Sempre escuto falar que nós, seres humanos, somos eternamente insatisfeitos. Sempre queremos mais. Se adquirirmos um carro 0Km, em seguida já pensaremos em um modelo superior. Se comprarmos um apartamento em Copacabana, já estaremos com planos para o próximo, mas no Leblon. E por aí vai...
Uns chamam isso de insatisfação. Outros chamam de meta. E como toda meta, tem que ter um objetivo alcançável. Até aí OK, mas o problema todo é que muitas vezes o objetivo não é alcançável ou com pouquíssimas chances de se tornar realidade. Isso é perigoso e nos torna reféns de nossas próprias inquietações.
Estou na casa dos 30 e poucos anos. E vejo meus amigos, que em sua maioria também estão por essa faixa etária, com algumas insatisfações, muitas delas originadas por emprego, estudo e amor. Realmente, essa tríade é que nos faz mais sofrer. Todos queremos um emprego melhor, que nos valorize como achamos que devemos ser valorizados, ganhar mais pra poder gastar mais, ter mais tempo livre, pois o trabalho nos escraviza e daí por diante. No amor, sempre queremos ser paquerados, encontrar a pessoa certa, que una companheirismo, beleza e sexo numa só pessoa, esquecendo que todo mundo tem seus problemas, sonhos e desejos, o que torna cada pessoa única.
"Se não está satisfeito, mude". Quem nunca ouviu essa frase? Isso é óbvio, porém nem sempre o óbvio é fácil de se por em prática. Achar o problema e suas causas, não é tão fácil. E a partir daí é necessário trabalhar para que o mesmo não seja mais um problema. Achar a solução - ou soluções! Parece simples, mas não é!
Como tudo na vida, as nossas insatisfações devem ser moderadas. Não devemos deixar que elas nos atrapalhe ou nos cegue, o que muitas vezes nos leva a caminhos obscuros que não nos leva a nada, a não ser à depressão, medos e falsos fantasmas. É fundamental ter o equilíbrio e o bom senso para seguir em frente e notar que a vida nos oferece escolhas e cabe a nós decidirmos o que fazer e por onde ir.
Quando bater uma série de insatisfações, aquele dia em que você está puto com o mundo e dá vontade de responder "bom dia por quê?" para quem nos dá um simples e cordial "bom dia!", devemos analisar nossas vidas e ver quantas coisas boas temos e nos acontecem. A partir daí é mais fácil solucionar nossos problemas e dúvidas!
Ouro de Tolo
Raul Seixas
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês...
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso
Na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar
Um Corcel 73...
Eu devia estar alegre
E satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado
Fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa...
Ah!
Eu devia estar sorrindo
E orgulhoso
Por ter finalmente vencido na vida
Mas eu acho isso uma grande piada
E um tanto quanto perigosa...
Eu devia estar contente
Por ter conseguido
Tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado...
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto "e daí?"
Eu tenho uma porção
De coisas grandes prá conquistar
E eu não posso ficar aí parado...
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Prá ir com a família
No Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos...
Ah!
Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro
Jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco...
É você olhar no espelho
Se sentir
Um grandessíssimo idiota
Saber que é humano
Ridículo, limitado
Que só usa dez por cento
De sua cabeça animal...
E você ainda acredita
Que é um doutor
Padre ou policial
Que está contribuindo
Com sua parte
Para o nosso belo
Quadro social...
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador...
sábado, março 27, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Alice no País das Maravilhas
Ainda nem teve a estreia no Brasil do novo filme de Tim Burton, mas a moda Alice no País das Maravilhas já está a pleno vapor. E acho justo. Eu li os 2 livros do Lewis Carroll: "Alice no País das Maravilhas" e "Alice no País do Espelho". São bem legais, em especial o primeiro.
Aqui no Rio de Janeiro tem uma festa chamada "Chá da Alice" que vem bombando, trazendo uma decoração baseada no País das Maravilhas, um som eclético, meio louco mesmo, personagens do livro no meio da festa, enfim, uma loucura. Os livros voltaram a figurar nas vitrines das livrarias, soube por um amigo que a Ellus está lançando uma coleção com a personagem e o desenho animado está voltando a ser visto por todos. Tomara que nessa onda volte a peça "Alice através do espelho", que tive o prazer de assistir na Fundição Progresso e que é bem legal.
