Sempre quis saber cantar. Mas cantar bem mesmo. Sabe aqueles cantores que dão show? Que quando abrem a voz, é um show de palmas na certa? Pois bem, eu não nasci assim. Mas mesmo assim, me arrisco de vez em quando soltar a vozem karaokês, videokês e rodas de violão. Adoro músicas.
Lembro quando tinha o FAMA (eu não acompanhava direto, mas era impossível não ver nada de vez em quando), lembro que às vezes, acho que quando ganhava alguma tarefa bem difícil, um candidato tinha a chance de escolher a canção que iria cantar na semana seguinte. Eu, em meus sonhos, sempre pensei: se me fosse dada essa chance, eu cantaria Mamão com Mel, do Gonzaguinha.
Com toda certeza, essa não seria a música escolhida pela grande maioria (pensando bem, será que alguém mais escolheria essa música???). Se fosse para ser do Gonzaguinha, a mais óbvia seria Sangrando, que também é linda, uma belíssima composição, mas eu não quero apostar no óbvio. Eu quero outras coisas...
Adoro a parte que ele diz "Quero amar você de todas as maneiras que eu puder viver você". Acho lindo. É, o meu lado romântico em canções é super forte. E Gonzaguinha mandava muito bem nesse terreno. Esse é outro que faz super falta. Com vocês, Mamão com Mel...
Mamão com Mel - Gonzaguinha
Parece até que eu jamais falei no amor,
parece ate que eu jamais amei,
Criança e mesmo assim, bobagem,
Beleza só fala maravilhas... banais...
Quero amar você de todas as maneiras, que eu puder viver você,
Por todos os caminhos que eu puder sentir você,
Em todos os sentidos...do prazer...
Ah ah, que céu, mamão com mel
E eu nem preciso asas para voar...
Melhor, e bem difícil de sonhar...
Amar, viver, sentir a vida com você...
Amar sentir você mais que prazer...
terça-feira, janeiro 30, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Músicas que me tocam - 4
Ao ler, ver e escutar várias homenagens a Tom Jobim durante essa semana, lembrei de uma música que me toca lá no fundo. Claro, uma parceria entre Tom e Vinícius só poderia render um clássico. Eu sei que vou te amar para mim, é uma música que me encanta de uma tal forma, ah sei lá, não sei nem narrar. Me faltam palavras. É uma música que gosto de ouvir, de cantar e adoraria que cantassem para mim (fica a sugestão futura... hehehe).
A letra e a melodia são perfeitas, com um encaixe maravilhoso, fazendo com que nós, meros mortais apaixonados, nos encantemos mais e mais buscando, ou apenas curtindo, o nosso amor. Com uma letra dessas, sinto-me envergonhado de escrever mais, pois as minhas declarações me parecem banais diante da magnitude dessa letra de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Morais...
Eu Sei Que Vou Te Amar - Tom Jobim
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
A letra e a melodia são perfeitas, com um encaixe maravilhoso, fazendo com que nós, meros mortais apaixonados, nos encantemos mais e mais buscando, ou apenas curtindo, o nosso amor. Com uma letra dessas, sinto-me envergonhado de escrever mais, pois as minhas declarações me parecem banais diante da magnitude dessa letra de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Morais...
Eu Sei Que Vou Te Amar - Tom Jobim
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
domingo, janeiro 28, 2007
Músicas que me tocam - 3
Escutar "Olhos nos Olhos" e não se emocionar com a história que ali é contada - e nos passa ser tão verossímil - é praticamente impossível. Mais uma vez Chico Buarque fez uma música perfeita, que é linda cantada seja por quem for.
Uma vez vi uma peça chamada Versos de Holanda (já bloguei sobre ela aqui) e ao declamarem essa música (ela foi declamada e não cantada), vi um outro lado que nunca tinha visto: na música, a atriz falava a letra praticamente chorando e passava a sensação, claramente, de que ela na verdade não estava recuperada como ela dizia. E eu que sempre achei que a música fosse um tapa na cara da pessoa que havia deixado a outra.
Dali eu tirei 2 conclusões: amava bem mais a música e não se pode achar que se entende perfeitamente o universo de Chico, que é mais complexo do que eu pensava!
Olhos Nos Olhos - Chico Buarque
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
Uma vez vi uma peça chamada Versos de Holanda (já bloguei sobre ela aqui) e ao declamarem essa música (ela foi declamada e não cantada), vi um outro lado que nunca tinha visto: na música, a atriz falava a letra praticamente chorando e passava a sensação, claramente, de que ela na verdade não estava recuperada como ela dizia. E eu que sempre achei que a música fosse um tapa na cara da pessoa que havia deixado a outra.
Dali eu tirei 2 conclusões: amava bem mais a música e não se pode achar que se entende perfeitamente o universo de Chico, que é mais complexo do que eu pensava!
Olhos Nos Olhos - Chico Buarque
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
sábado, janeiro 27, 2007
Músicas que me tocam - 2
Continuando a série Músicas que me tocam, lembrei de uma que até hoje eu gosto muito. Acho que eu tinha uns 10 anos, aproximadamente, e um dia minha irmã apareceu em casa com um LP emprestado de um amigo. O álbum era o "Dois" da Legião Urbana. Impossível nâo gostar dele, apesar de na época ele competir com meus álbuns do Balão Mágico e Plunct Plact Zum...
Um disco que tem "Daniel na Cova dos Leões", "Índios", "Eduardo e Mônica", "Andrea Doria", entre outras, era impossível não se gostar. Mas a música que mais me chamou a atenção foi "Quase sem querer". Foi amor à primeira vista. A canção me tomou de uma forma tão intensa, acho que por me mostrar desafios da adolescência que eu sabia que ainda iria passar. Não ter - e ao mesmo tempo ter que, nessa idade - que provar nada pra ninguém, chorar por outra pessoa, estar distraído, impaciente, desperdiçar chances, são coisas da juventude. E eu ali, saindo da infância e tendo que enfrentar essa fase, a música parecia prever, me alertar, sobre o que viria pela frente.
Hoje, eu continuo me emocionando com essa música. Acho que é uma canção bela, com uma força maravilhosa. Ela disputa o título de melhor canção desse álbum com "Andrea Doria" para mim, atualmente. Tem dias que ela ganha, tem dias que ela perde. Porém, as emoções que ela me despertou naquela época, são inesquecíveis...
Quase Sem Querer - Legião Urbana
Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber
Tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.
Um disco que tem "Daniel na Cova dos Leões", "Índios", "Eduardo e Mônica", "Andrea Doria", entre outras, era impossível não se gostar. Mas a música que mais me chamou a atenção foi "Quase sem querer". Foi amor à primeira vista. A canção me tomou de uma forma tão intensa, acho que por me mostrar desafios da adolescência que eu sabia que ainda iria passar. Não ter - e ao mesmo tempo ter que, nessa idade - que provar nada pra ninguém, chorar por outra pessoa, estar distraído, impaciente, desperdiçar chances, são coisas da juventude. E eu ali, saindo da infância e tendo que enfrentar essa fase, a música parecia prever, me alertar, sobre o que viria pela frente.
