No post anterior resolvi falar um pouco sobre astrologia, que ainda é um tema polêmico. Acredito que a polêmica seja justamente pelo fato de ser algo meio empírico e não científico. Como disse alguém nos comentários, é uma bobagem. E me recomendaram estudar a psicanálise.
Pois é, a psicanálise tem uma longa história comigo... Eu faço terapia há anos. Já tive 3 fases: a primeira, na adolescência, que foi terrível. Na segunda vez, foi já adulto e me ajudou bastante, teve sua função na minha vida. Decidi voltar e já tenho praticamente 2 anos novamente. E todas as vezes com a mesma terapeuta.
Posso dizer que a psicanálise me fez ser uma pessoa melhor. Me conheço melhor, sou mais bem resolvido com algumas questões, mas sinto que ainda há muito chão pela frente. É um caminho difícil, hard mesmo.
Ainda tenho medos bobos, inseguranças e dúvidas que preciso deixar de lado. Estou trabalhando nisso, mas demora mais do que gostaria. Nós, seres humanos, somos complexos. Assim é a vida! E vamos vivendo...
sexta-feira, novembro 30, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
Será que o meu signo tem a ver com o seu?
Estamos com o Sol em Sagitário. Signo regido pelo Fogo. Igualzinho a Leão e Áries. É impressionante, mas tenho muitos amigos desses signos, principalmente sagitarianos.
Sou Leonino, com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes (seja lá o que isso influencie). As pessoas que entendem um pouco de astrologia dizem que é uma combinação forte. Até porque Leão e Escorpião são signos, no mínimo, fortes e decididos.
Eu acho astrologia interessante, mas não sou de ler horóscopo, comprar revistas especializadas e passar horas a fio falando disso. Costumo dizer que entendo o básico. Mas o basicão mesmo.
Tenho alguns amigos, colegas e conhecidos que eu esbarrei pela vida que dizem ser conhecedores. Porém, ninguém nunca me explicou essas combinações de uma forma que eu consiga entender, tal como os professores de matemática faziam com análise combinatória. OK, talvez - e tenho quase certeza disso - minha mente seja muito matemática, lotada de fórmulas, teoremas e axiomas, mas a questão é que eu gostaria de entender de uma maneira mais fácil, mais palpável!
Algumas coisas que fui aprendendo pela vida é que me dou bem com arianos, leoninos, sagitarianos e aquarianos. Normalmente é afinidade na certa! Não que os demais signos eu tenha dificuldade, mas que é mais fácil conviver com pessoas desses signos, ter mais prazer no contato, ah isso é! Lógico que para toda regra há pelo menos uma exceção, portanto não dá para levar isso tudo ao pé da letra.
Resumindo esse post, acredito que realmente "existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia". E se alguém souber um pouco mais de astrologia, por favor, me oriente. Principalmente para poder entender melhor esse leonino com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes!!! hehehe
Sou Leonino, com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes (seja lá o que isso influencie). As pessoas que entendem um pouco de astrologia dizem que é uma combinação forte. Até porque Leão e Escorpião são signos, no mínimo, fortes e decididos.
Eu acho astrologia interessante, mas não sou de ler horóscopo, comprar revistas especializadas e passar horas a fio falando disso. Costumo dizer que entendo o básico. Mas o basicão mesmo.
Tenho alguns amigos, colegas e conhecidos que eu esbarrei pela vida que dizem ser conhecedores. Porém, ninguém nunca me explicou essas combinações de uma forma que eu consiga entender, tal como os professores de matemática faziam com análise combinatória. OK, talvez - e tenho quase certeza disso - minha mente seja muito matemática, lotada de fórmulas, teoremas e axiomas, mas a questão é que eu gostaria de entender de uma maneira mais fácil, mais palpável!
Algumas coisas que fui aprendendo pela vida é que me dou bem com arianos, leoninos, sagitarianos e aquarianos. Normalmente é afinidade na certa! Não que os demais signos eu tenha dificuldade, mas que é mais fácil conviver com pessoas desses signos, ter mais prazer no contato, ah isso é! Lógico que para toda regra há pelo menos uma exceção, portanto não dá para levar isso tudo ao pé da letra.
Resumindo esse post, acredito que realmente "existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia". E se alguém souber um pouco mais de astrologia, por favor, me oriente. Principalmente para poder entender melhor esse leonino com ascendente em Escorpião e Lua em Peixes!!! hehehe
quinta-feira, novembro 22, 2007
Cisos
Engraçado como algumas coisas nos parecem tão normais e corriqueiras até o dia em que precisamos encará-las e passar por elas.