Lembro que quando era novo, existiam vários contos de fada adaptados para o cinema por Walt Disney: Branca de Neve e os 7 anões, Cinderela, Peter Pan, Dumbo, A Bela Adormecida e daí por diante. Mas Alice sempre foi a personagem que mais me intrigava. Era fantástico aquele mundo louco no qual ela foi jogada, o país das maravilhas. Os personagens com seus devaneios, ela perdida no meio de todos, tal qual uma marionete na mão deles. Não era aquela historinha água com açúcar. Era uma história surreal!
Acredito que Maurício de Sousa, o eterno pai da Turma da Mônica, tenha bebido na fonte de Lewis Carroll ao criar o personagem Louco. Lembro que já adulto - e por motivos profissionais - fui ao Parque da Mônica em São Paulo e a atração mais interessante era a casa do Louco. Muito louco mesmo, surreal! E muito me lembrou o País das Maravilhas, o que só conta pontos para o personagem.
Acho que ninguém melhor que o Tim Burton para levar esse livro ao cinema. Ele tem a cara desse universo mágico. Pelos trailers e críticas que já li, vem aí um grande filme, à altura dos clássicos eternizados pelo Lewis Carroll (ou Charles Lutwidge Dodgson, seu verdadeiro nome). Agora é esperar abril chegar e conferir, na sala 3D mais próxima de sua casa!
terça-feira, março 16, 2010
24 horas
Um ano tem 365 dias. Se for bissexto tem um a mais, ou seja, 366 dias. Cada dia tem 24 horas. E é justamente nessas 24 horas que nós, adultos, cidadãos "normais", temos que dormir, acordar, trabalhar, malhar, cozinhar, arrumar nossas coisas, falar com a família, com os amigos, ficar preso no trânsito das grandes cidades, tomar banho, escovar os dentes, passar fio dental, usar cremes (a idade chega para todos!), enfim, administrar nossa vida no geral.
Nessas 24 horas ainda temos vários imprevistos. Uma coisa é certa: não existem dias iguais! Eles sempre mudam, nem que seja no detalhe. Muitas vezes nos programamos direitinho: trabalhar, fazer compra, ginástica, jantar com os amigos, ligar para uma amiga que mora longe e faz aniversário, separar o lixo, lavar louça que tá acumulada na pia e assistir o jornal da noite! Mas eis que uma ligação muda tudo. Ou uma chuva. Ou a preguiça. Ou uma indisposição. Ou um encontro ardente (aí menos mal, né?).
Essa surpresa que torna nossos dias ímpares é uma das graças da vida. Imagina se fosse tudo igual? O cotidiano já nos mata, agora veja bem se fosse tudo exatamente igual??? Não daria certo...
Eu comecei o post citando algumas coisas que geralmente fazemos durante um dia, nessas 24 horas que todos temos. E cada dia temos mais coisas para fazer, é impressionante! Por falar em 24 horas, me lembro da série do Jack Bauer, agente de uma companhia americana contra o terrorismo. Só ele consegue fazer tanta coisa em um dia apenas. Para mim o dia teria que ter, no mínimo 48 horas. Acho que não só para mim, né?
Percebo que hoje somos escravos do tempo. Fazemos altos malabarismos para dar conta do recado. E sempre aumenta a carga de trabalho, das tarefas que deixamos acumular, o número de informações que nos chegam... É coisa pra caramba. Basta ficar um dia fora da internet e já me sinto por fora do mundo. Impressionante!
Entretanto, como eu gosto de dizer, o tempo é a coisa mais justa que temos: todos tem 24 horas e pronto. Seja rico, seja pobre, homem ou mulher, cristão ou ateu, esteja na Ásia ou na América. É igual e ponto final. Portanto, cabe a cada um de nós saber administrá-lo. E convenhamos, isso hoje em dia é uma arte!