Hoje, eu continuo me emocionando com essa música. Acho que é uma canção bela, com uma força maravilhosa. Ela disputa o título de melhor canção desse álbum com "Andrea Doria" para mim, atualmente. Tem dias que ela ganha, tem dias que ela perde. Porém, as emoções que ela me despertou naquela época, são inesquecíveis...
Quase Sem Querer - Legião Urbana
Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.
Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber
Tudo.
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.
Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.
Já não me preocupo
Se eu não sei por quê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
Músicas que me tocam - 1
Senhoras e Senhores, estamos inciando mais uma série aqui no blog: Músicas que me tocam. Quando falamos do amor aqui no blog, a idéia foi falar em alguns posts sobre esse tema, porém, com uma data para acabar. Nesse caso, a música, acho difícil estipular uma data, simplesmente uma lista de algumas músicas. A idéia não é rankear ou simplesmente colocar letras de música apenas. O que quero aqui é comentar o porquê de tais músicas me tocarem, mexerem comigo...
Portanto, essa nova série só tem data de início, sem data para acabar. Ela vai sendo intercalada com outros assuntos, outras novidades. Acho que vai ser interessante e produtivo, já que sou um apaixonado pela música.
A música que escolhi para abrir essa série é uma que nem sei ao certo porque me toca tanto. E não só a mim. Conheço várias pessoas que adoram essa música. Acho que talvez por ser cantada vigorosamente pela Nana Caymmi, por ser trilha de novela e ter sido bem utilizada na trama (Renascer), por ser uma música que fala de amor... Enfim, vários motivos, porém conheço outras tantas músicas que tratam do mesmo tema, mas nem por isso são tão tocantes. O fato é que eu a adoro, me dá até vontade de chorar ao escutá-la e comprei um CD da Nana Caymmi basicamente por conter essa música. Com vocês, Dois Corações...
DOIS CORAÇÕES – Nana Caymmi
De que é feito o amor?
Dizem que o amor é pai
O que o amor me deu
Ninguém vai me tirar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar
Uniu dois mundos em vidas tão separadas
Juntou caminhos, mas separou as estradas
Cadê o amor, cadê?
Sinto que ele vai chegar
Posso morrer de amor
Ou por amor calar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar
Portanto, essa nova série só tem data de início, sem data para acabar. Ela vai sendo intercalada com outros assuntos, outras novidades. Acho que vai ser interessante e produtivo, já que sou um apaixonado pela música.
A música que escolhi para abrir essa série é uma que nem sei ao certo porque me toca tanto. E não só a mim. Conheço várias pessoas que adoram essa música. Acho que talvez por ser cantada vigorosamente pela Nana Caymmi, por ser trilha de novela e ter sido bem utilizada na trama (Renascer), por ser uma música que fala de amor... Enfim, vários motivos, porém conheço outras tantas músicas que tratam do mesmo tema, mas nem por isso são tão tocantes. O fato é que eu a adoro, me dá até vontade de chorar ao escutá-la e comprei um CD da Nana Caymmi basicamente por conter essa música. Com vocês, Dois Corações...
DOIS CORAÇÕES – Nana Caymmi
De que é feito o amor?
Dizem que o amor é pai
O que o amor me deu
Ninguém vai me tirar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar
Uniu dois mundos em vidas tão separadas
Juntou caminhos, mas separou as estradas
Cadê o amor, cadê?
Sinto que ele vai chegar
Posso morrer de amor
Ou por amor calar
O meu amor só crê
Nas visões que o amor me dá
Se uniu dois corações
Não vai mais separar
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Parabéns São Paulo!
Alguma coisa acontece no meu coração...
Eu já escrevi sobre São Paulo aqui no blog e comecei assim mesmo, citando Sampa, do Caetano Veloso. Pode soar repetitivo, mas sempre que lembro de SP, me lembro dessa música.
Sim, sou um carioca apaixonado por SP. Como assim, me perguntam alguns amigos? É, muito se fala sobre a rixa entre RJ e SP, mas na verdade, ambas as cidades são complementares. O RJ ferve durante o dia. Tem praias, belezas naturais, um jeito despojado nas pessoas, um charme natural, que é circundado por uma paisagem muitas vezes exuberante! Já SP brilha durante a noite. São luzes, baladas, restaurantes, o pôr do Sol dando lugar às luzes artificiais, o tilintar dos copos nos bares...
Por tudo isso, por sempre ir tão desarmado à cidade, fiz muitos amigos por lá. Hoje, sempre que vou para SP, tenho uma lista tão grande de pessoas queridas que gostaria de encontrar, rever, bater papo, que acabo tendo que escolher ou então ficar no anonimato, para não preterir ninguém. Mas o fato é que eu curto muito SP. Não sei se gostaria tanto de morar, já que meu caso de amor com o RJ é enorme. Porém, sei aproveitar bem o que SP tem de bom.
São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo, praticamente não pára. Eu adoro me sentir no olho do furacão, perceber que a cidade respira negócios, diversão e cultura. Acho que se SP tivesse praia, seria quase imbatível. Mas como Deus sabe distribuir bem as coisas, felizmente as praias não ficam na capital.
Então, podem me chamar de louco, do que for, mas eu adoro ir para São Paulo, adoro estar em São Paulo, adoro me divertir em São Paulo, adoro comer em São Paulo, adoro meus amigos de São Paulo. Portanto hoje, aniversário da cidade, faço mais uma homenagem à essa cidade e aos amigos que nela moram...
Eu já escrevi sobre São Paulo aqui no blog e comecei assim mesmo, citando Sampa, do Caetano Veloso. Pode soar repetitivo, mas sempre que lembro de SP, me lembro dessa música.
Sim, sou um carioca apaixonado por SP. Como assim, me perguntam alguns amigos? É, muito se fala sobre a rixa entre RJ e SP, mas na verdade, ambas as cidades são complementares. O RJ ferve durante o dia. Tem praias, belezas naturais, um jeito despojado nas pessoas, um charme natural, que é circundado por uma paisagem muitas vezes exuberante! Já SP brilha durante a noite. São luzes, baladas, restaurantes, o pôr do Sol dando lugar às luzes artificiais, o tilintar dos copos nos bares...
Por tudo isso, por sempre ir tão desarmado à cidade, fiz muitos amigos por lá. Hoje, sempre que vou para SP, tenho uma lista tão grande de pessoas queridas que gostaria de encontrar, rever, bater papo, que acabo tendo que escolher ou então ficar no anonimato, para não preterir ninguém. Mas o fato é que eu curto muito SP. Não sei se gostaria tanto de morar, já que meu caso de amor com o RJ é enorme. Porém, sei aproveitar bem o que SP tem de bom.