Amanhã irei arrancar 2 cisos. Muitos amigos e conhecidos já fizeram essa cirurgia, mas agora que é minha vez me dá um frio na barriga. Será que dói? Será que sangra muito? Como será a recuperação? Tem que comer muito sorvete? (essa a única parte boa)
Enfim, muitas dúvidas passam na minha cabeça e coisas que nunca dei muita atenção agora me desperta o interesse. Hoje eu sei quanto tempo dura em média a extração, como é o procedimento, quais remédios tomar, os valores e por aí vai...
O mais divertido é ver que as pessoas também tem suas dúvidas. Umas perguntam aos amigos. Outras usam a internet para isso. Jogando no Google (salve ele!), encontra-se várias coisas. Mas a melhor que vi foi essa. São tantas opiniões que duvido que a pessoa que perguntou tenha esclarecido a questão:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060711043538AAM9SFP
Depois eu volto aqui para contar como foi. E ainda esse ano passarei por essa experiência de novo, pois terei que extrair os outros dois que ficarem. Haja coragem. Haja paciência. E haja dinheiro!!!
Amanhã irei arrancar 2 cisos. Muitos amigos e conhecidos já fizeram essa cirurgia, mas agora que é minha vez me dá um frio na barriga. Será que dói? Será que sangra muito? Como será a recuperação? Tem que comer muito sorvete? (essa a única parte boa)
Enfim, muitas dúvidas passam na minha cabeça e coisas que nunca dei muita atenção agora me desperta o interesse. Hoje eu sei quanto tempo dura em média a extração, como é o procedimento, quais remédios tomar, os valores e por aí vai...
O mais divertido é ver que as pessoas também tem suas dúvidas. Umas perguntam aos amigos. Outras usam a internet para isso. Jogando no Google (salve ele!), encontra-se várias coisas. Mas a melhor que vi foi essa. São tantas opiniões que duvido que a pessoa que perguntou tenha esclarecido a questão:
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060711043538AAM9SFP
Depois eu volto aqui para contar como foi. E ainda esse ano passarei por essa experiência de novo, pois terei que extrair os outros dois que ficarem. Haja coragem. Haja paciência. E haja dinheiro!!!
sexta-feira, novembro 16, 2007
Feriadão
É sabido por todos que o Brasil tem muito feriado. São feriados nacionais, estaduais, municipais... Ontem foi feriado nacional. Dia da Proclamação da República. Terça é feriado estadual. Dia da Consciência Negra.
O mais incrível é que muitas pessoas trabalharam na quarta passada e só voltarão na próxima quarta. É praticamente uma semana de produção parada. Me pergunto se nosso país tem condição de ficar uma semana de férias, em meio a tantas coisas a serem feitas.
Enfim, é uma realidade a qual não podemos negar. Eu estou trabalhando nessa sexta, na qual muitas pessoas - inclusive aqui na empresa - emendaram. Mas o clima é de feriado. As pessoas estão querendo deixar tudo para semana que vem e me parecem estarem rezando por dentro para dar o horário do final do expediente.
Que o feriado é bom, ninguém pode negar. Mas a pergunta que fica é: Quem paga essa conta???
O mais incrível é que muitas pessoas trabalharam na quarta passada e só voltarão na próxima quarta. É praticamente uma semana de produção parada. Me pergunto se nosso país tem condição de ficar uma semana de férias, em meio a tantas coisas a serem feitas.
Enfim, é uma realidade a qual não podemos negar. Eu estou trabalhando nessa sexta, na qual muitas pessoas - inclusive aqui na empresa - emendaram. Mas o clima é de feriado. As pessoas estão querendo deixar tudo para semana que vem e me parecem estarem rezando por dentro para dar o horário do final do expediente.
Que o feriado é bom, ninguém pode negar. Mas a pergunta que fica é: Quem paga essa conta???
quarta-feira, novembro 14, 2007
Faça o bem sem olhar a quem!
Ontem levei uma Cesta de Natal para um menino de 1 ano que eu não conheço. O nome dele é Vinicius. Essa ação partiu de um cliente que vai fazer uma festa entregando 4.000 cestas de Natal para crianças carentes. É tudo muito organizado: eles fazem umas sacolas vermelhas, tipo do Papai Noel, colocam o nome da criança, idade, a que instituição pertence, tamanho do pé e das roupas. Em cada uma dela deve ter roupa, calçado, brinquedo, kit higiene e cartão de natal.