Nessas 24 horas ainda temos vários imprevistos. Uma coisa é certa: não existem dias iguais! Eles sempre mudam, nem que seja no detalhe. Muitas vezes nos programamos direitinho: trabalhar, fazer compra, ginástica, jantar com os amigos, ligar para uma amiga que mora longe e faz aniversário, separar o lixo, lavar louça que tá acumulada na pia e assistir o jornal da noite! Mas eis que uma ligação muda tudo. Ou uma chuva. Ou a preguiça. Ou uma indisposição. Ou um encontro ardente (aí menos mal, né?).
Essa surpresa que torna nossos dias ímpares é uma das graças da vida. Imagina se fosse tudo igual? O cotidiano já nos mata, agora veja bem se fosse tudo exatamente igual??? Não daria certo...
Eu comecei o post citando algumas coisas que geralmente fazemos durante um dia, nessas 24 horas que todos temos. E cada dia temos mais coisas para fazer, é impressionante! Por falar em 24 horas, me lembro da série do Jack Bauer, agente de uma companhia americana contra o terrorismo. Só ele consegue fazer tanta coisa em um dia apenas. Para mim o dia teria que ter, no mínimo 48 horas. Acho que não só para mim, né?
Percebo que hoje somos escravos do tempo. Fazemos altos malabarismos para dar conta do recado. E sempre aumenta a carga de trabalho, das tarefas que deixamos acumular, o número de informações que nos chegam... É coisa pra caramba. Basta ficar um dia fora da internet e já me sinto por fora do mundo. Impressionante!
Entretanto, como eu gosto de dizer, o tempo é a coisa mais justa que temos: todos tem 24 horas e pronto. Seja rico, seja pobre, homem ou mulher, cristão ou ateu, esteja na Ásia ou na América. É igual e ponto final. Portanto, cabe a cada um de nós saber administrá-lo. E convenhamos, isso hoje em dia é uma arte!
segunda-feira, março 15, 2010
Problemas x Soluções
Para todo e qualquer problema existe, no mínimo, uma solução. Nem sempre essa solução, ou soluções, são agradáveis, porém elas existem! E mesmo tendo solução, muitas vezes ela teima em se esconder da gente ou são difíceis de serem postas em prática. Não é tão fácil assim.
Outro X da questão é saber reconhecer um problema. Muitas vezes não sabemos que tal coisa é um problema. Geralmente percebemos quando isso nos incomoda ou incomoda o próximo. Mas nem sempre isso ocorre. Vejamos em termos de comportamento, por exemplo: tem pessoas que não sabem se relacionar com o próximo e acham isso normal, colocando a culpa sempre no outro. Existem pessoas que tem medos, quase fobias, e acham isso super normal. Alguns são gulosos, outros ávaros, outros preguiçosos... E para muitos, isso faz parte da vida. É como se fosse um "defeito de fabricação", ou seja, dá pra conviver e pronto. Ponto final!
Por isso é muito importante nesse processo, saber reconhecer os defeitos e enxergá-los como problemas a serem corrigidos. Ou amenizados, já que nem sempre dá pra corrigir tudo. Entretanto, o importante é não ficar parado.
Tem uma frase que diz que a vida é uma eterna busca. Sempre estamos buscando algo - ou alguém! E essa busca tem que ser pra soluções, que nos faça cada dia mais felizes e centrados, para que possamos ser seres humanos cada vez melhores.
Mais uma semana se inicia e estou buscando isso pra mim. Problemas? Tenho aos montes! Mas vou começar resolvendo cada um a seu tempo e da minha maneira. Mãos à obra!!!
Outro X da questão é saber reconhecer um problema. Muitas vezes não sabemos que tal coisa é um problema. Geralmente percebemos quando isso nos incomoda ou incomoda o próximo. Mas nem sempre isso ocorre. Vejamos em termos de comportamento, por exemplo: tem pessoas que não sabem se relacionar com o próximo e acham isso normal, colocando a culpa sempre no outro. Existem pessoas que tem medos, quase fobias, e acham isso super normal. Alguns são gulosos, outros ávaros, outros preguiçosos... E para muitos, isso faz parte da vida. É como se fosse um "defeito de fabricação", ou seja, dá pra conviver e pronto. Ponto final!