São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo, praticamente não pára. Eu adoro me sentir no olho do furacão, perceber que a cidade respira negócios, diversão e cultura. Acho que se SP tivesse praia, seria quase imbatível. Mas como Deus sabe distribuir bem as coisas, felizmente as praias não ficam na capital.
Então, podem me chamar de louco, do que for, mas eu adoro ir para São Paulo, adoro estar em São Paulo, adoro me divertir em São Paulo, adoro comer em São Paulo, adoro meus amigos de São Paulo. Portanto hoje, aniversário da cidade, faço mais uma homenagem à essa cidade e aos amigos que nela moram...
terça-feira, janeiro 23, 2007
Nunca houve uma mulher como Elis!!!
Na semana passada fez 25 anos da morte de Elis Regina. Para mim e para muitos, a maior cantora do Brasil. Lógico que existiram - e existem - grandes cantoras no Brasil. Acho que nosso país é bastante rico em cantoras, principalmente. Porém, nenhuma tinha uma técnica vocal, afinação e se entregava no palco como Elis. Ela sorria, chorava e se entregava cantando.
Quem não conhece muito a performance dessa artista ao vivo, deveria ver os DVD`s que foram lançados pela Trama. Neles, ela se mostra engraçada, polêmica, emotiva, mil mulheres em uma só. Lendo o jornal O Globo de sexta passada, li uma citação de que Elis foi embora cedo demais porque cumpriu tudo que deveria em um pequeno espaço de tempo. Pode até ser, mas não é nem um pouco justo.
Eu me lembro mais de Elis por influência da minha mãe. E olha que minha mãe nunca foi uma apaixonada por música, por comprar vinil, fitas. Eu não sei a quem eu puxei nisso, já que sou um aficcionado por tais coisas (só que agora não mais vinil e fitas, mas já as tive um dia!!!). Quando Elis partiu, eu tinha apenas 5 anos. Mas lembro desse dia, que os adultos falavam muito disso. E eu pouco ainda conhecia dessa artista.
25 anos depois, eu já li o livro Furacão Elis, tenho alguns CD`s, vi algumas homenagens, tenho os DVD`s, sou fã dos filhos dela. Acho Maria Rita fantástica! Por mais que não tente copiar a mãe, a genética fala alto quando ela canta, a forma que se mostra no palco e até na maneira de selecionar seu repertório. Sim, Elis era conhecida por cantar novos compositores, como Milton Nascimento, João Bosco, Guilherme Arantes, por exemplo. E Maria Rita assim o faz, cantando músicas do Marcelo Camelo, Falcão, Rodrigo Maranhão... Além disso, ainda canta outros compositores nem tão na mídia como Lenine e outros consagrados, como Chico Buarque. Elis também fazia isso com Belchior, Tom Jobim...
O repertório de Elis era um primor. Cantava músicas que praticamente viravam dela. Atrás da Porta ela praticamente roubou de Chico Buarque. Com Como nossos pais, fez o mesmo com Belchior. E ainda teve O bêbado e a equilibrista, canção de João Bosco e Aldir Blanc, que virou hino da anistia, em plena ditadura.
Há alguns anos, Diogo Vilella quis levar aos palcos a vida de Elis Regina. Dirigiu uma peça que foi sucesso de público, porém foi apedrejado pela drítica e por muitos que conheciam a obra da artista. Eu vi e gostei, mais pela homenagem, pelas músicas do que pela montagem em si. Depois dessa experiência, o Diogo afirmou que foi um dos períodos que mais sofreu, pois era ele teve noção, sentiu na pele, o que era mexer com um mito. A Globo fez uma homenagem no final do ano, super correta, mas curta, sobre a vida da Elis Regina. E mais uma vez, a conclusão que se chegou foi a de que era impossível traduzir Elis. Talvez Regina Echeverria, com seu livro Furacão Elis, foi a que tenha chegado mais perto. Eu li e recomendo. Porém Elis é mais que tudo que foi escrito. Elis é imortal. Elis é um mito. Elis é uma estrela!
"Agora o braço não é mais o braço erguido num grito de gol. Agora o braço é uma linha, um traço um rastro espelhado e brilhante. E todas as figuras são assim: desenhos de luz, agrupamentos de pontos, de partículas, um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim - dizem - recontam a vida. Agora retiram de mim a cobertura de carne e escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos - E aí estou pelo salão pelas casas, pelas cidades parecidas comigo. Um rascunho, uma forma nebulosa, feita de luz e sombras, como uma estrela. Agora eu sou uma estrela!!! "
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Chico
Ontem eu, Arthur, Rodrigo, Rachel e Manu resolvemos fazer uma missão: ver o show do Chico Buarque, comprando os ingressos na hora. O show do Chico está acontecendo no Canecão e tem 260 poltronas numeradas vendidas na hora, sendo que cada ingresso é vendido individualmente. Na hora da compra, a entrada é direto na casa, ou seja, todo um esquema para não deixar os cambistas atuarem. Ledo engano. Tinha cambista vendendo lugares na fila, já que não dava para vender os ingressos. Vi pessoas pagando até R$50 por um lugar. Isso porque o Chico está fazendo um mês e meio de shows!!!
Eu cheguei por volta das 17h30 - a Rachel foi nossa abnegada, que chegou por volta das 16h. Foi muito divertido, me lembrou as loucuras que fiz para ver os shows do U2, Rolling Stones e os shows do Rock in Rio. Durante a fila conversamos com outras pessoas, li a Veja Rio, coloquei o papo em dia com os amigos, acabou sendo melhor do que esperava. Depois de entrar no Canecão, mais espera. Eu, Rachel e Manu improvisamos uma divertida adedanha, para recordar os velhos tempos... Chico entrou quase que pontualmente e fez um show bem legal. Lógico, se eu tivesse o poder de montar um set list para ele, incluiria muitas outras músicas que adoro e que já comentei inclusive sobre algumas delas aqui no blog. Mas não pode se dizer que o show teve menos brilho por faltar músicas como "Olhos nos olhos", "Construção", "O meu guri", "O meu amor", "Cotidiano", dentre outras.
Eu nunca havia visto o Chico ao vivo e gostei bastante. Muito se fala sobre sua pouca presença de palco, de sua pouca voz, mas as letras dele falam em sua maioria por si só. Além disso, ele é um artista que entende de música e usa sua voz e sua pouca presença de palco a seu favor. Chico não tenta alcançar outros tons que não alcançaria. Ele não tenta parecer tão engraçadinho. Ele é o Chico Buarque e pronto.
E ele consegue momentos mágicos, como cantando "Mil Perdões", "Futuros Amantes", "Palavra de Mulher" ou "Bye, bye Brasil". Ou então no segundo bis (sim, ele volta duas vezes), para cantar em coro "Quem te viu, quem te vê" e "João e Maria".
Saí de lá com a sensação de ter visto um show que, se não tiver sido histórico, pelo menos é de um artista que já escreveu seu nome na história da música. Palmas para Chico, ele merece!!!