Achei a idéia muito boa. Há muito tempo que eu gostaria de ajudar, mas não sabia ao certo como. Essa é uma forma de ajudar, sem precisar se envolver tanto. Acho que ir a um orfanato entregar presentes deve ser uma barra, pois teria muita pena de algumas crianças, pois dizem que algumas pedem para serem levadas. Isso me corta o coração. E o que os olhos não vêem, coração não sente!
O que mais me tocou nesse processo todo, além da idéia, que é muito boa e caridosa, foi o fato de ter ido comprar todos os presentes. Não quis delegar. Até poderia pedir para minha mãe comprar, seria mais rápido e prático. Mas decidi fazer tudo sozinho - com ajuda de 3 amigas do trabalho para darem opiniões. E nesse processo, eu pude verificar como é legal. Eu não conheço o Vinicius. E a cada peça que eu comprava, eu achava que ele era de uma forma, de uma cor de pele, com um sorriso diferente...
No final, acabei pegando carinho por uma criança que eu nem sei quem é. Fiquei pensando em como ele iria ficar com a bermuda, com a sandália, com a camisa, se iria gostar do caminhão que comprei... Isso tudo me fez ficar muito alegre. Me senti mais útil, prestativo, caridoso e pude notar como sou sortudo por ter família e por ter pessoas que me conhecem e escolhem presentes para mim.
Achei a idéia muito boa. Há muito tempo que eu gostaria de ajudar, mas não sabia ao certo como. Essa é uma forma de ajudar, sem precisar se envolver tanto. Acho que ir a um orfanato entregar presentes deve ser uma barra, pois teria muita pena de algumas crianças, pois dizem que algumas pedem para serem levadas. Isso me corta o coração. E o que os olhos não vêem, coração não sente!
O que mais me tocou nesse processo todo, além da idéia, que é muito boa e caridosa, foi o fato de ter ido comprar todos os presentes. Não quis delegar. Até poderia pedir para minha mãe comprar, seria mais rápido e prático. Mas decidi fazer tudo sozinho - com ajuda de 3 amigas do trabalho para darem opiniões. E nesse processo, eu pude verificar como é legal. Eu não conheço o Vinicius. E a cada peça que eu comprava, eu achava que ele era de uma forma, de uma cor de pele, com um sorriso diferente...
No final, acabei pegando carinho por uma criança que eu nem sei quem é. Fiquei pensando em como ele iria ficar com a bermuda, com a sandália, com a camisa, se iria gostar do caminhão que comprei... Isso tudo me fez ficar muito alegre. Me senti mais útil, prestativo, caridoso e pude notar como sou sortudo por ter família e por ter pessoas que me conhecem e escolhem presentes para mim.
domingo, novembro 11, 2007
Cada cabeça uma sentença
Às vezes fico pensando em como é difícil alguém nos entender. E como é difícil entender o que se passa na cabeça de outra pessoa também. O ditado "Cada cabeça uma sentença" realmente é bem sábio. Mas porque isso? Qual o motivo disso tudo? Será que somos realmente tão difíceis assim? Ou gostamos de dificultar?
Bem, acho que não tenho respostas simples e prontas para todas as indagações acima. Acredito que elas dependem muito do período em que vivemos. São os fatores externos. Me faz lembrar das equações diferenciais sinistras que estudava na faculdade. Para decifrar e resolvê-las, dependia de várias análises, qual era o grau de cada uma delas, as condições e uma série de outras informações. E mesmo assim, não era nada nada fácil resolvê-las.
O meu momento atual é meio complicado. Parece que ninguém me entende. A impressão que tenho é que falo japonês no meio da selva amazônica. É desesperador em alguns momentos. Acho também que parte dessa culpa é minha, pois espero que as pessoas me entendam e que essa compreensão seja transformada em atos que irão melhorar meu humor, meus anseios e minhas angústias. Infelizmente não dá para esperar tais coisas do próximo. Se elas acontecerem, parabéns, você deu sorte. Se não acontecerem, entram para fortalecer as estatísticas.
Acho que nos dias de hoje todos estão atribulados. Todos tem problemas no trabalho, em casa, com grana, com a violência, com as notícias que nos chegam, com o dólar, com o leite contaminado, com a novela das oito, com tanta coisa, que esquecem de olhar para o próximo. Ou até mesmo isso possa ser um grande álibi para não se meter na vida alheia para ajudar. Mas quando é para fazer fofoca ou criticar, esse tempo sempre aparece. Infelizmente, faz parte da natureza humana em geral.
Sei que não sou uma pessoa direta. Não fico ligando para os amigos pedindo conselhos, querendo colo da minha mãe e coisas do tipo. Até porque eu acho que essas coisas tem que vir do outro. Eu me interesso na vida dos amigos mais próximos. Me ofereço para conversar, faço minha parte apesar da minha vida atribulada. Dou meus conselhos. Mas quando eu estou na minha, queria muito que alguém tentasse chegar perto e quebrar minha resistência.