Por isso é muito importante nesse processo, saber reconhecer os defeitos e enxergá-los como problemas a serem corrigidos. Ou amenizados, já que nem sempre dá pra corrigir tudo. Entretanto, o importante é não ficar parado.
Tem uma frase que diz que a vida é uma eterna busca. Sempre estamos buscando algo - ou alguém! E essa busca tem que ser pra soluções, que nos faça cada dia mais felizes e centrados, para que possamos ser seres humanos cada vez melhores.
Mais uma semana se inicia e estou buscando isso pra mim. Problemas? Tenho aos montes! Mas vou começar resolvendo cada um a seu tempo e da minha maneira. Mãos à obra!!!
sexta-feira, março 12, 2010
Minha Vila
Quando eu era pequeno tinha uma vontade de morar em uma vila. Um lugar que fosse pacato, com uma casa de dois andares, com um quintal e uma rua fechada, onde os vizinhos pudessem compartilhar uma área social e, assim, as crianças poderem brincar à vontade e os adultos conversarem mais, interagirem. Uma vila que se preze tem festas. Aniversários, churrasco, festa de final de ano, famílias visitando as outras no Natal e uma grande festa junina, com direito a fogueira, doces e brincadeiras.
A vila seria um lugar onde poderia morar mais sossegado, sem muitos problemas de violência, onde poderia ficar na calçada até tarde, andar de bicicleta, brincar com os amigos e conviver mais com as pessoas. Não é somente ter vizinhos, mas ter pessoas que façam parte da nossa vida.
Bem, esse era meu sonho. E como todo sonho que se preze, tem suas características irreais. Uma vila não é necessariamente assim. Não é morando em um lugar com muitas pessoas em volta que necessariamente há uma interação. A coisa não é tão simples assim.
Tem aproximadamente um ano que saí de casa e vim morar em Ipanema. Um bairro movimentado, com comércio, praia, restaurantes, escritórios e diversos outros estabelecimentos. Apesar disso tudo, não posso dizer que seja um bairro grande. É até bem pequeno diante sua fama. Porém, aqui nesse bairro eu achei algo que mais se aproxima da minha vila. Como pode?
Não que aqui em Ipanema eu tenha meus vizinhos que interajo muito, mas posso dizer que há mais interação. E eu saio na rua e não tem dia que eu não dê um oi. Conheço pessoas que trabalham em restaurantes, muitos sabem até meu nome. Na academia sou bem conhecido, ando pelos locais conversando, tenho mais colegas pra sair e se me der fome 1h da madrugada, posso sair a pé para comer.
A vida é engraçada e nos prega peças. E foi justamente onde menos esperava que encontrei a minha vila: algo mais real, mais plausível, mas que tem me feito bem feliz. E ainda tem praia. É, é melhor que a vila dos sonhos!!!
A vila seria um lugar onde poderia morar mais sossegado, sem muitos problemas de violência, onde poderia ficar na calçada até tarde, andar de bicicleta, brincar com os amigos e conviver mais com as pessoas. Não é somente ter vizinhos, mas ter pessoas que façam parte da nossa vida.
Bem, esse era meu sonho. E como todo sonho que se preze, tem suas características irreais. Uma vila não é necessariamente assim. Não é morando em um lugar com muitas pessoas em volta que necessariamente há uma interação. A coisa não é tão simples assim.
Tem aproximadamente um ano que saí de casa e vim morar em Ipanema. Um bairro movimentado, com comércio, praia, restaurantes, escritórios e diversos outros estabelecimentos. Apesar disso tudo, não posso dizer que seja um bairro grande. É até bem pequeno diante sua fama. Porém, aqui nesse bairro eu achei algo que mais se aproxima da minha vila. Como pode?
Não que aqui em Ipanema eu tenha meus vizinhos que interajo muito, mas posso dizer que há mais interação. E eu saio na rua e não tem dia que eu não dê um oi. Conheço pessoas que trabalham em restaurantes, muitos sabem até meu nome. Na academia sou bem conhecido, ando pelos locais conversando, tenho mais colegas pra sair e se me der fome 1h da madrugada, posso sair a pé para comer.