Eu cheguei por volta das 17h30 - a Rachel foi nossa abnegada, que chegou por volta das 16h. Foi muito divertido, me lembrou as loucuras que fiz para ver os shows do U2, Rolling Stones e os shows do Rock in Rio. Durante a fila conversamos com outras pessoas, li a Veja Rio, coloquei o papo em dia com os amigos, acabou sendo melhor do que esperava. Depois de entrar no Canecão, mais espera. Eu, Rachel e Manu improvisamos uma divertida adedanha, para recordar os velhos tempos... Chico entrou quase que pontualmente e fez um show bem legal. Lógico, se eu tivesse o poder de montar um set list para ele, incluiria muitas outras músicas que adoro e que já comentei inclusive sobre algumas delas aqui no blog. Mas não pode se dizer que o show teve menos brilho por faltar músicas como "Olhos nos olhos", "Construção", "O meu guri", "O meu amor", "Cotidiano", dentre outras.
Eu nunca havia visto o Chico ao vivo e gostei bastante. Muito se fala sobre sua pouca presença de palco, de sua pouca voz, mas as letras dele falam em sua maioria por si só. Além disso, ele é um artista que entende de música e usa sua voz e sua pouca presença de palco a seu favor. Chico não tenta alcançar outros tons que não alcançaria. Ele não tenta parecer tão engraçadinho. Ele é o Chico Buarque e pronto.
E ele consegue momentos mágicos, como cantando "Mil Perdões", "Futuros Amantes", "Palavra de Mulher" ou "Bye, bye Brasil". Ou então no segundo bis (sim, ele volta duas vezes), para cantar em coro "Quem te viu, quem te vê" e "João e Maria".
Saí de lá com a sensação de ter visto um show que, se não tiver sido histórico, pelo menos é de um artista que já escreveu seu nome na história da música. Palmas para Chico, ele merece!!!
quarta-feira, janeiro 17, 2007
Criaturas da TV que eu odeio e o porquê - Visão do Jorge
Bem, meu amigo J. sabia que eu ia ter mesmo que escrever algo sobre o assunto. Eu tenho vários exemplos. Vamos a eles
Faustão - Sinceramente J., não sei como você o esqueceu de citar. Para mim, é o mala-mor da TV brasileira. O programa dele é horrível, chato demais. Ele sempre apresenta "monstros sagrados da televisão", "pessoas que sabem e fazem ao vivo", "criaturas incríveis dentro e fora da TV" e por aí vai. E essas pessoas são as mesmas: Daniel, Zezé di Camargo e Luciano, Calypso, Débora Secco, Marcos Pasquim e por aí vai...
Gugu - Falar do Faustão e não falar de seu maior concorrente não dá. O Gugu é uma versão piorada do Sílvio Santos, que tenta se mostrar verdadeiro e sentimental, mas não passa nada disso. Se vangloriava de ganhar na audiência do Faustão - grandes merda - mas agora vive quase um ostracismo, se não fosse a presença de artistas semi-falidos como Reginaldo Rossi, É o Tchan, Netinho ...
Sonia Abraão - Com sua cara de mulher sofrida, fica dando notícias sobre o mundo dos famosos, ou melhor, dos semi-famosos, pois só fala dos BBB`s, dos artistas de Malhação, de cantores sertanejos e pagodeiros. Falar sobre as ações da Fernanda Montenegro, das peças que estão em cartaz com Diogo Vilella, Marília Pêra, Maria Zilda, ela nunca fala...
Ratinho - Bem, esse nem vou comentar nada. É feio bater em cachorro morto. Até ele sabe disso, pois agora é Carlos Massa apenas...
Xuxa - Sim, me desculpem o fã-clube da Xuxa. Mas ela é uma mala. Quem vai a festa de criança sabe disso. É chatíssimo escutar as músicas atuais dela como o "balance a cabeça com o tchutchucão". Além disso, ela estava melhorando com a época do tal Planeta Xuxa. Aí decidiu romper a parceria com a Marlene Mattos e numa revolta à la Peter Pan, decidiu voltar a fazer programas infantis, que outrora havia dito que era uma fase que havia terminado. E agora a gente tem que ficar ouvindo suas músicas e DVD`s, que me parece estar já na sétima (!!!!) edição ou coisa parecida...
Amaury Jr. - Nem sei mais aonde ele está, mas lembro bem do jeito mala de ser. Ele finge ser amigos de famosos, mas é uma troca tão cínica na telinha que dá nojo. Me parece do tipo "eu sei que sou chato, mas você quer aparecer na TV, falando sobre planos e projetos que ainda estão engavetados mas que estão em fase de negociações com umas três emissoras, então tem que me aturar". E quem quiser assistir, que ature também...
Nossa, poderia citar aqui Goulart de Andrade, Márcia Goldsmith, Mara Maravilha (para mexer no fundo do baú), dentre outros, mas fica a deixa para meus outros amigos blogueiros o fazerem em seus blogs...
Faustão - Sinceramente J., não sei como você o esqueceu de citar. Para mim, é o mala-mor da TV brasileira. O programa dele é horrível, chato demais. Ele sempre apresenta "monstros sagrados da televisão", "pessoas que sabem e fazem ao vivo", "criaturas incríveis dentro e fora da TV" e por aí vai. E essas pessoas são as mesmas: Daniel, Zezé di Camargo e Luciano, Calypso, Débora Secco, Marcos Pasquim e por aí vai...
Gugu - Falar do Faustão e não falar de seu maior concorrente não dá. O Gugu é uma versão piorada do Sílvio Santos, que tenta se mostrar verdadeiro e sentimental, mas não passa nada disso. Se vangloriava de ganhar na audiência do Faustão - grandes merda - mas agora vive quase um ostracismo, se não fosse a presença de artistas semi-falidos como Reginaldo Rossi, É o Tchan, Netinho ...
Sonia Abraão - Com sua cara de mulher sofrida, fica dando notícias sobre o mundo dos famosos, ou melhor, dos semi-famosos, pois só fala dos BBB`s, dos artistas de Malhação, de cantores sertanejos e pagodeiros. Falar sobre as ações da Fernanda Montenegro, das peças que estão em cartaz com Diogo Vilella, Marília Pêra, Maria Zilda, ela nunca fala...
Ratinho - Bem, esse nem vou comentar nada. É feio bater em cachorro morto. Até ele sabe disso, pois agora é Carlos Massa apenas...
Xuxa - Sim, me desculpem o fã-clube da Xuxa. Mas ela é uma mala. Quem vai a festa de criança sabe disso. É chatíssimo escutar as músicas atuais dela como o "balance a cabeça com o tchutchucão". Além disso, ela estava melhorando com a época do tal Planeta Xuxa. Aí decidiu romper a parceria com a Marlene Mattos e numa revolta à la Peter Pan, decidiu voltar a fazer programas infantis, que outrora havia dito que era uma fase que havia terminado. E agora a gente tem que ficar ouvindo suas músicas e DVD`s, que me parece estar já na sétima (!!!!) edição ou coisa parecida...