Porém, a fuga em seus problemas e "respeitar" a opinião do próximo, que disse da boca pra fora que não queria falar, é o caminho mais fácil. Até quando iremos fazer as coisas pelo caminho mais fácil? Esse tal caminho é que nos levou da forma que estamos hoje. O mundo está mal e continuamos poluindo, dando um jeitinho em cada coisa e foda-se o resto, o futuro que se dane. Será que esse é o melhor caminho? Eu aposto que não, mas como disse no início, "cada cabeça uma sentença".
Bem, acho que não tenho respostas simples e prontas para todas as indagações acima. Acredito que elas dependem muito do período em que vivemos. São os fatores externos. Me faz lembrar das equações diferenciais sinistras que estudava na faculdade. Para decifrar e resolvê-las, dependia de várias análises, qual era o grau de cada uma delas, as condições e uma série de outras informações. E mesmo assim, não era nada nada fácil resolvê-las.
O meu momento atual é meio complicado. Parece que ninguém me entende. A impressão que tenho é que falo japonês no meio da selva amazônica. É desesperador em alguns momentos. Acho também que parte dessa culpa é minha, pois espero que as pessoas me entendam e que essa compreensão seja transformada em atos que irão melhorar meu humor, meus anseios e minhas angústias. Infelizmente não dá para esperar tais coisas do próximo. Se elas acontecerem, parabéns, você deu sorte. Se não acontecerem, entram para fortalecer as estatísticas.
Acho que nos dias de hoje todos estão atribulados. Todos tem problemas no trabalho, em casa, com grana, com a violência, com as notícias que nos chegam, com o dólar, com o leite contaminado, com a novela das oito, com tanta coisa, que esquecem de olhar para o próximo. Ou até mesmo isso possa ser um grande álibi para não se meter na vida alheia para ajudar. Mas quando é para fazer fofoca ou criticar, esse tempo sempre aparece. Infelizmente, faz parte da natureza humana em geral.
Sei que não sou uma pessoa direta. Não fico ligando para os amigos pedindo conselhos, querendo colo da minha mãe e coisas do tipo. Até porque eu acho que essas coisas tem que vir do outro. Eu me interesso na vida dos amigos mais próximos. Me ofereço para conversar, faço minha parte apesar da minha vida atribulada. Dou meus conselhos. Mas quando eu estou na minha, queria muito que alguém tentasse chegar perto e quebrar minha resistência.
Porém, a fuga em seus problemas e "respeitar" a opinião do próximo, que disse da boca pra fora que não queria falar, é o caminho mais fácil. Até quando iremos fazer as coisas pelo caminho mais fácil? Esse tal caminho é que nos levou da forma que estamos hoje. O mundo está mal e continuamos poluindo, dando um jeitinho em cada coisa e foda-se o resto, o futuro que se dane. Será que esse é o melhor caminho? Eu aposto que não, mas como disse no início, "cada cabeça uma sentença".
sábado, novembro 10, 2007
Exercícios de Fixação
Me lembro muito bem, principalmente a partir do ginásio, de fazer muitos exercícios em casa. Eram os chamados "exercícios de fixação". Os livros, em especial os de matemática, tinham uma teoria e em seguida, uma série de exercícios a serem feitos, que geralmente começavam por uns fáceis, até chegarem aos mais difíceis. Às vezes nem dava para resolver todos, tinha que deixar para serem perguntados ao professor na sala de aula.
Eu sempre fui de fazer exercícios, apesar de não gostar tanto assim. Mas sabia que através deles, eu estaria melhor preparado para as provas. Muitas vezes em alguns livros, havia a resolução ou mesmo a resposta. Quando eu tinha certo receio da matéria, um certo medo de errar, eu acabava desistindo e indo olhar a resolução. Daí eu pensava: "Ah, é lógico, é assim que se faz, que moleza!". Mas podem ter certeza, de moleza mesmo não havia nada. Tinha que pensar, concentrar!
Talvez naquela época eu não soubesse, mas essa concentração, todas as horas gastas queimando o cérebro para resolver algumas "questões idiotas" seria a maior lição que eu levaria da escola. Sim, hoje eu não lembro de todas as equações, inequações e fórmulas que aprendi (apesar de ainda lembrar de muitas!). Mas aquele aprendizado, aquele esforço, isso eu levei comigo e me arrependo de não ter investido mais horas nisso.