A vida é engraçada e nos prega peças. E foi justamente onde menos esperava que encontrei a minha vila: algo mais real, mais plausível, mas que tem me feito bem feliz. E ainda tem praia. É, é melhor que a vila dos sonhos!!!
quarta-feira, março 10, 2010
Amigos para sempre (?!?!?!)
Recebi hoje pela manhã um e-mail do Rodrigo, meu grande amigo, sobre amizade. Nesse e-mail tinha uma crônica sobre o distanciamento dos amigos nos dias de hoje. Com essa onda de twitter, msn, facebook, orkut e afins, muitas vezes as relações ficam bastante superficiais. Conhecemos as pessoas virtualmente, mas não sabemos onde realmente moram, como é sua convivência familiar, onde é que o calo aperta...
Depois que li o e-mail, respondi para ele que eu realmente concordava com isso. E sei que muitos concordam. Mas aposto, caso dinheiro, que a maioria esmagadora iria dizer que as pessoas se afastam, que a correria do dia-a-dia faz isso, que muitos amigos somem, porém, a minoria assumiria seu papel nessa história, sua parcela de culpa. Não posso acusar um amigo de sumir da minha vida, já que eu também posso fazer algo para reaproximar. Sei que tento algumas vezes, em outras não. Nem sei porque exatamente me distanciei de algumas pessoas, mas isso ocorre.
Acho também que com o passar do tempo, nos tornamos mais seletivos. Não precisamos mais conquistar o mundo, ter um milhão de amigos etc, etc. Muitas vezes nos bastam meia dúzia de bons amigos. E olha que hoje em dia tá difícil. É muito mais fácil olhar pro próprio umbigo e curtir o status do amigo via facebook. Eu mesmo me pego fazendo isso muitas vezes com pessoas que realmente me importo, então trato de corrigir.
Voltando ao que eu estava comentando, acredito realmente que depois de um certo tempo, com a maturidade adquirida, não há tanto a carência de se ter zilhões de amigos. Vejo várias pessoas com mais de 1000 amigos no orkut e facebook. Estranho, né? Alguns precisam disso (são divulgadores, pessoas conhecidas que tem fãs), mas outras que são comuns, dificilmente tem tanta gente assim pra contar. Hoje em dia conheço várias pessoas novas a cada dia, porém sei que não há necessidade de ser amigo de todos. Basta dar um bom dia, conversar sobre amenidades e quem sabe, pode rolar uma amizade verdadeira. Se não rolar, fica o contato, o coleguismo, que também é legal.
Não se faz amigos do dia pra noite. Principalmente melhores amigos. Daqueles que te olham no fundo dos olhos, que realmente se preocupam quando você tá doente ou com algum problema. Aquele que larga tudo para ficar do seu lado quando você mais precisa. O que conta piada para te fazer sorrir quando você tá no fundo do poço. O que te leva pra passear quando você precisa sair de casa e não tem forças.
Amigo verdadeiro não é o que mais comenta em seu facebook. Amigo verdadeiro não é o que mais sorri com você na balada. Amigo verdadeiro não é o que mais te bajula. Essas impressões estão cada dia mais errôneas. É ótimos sermos bajulados, bem tratados e nos sentirmos queridos e desejados, porém não podemos esquecer de conviver nas horas boas também com os verdadeiros amigos. Não dá pra acionar os amigos só nos momentos deprê.
Amizade é como uma planta: precisa ser regada. Por isso faço questão de falar com alguns amigos sempre. A peridiocidade varia, mas quando eu ligo, visito ou mando um e-mail, é para realmente perguntar como a pessoa está. É para saber novidades, compartilhar notícias, bater papo e mostrar a disponibilidade. É como se fosse uma reafirmação dos votos. Isso é necessário. Aos meus amigos, eu desejo tê-los perto de mim por longos anos. Saibam que o Jorge, esse cara chato, mala, entretanto amigo e legalzinho quando não está sendo ranzinza, não vai desgrudar do pé de vocês. Nos momentos bons - que espero que sejam muitos, e nos momentos ruins - que, infelizmente, são inevitáveis. Um brinde à nossa amizade!
