frágil, duro, perigoso CONTROLE REMOTO. Esses babacas da Fisher Price não entendem porra nenhuma de bebês mesmo... :-)
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Mudando radicalmente de assunto, está impossível achar um legítimo comerciante árabe no comércio popular do Saara, no Centro do Rio. Só tem chinês naquela joça!! Deviam mudar o nome para Deserto de Gobi.
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Pérola do Simão, no último programa do Boechat, acerca da foto do patinho chinês que nasceu com 3 patas: "nossa, até pato esses chinesinhos estão fazendo com defeito!"
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Mudando radicalmente de assunto, está impossível achar um legítimo comerciante árabe no comércio popular do Saara, no Centro do Rio. Só tem chinês naquela joça!! Deviam mudar o nome para Deserto de Gobi.
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Pérola do Simão, no último programa do Boechat, acerca da foto do patinho chinês que nasceu com 3 patas: "nossa, até pato esses chinesinhos estão fazendo com defeito!"
quinta-feira, setembro 06, 2007
Do Amor
Esse é um poema do Moska que ele musicou na canção "Vênus", do CD "Eu falso da minha vida o que eu quiser". Eu acho tão bonita que quero dividir com vocês.
Do amor
Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebe-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivemos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto. Moska
Do amor
Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebe-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine? Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante. A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo. O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivemos também a devorá-lo. O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto. Moska
quarta-feira, setembro 05, 2007
Locadora de vídeo
Ontem estava eu indo para o trabalho e do nada me lembrei de locadoras de vídeos. Hoje, locadoras de DVD's. Quando era adolescente, lembro dos meus olhos brilhando ao entrar em uma boa locadora. Existiam locadoras de bairros bem legais, sem ser de grandes redes como Blockbuster. Era algo mais pessoal, com mais charme. Muitas vezes tinha que passar por vários filmes até achar um bom lançamento. Melhor ainda era quando chegava um filme totalmente novo e ser um dos primeiros a locar.
Naquela época tinha reservas, o atendente (muitas vezes o próprio dono) conhecia meus gostos, sabia meu número de associado e trocávamos informações sobre filmes que estavam em cartaz e os que estavam para serem lançados em VHS. Fitas prendiam nos aparelhos de vídeo-cassete, outras estavam mastigadas, o som e imagem nem sempre eram perfeitos, porém o glamour era maior do que nos dias de hoje.
Raramente vou a locadoras atualmente. Além de ser diferente o atendimento, existe hoje a comodidade da TV a cabo, internet e outros meios. Não sei ao certo se eu estou meio saudosista, mas que era diferente, ah isso era!!!
Naquela época tinha reservas, o atendente (muitas vezes o próprio dono) conhecia meus gostos, sabia meu número de associado e trocávamos informações sobre filmes que estavam em cartaz e os que estavam para serem lançados em VHS. Fitas prendiam nos aparelhos de vídeo-cassete, outras estavam mastigadas, o som e imagem nem sempre eram perfeitos, porém o glamour era maior do que nos dias de hoje.
Raramente vou a locadoras atualmente. Além de ser diferente o atendimento, existe hoje a comodidade da TV a cabo, internet e outros meios. Não sei ao certo se eu estou meio saudosista, mas que era diferente, ah isso era!!!
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