sexta-feira, outubro 22, 2010

Terra do Nunca

Final de semana passada fui ao SESC Copacabana assistir a nova peça do diretor Ivan Sugahara, chamada "Terra do Nunca". A peça fala sobre a busca da eterna juventude e como as pessoas tratam hoje a questão de envelhecer. É um tema bastante rico e muito bom para se refletir.
Terra do Nunca é o local onde o Peter Pan vive. Sou fã do Peter. Adoro as histórias e não perco qualquer adaptação sobre ele ou algo que remeta ao tema. Peter é o menino que não quer crescer. Quer viver pra sempre como criança. Ser criança é poder sempre brincar, não ter responsabilidades, viver a vida em eterna festa. Infelizmente não é possível ser uma eterna criança. A gente cresce, passa por outras fases. Porém, muito ainda teimam em ser eternamente crianças e dependendo da forma como isso acontece, pode ser prejudicial.
Acho que é legal mantermos nosso lado criança. Aquele que ainda curte umas boas brincadeiras, é bem humorado, gosta de curtir a vida... Mas as responsabilidades e obrigações do mundo adulto existem e não podem ser deixadas de lado. Pelo contrário. Na peça, um personagem é uma eterna criança. Tem mais de 40 anos, porém se comporta como um garoto. Ainda estuda, vive às custas dos pais e se for contrariado, chora.
Envelhecer é normal, faz parte da vida. Devemos buscar isso com dignidade e de forma que possamos nos sentir bem. Viver a vida de uma forma boa, agradável, sem prejudicar os outros, ser feliz, fazer outras pessoas felizes e assim nos tornarmos verdadeiros adultos.
Outro ponto a ser destacado é a vaidade. Com o tempo, vamos apelando a fórmulas para nos manter jovens. Eu hoje me vejo fazendo coisas que achei que nunca faria. A minha dermatologista me passou 7 cremes pro rosto. 7 cremes? Como assim? E o pior: eu os uso todos os dias!!! Mas os resultados tem sido bons. É, os fins justificam os meios.
Hoje tenho 34 anos. Parece que foi ontem que eu era adolescente. O tempo passou e continua passando. Porém, me sinto bem com a minha idade atual. Como disse, o importante é viver. E saber viver!

Um comentário:

Rachel disse...

oi, a peça deve ter sido boa! saudades