Depois que li o e-mail, respondi para ele que eu realmente concordava com isso. E sei que muitos concordam. Mas aposto, caso dinheiro, que a maioria esmagadora iria dizer que as pessoas se afastam, que a correria do dia-a-dia faz isso, que muitos amigos somem, porém, a minoria assumiria seu papel nessa história, sua parcela de culpa. Não posso acusar um amigo de sumir da minha vida, já que eu também posso fazer algo para reaproximar. Sei que tento algumas vezes, em outras não. Nem sei porque exatamente me distanciei de algumas pessoas, mas isso ocorre.
Acho também que com o passar do tempo, nos tornamos mais seletivos. Não precisamos mais conquistar o mundo, ter um milhão de amigos etc, etc. Muitas vezes nos bastam meia dúzia de bons amigos. E olha que hoje em dia tá difícil. É muito mais fácil olhar pro próprio umbigo e curtir o status do amigo via facebook. Eu mesmo me pego fazendo isso muitas vezes com pessoas que realmente me importo, então trato de corrigir.
Voltando ao que eu estava comentando, acredito realmente que depois de um certo tempo, com a maturidade adquirida, não há tanto a carência de se ter zilhões de amigos. Vejo várias pessoas com mais de 1000 amigos no orkut e facebook. Estranho, né? Alguns precisam disso (são divulgadores, pessoas conhecidas que tem fãs), mas outras que são comuns, dificilmente tem tanta gente assim pra contar. Hoje em dia conheço várias pessoas novas a cada dia, porém sei que não há necessidade de ser amigo de todos. Basta dar um bom dia, conversar sobre amenidades e quem sabe, pode rolar uma amizade verdadeira. Se não rolar, fica o contato, o coleguismo, que também é legal.
Não se faz amigos do dia pra noite. Principalmente melhores amigos. Daqueles que te olham no fundo dos olhos, que realmente se preocupam quando você tá doente ou com algum problema. Aquele que larga tudo para ficar do seu lado quando você mais precisa. O que conta piada para te fazer sorrir quando você tá no fundo do poço. O que te leva pra passear quando você precisa sair de casa e não tem forças.
Amigo verdadeiro não é o que mais comenta em seu facebook. Amigo verdadeiro não é o que mais sorri com você na balada. Amigo verdadeiro não é o que mais te bajula. Essas impressões estão cada dia mais errôneas. É ótimos sermos bajulados, bem tratados e nos sentirmos queridos e desejados, porém não podemos esquecer de conviver nas horas boas também com os verdadeiros amigos. Não dá pra acionar os amigos só nos momentos deprê.
Amizade é como uma planta: precisa ser regada. Por isso faço questão de falar com alguns amigos sempre. A peridiocidade varia, mas quando eu ligo, visito ou mando um e-mail, é para realmente perguntar como a pessoa está. É para saber novidades, compartilhar notícias, bater papo e mostrar a disponibilidade. É como se fosse uma reafirmação dos votos. Isso é necessário. Aos meus amigos, eu desejo tê-los perto de mim por longos anos. Saibam que o Jorge, esse cara chato, mala, entretanto amigo e legalzinho quando não está sendo ranzinza, não vai desgrudar do pé de vocês. Nos momentos bons - que espero que sejam muitos, e nos momentos ruins - que, infelizmente, são inevitáveis. Um brinde à nossa amizade!
quarta-feira, março 03, 2010
Ao infinito e além!!!
Lembro que eu era adolescente (ou nem tão adolescente assim, vai) quando lançaram Toy Story. Achei o filme divertidíssimo, super bem feito, com personagens bastante interessantes. Porém, o que mais me chamou atenção no filme foi sua história, que é simples, porém bonita: a disputa pelo amor de uma pessoa. E nesse caso, um amor fraternal, o que torna a história ainda mais interessante.
Os personagens Woody e Buzz Lightyear passam por uma situação, entretanto com 2 visões completamente diferente. Para o Woody, ele queria apenas continuar sendo o brinquedo favorito de um menino (Andy). Já Buzz quer voltar para seu planeta e continuar sua missão intergaláctica, pois ele acha que é um astronauta de verdade e não tá nem aí para ser o brinquedo favorito - até porque ele não acha que é um brinquedo!