Acho que o principal motivo desse "não investimento" é de não contarem para a gente isso. Quando estamos na quinta série, ninguém diz pra gente que é importante ter raciocínio rápido na vida. Que iremos ter que escolher várias coisas o tempo todo. Que a vida é dinâmica, que nossos pensamentos e escolhas tem que ser rápidos e totalmente embasados.
Até hoje é assim. Apesar de eu não estar mais no colégio, aprendo com a vida, no trabalho, nas minhas decisões diárias. E noto que há ainda tanto a aprender. Mas cadê meus exercícios de fixação??? Acredito que eles são mais sutis hoje, porém não menos difíceis e importantes.
Todo dia tenho muitos exercícios: escolho que horas acordar, como irei ao trabalho, como será meu humor, pra quem ligarei, como irei falar, como irei me planejar, se irei malhar, se irei dormir cedo, se darei atenção às pessoas, se serei rude, se serei sereno, se, se, se....
Enfim, muitas dessas coisas aprendi com aqueles exercícios de quando era mais novo. E por ter vários amigos mais novos, vejo alguns repetindo erros que cometi e que não gostaria que cometessem. Porém, apesar de meu conselho ser valioso, eu tenho que me lembrar que dessa forma eu passo a ser um exercício resolvido. Aquele que eu olhava de vez em quando, mas que não me acrescentavam tanto quanto aqueles que eu mesmo resolvia. Lógico que minha experiência tem que ser repassada, mas eu não posso achar que uma pessoa possa aprender somente com os exercícios resolvidos. Tem de fazer os exercícios de fixação.
Eu hoje, parando para pensar, vejo quantos exercícios ainda tenho que resolver. E parece que eles não param. Matematicamente falando, parece que cresço como uma PA (Progressão Aritmética) e os exercícios vão crescendo numa PG (Progresão Geométrica). Resumindo: não dá para fazer todos os exercícios. Eu sempre quero fazer muitas coisas: fazer várias pós-graduações, voltar a estudar inglês, começar meu espanhol, aprender a tocar violão, nadar, correr, comprar um apê, viajar para Europa e por aí vai. São muitas coisas, mas não tenho tempo, disponibilidade e grana para tudo. Terei que escolher. Assim como escolhia os meus exercícios de fixação. Tomara que essas escolhas de "exercícios" me tornem capaz de fazer uma boa "prova"!!!
Eu sempre fui de fazer exercícios, apesar de não gostar tanto assim. Mas sabia que através deles, eu estaria melhor preparado para as provas. Muitas vezes em alguns livros, havia a resolução ou mesmo a resposta. Quando eu tinha certo receio da matéria, um certo medo de errar, eu acabava desistindo e indo olhar a resolução. Daí eu pensava: "Ah, é lógico, é assim que se faz, que moleza!". Mas podem ter certeza, de moleza mesmo não havia nada. Tinha que pensar, concentrar!
Talvez naquela época eu não soubesse, mas essa concentração, todas as horas gastas queimando o cérebro para resolver algumas "questões idiotas" seria a maior lição que eu levaria da escola. Sim, hoje eu não lembro de todas as equações, inequações e fórmulas que aprendi (apesar de ainda lembrar de muitas!). Mas aquele aprendizado, aquele esforço, isso eu levei comigo e me arrependo de não ter investido mais horas nisso.
Acho que o principal motivo desse "não investimento" é de não contarem para a gente isso. Quando estamos na quinta série, ninguém diz pra gente que é importante ter raciocínio rápido na vida. Que iremos ter que escolher várias coisas o tempo todo. Que a vida é dinâmica, que nossos pensamentos e escolhas tem que ser rápidos e totalmente embasados.
Até hoje é assim. Apesar de eu não estar mais no colégio, aprendo com a vida, no trabalho, nas minhas decisões diárias. E noto que há ainda tanto a aprender. Mas cadê meus exercícios de fixação??? Acredito que eles são mais sutis hoje, porém não menos difíceis e importantes.
Todo dia tenho muitos exercícios: escolho que horas acordar, como irei ao trabalho, como será meu humor, pra quem ligarei, como irei falar, como irei me planejar, se irei malhar, se irei dormir cedo, se darei atenção às pessoas, se serei rude, se serei sereno, se, se, se....
Enfim, muitas dessas coisas aprendi com aqueles exercícios de quando era mais novo. E por ter vários amigos mais novos, vejo alguns repetindo erros que cometi e que não gostaria que cometessem. Porém, apesar de meu conselho ser valioso, eu tenho que me lembrar que dessa forma eu passo a ser um exercício resolvido. Aquele que eu olhava de vez em quando, mas que não me acrescentavam tanto quanto aqueles que eu mesmo resolvia. Lógico que minha experiência tem que ser repassada, mas eu não posso achar que uma pessoa possa aprender somente com os exercícios resolvidos. Tem de fazer os exercícios de fixação.