Amaury Jr. - Nem sei mais aonde ele está, mas lembro bem do jeito mala de ser. Ele finge ser amigos de famosos, mas é uma troca tão cínica na telinha que dá nojo. Me parece do tipo "eu sei que sou chato, mas você quer aparecer na TV, falando sobre planos e projetos que ainda estão engavetados mas que estão em fase de negociações com umas três emissoras, então tem que me aturar". E quem quiser assistir, que ature também...
Nossa, poderia citar aqui Goulart de Andrade, Márcia Goldsmith, Mara Maravilha (para mexer no fundo do baú), dentre outros, mas fica a deixa para meus outros amigos blogueiros o fazerem em seus blogs...
terça-feira, janeiro 16, 2007
Criaturas da TV que eu odeio e o porquê
Regina Duarte: cada vez que ela vira a cabeça de lado enquanto fala, dá vontade de dar um tapão na orelha dela para endireitar a sua cabeça. Pior ainda é quando junta com a filha iagualmente chata dela, e ficam naquele nhenhenhé de como somos unidas, mãe e filha! Argh!
Denise Fraga: essa vai entrar na lista só pela voz. 'Taqueospariu, que taquara rachada mais irritante! É ela aparecer no Fantástico, que mudo de canal na mesma hora!
Débora Secco: caceta, todo mundo baba um ovo absurdo dessa mulher, e eu só consigo achar ela exagerada e com olhinhos inexpressivos. A sósia dela é muito mais bonita que a original. Essa desgraçada tinha que ter morrido naquele barquinho à deriva, perto da costa de Miami, para aprender a deixar de ser besta. E ainda tem gente que diz que o Falcão mandou bem... só se for de ter largado essa mala!
Galvão Bueno: só fala merda e ainda se acha, sem comentários......
Outras listas virão (se bem conheço o Jorge, acho que acabo de cutucar a onça com vara curta)
Denise Fraga: essa vai entrar na lista só pela voz. 'Taqueospariu, que taquara rachada mais irritante! É ela aparecer no Fantástico, que mudo de canal na mesma hora!
Débora Secco: caceta, todo mundo baba um ovo absurdo dessa mulher, e eu só consigo achar ela exagerada e com olhinhos inexpressivos. A sósia dela é muito mais bonita que a original. Essa desgraçada tinha que ter morrido naquele barquinho à deriva, perto da costa de Miami, para aprender a deixar de ser besta. E ainda tem gente que diz que o Falcão mandou bem... só se for de ter largado essa mala!
Galvão Bueno: só fala merda e ainda se acha, sem comentários......
Outras listas virão (se bem conheço o Jorge, acho que acabo de cutucar a onça com vara curta)
segunda-feira, janeiro 15, 2007
Tem dias...
Tem dias que me dá vontade de não fazer nada...
Tem dias que me dá vontade de sair caminhando pela rua...
Tem dias que me dá vontade de comer doces...
Tem dias que me dá vontade de fazer dieta...
Tem dias que me dá vontade de dormir o dia inteiro...
Tem dias que me dá vontade de trabalhar o dia inteiro...
Tem dias que me dá vontade de malhar...
Tem dias que me dá vontade de ficar em casa vendo TV...
Tem dias que me dá vontade de viajar...
Tem dias que me dá vontade de não viajar...
Tem dias que me dá vontade de correr na Lagoa...
Tem dias que me dá vontade de almoçar na Lagoa...
Tem dias que me dá vontade de escrever...
Tem dias que me dá vontade de ler...
Tem dias que me dá vontade de surpreencer...
Tem dias que me dá vontade de ser surpreendido...
Tem dias que me dá vontade de escutar música...
Tem dias que me dá vontade de cantar...
Tem dias que me dá vontade de escrever e-mails para amigos...
Tem dias que me dá vontade de receber e-mails de amigos...
Tem dias que me dá vontade de sorrir...
Tem dias que me dá vontade de chorar...
Tem dias que me dá vontade de amar...
Tem dias que me dá vontade de ser amado...
Tem dias que me dá uma vontade...
Tem dias em que não tenho nenhuma vontade!
Tem dias que me dá vontade de sair caminhando pela rua...
Tem dias que me dá vontade de comer doces...
Tem dias que me dá vontade de fazer dieta...
Tem dias que me dá vontade de dormir o dia inteiro...
Tem dias que me dá vontade de trabalhar o dia inteiro...
Tem dias que me dá vontade de malhar...
Tem dias que me dá vontade de ficar em casa vendo TV...
Tem dias que me dá vontade de viajar...
Tem dias que me dá vontade de não viajar...
Tem dias que me dá vontade de correr na Lagoa...
Tem dias que me dá vontade de almoçar na Lagoa...
Tem dias que me dá vontade de escrever...
Tem dias que me dá vontade de ler...
Tem dias que me dá vontade de surpreencer...
Tem dias que me dá vontade de ser surpreendido...
Tem dias que me dá vontade de escutar música...
Tem dias que me dá vontade de cantar...
Tem dias que me dá vontade de escrever e-mails para amigos...
Tem dias que me dá vontade de receber e-mails de amigos...
Tem dias que me dá vontade de sorrir...
Tem dias que me dá vontade de chorar...
Tem dias que me dá vontade de amar...
Tem dias que me dá vontade de ser amado...
Tem dias que me dá uma vontade...
Tem dias em que não tenho nenhuma vontade!
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Ainda a traição
Concordo que trair não é necessariamente sinônimo de ficar com outra pessoa fora do relacionamento, justamente porque há relacionamentos em que as pessoas regulam o nível de compromisso em patamares variados. Eu, na minha visão pessoal, não acho saudável, mas precisamos respeitar esse tipo de decisão, que é exclusivamente do casal, e ninguém tem nada a ver com isso, cada um que cuide de si.
Mas o que é preciso lembrar é que esse modelo da relação aberta não é, nem de longe, a realidade da grande maioria dos relacionamentos por aí. A partir do momento em que se começa um namoro, ou em que se ambarca num casamento, existe um entendimento, ainda que TÁCITO, de que o compromisso exige fidelidade, em termos sexuais e afetivos, a não ser que se diga algo em contrário.
Na verdade, justamente por ser esse um entendimento tão comum e corriqueiro (o de fidelidade sexual e afetiva), para que haja qualquer tipo de acordo em relação à chamada "relação aberta", é preciso verbalizar e discutir isso abertamente, pois esse é um tipo de relacionamento de exceção, e não a regra. (É importante frisar que utilizo a expressão "regra", no sentido simplesmente do que existe de mais COMUM em termos de EXPECTATIVA das pessoas, portanto não me refiro a regras de conduta ou de moral de qualquer tipo.)