A cena que ele descobre que não é um astronauta e que existem milhares dele por aí é de cortar o coração. Até hoje ao ver tal cena eu fico emocionado. É o momento em que ele perde o prumo. Tudo que ele acreditava - e que era o alicerce para sua vida - era uma mentira. E o pior: Woody, seu arqui-rival estava certo, ele não passa de um brinquedo. Um brinquedo bacana, mas um brinquedo. De plástico, made in Taiwan.
Tive o prazer de rever o filme pela zilhonésima vez, porém, pela primeira vez em 3-D. É bem bacana ver todos aqueles brinquedos na nossa frente. Dá impressão que estamos no quarto do Andy. Certas horas me sentia mais um brinquedo no meio daqueles outros, como o Dinossauro e o Sr. Cabeça de Batata. Agora quero ver o Toy Story 2 em 3-D e, finalmente, o ainda inédito Toy Story 3, que será também lançado em 3-D.
Achei uma atitude louvável da Disney e da Pixar em relançar esses clássicos em 3-D. É uma forma de rever tais personagens e fazer a nova geração conhecê-los na tecnologia que já está começando a dominar os cinemas. Em breve todos iremos ver praticamente todos os filmes em 3-D, disso não tenho dúvida.
É bom poder voltar no tempo e acompanhar personagens tão queridos, seja numa mesma aventura que não nos cansamos de ver ou em uma nova, que dá uma sensação de frescor, que os personagens estão bem vivos. E bem vivos não somente em nossas lembranças, mas estão por aí dando risada, correndo e vivendo suas vidas imaginárias e nas quais nos inserimos e deixamos que eles também se insiram na nossa.
O que esperar da nova aventura de Woody e Buzz? Fácil! Que seja divertida e emocionante, assim como eles são. Ao infinito e além!!!
Os personagens Woody e Buzz Lightyear passam por uma situação, entretanto com 2 visões completamente diferente. Para o Woody, ele queria apenas continuar sendo o brinquedo favorito de um menino (Andy). Já Buzz quer voltar para seu planeta e continuar sua missão intergaláctica, pois ele acha que é um astronauta de verdade e não tá nem aí para ser o brinquedo favorito - até porque ele não acha que é um brinquedo!
A cena que ele descobre que não é um astronauta e que existem milhares dele por aí é de cortar o coração. Até hoje ao ver tal cena eu fico emocionado. É o momento em que ele perde o prumo. Tudo que ele acreditava - e que era o alicerce para sua vida - era uma mentira. E o pior: Woody, seu arqui-rival estava certo, ele não passa de um brinquedo. Um brinquedo bacana, mas um brinquedo. De plástico, made in Taiwan.
Tive o prazer de rever o filme pela zilhonésima vez, porém, pela primeira vez em 3-D. É bem bacana ver todos aqueles brinquedos na nossa frente. Dá impressão que estamos no quarto do Andy. Certas horas me sentia mais um brinquedo no meio daqueles outros, como o Dinossauro e o Sr. Cabeça de Batata. Agora quero ver o Toy Story 2 em 3-D e, finalmente, o ainda inédito Toy Story 3, que será também lançado em 3-D.
Achei uma atitude louvável da Disney e da Pixar em relançar esses clássicos em 3-D. É uma forma de rever tais personagens e fazer a nova geração conhecê-los na tecnologia que já está começando a dominar os cinemas. Em breve todos iremos ver praticamente todos os filmes em 3-D, disso não tenho dúvida.
É bom poder voltar no tempo e acompanhar personagens tão queridos, seja numa mesma aventura que não nos cansamos de ver ou em uma nova, que dá uma sensação de frescor, que os personagens estão bem vivos. E bem vivos não somente em nossas lembranças, mas estão por aí dando risada, correndo e vivendo suas vidas imaginárias e nas quais nos inserimos e deixamos que eles também se insiram na nossa.
O que esperar da nova aventura de Woody e Buzz? Fácil! Que seja divertida e emocionante, assim como eles são. Ao infinito e além!!!
Assinar:
Postagens (Atom)