Eu hoje, parando para pensar, vejo quantos exercícios ainda tenho que resolver. E parece que eles não param. Matematicamente falando, parece que cresço como uma PA (Progressão Aritmética) e os exercícios vão crescendo numa PG (Progresão Geométrica). Resumindo: não dá para fazer todos os exercícios. Eu sempre quero fazer muitas coisas: fazer várias pós-graduações, voltar a estudar inglês, começar meu espanhol, aprender a tocar violão, nadar, correr, comprar um apê, viajar para Europa e por aí vai. São muitas coisas, mas não tenho tempo, disponibilidade e grana para tudo. Terei que escolher. Assim como escolhia os meus exercícios de fixação. Tomara que essas escolhas de "exercícios" me tornem capaz de fazer uma boa "prova"!!!
quinta-feira, novembro 08, 2007
Cante para mim...
Como todos os que lêem o blog e/ou me conhecem pessoalmente sabem, eu adoro músicas. Sempre gosto de citar pedaços de canções em várias frases e acredito que elas refletem momentos da minha vida.
Tem algumas que falam de relacionamentos que não deram em nada e poderiam ter dado (ai como sofremos!!!), outras que falam de amizade, outras de amores possíveis, outras de amores impossíveis... Enfim, há música para qualquer situação que já vivemos. Basta encontrá-la!
Algumas dessas músicas eu escuto e penso com meus botões: "Poxa, bem que poderiam cantar essa música para mim".
Apesar de não ser um 007, a música abaixo é uma das que eu adoraria que alguém cantasse para mim. Seria quase um orgasmo!
Coisas de leonino... risos
Nobody Does It Better - Carly Simon
Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, you're the best
I wasn't looking but somehow you found me
It tried to hide from your love light
But like Heaven above me
The spy who loved me
Is keeping all my secrets safe tonight
And nobody does it better
Though sometimes I wish someone could
Nobody does it quite the way you do
Why'd you have to be so good?
The way that you hold me
Whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
That keeps me from running
But just keep it coming
How'd you learn to do the things you do?
And nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, baby, darlin', you're the best
Baby, you're the best
Darlin', you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Tem algumas que falam de relacionamentos que não deram em nada e poderiam ter dado (ai como sofremos!!!), outras que falam de amizade, outras de amores possíveis, outras de amores impossíveis... Enfim, há música para qualquer situação que já vivemos. Basta encontrá-la!
Algumas dessas músicas eu escuto e penso com meus botões: "Poxa, bem que poderiam cantar essa música para mim".
Apesar de não ser um 007, a música abaixo é uma das que eu adoraria que alguém cantasse para mim. Seria quase um orgasmo!
Coisas de leonino... risos
Nobody Does It Better - Carly Simon
Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, you're the best
I wasn't looking but somehow you found me
It tried to hide from your love light
But like Heaven above me
The spy who loved me
Is keeping all my secrets safe tonight
And nobody does it better
Though sometimes I wish someone could
Nobody does it quite the way you do
Why'd you have to be so good?
The way that you hold me
Whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
That keeps me from running
But just keep it coming
How'd you learn to do the things you do?
And nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, baby, darlin', you're the best
Baby, you're the best
Darlin', you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
Baby, you're the best
terça-feira, novembro 06, 2007
Saco Cheio
Estou no trabalho e escuto sempre alguém dizer que está de "saco cheio" de algo ou de alguém. Estou na rua e escuto a mesma coisa. Converso com amigos e o que escuto??? A mesma coisa.
É impressão minha ou tá todo mundo de saco cheio?
Se todos estão de saco cheio de algo, isso quer dizer que algo está errado, muito errado! Será que estamos nos tornando cada dia mais intolerantes? Será que as coisas realmente estão mudando para pior?
Eu tenho uma teoria que todo esse acesso à informação, num passe de mágica, num piscar de olhos, nos fazem ser menos tolerantes, encher o saco com coisas imbecis, banais ou irrelevantes. É como se não tivéssemos tempo a perder com coisas pequenas, com idiotices ou trivialidades. Concordo que algumas coisas realmente não merecem nossa atenção. Mas será que não estamos generalizando as coisas e deixando de dar valor a algumas que mereceriam a nossa atenção?
Veja o caso do nosso dia-a-dia. Quem repara no caminho casa-trabalho? Como são as ruas, quem são as pessoas que nos cercam, como é a paisagem... Vejo todo mundo querendo pegar o caminho mais rápido, fechando os vidros dos carros, se isolando do mundo, não escutando as coisas e o que as pessoas tem a dizer.