Dito isso, e não tendo havido qualquer entendimento expresso e claro no sentido de instituir regras para uma "relação aberta", não tem para onde correr: infidelidade sexual ou afetiva, quando se está num relacionamento estável, seja ele um namoro ou um casamento, é traição sim. É traição porque comeu a outra mulher? É traição porque ficou flertando com a perua no trabalho? É traição porque ficou secando a mulherada na rua? Não. Não. Não. É traição porque fez qualquer uma dessas coisas, tendo no entanto firmado um acordo (ainda que tácito) com a pessoa com a qual está se relacionando, traindo assim a sua confiança.
Agora, se o relacionamento fosse declaradamente aberto, e desde que nenhuma dessas coisas excedesse os limites de abertura previamente combinados pelo casal, haveria traição? Não. Simples assim.
É engraçado como as pessoas gostam de torcer a realidade para justificar seus atos. Tive duas discussões praticamente idênticas com dois amigos meus, em épocas diferentes, a respeito de fidelidade. Os dois argumentavam, de forma muito semelhante, que comer uma "menina de vida fácil" (fácil nada...) ou uma outra menina qualquer esporadicamente, desde que não houvesse envolvimento emocional, não implicaria traição às esposas. No entanto, quando perguntei o que eles achariam se as esposas pagassem a um cara fortão e bonitão para "dar umas bombadas maneiras nelas", ambos imediatamente torceram o nariz para a situação e disseram que "de jeito nenhum!"
O que isso quer dizer? Simples. No caso de ambos, o "acordo" de abertura sexual no relacionamento, além de nunca ter sido feito com as respectivas esposas, só poderia valer para eles! Ou seja, balela pura, na medida em que não pode existir um acordo bilateral, celebrado sem o consentimento de uma das partes (rsrsrs)! Porra (rsrsrsrs)!!! Em ambos os casos, muito pelo contrário, os dois faziam juras explícitas de fidelidade às suas respectivas, sem mencionar restrição alguma em termos de fidelidade sexual ou afetiva. Esse é um perfeito exemplo de traição. "Ah, mas e se houvesse o tal acordo explícito e claro a respeito de abertura no relacionamento?" Nesse caso (que não era o caso, como não é o caso da grossa maioria dos casais), não seria traição, pois não é o ato em si, mas é a mentira, ou o abuso da confiança, que caracteriza uma traição. Simples assim.
Mas o que é preciso lembrar é que esse modelo da relação aberta não é, nem de longe, a realidade da grande maioria dos relacionamentos por aí. A partir do momento em que se começa um namoro, ou em que se ambarca num casamento, existe um entendimento, ainda que TÁCITO, de que o compromisso exige fidelidade, em termos sexuais e afetivos, a não ser que se diga algo em contrário.
Na verdade, justamente por ser esse um entendimento tão comum e corriqueiro (o de fidelidade sexual e afetiva), para que haja qualquer tipo de acordo em relação à chamada "relação aberta", é preciso verbalizar e discutir isso abertamente, pois esse é um tipo de relacionamento de exceção, e não a regra. (É importante frisar que utilizo a expressão "regra", no sentido simplesmente do que existe de mais COMUM em termos de EXPECTATIVA das pessoas, portanto não me refiro a regras de conduta ou de moral de qualquer tipo.)
Dito isso, e não tendo havido qualquer entendimento expresso e claro no sentido de instituir regras para uma "relação aberta", não tem para onde correr: infidelidade sexual ou afetiva, quando se está num relacionamento estável, seja ele um namoro ou um casamento, é traição sim. É traição porque comeu a outra mulher? É traição porque ficou flertando com a perua no trabalho? É traição porque ficou secando a mulherada na rua? Não. Não. Não. É traição porque fez qualquer uma dessas coisas, tendo no entanto firmado um acordo (ainda que tácito) com a pessoa com a qual está se relacionando, traindo assim a sua confiança.
Agora, se o relacionamento fosse declaradamente aberto, e desde que nenhuma dessas coisas excedesse os limites de abertura previamente combinados pelo casal, haveria traição? Não. Simples assim.
É engraçado como as pessoas gostam de torcer a realidade para justificar seus atos. Tive duas discussões praticamente idênticas com dois amigos meus, em épocas diferentes, a respeito de fidelidade. Os dois argumentavam, de forma muito semelhante, que comer uma "menina de vida fácil" (fácil nada...) ou uma outra menina qualquer esporadicamente, desde que não houvesse envolvimento emocional, não implicaria traição às esposas. No entanto, quando perguntei o que eles achariam se as esposas pagassem a um cara fortão e bonitão para "dar umas bombadas maneiras nelas", ambos imediatamente torceram o nariz para a situação e disseram que "de jeito nenhum!"
O que isso quer dizer? Simples. No caso de ambos, o "acordo" de abertura sexual no relacionamento, além de nunca ter sido feito com as respectivas esposas, só poderia valer para eles! Ou seja, balela pura, na medida em que não pode existir um acordo bilateral, celebrado sem o consentimento de uma das partes (rsrsrs)! Porra (rsrsrsrs)!!! Em ambos os casos, muito pelo contrário, os dois faziam juras explícitas de fidelidade às suas respectivas, sem mencionar restrição alguma em termos de fidelidade sexual ou afetiva. Esse é um perfeito exemplo de traição. "Ah, mas e se houvesse o tal acordo explícito e claro a respeito de abertura no relacionamento?" Nesse caso (que não era o caso, como não é o caso da grossa maioria dos casais), não seria traição, pois não é o ato em si, mas é a mentira, ou o abuso da confiança, que caracteriza uma traição. Simples assim.
Vamos Viver
Diante da violência e grande número de preocupações que vivemos nos dias de hoje, queria postar uma música que fala sobre a possibilidade de esquecermos as mazelas que nos assolam e podermos viver só de amor. É utópico, porém é bem legal. Escutar essa música, que foi gravada pelo Herbert Vianna e pela Sandra de Sá, me faz pensar em coisas boas, em dias melhores...
Vamos Viver
Composição: Herbert Vianna
Vamos consertar o mundo
Vamos começar lavando os pratos
Nos ajudar uns aos outros
Me deixe amarrar os seus sapatos
Vamos acabar com a dor
E arrumar os discos numa prateleira
Vamos viver só de amor
Que o aluguel venceu na terça-feira
O sonho agora é real
E a chuva cai por uma fresta no telhado
Por onde também passa o sol
Hoje é dia de supermercado
Vamos viver só de amor
E não ter que pensar, pensar
No que está faltando, no que sobra
Nunca mais ter que lembrar, lembrar
De pôr travas e trancas nas portas
Vamos Viver
Composição: Herbert Vianna
Vamos consertar o mundo
Vamos começar lavando os pratos
Nos ajudar uns aos outros
Me deixe amarrar os seus sapatos
Vamos acabar com a dor
E arrumar os discos numa prateleira
Vamos viver só de amor
Que o aluguel venceu na terça-feira
O sonho agora é real
E a chuva cai por uma fresta no telhado
Por onde também passa o sol
Hoje é dia de supermercado
Vamos viver só de amor
E não ter que pensar, pensar
No que está faltando, no que sobra
Nunca mais ter que lembrar, lembrar
De pôr travas e trancas nas portas
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Traição e Perdão
Quando fizemos uma série de posts sobre o amor, tocamos no assunto traição. Na época, eu disse que um dia voltaria a tocar no assunto. Pois bem, chegou o dia. Eu sempre afirmei que para mim a traição dependia muito de que ponto de vista era analisada. Pense bem: infidelidade é necessariamente traição? O que é ser infiel? O que é ser traidor em uma relação a dois?