Fazer as coisas é um saco, trabalhar é um saco, escutar as pessoas é um saco, malhar é um saco, viver é um saco, por consequência. Generalizar é fazer isso. Tornar tudo e todos um saco. A vida vira uma chatice. Acredito que é hora de repensar, viver a vida de forma boa, olhar mais para o lado, notar as qualidades de nossos semelhantes.
Ficar de saco cheio é um tipo de indignação que não leva à nada e à lugar algum. É preciso consertar as coisas que não concordamos e saber aceitar as diferenças e as coisas que não podemos mudar. Senão vira apenas uma indignação que não funciona e nos desgasta. Como diria o Skank, "a nossa indignação é uma mosca sem asas que não ultrapassa a janela de nossas casas".
Sejamos mais tolerantes, justos e centrados. Dessa forma poderemos não viver de saco cheio...
É impressão minha ou tá todo mundo de saco cheio?
Se todos estão de saco cheio de algo, isso quer dizer que algo está errado, muito errado! Será que estamos nos tornando cada dia mais intolerantes? Será que as coisas realmente estão mudando para pior?
Eu tenho uma teoria que todo esse acesso à informação, num passe de mágica, num piscar de olhos, nos fazem ser menos tolerantes, encher o saco com coisas imbecis, banais ou irrelevantes. É como se não tivéssemos tempo a perder com coisas pequenas, com idiotices ou trivialidades. Concordo que algumas coisas realmente não merecem nossa atenção. Mas será que não estamos generalizando as coisas e deixando de dar valor a algumas que mereceriam a nossa atenção?
Veja o caso do nosso dia-a-dia. Quem repara no caminho casa-trabalho? Como são as ruas, quem são as pessoas que nos cercam, como é a paisagem... Vejo todo mundo querendo pegar o caminho mais rápido, fechando os vidros dos carros, se isolando do mundo, não escutando as coisas e o que as pessoas tem a dizer.
Fazer as coisas é um saco, trabalhar é um saco, escutar as pessoas é um saco, malhar é um saco, viver é um saco, por consequência. Generalizar é fazer isso. Tornar tudo e todos um saco. A vida vira uma chatice. Acredito que é hora de repensar, viver a vida de forma boa, olhar mais para o lado, notar as qualidades de nossos semelhantes.
Ficar de saco cheio é um tipo de indignação que não leva à nada e à lugar algum. É preciso consertar as coisas que não concordamos e saber aceitar as diferenças e as coisas que não podemos mudar. Senão vira apenas uma indignação que não funciona e nos desgasta. Como diria o Skank, "a nossa indignação é uma mosca sem asas que não ultrapassa a janela de nossas casas".
Sejamos mais tolerantes, justos e centrados. Dessa forma poderemos não viver de saco cheio...
segunda-feira, novembro 05, 2007
Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional
Hoje de manhã recebi um e-mail que continha a frase abaixo. Logo de cara ela me ganhou:
"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional."
Realmente é uma verdade. Não temos como fugir desse destino. Mas crescer, nos tornarmos pessoas melhores, com mais alegria de viver, sorriso estampado no rosto, amar, ser amado, buscar a felicidade onde quer que ela esteja, isso sim é uma opção.
Tem pessoas que preferem ficar reclamando da vida ao invés de vivê-la. Nesse mesmo texto, tem uma passagem que diz que as pessoas idosas não se arrependem do que viveram e sim do que não viveram, seja por preguiça, por falta de iniciativa ou coragem.
Viver é ter coragem. Todo dia somos desafiados, postos frente a problemas que parecem maiores do que realmente são. Cabe a cada um de nós saber desvencilhar desse mar de coisas e poder viver a vida da melhor forma.
Por essas e outras é que eu quero poder cada dia mais viver minha vida. Tenho meus sonhos, meus valores, adoro muitas pessoas que me cercam, sou muito grato pelos amigos e colegas que fui fazendo pelo caminho. A todos eles eu devo um pouco do que sou hoje.
E sou grato, lógico, à minha família, que por mais que eu seja um cara fechado, chato e ranzinza, estão sempre ao meu lado. Como diria minha terapeuta, "amor de mãe é o único amor incondicional".
Estou com 31 anos. Quando era mais novo, sempre achei que com essa idade eu teria uma vida completamente diferente da que tenho. Mas as nossas escolhas nos levam a caminhos e destinos totalmente impensados. Porém, tudo isso faz parte do meu crescimento. E não vou me recusar a crescer. Um brinde à maturidade!!!
"Ficar velho é obrigatório, crescer é opcional."
Realmente é uma verdade. Não temos como fugir desse destino. Mas crescer, nos tornarmos pessoas melhores, com mais alegria de viver, sorriso estampado no rosto, amar, ser amado, buscar a felicidade onde quer que ela esteja, isso sim é uma opção.
Tem pessoas que preferem ficar reclamando da vida ao invés de vivê-la. Nesse mesmo texto, tem uma passagem que diz que as pessoas idosas não se arrependem do que viveram e sim do que não viveram, seja por preguiça, por falta de iniciativa ou coragem.
Viver é ter coragem. Todo dia somos desafiados, postos frente a problemas que parecem maiores do que realmente são. Cabe a cada um de nós saber desvencilhar desse mar de coisas e poder viver a vida da melhor forma.
Por essas e outras é que eu quero poder cada dia mais viver minha vida. Tenho meus sonhos, meus valores, adoro muitas pessoas que me cercam, sou muito grato pelos amigos e colegas que fui fazendo pelo caminho. A todos eles eu devo um pouco do que sou hoje.
E sou grato, lógico, à minha família, que por mais que eu seja um cara fechado, chato e ranzinza, estão sempre ao meu lado. Como diria minha terapeuta, "amor de mãe é o único amor incondicional".
Estou com 31 anos. Quando era mais novo, sempre achei que com essa idade eu teria uma vida completamente diferente da que tenho. Mas as nossas escolhas nos levam a caminhos e destinos totalmente impensados. Porém, tudo isso faz parte do meu crescimento. E não vou me recusar a crescer. Um brinde à maturidade!!!
quinta-feira, novembro 01, 2007
Sessões com amigos
Eu adoro sair de casa. Ir para noitada, gandaia, teatro, shows, cinema...
Porém, posso muito bem trocar esses programas por algo mais light com amigos, como festinhas caseiras, noites de baralho, jogos, filmes e músicas. Eu sempre gostei de coisas desse tipo desde mais novo.
Dizem que quem faz o lugar são as pessoas e acredito nisso. Portanto, se tiver amigos legais e animados, com certeza tudo vai dar certo. A noite prometerá ser animadérrima. E certamente será.
Adoro jogos de tabuleiros. Quando era moleque tinha vários: Cara a Cara, Detetive, Scotland Yard, Parole, Guerra ou Paz, Banco Imobiliário, Combate, Jogo da Operação, Master, além dos básicos, como Dama, Xadrez, Ludo, Corridas de Cavalos e de Carros, Xadrez Chinês e Moinho.
Tinha também os jogos de baralho que movimentou muitas tardes e noites. Era buraco (aberto ou fechado), sueca, pontinho, copas fora, mau-mau, pôquer, dentre outras...
Hoje eu jogo bem menos do que gostaria, mas tenho investido mais nessas coisas. E tem sido legal. Tive ultimamente noites bem divertidas jogando esses jogos, baralho ou mesmo batendo papo furado com amigos e colegas.
Acho que esses momentos provam o que eu disse: quem faz a noite, o lugar, são as pessoas. Por isso é bem legal ter amigos e pessoas divertidas à nossa volta!!!
Porém, posso muito bem trocar esses programas por algo mais light com amigos, como festinhas caseiras, noites de baralho, jogos, filmes e músicas. Eu sempre gostei de coisas desse tipo desde mais novo.
Dizem que quem faz o lugar são as pessoas e acredito nisso. Portanto, se tiver amigos legais e animados, com certeza tudo vai dar certo. A noite prometerá ser animadérrima. E certamente será.
Adoro jogos de tabuleiros. Quando era moleque tinha vários: Cara a Cara, Detetive, Scotland Yard, Parole, Guerra ou Paz, Banco Imobiliário, Combate, Jogo da Operação, Master, além dos básicos, como Dama, Xadrez, Ludo, Corridas de Cavalos e de Carros, Xadrez Chinês e Moinho.
Tinha também os jogos de baralho que movimentou muitas tardes e noites. Era buraco (aberto ou fechado), sueca, pontinho, copas fora, mau-mau, pôquer, dentre outras...
Hoje eu jogo bem menos do que gostaria, mas tenho investido mais nessas coisas. E tem sido legal. Tive ultimamente noites bem divertidas jogando esses jogos, baralho ou mesmo batendo papo furado com amigos e colegas.
Acho que esses momentos provam o que eu disse: quem faz a noite, o lugar, são as pessoas. Por isso é bem legal ter amigos e pessoas divertidas à nossa volta!!!
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