Veja a cena: Você está passando calmamente por uma rua e de repente vê o marido de sua amiga saindo de um motel com uma mulher que não é a sua amiga. Será que ele está traindo-a? Você pode estar 100% certo disso? Já vi casais que se permitem a uma escapadinha de vez em quando. Ou então no casamento algo pode não estar indo bem e essa solução pode ter sido uma que foi tomada por ele - ou eles. Quem pode julgar se houve traição? Quem pode dizer que tem que haver uma pena a ser cumprida nesse caso?
Mesmo que a sua amiga na fictícia história acima não saiba o que houve, a decisão de manter ou não o casamento cabe aos dois. Ela pode ficar chateada, surpresa, histérica, enfim, pode ter n reações. É uma surpresa, talvez para ela também.
Agora imagine nessa mesma situação, o marido gosta de caçar pela internet. Ele também estaria traindo se apenas brincasse para passar tempo? E se ele marcasse encontros, mesmo não havendo sexo? Seria isso um tipo de traição menor, de segunda linha? Ou não seria uma traição?
E olhar mulheres na rua? Cobiçar mulheres em vários locais? Ir a boates e termas, mesmo que sendo com os executivos da empresa, para fechar um grande negócio? Isso também seria traição? Olhar alguém, cobiçar, cantar, flertar, tudo isso seria uma traição ao casamento, aos valores estipulados pelo matrimônio?
Era exatamente no matrimônio que queria chegar. Acho que pela visão da Igreja, isso tudo seria traição sim. Mas nos dias de hoje, acredito muito mais em regras, pactos e acordos. Um casal pode ser feliz dessa forma. Se querem abrir o relacionamento e isso faz bem a eles, beleza. Se se permitem a ter uma vida mais moderninha, tudo bem. Se se permitem flertar, olhar, paquerar, sem sexo, quem há de julgar?
Acho que todos seres humanos são passíveis a traição, seja em que esfera for. Portanto, perdoar é uma arte que nem todos nós temos feeling para praticar. Acredito que toda situação deve ser amplamente analisada pelo casal, nada tem que ser feito de cabeça fria. Se houve alguma traição, ela tem que ser avaliada por ambos, verificarem a situação que se encontram, o que pode ser feito para melhorar a convivência a dois, enfim, respostas às perguntas que facilitarão a vida de ambos.
A maior traição que vejo é a da própria pessoa com seus valores. Trair a si mesmo não tem preço. Por isso, há de haver o perdão para que possamos evoluir sempre. E que os erros fiquem no passado, mas que sejam sempre lembrados em momentos de fraqueza, para que possamos construir um futuro melhor...
Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais
Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim
Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)
Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair
(Mil Perdões - Chico Buarque)
Veja a cena: Você está passando calmamente por uma rua e de repente vê o marido de sua amiga saindo de um motel com uma mulher que não é a sua amiga. Será que ele está traindo-a? Você pode estar 100% certo disso? Já vi casais que se permitem a uma escapadinha de vez em quando. Ou então no casamento algo pode não estar indo bem e essa solução pode ter sido uma que foi tomada por ele - ou eles. Quem pode julgar se houve traição? Quem pode dizer que tem que haver uma pena a ser cumprida nesse caso?
Mesmo que a sua amiga na fictícia história acima não saiba o que houve, a decisão de manter ou não o casamento cabe aos dois. Ela pode ficar chateada, surpresa, histérica, enfim, pode ter n reações. É uma surpresa, talvez para ela também.
Agora imagine nessa mesma situação, o marido gosta de caçar pela internet. Ele também estaria traindo se apenas brincasse para passar tempo? E se ele marcasse encontros, mesmo não havendo sexo? Seria isso um tipo de traição menor, de segunda linha? Ou não seria uma traição?
E olhar mulheres na rua? Cobiçar mulheres em vários locais? Ir a boates e termas, mesmo que sendo com os executivos da empresa, para fechar um grande negócio? Isso também seria traição? Olhar alguém, cobiçar, cantar, flertar, tudo isso seria uma traição ao casamento, aos valores estipulados pelo matrimônio?
Era exatamente no matrimônio que queria chegar. Acho que pela visão da Igreja, isso tudo seria traição sim. Mas nos dias de hoje, acredito muito mais em regras, pactos e acordos. Um casal pode ser feliz dessa forma. Se querem abrir o relacionamento e isso faz bem a eles, beleza. Se se permitem a ter uma vida mais moderninha, tudo bem. Se se permitem flertar, olhar, paquerar, sem sexo, quem há de julgar?
Acho que todos seres humanos são passíveis a traição, seja em que esfera for. Portanto, perdoar é uma arte que nem todos nós temos feeling para praticar. Acredito que toda situação deve ser amplamente analisada pelo casal, nada tem que ser feito de cabeça fria. Se houve alguma traição, ela tem que ser avaliada por ambos, verificarem a situação que se encontram, o que pode ser feito para melhorar a convivência a dois, enfim, respostas às perguntas que facilitarão a vida de ambos.
A maior traição que vejo é a da própria pessoa com seus valores. Trair a si mesmo não tem preço. Por isso, há de haver o perdão para que possamos evoluir sempre. E que os erros fiquem no passado, mas que sejam sempre lembrados em momentos de fraqueza, para que possamos construir um futuro melhor...
Te perdôo
Por fazeres mil perguntas
Que em vidas que andam juntas
Ninguém faz
Te perdôo
Por pedires perdão
Por me amares demais
Te perdôo
Te perdôo por ligares
Pra todos os lugares
De onde eu vim
Te perdôo
Por ergueres a mão
Por bateres em mim
Te perdôo
Quando anseio pelo instante de sair
E rodar exuberante
E me perder de ti
Te perdôo
Por quereres me ver
Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir)
Te perdôo
Por contares minhas horas
Nas minhas demoras por aí
Te perdôo
Te perdôo porque choras
Quando eu choro de rir
Te perdôo
Por te trair
(Mil Perdões - Chico Buarque)
sexta-feira, janeiro 05, 2007
102 Minutos
Ano passado eu li um livro que mexeu muito comigo: 102 Minutos. Esse livro foi escrito por Jim Dwyer e Kevin Flynn, dois veteranos repórteres do New York Times. No livro, que tem o subtítulo A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas, os autores mostram minuto a minuto o pânico das pessoas no World Trade Center, na manhã do 11 de setembro de 2001.
Me lembro bem que nesse dia eu estava trabalhando e me deram a notícia de que um avião havia se chocado contra uma torre do WTC. Logo depois, me disseram que outro avião havia se chocado contra a segunda torre. Eu pouco conhecia as torres gêmeas, mas me lembro que somente quando eu as vi caindo é que me dei conta do terror que aquilo representava e tive certeza que estava diante de um fato, bastante trágico, que entraria pra história.
Ainda tinha a questão dos terroristas terem desafiado os EUA, a nação mais poderosa do mundo. Não era somente um mega atentado, por derrubar 2 torres. Era um ataque a tudo que os EUA representam para o mundo, com seu capitalismo desenfreado. Realmente foi algo bem chocante ver os aviões se chocando contra as torres, pessoas se jogando dos prédios e as torres desabando.
Depois de um tempo, ao saber mais histórias das torres, pude traçar uma comparação com o Titanic, que era um navio que achavam que nunca afundaria. E com as torres, todos diziam que elas eram imbatíveis, tendo em vista que até haviam resistido a um atentado terrorista em 1993.
O livro nos conta muitos detalhes. Conversas gravadas, rádios passados por bombeiros e policiais, e-mails trocados por pessoas que estavam dentro da torre, últimos telefonemas. Se você acha que já havia visto tudo sobre o 11 de setembro, ledo engano. No livro eles nos narram a história desde o instante em que o primeiro avião atingiu a Torre Norte até o desabamento do segundo arranha-céu. Enfim, são 102 minutos de pura tragédia.
Pude constatar que a história é muito mais complexa do que eu imaginava, assim como a tragédia em si toma proporções bem maiores. Fiquei muito impressionado, vendo como houve falta de comunicação, problemas entre as pessoas que tentavam salvar as vítimas. Porém o livro narra histórias fantásticas, de bombeiros e pessoas comuns, como o Frank de Martini, que poderia estar vivo nesse momento, porém decidiu ficar no prédio e com isso salvou algumas vidas.
Em vários momentos do livro, principalmente os momentos finais, eu me senti bastante angustiado, com um certo medo mesmo, pois me colocava no lugar das pessoas. Muitas nem sabiam o que estava acontecendo, outras muito menos sabiam que uma torre já havia desabado. E sem contar aquelas da Torre Norte, que estavam acima do local do choque do avião, que ficaram presas, pois não tinham escadas para descer. E ainda as pessoas da Torre Sul, que até tinham uma escada desbloqueada, mas poucos souberam dessa informação.
No livro constata-se a ganância, mudança de leis para que os prédios pudessem ter mais espaços locáveis - com isso diminuindo o espaço das escadas e concentrando-as em apenas um local das torres. E também pude notar que por mais que uma cidade como Nova York, praticamente a capital do mundo, que se prepara para n desafios, não estava preparada para tal situação. Afinal, nem Hollywood poderia prever tal catástrofe.
Com isso, fica a lição de que as pessoas podem ser muito cruéis e que não é o petróleo, não é a religião, não é a diferença social, enfim, nada tem o direito de nos privar de nossa liberdade e bem estar. E que episódios como esse, nos provam que estamos ainda muito distante de dias de paz...
Me lembro bem que nesse dia eu estava trabalhando e me deram a notícia de que um avião havia se chocado contra uma torre do WTC. Logo depois, me disseram que outro avião havia se chocado contra a segunda torre. Eu pouco conhecia as torres gêmeas, mas me lembro que somente quando eu as vi caindo é que me dei conta do terror que aquilo representava e tive certeza que estava diante de um fato, bastante trágico, que entraria pra história.
Ainda tinha a questão dos terroristas terem desafiado os EUA, a nação mais poderosa do mundo. Não era somente um mega atentado, por derrubar 2 torres. Era um ataque a tudo que os EUA representam para o mundo, com seu capitalismo desenfreado. Realmente foi algo bem chocante ver os aviões se chocando contra as torres, pessoas se jogando dos prédios e as torres desabando.
Depois de um tempo, ao saber mais histórias das torres, pude traçar uma comparação com o Titanic, que era um navio que achavam que nunca afundaria. E com as torres, todos diziam que elas eram imbatíveis, tendo em vista que até haviam resistido a um atentado terrorista em 1993.
O livro nos conta muitos detalhes. Conversas gravadas, rádios passados por bombeiros e policiais, e-mails trocados por pessoas que estavam dentro da torre, últimos telefonemas. Se você acha que já havia visto tudo sobre o 11 de setembro, ledo engano. No livro eles nos narram a história desde o instante em que o primeiro avião atingiu a Torre Norte até o desabamento do segundo arranha-céu. Enfim, são 102 minutos de pura tragédia.
Pude constatar que a história é muito mais complexa do que eu imaginava, assim como a tragédia em si toma proporções bem maiores. Fiquei muito impressionado, vendo como houve falta de comunicação, problemas entre as pessoas que tentavam salvar as vítimas. Porém o livro narra histórias fantásticas, de bombeiros e pessoas comuns, como o Frank de Martini, que poderia estar vivo nesse momento, porém decidiu ficar no prédio e com isso salvou algumas vidas.
Em vários momentos do livro, principalmente os momentos finais, eu me senti bastante angustiado, com um certo medo mesmo, pois me colocava no lugar das pessoas. Muitas nem sabiam o que estava acontecendo, outras muito menos sabiam que uma torre já havia desabado. E sem contar aquelas da Torre Norte, que estavam acima do local do choque do avião, que ficaram presas, pois não tinham escadas para descer. E ainda as pessoas da Torre Sul, que até tinham uma escada desbloqueada, mas poucos souberam dessa informação.
No livro constata-se a ganância, mudança de leis para que os prédios pudessem ter mais espaços locáveis - com isso diminuindo o espaço das escadas e concentrando-as em apenas um local das torres. E também pude notar que por mais que uma cidade como Nova York, praticamente a capital do mundo, que se prepara para n desafios, não estava preparada para tal situação. Afinal, nem Hollywood poderia prever tal catástrofe.
Com isso, fica a lição de que as pessoas podem ser muito cruéis e que não é o petróleo, não é a religião, não é a diferença social, enfim, nada tem o direito de nos privar de nossa liberdade e bem estar. E que episódios como esse, nos provam que estamos ainda muito distante de dias de paz...
terça-feira, janeiro 02, 2007
E chegou 2007!!!
Pois é, eis que chega 2007!
E eu vi essa chegada na Praia de Ipanema, com um show memorável do Black Eyed Peas. Foi tudo muito legal, local, show, companhia, visual, festinha antes da virada, o depois da virada. Não tenho do que reclamar. Ao lado está uma foto minha, com o palco ao fundo e camisa coberta de champanhe. Claro que Ano Novo sem champanhe não tem graça. Eu mesmo levei minha baby Chandon para tomar um pouco. Quanto ao banho que levei, bem não era bem de Chandon, mas tá valendo... rs. Tudo é festa!!!
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